






Inclui mapas, ilustrações e fotografias





Dr. John A. Beck


Dr. John A. Beck
Introdução
Mapa 1: Antigo Oriente Próximo 13
Mapa 2: Oriente Médio Moderno ...................18
Mapa 3: Principais cidades do Israel bíblico 19
Mapa 4: Regiões do Antigo Testamento ..........22
Mapa 5: Regiões do Novo Testamento 23
Capítulo 1
Mapa 1.1: As quatro zonas geográficas 27
Mapa 1.2: Distribuição das chuvas .....................37
Mapa 1.3: Sistemas rodoviários do Crescente Fértil ............................42
Mapa 1.4: Estradas na Terra Prometida 46
Capítulo 2
Mapa 2.1: Possíveis localizações do jardim do Éden .............................52
Mapa 2.2: Tabela das Nações 56
Mapa 2.3: A jornada de Abrão, de Ur a Siquém 58
Mapa 2.4: Abraão na Terra Prometida ...............61
Mapa 2.5: Altares, tumbas, pilares e poços na Terra Prometida 66
Mapa 2.6: Partida de Jacó da Terra Prometida 68
Mapa 2.7: José e família na Terra Prometida e rota para o Egito .............................71
Capítulo 3
Mapa 3.1: Terra de Gósen 76
Mapa 3.2: Êxodo para o Sinai e Cades-Barneia 79
Mapa 3.3: Desertos e sistemas rodoviários ........83
Mapa 3.4: Exploração de Canaã .........................85
Mapa 3.5: Ocupação da Transjordânia ...............93
Mapa 3.6: As planícies de Moabe e o monte Nebo.................................96
Mapa 4.1: A conquista da terra via Jericó........ 102
Mapa 4.2: Campanha ao sul 107
Mapa 4.3: Campanha ao norte ........................ 109
Mapa 4.4: Distribuição das terras às tribos ..... 111
Mapa 4.5: Cidades levíticas e cidades de refúgio ....................... 115
Mapa 4.6: Terras não conquistadas na Terra Prometida ......................... 118
Mapa 4.7: Débora e Baraque 120
Mapa 4.8: Gideão ............................................ 123
Mapa 4.9: Sansão ............................................ 125
Mapa 4.10: Juízes 128
Mapa 4.11: Rute e Noemi .................................. 131
Mapa 5.1: Eventos na vida de Samuel 136
Mapa 5.2: Trajetória da arca da aliança ........... 140
Mapa 5.3: Reino de Saul .................................. 144
Mapa 5.4: Jônatas em Micmás e Davi no vale de Elá ................................. 148
Mapa 5.5: A perseguição de Saul a Davi 150
Mapa 5.6: A batalha final de Saul .................... 153
Mapa 5.7: Jerusalém, a cidade de Davi ........... 158
Mapa 5.8: As batalhas de Davi e a expansão do reino ....................... 161
Mapa 5.9: Reino de Davi 163
Mapa 5.10: Reino de Salomão ........................... 165
Mapa 5.11: Jerusalém na época de Salomão ..................................... 169
Mapa 5.12: Rede comercial de Salomão ............. 176
Mapa 6.1: O cisma em Siquém 180
Mapa 6.2: O reino dividido .............................. 183
Mapa 6.3: Onri e Acabe ................................... 185
Mapa 6.4: Elias e Eliseu 190
Mapa 6.5: A revolta de Jeú .............................. 194
Mapa 6.6: Invasões assírias no Reino do Norte .......................... 200
Mapa 6.7: Profetas literários ........................... 204
Mapa 6.8: Império Assírio 206
Mapa 6.9: Conflitos no Reino do Sul ............... 207
Mapa 6.10: Guerra siro-efraimita e Acaz 208
Mapa 6.11: A Assíria invade Judá ...................... 210
Mapa 6.12: Jerusalém na época de Ezequias 211
Mapa 6.13: A derrota da Assíria em Carquemis ................................ 213
Mapa 6.14: A Babilônia invade Judá 216
Mapa 7.1: Jeremias é levado para o Egito ....... 222
Mapa 7.2: Império Babilônico 225
Mapa 7.3: Incursões de Edom ......................... 226
Mapa 7.4: Exílio e retorno ............................... 230
Mapa 7.5: Província restaurada de Judá 231
Mapa 7.6: Império Persa ................................. 232
Mapa 7.7: Jerusalém na época de Esdras e Neemias ....................................... 237
