Revista Ponto de Encontro Pacheco Ed19

A REVISTA DA DROGARIAS PACHECO

Nº 19

FEV/MAR 2016

HOMEM TAMBÉM DANÇA

Cada vez mais eles vêm curtindo a modalidade, mostrando que a dança é para todos

Decidiu fazer uma?

Informe-se antes

BOA AÇÃO Doe medula, salve uma vida!

Tiago ABRAVANEL

nos conta suas novidades e revela como construiu sua própria história de sucesso ISSN 1982-1433

Esta é uma publicação oficial da Drogarias Pacheco distribuída gratuitamente com exclusividade para seus clientes

TATUAGEM

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B E M - E S TA R

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ESTILO DE VIDA

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C U LT U R A

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GASTRONOMIA

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EDITORIAL

“Cada sonho que você deixa pra trás é um pedaço do seu futuro que deixa de existir”.

STEVE JOBS

Um novo ano se inicia, e com ele a perspectiva de outros projetos, oportunidades e até hábitos que, se colocados em prática, farão com que 2016 seja ainda melhor.

Uma delas é pensar que pequenos gestos, como a doação de medula, podem salvar uma vida.

Saiba mais detalhes na matéria que trouxemos.

E para que estes dias sejam mais leves e saudáveis, recheamos esta edição com dicas sobre intolerância à lactose, alimentos que ajudam no controle do diabetes, e ainda esclarecemos algumas dúvidas sobre problemas com a fala da criança. Tudo isso sem deixar de considerar que nesta época há também decisões a serem tomadas, como, por exemplo, fazer uma tatuagem ou procurar novas formas de lazer para os idosos da família.

O que queremos é ajudá-lo com informações para que esse novo ciclo seja repleto de acertos!

E para encerrar com chave de ouro, divirta-se com o bate-papo exclusivo que tivemos com Tiago Abravanel. É impressionante como ele administra tantos papéis quase que ao mesmo tempo!

Obrigado por estar conosco em mais uma edição. Feliz 2016!

Boa leitura e até a próxima

EQUIPE DROGARIAS PACHECO pontopacheco@profashional.com www.drogariaspacheco.com.br drogariaspacheco

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SUMÁRIO

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Críticas, sugestões e depoimentos

Doação de medula: simples e prática

Aprenda como ajudar no desenvolvimento da fala

ESPAÇO DO LEITOR

ESPAÇO CONSCIENTE

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VIVA LEVE

DE FRENTE PARA O ESPELHO

Mitos e verdades sobre o diabetes

Saiba quais medidas você deve tomar antes de fazer uma tatuagem

DIA A DIA

Esta é a época ideal para colocar os planos em prática.

Aproveite!

MELHOR IDADE Torne o dia mais movimentado com os centros-dia

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TIAGO ABRAVANEL

Toda a simpatia e talento em entrevista exclusiva

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Como enfrentar a difícil fase da vida na qual a decisão é o divórcio?

Os problemas e soluções para quem tem intolerância à lactose

A dança ganha cada vez mais adeptos do sexo masculino

Reaproveitar os resíduos é um passo importante para preservar o meio ambiente

POSITIVO

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CRIANÇA NA ÁREA

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SAÚDE E CIA

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CURTAS E QUENTES

Dicas divertidas para toda a família

HOMEM.COM

ATITUDE

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Miniespetos de alcatra teriyaki

Frases inspiradoras de nossos leitores

ÁGUA NA BOCA

FINAL FELIZ

EXPEDIENTE Publisher Sandra Teschner Diretor Executivo Gabriel Sales Diretora de Projetos Especiais Dio Jaguarível Gerente do Núcleo de Jornalismo Adriana Rosa – MTB 47.337 Gerente de Design Alice Hecker Departamento Comercial Mauren Derquin e Raphaela Nunes comercial@profashional.com Web Ricardo Cerdan Atendimento ao Leitor contato@profashional.com Av. Jandira, 843 – Moema – São Paulo/SP Fone/Fax: (11) 5051-4084 www.profashional.com

