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Prefeito é assassinado no Maranhão
Agência Brasil com G1
O prefeito de Davinópolis (oeste do Maranhão), Ivanildo Paiva (PRB), foi assassinado ontem (11). De acordo com postagem no perfil do prefeito no Facebook, Paiva foi vítima de sequestro quando estava em sua chácara no povoado Jussara, distrito de Davinópolis. Segundo a nota na rede social, o corpo do foi localizado por volta das 9h, no povoado Mata Grande.
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A mensagem detalha que o prefeito foi levado na própria caminhonete, mais tarde foi localizada com manchas de sangue, nas proximidades do 50º Batalhão de Infantaria de Selva (50º BIS) em Imperatriz. A casa na chácara teria sido “revirada” e foram vistas manchas de sangue humano. dois permanecem estáveis. Já o Hospital Estadual Alberto Torres recebeu um paciente vítima do deslizamento - um adulto que apresenta estado estável.
O Governo do Maranhão disse em nota que manifesta profundo pesar pela morte do prefeito Ivanildo Paiva, de Davinópolis. “Ao tempo que repudia o assassinato, informa que todas as providências estão sendo adotadas para elucidar o covarde assassinato, trabalhando para identificar autor/autores para que seja feita justiça. Toda solidariedade a familiares e amigos do prefeito Ivanildo Paiva nesse momento de dor e justa indignação”, diz em nota.
Segundo Claudio dos Santos, que se apresentou como presidente da associação de moradores do local, algumas das casas atingidas pelo deslizamento já estavam interditadas pela Defesa Civil há cerca de um ano, mas seus donos se recusavam a deixá-las. “As casas estavam isoladas pela Defesa Civil. Só que os moradores são complicados, não querem sair. Na sexta-feira mesmo a gente estava preocupado com essa chuva”, disse Santos à GloboNews.
Em entrevista o “RJTV”, da TV Globo, a empregada doméstica Rosemary Caetano Silva, sobrevivente do desabamento, confirmou a interdição de algumas casas e acusou a Prefeitura de Niterói de não ter agido. “Tudo que está acontecendo agora, a prefeitura já sabia. Pediram para a gente sair se chovesse. Ninguém tinha para onde ir”, disse Silva. Ela contou que na sexta-feira à noite, a família comemorou o aniversário de três ano do seu neto Arthur, que foi internado em estado gravíssimo. A irmã de Arthur, Nicole, de dez meses de idade, foi resgatada morta.
A empregada doméstica e o neto dormiam quando houve o desabamento. “Quando a gente viu, já estava em cima da gente. Eu consegui colocar o braço em cima dele. Consegui empurrar e pedir socorro, cavando até o morador me achar. Os moradores que me tiraram de lá. Um pesadelo”, contou ao RJTV.
O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), negou que houvesse casas interditadas e descreveu o acidente como uma fatalidade, pois não se tratou de um deslizamento de encosta que poderia receber obras de contenção. “Foi a ruptura de um maciço, não foi deslizamento de encosta”, afirmou Neves à TV Globo. Em nota, a Prefeitura de Niterói informou que “investiu mais de R$ 150 milhões em obras de contenção em 50 encostas da cidade”.