Capítulo 8
Mapa 8.1: Império de Alexandre, o Grande .... 244
Mapa 8.2: Ptolomeus e Selêucidas 248
Mapa 8.3: Período dos macabeus e dos hasmoneanos 250
Mapa 8.4: Mundo romano no primeiro século antes de Cristo ................................ 253
Mapa 9.1: O reino de Herodes e sua divisão ................................... 259
Mapa 9.2: A vida de João Batista ..................... 262
Mapa 9.3: Os primeiros anos de Jesus 267
Mapa 9.4: Jesus e a cordilheira de Nazaré ...... 271
Mapa 9.5: Batismo e tentação de Jesus 279
Capítulo 10
Mapa 10.1: Jesus muda-se para Cafarnaum 286
Mapa 10.2: Ao redor do mar da Galileia ........... 291
Mapa 10.3: Jesus além do mar da Galileia 300
Mapa 10.4: A viagem de Jesus a Jerusalém ....... 310
Mapa 10.5: Acontecimentos no monte das Oliveiras ........................ 312
Mapa 10.6: Jerusalém do Novo Testamento ..... 317
Mapa 10.7: Semana da Paixão em Jerusalém ................................. 323
Mapa 10.8: Aparições pós-ressurreição 329
Capítulo 11
Mapa 11.1: Local da ascensão de Jesus ............. 334
Mapa 11.2: Locais de proveniência dos visitantes de Jerusalém no Pentecoste 337
Mapa 11.3: Eventos na vida de Pedro e Filipe 339
Mapa 11.4: Conversão e primeiros anos de Saulo .......................................... 345
Mapa 11.5: Primeira viagem missionária 349
Mapa 11.6: Segunda viagem missionária .......... 352
Mapa 11.7: Terceira viagem missionária 355
Mapa 11.8: Viagem de Paulo a Roma ................ 359
Mapa 11.9: As igrejas de Apocalipse 362
Mapa 11.10: O crescimento da Igreja Cristã..................................... 365
Estamos ligados ao mundo natural por desígnio divino, e as primeiras páginas da Bíblia já destacam essa conexão. Essa dependência não se deve à nossa natureza decaída. Foi assim que Deus nos fez. Antes de criar Adão e Eva, os primeiros humanos, o Senhor moldou meticulosamente o mundo onde eles viveriam e do qual dependeriam.
O que as Escrituras dizem sobre nossa conexão com o mundo natural é confirmado em nossas experiências cotidianas. Por exemplo, a gravidade nos impede de ficar à deriva no perigoso vácuo do espaço. A chuva cai sobre a terra e dela é finalmente retirada a água para hidratar nosso corpo. O solo rico que cobre a terra nutre colheitas e pastagens, que por sua vez nos fornecem alimentos — legumes, frutas, grãos, carne, leite. E as muitas plantas e árvores fornecem remédios que curam uma variedade de males que nos afetam. Como mortais, estamos conectados ao mundo natural. A dotrigo ©Shutters
Apesar da relação vital que temos com a natureza, tendemos a pensar cada vez menos nela. Isolados pelos edifícios onde trabalhamos e pelas casas em que moramos, podemos passar dias longe das paisagens, dos sons e cheiros do mundo natural. As gerações futuras estão cada vez mais propensas a experimentar e observar a natureza apenas por programas em dispositivos eletrônicos, substituindo a experiência real pela virtual. Nossas casas, interiormente bem equipadas, protegem nossa vida, porém nos deixam menos atentos aos sinais de mudança na atmosfera, que sinalizam qualquer alteração no clima. Em vez de caminhar, fazemos viagens com nossos veículos, ficando menos sensíveis às mudanças geográficas em nossa rota. Quando vemos a vida selvagem, é apenas um vislumbre através de uma janela, e não uma contemplação rotineira da natureza.
Essa desconexão do mundo natural traz consigo um preço: ela nos priva das lições que ele pode nos ensinar. Imersos como
estamos na parafernália da vida moderna, experimentamos apenas de maneira virtual aquilo que está fora de nossa bolha. Mas quando sentimos o poder pulsante desencadeado em uma tempestade ou ficamos ao pé de uma montanha olhando para cima, ganhamos uma perspectiva mais ampla e adequada de nosso mundo.