Coordenadora de Conteúdo Elaine Medeiros

Colaboradores Adriana P. Camargo, Andrea S. Forlenza, Cátia Medeiros, Célia Kalil, Débora Dias, Giselle Marques, Lara Maria, Léo Alves, Leonardo Frankelin, Lúcia Silla, Luisa Catoira, Marcelo Baptistini, Márcia R. O. Gaeta, Maria Fernanda de Freitas Ramos, Mariane Mota, Maribel Melos, Mônica Borga, Neli R. O. Gaeta, Paulo A. C. Miranda, Paulo G. S. Junior, Rodrigo Travasso, Sabrina de Souza, Tatiane F. Lopes e Tatiane Rodrigues

Diretora de Arte Claudia Carvalho

Cartas pontopacheco@profashional.com

Conselho Editorial Adriana Rosa, Cátia Alves, Fabiana Oliveira, Karina Oliveira, Lilian Travaglioni Nezi, Luanda Silva, Rafael Medeiros, Sandra Teschner e Tuca Sardinha Editora Adriana Rosa

Designers Analu Ferreira, Danielle Lima, Rebeca Fagnani e Ícaro Guerra (colaborador) Jornalistas Ana Carolina Contri, Bruna Yuri Ouchi (colaboradora) e Roberta Tuma (estagiária) Revisão Tatiana Lopes

A revista Ponto de Encontro é uma publicação da Profashional Editora Ltda., sob licença da Drogarias Pacheco, dirigida aos seus clientes, com distribuição gratuita em suas filiais. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da revista, da Editora ou da Drogarias Pacheco. Não é permitida a reprodução das matérias nem dos artigos.

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OPTIVE® INDICAÇÕES: OPTIVE® é uma formulação de dupla ação: lubrificante e hidratante da superfície ocular, a partir da combinação entre polímeros proporcionando alívio imediato e conforto prolongado contra a ardência, irritação, secura ocular, sensação de areia e corpo estranho que podem ser causados por poeira, fumaça, sol, vento, ar seco, ar condicionado. OPTIVE® age também como protetor contra as irritações oculares. Pode ser usado como re-umidificante durante o uso de lentes de contato para aliviar a secura, desconforto e irritação que podem estar associados com o uso de lentes. OPTIVE® também é indicado no pós-operatório de cirurgias de correção visual LASIK (laser assisted in-situ keratomileusis). Reg. ANVISA/MS - 80143600086

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Aqui é o espaço para você enviar comentários, sugestões e perguntas.

Participe e faça com que a nossa Ponto de Encontro fique cada vez melhor.

Estamos aguardando o seu e-mail: pontopacheco@profashional.com

Sempre que posso, pego uma revista para dar uma lida, nem que seja rápida, e vejo que ela fica cada vez melhor. Por isso, parabenizo a todos pela matéria sobre reposição hormonal para homens, na penúltima edição (número 17), pelas informações e todas as explicações.

Infelizmente nós, homens, ainda somos primatas no que diz respeito ao conhecimento do corpo.

ROBERTO NASCIMENTO Por e-mail

Desde a edição 14 da Ponto de Encontro, venho acompanhando todas as revistas e fico aguardando ansiosa pela nova edição. Amo a seção de saúde, que abrange vários temas importantes para todos nós, e com dicas que auxiliam cada vez mais os leitores, independente da idade. Também gosto muito das entrevistas com os artistas e os poemas dos leitores. Que neste ano que se inicia, toda a equipe seja bem-sucedida e possa continuar nos trazendo temas tão importantes como tem feito até o momento.

ROSILENE LOPES DE OLIVEIRA Viana (ES) Por e-mail

Muito importante a matéria sobre as calçadas (edição 18), porque no geral as pessoas se esquecem de que a responsabilidade de consertá-las é delas. Quando isso não é feito, gera inúmeros problemas, inclusive para os cadeirantes, deficientes e idosos.

Cuidar da calçada é uma prova de que a cidadania deve e precisa ser exercida. Afinal, não adianta conviver, é preciso fazer e mostrar a preocupação com o outro e com a coisa bem-feita. Parabéns!