A complexidade do ecossistema e as limitações reais impostas a nós pela natureza nos direcionam ao Arquiteto e Agente supremo do poder deste mundo. Se isso soa como conversa excessiva sobre o mundo natural, observe que a própria Bíblia celebra o que a
natureza pode fazer. Deus deixou evidências de Seu poder e sabedoria no mundo que criou para que todo mortal possa encontrar uma compreensão mais ampla acerca dele (veja Romanos 1:20)1 .
O mundo natural também é um lugar que pode prover uma sensação maior de bem-estar. John Muir, cristão com um profundo amor pela Criação, mergulhou fundo nos cenários naturais e encontrou uma paz que nenhum cenário urbano poderia ofere-
A paz da natureza fluirá para você como a luz do Sol flui para as árvores. O mais puro frescor dos ventos soprará sobre você, as tempestades lhe concederão sua energia, e assim, as preocupações da vida ‘cairão’ de você tal como as folhas no outono”2 .
É por isso que é tão saudável para nós passarmos tempo em ambientes naturais ouvindo os sons selvagens, sentindo o cheiro, o frescor e mergulhando na restauração que a natureza oferece. Ela pode revi-
Mapa 1 — Antigo Oriente Próximo
MAR
EGEU
Atenas Éfeso
Antioquia (Pisídia)
Tarso
PROMETIDA)
Gizé
Jerusalém
Petra
Babilônia
Herodes, o Grande
Com o início da era do Novo Testamento, Herodes, o Grande, tornou-se a face de Roma na Terra Prometida. Ele e seus filhos lançaram uma grande sombra sobre os acontecimentos narrados nos evangelhos, chegando a ameaçar a vida de Jesus. Sua ascensão ao poder exigiu uma negociação cuidadosa. Depois que Júlio César foi assassinado em 44 a.C., a República Romana caiu nas mãos de Otaviano, que governava no ocidente, e de Marco Antônio, que governava no oriente. Antônio supervisionava os acontecimentos no distrito romano da Judeia até 31 a.C., quando Otaviano o derrotou na batalha naval de Áccio, no mar Jônico, entre a Itália e a Grécia.
Com o falecimento de Antônio, o Império Romano começou a se expandir de forma mais intensa. O senado rapidamente elevou a posição de Otaviano a “primeiro cidadão” e lhe deu o título pelo qual ele seria mais conhecido: “César Augusto”. Com o objetivo de agilizar a cobrança de impostos, ele iniciou uma reorganização da estrutura política nas províncias e estrategicamente nomeou líderes em regiões
propensas a revoltas, como a Judeia, encarregando-os de serem rápidos e eficazes ao suprimir qualquer forma de rebelião. Foi nesse contexto que Herodes ascendeu ao poder, tornando-se a figura preferida de Roma na Judeia1 .
Por ser filho de Antípatro, Herodes já tinha visto a vida pública como comandante militar na Galileia. Porém, quando o Império
Parta, grande inimigo oriental de Roma, invadiu o país, buscando uma aliança local com Antígono, que tinha a esperança de reviver os dias de glória de sua família hasmoneana, Herodes ficou em desvantagem. Ele buscou refúgio para sua família em Heródio, uma colina isolada ao longo da costa ocidental do mar Morto e futuro local de seu amplo palácio-fortaleza, e fugiu para Roma, onde o Senado romano lhe concedeu o título de “rei da Judeia” em 40 a.C. A extensão do domínio de Herodes aumentava à medida que ele ganhava a confiança de Roma. Gradualmente, seu governo se expandiu muito além das fronteiras da Judeia, abrangendo territórios como Idumeia, Pereia,
Judeia e Samaria. Entretanto, sua principal tarefa era suprimir revoltas contra a autoridade romana na Judeia. Somente depois de cumprir essa missão é que ele poderia assumir seu papel como o verdadeiro rei daquele lugar.
Contra todas as probabilidades, Herodes não apenas fez jus ao seu elevado título, mas o superou, ganhando a aclamação de “Herodes, o Grande”. Ele alcançou esse status por meio de suas proezas em batalha, manobras políticas estratégicas, um bom casamento e excepcionais feitos arquitetônicos. Ao retornar à Terra Prometida em 37 a.C. com uma licença para formar um exército e reivindicar aquela região para Roma, Herodes derrotou tanto os partas quanto a resistência judaica de forma decisiva, e rapidamente reconquistou Jerusalém.
Ele usou o casamento como uma ferramenta para estabelecer sua credibilidade. Isso é exemplificado de forma notável em sua união com a cativante Mariane, uma mulher judia de linhagem hasmoneana. Herodes nasceu em uma família idumeia
M A R M E D I T E R R Â N E O
Ptolemaida
Tiro
Sidom
Rio Litani
Quedes
Hazor
Mar da Galileia
Séforis Tiberíades
Monte Carmelo
Dor
Cesareia Marítima
Nazaré
Citópolis
Sebaste
Monte Ebal
Monte Gerizim
Alexândrio
Antipátrida
Jope
Jâmnia
Ascalom
Antedom
Gaza
Emaús
Belém
Cipros
Jerusalém
Hircânia
Heródio
Hebrom
Berseba
Malata
Monte Hermom
Cesareia de Filipe
Damasco
Rafana
Hipos
RioJarmuque
Gadara
Pela
Gerasa
Amato
Rio Jaboque
Filadél a
Jericó
Medeba
Maquero
Mar
Morto
Rio Arnom
Massada
Território da Decápolis
Território de Herodes Antipas
Território de Herodes Filipe
Território de Arquelau e, por m, procurador da Judeia
Cidade da Decápolis
Rio Zerede
Construção herodiana signi cativa
Cidade da Decápolis com construções herodianas importantes
Legenda
Em negrito: Indivíduos-chave citados na Bíblia
Fonte regular: Eventos registrados na Bíblia
Em itálico: Indivíduos e eventos mundiais não registrados na Bíblia
Gênesis Criação até 1805 a.C.
2700 Início do período do antigo reino do Egito
2589–2504 Construção da pirâmide em Gizé
2334 Início do Império Acádio sob o comando de Sargão
2166–1991Abraão
2091Aliança com Abraão
2070 Início da dinastia Xia na China
2066–1886 Isaque
2006–1859Jacó (Israel)
2000 Stonehenge na Inglaterra
2000 Ascensão do antigo reino da Assíria
Jó 1900 a.C. 1915–1805José
1885José chega ao poder no Egito
1876 A família de Jacó vai para o Egito
1775 Leis do Código de Hamurabi
1750 Queda da antiga Assíria
1700 Surgimento das carruagens de guerra no Oriente Médio
1600 Início da dinastia Shang na China
Êxodo 1570–1446 a.C. 1570Início da opressão egípcia
Levítico 1446–1445 a.C. 1526–1406Moisés
Números 1445–1406 a.C. 1526–1512 Tutemés I (ou Tutemósis I)
1. Essa revelação das características divinas é chamada de “revelação geral”. Ela foi concebida para atuar em conjunto com a “revelação especial”. A “revelação especial” é a revelação mais completa de Deus e encontrada nas Escrituras.
2. MUIR, John. Our National Parks. Boston: Houghton Mifflin, 1901. p. 56.
3. MUIR, John. The Yosemite. Nova Iorque: Century Company, 1912. p. 256.
4. RAINEY, Andson F.; NOTLEY R. Steven. The Sacred Bridge. Jerusalem: Carta, 2006. p. 9.
5. JERÔNIMO. Commentary on Chronicles, citado por Yohanan Aharoni, na obra The Land of the Bible: A Historical Geography. 2. ed. Filadelfia: Westminster Press, 1979. p. X.
1. BEITZEL, Barry J. Novo Atlas da Bíblia. São Paulo: Vida Nova, 2017. A área aproximada da Terra Prometida é de 2.771.287 hectares.
2. Para uma introdução mais completa de cada zona geográfica e sub-regiões que a acompanham, veja BECK, John A. The Land of Milk and Honey: An Introduction to the Geography of Israel Saint Louis (Missouri): Concordia, 2006. p. 29-146.
3. ORNI, Efraim; EFRAT, Elisha. Geography of Israel. 3.ed. Jerusalém: Jewish Publication Society of America, 1971. p. 57.
4. BEITZEL. Moody Atlas of the Bible. p. 48.
5. Para uma discussão mais ampla, veja DORSEY, David A. The Roads and Highways of Ancient Israel. ASOR Library of Biblical and Near Eastern Archaeology. Baltimore: Johns Hopkins University Press, 1991. p. 147-150.