ANTONIO JOSÉ G. MARQUES Rio de Janeiro Por e-mail

Olá, sou leitora da Ponto de Encontro e gosto muito dos conteúdos. Também sou amante e escritora de versos, poesias e poemas, e fiquei admirada por ter um cantinho para essa arte. Ficarei muito feliz se um dos meus textos aparecer por lá.

PRISCILLA MELLUZZI Por e-mail RESPOSTA DA REDAÇÃO Olá, Priscilla, obrigado por ler a Ponto de Encontro. Atendendo ao seu pedido, confira o texto que nos enviou na seção Final Feliz. Abraços, EQUIPE DROGARIAS PACHECO Sou aluna do 8º ano da E.E. Columba Teixeira e Silva (Muriaé-MG). Sempre leio as revistas Ponto de Encontro porque nossa professora de Português (Érika) nos traz os textos para estudarmos em sala de aula.

Na penúltima edição (número 17), gostei muito da matéria “Doe vida”, pois trouxe uma conscientização sobre o assunto e nos explicou como podemos ser doadores de órgãos. Parabenizo toda a equipe da redação!

CÁSSIA DE OLIVEIRA Por e-mail

O PRÓPRIO ENVIO DE CORRESPONDÊNCIAS JÁ CARACTERIZA AUTORIZAÇÃO E CESSÃO DE USO PARA PUBLICAÇÃO

ESPAÇO DO LEITOR

OPS! Na edição 17, seção Melhor Idade, Wellington Leonardo da Silva, mencionado na matéria, é economista e ex-vice-presidente do Cofecon (Conselho Federal de Economia)

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Dores abdominais?

Liberte-se das dores abdominais.

Seja você novamente.

BUSCOPAN COMPOSTO, BUSCODUO E BUSCOPAN SÃO UM MEDICAMENTOS. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE O MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. Indicações: Buscopan, Buscopan Composto e Buscoduo são indicados para o alívio rápido e prolongado das cólicas, dores e desconfortos abdominais.Contraindicações: Buscopan (drágeas MS - 1.0367.0014.001-4; gotas MS – 1.0367.0014.002-2): alergia ou intolerância aos componentes da fórmula, miastenia gravis, megacólon, diarréia aguda ou persistente na criança, idosos sensíveis aos antimuscarínicos. Buscopan Composto (gotas: MS – 1.0367.0013.014-6; comprimidos: MS – 1.0367.0013.021-3): alergia ou intolerância aos componentes da fórmula e a analgésicos semelhantes à dipirona, asma provocada por analgésicos, granulocitopenia, deficiência na enzima glicose-6-fosfato-desidrogenase, porfiria, glaucoma, hipertrofia prostática, estenose gastrintestinal, miastenia gravis, megacólon, taquicardia, a partir de 6 meses de gestação e em gestantes sem orientação médica, crianças menores de 12 meses. Buscoduo (MS – 1.0367.0096.004-1): alergia ou intolerância aos componentes da fórmula, miastenia gravis, megacólon, doenças graves do fígado, glaucoma de ângulo fechado, hiperplasia prostática, íleo paralítico, estenose pilórica, crianças menores de 10 anos. PHARMATON É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE O MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. Indicações: Pharmaton é indicado nos estados de esgotamento, fadiga, sensação de fraqueza, diminuição da concentração e do desempenho físico e mental, nutrição malbalanceada ou deficiente. Contraindicações: alergia aos componentes da fórmula, à soja e amendoim, intolerância à galactose, hipercalcemia, hipercalciúria, hipervitaminose A e D, insuficiência renal, associado a tratamento com retinóides ou com vitamina D. 30 cápsulas: MS - 1.0367.0157.002-0. 60 cápsulas: MS - 1.0367.0157.003-9. 100 cápsulas: MS - 1.0367.0157.004-7.

Referências: 1. Forgo I, Schimert G.The duration of effect of the standardized Ginseng Extract G 115 in healthy competitive athletes. Not Med.1985;15(9):636-640. 2.WORLD HEALTH ORGANIZATION.WHO LibraryCataloguingimPublicationData.WHOmonographsonselectedmedicinalplantsVol.11999.3.CasoMarascoA,VargasRuizR,SalasVillagomezA,BegonaInfanteC.Double-blindstudyofamultivitamin complexsupplementedwithginsengextract.DrugsExpClinRes1996;22(6):323-329.SAC08007016633.Agosto/2015.