6. LYNCH, W. F. Narrative of the United States’ Expedition to the Jordan River and the Dead Sea. Filadélfia: Lea and Blanchard, 1849. p. 264-265.
7. Uma abordagem mais abrangente desse tópico em uma única publicação pode ser encontrada em ISSAR, Arie S. Water Shall Flow from the Rock: Hydrogeology and Climate in the Lands of the Bible. Berlim: Springer-Verlag, 1990.
8. Para uma discussão sobre as implicações teológicas dessa realidade, veja BEITZEL. Moody Atlas of the Bible. p. 58-64.
9. Um resumo mais detalhado dessa questão pode ser encontrado em ORNI; EFRAT. Geography of Israel. p. 142-146.
10. AQUASTAT. Renewable Internal Freshwater Resources per Capita.
11. Para uma discussão sobre o uso de poços e cisternas como ferramentas nas mãos dos autores da Bíblia, veja BECK, John A. Zondervan Dictionary of Biblical Imagery. Grand Rapids: Zondervan, 2011. p. 48-50, 268-271.
12. ORNI; EFRAT. Geography of Israel. p. 147.
13. Para um resumo mais detalhado sobre as realidades das estações do verão e do inverno.,veja ORNI; EFRAT. Geography of Israel. p. 135-163.
14. Os autores bíblicos estavam familiarizados com as terríveis consequências de uma chuva que fica aquém do esperado, bem como as de uma estação chuvosa que começa tarde ou termina
cedo demais. Para uma discussão sobre a seca e suas consequências, veja BECK. The Land of Milk and Honey. p. 160.
15. Para uma discussão mais detalhada sobre esses ventos e seu uso pelos autores bíblicos, veja BECK. Zondervan Dictionary of Biblical Imagery. p. 271-272.
16. DORSEY Roads and Highways of Ancient Israel. p. 12-13. Dada a complexidade da movimentação de um exército, os movimentos militares são mais modestos e limitados a 22,5 a 24 km por dia. O exército de Alexandre, o Grande, era considerado rápido devido à sua capacidade de se deslocar de 29 a 32 km por dia.
17. AHARONI, Yohanan. The Land of the Bible: A Historical Geography. 2. ed. Filadélfia: Westminster Press, 1979. p. 43.
18. DORSEY. Roads and Highways of Ancient Israel. p. 26-27. O que era verdade na Idade do Ferro persistiu até o período romano. Veja AVI-YONAH, Michael. The Holy Land: A Historial Geography from the Persian to the Arab Conquest 536 BC to AD 640. Grand Rapids: Baker, 1966. p.181-187.
19. ORNI; EFRAT. Geography of Israel. p. 350.
20. Uma rota alternativa a leste do Jordão, conhecida como rota do deserto de Moabe (veja Deuteronômio 2:8), evitava os cânions profundos do rio, mas colocava os viajantes à margem do deserto de Arã. A Estrada do Rei e a rota do deserto se encontram em Rabá dos amonitas [N.T.: atual Amã, capital da Jordânia] depois de seguirem trajetos diferentes ao norte do Golfo de Ácaba. Em Rabá dos amonitas, a rota do deserto termina e a Estrada do Rei continua para o norte até Damasco.
21. AHARONI. Land of the Bible. p. 54.
1. Para uma visão geral de todas as opções, veja CLINE, Eric H. From Eden to Exile Unraveling Mysteries of the Bible. Washington, DC: National Geographic Society, 2007. p. 1-15.
2. BEITZEL, Barry J. Novo Atlas da Bíblia. São Paulo: Vida Nova, 2017. O mesmo termo também foi associado à noção aramaica de “deleite”. Veja WALTON, John (ed.). Bible Backgrounds Commentary. v.1. Grand Rapids: Zondervan, 2009. p. 27.
3. Para uma discussão mais detalhada, veja BEITZEL, Moody Atlas of the Bible. p. 89-90.
4. HAMILTON, Victor P. The Book of Genesis: Chapters 1–17, NICOT. Grand Rapids: Eerdmans, 1990. p. 346.
5. Para uma pesquisa abrangente de cada local identificável nessa lista, veja BEITZEL. Moody Atlas of the Bible. p. 91-97.
6. SAILHAMER, John H. The Pentateuch as Narrative: A BiblicalTheological Commentary. Library of Biblical Interpretation. Grand Rapids: Zondervan, 1992. p. 130.
7. RASMUSSEN, Carl G. Zondervan Atlas of the Bible. Grand Rapids: Zondervan, 2010. p. 90.
8. Veja mais detalhes em BEITZEL. Moody Atlas of the Bible. p. 98-100; e WILKINSON, J. Egeria’s Travels to the Holy Land Jerusalém: Ariel, 1981. p. 120.
9. KAISER Jr.; Walter C. O Plano da Promessa de Deus: Teologia Bíblica do Antigo e Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2011.
10. Essa é a forma verbal de hithpael para hlk. Para uma discussão, veja VANGEMEREN, Willem A. (org.). Novo Dicionário
Gênesis
1-2; 3 56 1:2 279 1:28 ................................. 59
2:8-14 .............................. 51
2:10-14 52
3:8; 12:6; 14:14 62
3:15 55, 60, 280 5:3-32; 10:1 55 10 54, 56, 58
10:2-5, 6-20, 21-31 54 10:15-19 72
10:21; 11:16-31 .............. 55 11:31–12:9 ...................... 58
12 58, 59
12:1-7 56, 68
12:1-3 59, 61, 166, 228
12:1 59, 60, 63
12:2 59, 76
12:3 56, 201, 344
12:6-7 65, 67, 105, 181
12:7 ................................. 60
12:8 ..................... 62, 67, 69
12:9 61, 62
12:10-20 62, 70
12:14-20 63
13:1, 3, 17 61, 62
13:18 62, 65, 67, 86 14:15 346
14:17-18 62, 64
14:18 ............................. 159
15:2-8, 16 .................. 72, 73
15:13; 26:2-3 71
15:18-21 164
15:18 166 16:7 80
17:2, 6; 26:4 76 17:21; 21:12 63 18:1; 20:1; 23:2 62 19 .................................. 294
19:4-5 ............................ 129 19:37 90, 132
19:38, 25:30 90 21:25, 30; 26:15 65
21:31-33, 23:19 62
21:31; 26:15-22 67
21:33-34; 22 64 22:2, 4, 19 62, 63, 64, 171
22:9 ........................... 65, 67
22:14 16
22:17 76, 166
23:3-20,4 65, 67
23:9 86
24:1-5 73
25:9 62, 65, 67
25:24-26 227
25:27-34; 28:10 .............. 69
26:1-6; 28:12, 15 ............ 70
26:18-22, 25, 32 65, 67
26:23-25, 33 67, 70
26:34, 35; 43:32 73
27:1-45 69
27:46; 28:1-5, 37 73
28:10-19 184
28:14; 35:11 76
28:18-22; 33:20 .............. 65
33:18-20........................ 181
33:19 67
35:1-7, 14, 15, 20 65, 67
35:27 86
36:8 227
37:25 41
37:33 44
38:1-2, 4, 8-10, 26, 39 73
41:53-57; 43:1 ................ 70
45:10,18 .......................... 75
46:1-7 268
46:1-5 70
46:3-4; 50:4-14 72
46:28-29, 34 75
46:31-34 73
47:4, 6, 27; 50:8 75
47:13-26 70
48:4 ................................ 76
49:29-32.................... 65, 67 50:13 65, 67 êxodo
1:1-7, 9-10; 3:7 78
1:1-5,7 76 1:16 269 1:22 78, 269 2:24-25 77
3:8-10 .............................. 88
3:8, 17; 6:4, 8 .................. 77
5:1; 6:7; 7:16 78 8:1, 20-23 78 8:22; 9:26 75 9:1, 13, 17; 10:3 78
12:12, 37, 41 78
13:17–14:9 78 13:17-18 80, 281 13:17, 20; 15:22 .............. 80 13:21-22.................. 80, 281 14–15 120
14:1-3, 9-12 80 14:1-2, 9-12 81 14:7, 9, 15, 24 122 14:16-18; 15:1-5 122 15:22–17:7; 16:1 83
16:3 84, 224 17:1-6 89 17:3 ............................... 224
19:1-2, 23 ........................ 81 19:1 83
20:24-26 65
21:23-24 114
23:14-17 114, 171, 275 26–27; 30 168
33:20-23 95 34:11-12 107 34:14 ............................. 187 34:22 ............................. 338 levítico
7:38 83 11 344 15:31 325 19:1 82 números
2:17; 10:17 168 3:38 ............................... 202 4:20 ............................... 143
8:5-11 278 9:6-7 325
10:11-12 81, 83 11:5 84, 224 12:16; 13:21,26 83
13:2-16, 3, 17-20 86 13:17, 20, 21-26, 28 86 13:26–14:4 ...................... 95 13:29 ......................... 72, 87 14:3-4 87 14:3 224 14:6-9 100 14:10-23; 27:14 88 19:13 325 20:1 83, 88
20:2-5, 8, 9-11 88 20:5; 21:5 ...................... 224 20:12 ......................... 88, 96 20:14-21 91 20:17; 21:22 45 21:12-13 90 21:21-31 92 21:24 91, 92, 94 21:26 90, 91 21:33-35; 22–25 92 22–24; 24:17 ................. 280 22:1-7; 25:1-3 ............... 132 26:52-56 112 28:26-31 338 32 90, 92
32:1-5, 6-15, 16-19 95 32:33-42 92, 112 32:33 90, 95 32:34-42
33:1-15 78 33:5, 8, 8-15 ....................