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ESPAÇO CONSCIENTE

POR BRUNA YURI OUCHI

uma vida!

Saiba o que é preciso para ser doador de medula óssea e como se cadastrar de forma rápida e simples no banco de doações

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ue tal começar o ano fazendo o bem ao próximo? Mas daí você pode pensar: “Por onde começo?”. De repente, cadastrando-se como doador voluntário de medula óssea. É prático, e você pode salvar uma vida!

Ao contrário do que algumas pessoas pensam a respeito, não é preciso ter medo do procedimento, se você for chamado para doar.

De acordo com a Dra. Lúcia Silla, hematologista e membro da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO), um dos mitos mais comuns é imaginar que a medula óssea está na coluna vertebral.

Na verdade, ela fica dentro dos ossos e é conhecida popularmente como “tutano”. A doação é indolor e não apresenta risco à saúde do doador.

O CENÁRIO

FOTOS: © VOLODYMYR VECHIRNII E ROMOLO TAVANI / DOLLAR PHOTO CLUB

Em 2015, o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) aumentou seu banco de dados em 17,8% em comparação com 2014, levando o País ao terceiro maior cadastro de doadores voluntários do mundo. Ou seja, são cerca de 3,8 milhões de brasileiros que compartilham desse gesto de amor e solidariedade. O Brasil só perde para os Estados Unidos, que possuem quase 7,9 milhões, e a Alemanha, com 6,2 milhões.

Por outro lado, a fila de pacientes que esperam por essa doação continua crescendo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Brasil há 986 pacientes em busca de um doador não aparentado (quando não é da família) para realizar o transplante. Isso porque a probabilidade de uma pessoa que precisa de transplante encontrar uma medula compatível é, em média, de 1 entre 100 mil. Sendo assim, o seu gesto de doação pode ajudar a diminuir também essa agonia que é esperar por alguém compatível.

O RELATO DE QUEM PRECISA

Tatiane Fernandes Lopes, de Paraíso do Norte (PR), deixou para trás sua vida, faculdade e duas filhas, de 10 e 4 anos, na cidade natal, para se dedicar à filhinha mais nova, Manu, de oito meses, portadora de leucemia linfoide aguda (LLA), acompanhando-a em suas consultas e sessões de quimioterapia, no Hospital das Clínicas, em Curitiba (PR).

Durante a gestação, Tatiane não teve nenhum sintoma incomum. Foi somente com cerca de quatro meses de vida que a doença de Manu foi constatada e ainda assim parecia se tratar apenas de uma infecção comum.

Em campanha nas redes sociais, com a página “Juntos conseguiremos um doador de medula para nossa guerreira MANU”, a menina já recebeu mais de duas mil curtidas. Atualmente Tatiane conta com a solidariedade de pessoas que doam fraldas e compartilham a campanha. “Temos que ter muita força para seguir em frente. O que eu mais quero é ver

minha filha bem e achar um doador para ela”, diz Tatiane. Para ajudar na campanha e conhecer melhor a história de Manu, acesse a sua página: https://www. facebook.com/Ajudemamanu.

QUEM É DOADOR

Há sete anos, a jornalista Giselle Marques, de São Paulo (SP), se cadastrou como doadora de medula óssea. “Foi super-rápido. Na época, fui doar sangue para um amigo que estava precisando, porém não pude realizar o procedimento porque estava doente e tomando medicamento. Para não perder a viagem, me cadastrei como doadora de medula óssea”, conta Giselle.

Para esse gesto, são retirados apenas 10 mililitros de amostra de sangue, uma quantidade muito inferior à da doação de sangue, em que são retirados em torno de 450 mililitros. “A amostra de sangue retirada é bem pequena, e o legal é que depois disso recebemos um documento de doador”.

Giselle ainda não foi chamada para o teste de compatibilidade, mas alerta sobre a importância de manter os dados atualizados: “É importante que eles te encontrem, pelo menos por telefone, caso apareça alguém compatível precisando do transplante”, afirma.