Observação: i indica imagem; m mapa; e f fotografia
A
Abraão, dentro e fora da Terra Prometida 61-63, 61m
fórmula de limite 62 no Egito 62
Jerusalém 64f
porta da Idade do Bronze em Dã 63f propriedade 61
pastor e rebanho 62 viagens 61-62
viagem de Abrão de Ur a Siquém 58m
Absalão
túmulo tradicional 318f
Acabe reinado de Acabe 196 Acrópole de Pérgamo, templo de Trajano 363f
Adoração a bezerros 182-183
Alexandre, o Grande 241-245, 244-245m busto de Alexandre 242f Egito 242-243
artefato de helenização 242f Helesponto (Dardanelos) 243f macedônios 241 persas 242
Alexandria 243
Alimentação dos 4 mil 301
Alimentação dos 5 mil 299, 301f, 302
Alimentos impuros 344
Altares, tumbas, pilares de pedra e poços 65-68, 65f, 66m, 67f rota de migração periódica 68 bem-estar espiritual 65 urbanização 65
Amom, Moabe e Edom 90-92 Âncoras antigas do porto de Cesareia
Marítima 343f
Antigo Oriente Próximo 13
Antíoco IV Epifânio moeda de Antíoco IV Epifânio 247f Antioquia 348-351
Antioquia ao sul 351 fome 351 primeira viagem missionária 349m rio Orontes, ao sul de Antioquia 349f
Aparições pós-ressurreição 329m
Apocalipse as sete cidades do Apocalipse 361-366 desafios 361-362 igrejas do Apocalipse 362m correção e apoio 363 busto de Domiciano 363f encorajamento 365
crescimento da Igreja Cristã 365m peça do aqueduto de Laodiceia 364f rua principal de Laodiceia 364f acrópole de Pérgamo 363f
Aqueduto de Cesareia Marítima 38f
Arbel
e Wadi Hamam 164f do mar da Galileia 327-328
Arca da aliança 140-143, 141f movimentos 140-141, 140m e os filisteus 141
recepção 142
Área da Porta das Águas (Porta da Fonte),
Jerusalém 235f
Arnom
vale de Arnom, Transjordânia 24-25f
Ártemis
estátua de Ártemis 358f
Ascensão do monte das Oliveiras 333-336 localização 334m missão 334
mesquita (ou capela) da ascensão 335f torre da ascensão 335
Assíria
derrota em Carquemis 213m invasão de Judá 207m
invasões do Reino do Norte 200m deportação de Israel para a Assíria 286f
Império Assírio 206m soldado assírio 101f
B
Baal 123-124, 187-191, 188f bezerro 189f
credibilidade 189 divindade 189-191
Elias 189-192, 188f fome 188-189
Babilônia
casas em Jerusalém destruídas pela Babilônia 218f
crônica da Babilônia 216f
Império Babilônico 225m
leão do Caminho Processional próximo ao portal de Ishtar 224f
Babilônia invade Judá 216m
portal de Ishtar da Babilônia 224f
Bar Mitzvá 276f
Barco no mar da Galileia 302f
Basã
terras basálticas 94f
Batismo de Jesus 278-280, 279m fonte batismal bizantina na basílica da natividade 279f
conexões com o Antigo Testamento 280
Qasr el Yahud 278f
Belém 130-133, 263-265 geografia da região 264f
Igreja (basílica) da natividade, entrada principal 266f
Jesus na arte 269f
natividade em Belém, reconstrução 266f
Benjamim território tribal 145f planalto de Benjamim 69f
Betânia 308-310 comparação com outras ressurreições 309 identificação como Messias 308-309 localização 309-310 ressurreição de Lázaro 309
Bete-Seã 156f
Bete-Semes 142f arqueologia da Idade do Ferro de BeteSemes 142f
Blocos de calcário em Jerusalém 217f
Bozra ruínas de Bozra 205f
C
Cadeia central de montanhas 29-31 região montanhosa de Judá a partir do monte Eitan 30f cordilheiras da parte baixa da Galileia vistas de Séforis 29f montanhas de Samaria 30f
Cafarnaum 285-288, 286m cumprimento da profecia 285-287 influência de Jesus 287-288 sinagoga 287f
Cafarnaum geral 292f
Calcário cenomaniano 172f
Calendário agrícola da Terra Prometida 40i
Caminho de Sur sobre a fortaleza em Arade 70f
Caminho dos Patriarcas (ou Rota da Montanhas) através da passagem em Siquém 47f
Caná e o primeiro milagre de Jesus 272-275 colina de Jotapata 274f sítio arqueológico de Khirbet Qana 273f problemas de relações públicas entre Nazaré e a Galileia 275 jarros de água feitos de pedra 274f
Canaã exploração 84-87, 85m
John A. Beck é Ph.D. em Teologia (Hebraico e Antigo Testamento) pela Trinity International University, título que obteve em 1997. Atuou como professor de Hebraico e Antigo Testamento em várias faculdades e universidades por 16 anos e atualmente é professor adjunto na Universidade de Jerusalém, em Israel, onde ministra cursos e atua como guia de estudos de campo sobre a geografia, história e cultura do mundo bíblico. Com grande experiência no estudo da relação entre a terra, a história e a comunicação registrada na Bíblia, Beck também é autor do Manual Bíblico de Mapas, Gráficos e Cronologia (Ed. Geográfica, 2021), além de dezenas de outros livros e artigos, todos voltados à teologia bíblica.
O autor já publicou artigos no Jornal da Sociedade Teológica Evangélica (JETS — Journal of the Evangelical Theological Society), na Revista Escandinava do Antigo Testamento (SJOT — Scandinavian Journal of the Old Testament), na Revista Teológica de Westminster (WTJ — Westminster Theological Journal) e na Biblioteca Sacra (BibSac — Bibliotheca Sacra). Além de ter escrito o artigo sobre geografia para o Baker’s Dictionary for Theological Interpretation of the Bible (Dicionário Baker para Interpretação Teológica da Bíblia).
A Bíblia conta histórias de pessoas e acontecimentos, mas também é um livro que fala sobre lugares. […] O ensino por meio dos cenários e paisagens está entrelaçado no tecido da comunicação bíblica.
—DR. JOHN A. BECK
Este Atlas Bíblico apresenta fotografias, mapas coloridos, comentários detalhados, dentre outros recursos, que auxiliam você a entender a essencial conexão entre as terras bíblicas, os ensinamentos e os acontecimentos registrados nas Escrituras. Ele abrange toda a extensão da Terra Santa, a saber: a Planície Costeira, a Cordilheira Central, o Vale do Jordão e o Planalto da Transjordânia.
Este fascinante volume oferece visões gerais e localizações que contribuem para uma perspectiva das terras e regiões apresentadas na Palavra de Deus. De cidades pouco conhecidas a renomados pontos de referência, você aprenderá o significado desses locais e por que, ainda hoje, eles são relevantes para o seu relacionamento com o Senhor.
JOHN A. BECK é Ph.D. em Teologia (Hebraico e Antigo Testamento) pela Trinity International University desde 1997. Atuou como professor de Hebraico e Antigo Testamento em várias faculdades e universidades por 16 anos e atualmente é professor adjunto na Universidade de Jerusalém, em Israel, onde ministra cursos e atua como guia de estudos de campo sobre a geografia, história e cultura do mundo bíblico.
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Miolo: offset 80 g/m2
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HG168 190mm x 250mm | 392 páginas
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