COMO SER UM DOADOR? 1 Procure um hemocentro do Estado e leve um documento de identidade.

2 O voluntário à doação assina um termo

de consentimento livre, é esclarecido e preenche uma ficha contendo suas informações pessoais.

3 Será retirada uma pequena quantidade de sangue (10 mililitros) do candidato a doador.

4 O sangue será analisado por exame de

histocompatibilidade (HLA), um teste de laboratório para identificar características genéticas que serão cruzadas com os dados de pacientes que necessitam de transplantes para determinar a compatibilidade.

5 Os dados pessoais e o tipo de HLA serão

incluídos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME).

6 Quando houver um paciente com possível compatibilidade, o doador é consultado para decidir quanto à doação. Por esse motivo, é necessário manter os dados sempre atualizados.

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CRIANÇA NA ÁREA

POR BRUNA YURI OUCHI

FALA, BEBÊ!

As primeiras palavras de uma criança são sempre esperadas com muita expectativa. Mas existe hora certa para ela começar a se comunicar? E se ela não demonstrar nem sinais, tem como ajudar?

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primeiro choro, a primeira risada, os primeiros passos e finalmente a tão esperada primeira palavra dita pela criança – mesmo que seja apenas um balbucio de “mama” ou “papa” são aguardadas com ansiedade pela família. A expectativa gerada em torno da primeira fala do bebê é muito grande, mas cada um tem o seu ritmo de desenvolvimento. O importante é estar atento a alguns sinais, para detectar se existe de fato um atraso. Conversamos com especialistas em fonoaudiologia, que explicam como auxiliar nessa etapa da vida dos bebês.

A PRIMEIRA AVALIAÇÃO

Assim que o bebê nasce, é feito na maternidade o teste da linguinha para verificar o seu desenvolvimento orofacial. Com esse exame é possível identificar se haverá algum comprometimento no desenvolvimento da fala. “Se a criança tiver um frênulo labial (que fica embaixo da língua) muito alterado, a partir desse momento, ela precisará de um atendimento especializado”, alerta a Dra. Adriana Pires de Camargo, fonoaudióloga de Foz do Iguaçu (PR).

Durante o primeiro ano do bebê, é comum ele não se comunicar com palavras. Após esse período, começa a arriscar as primeiras falas. É nessa época que devemos ficar atentos aos sinais.

A criança não fala nada antes dos dois anos ou fala muito pouco. Às vezes, algumas alterações auditivas atrasam ou modificam a linguagem, como por exemplo trocar o P pelo B; alterações anatômicas, como a da mordida ou o uso prolongado de mamadeira, também dificultam a pronúncia de alguns sons da fala; estes são alguns dos sinais que podem ser observados pelos pais, orienta a Dra. Maria Fernanda de Freitas Ramos, fonoaudióloga de Belo Horizonte (MG).

FOTOS: © FAMVELDMAN E LUISMOLINERO / DOLLAR PHOTO CLUB

QUANDO COMEÇA A FALAR?

Algumas crianças emitem os sons da fala a partir dos seis meses, mas os pais não precisam entrar em desespero caso seu filho não fale antes de um ano. Afinal, ela acontece de modo individualizado, segundo a Dra. Luisa Catoira, fonoaudióloga do Rio de Janeiro (RJ), e enquanto umas começam a falar antes de completar um ano, outras demoram até três anos para iniciar.

“O ideal é procurar uma fonoaudióloga, se a criança não falar nada até os dois anos, para avaliações mais específicas”, explica a Dra. Luisa.

ESTÍMULOS POSITIVOS

Cantar para o bebê, colocar música para ele ouvir, ler livros interativos nos quais ele possa identificar objetos que são ditos por quem está contando a história. Esses incentivos orais e audiovisuais são importantes para desenvolver e estimular a fala e a linguagem. “Todo tipo de estímulo é bem-vindo: a

“Falar como se fosse um bebê torna o processo mais difícil para a criança, no que se refere ao entendimento de que as coisas têm um nome específico” DRA. ADRIANA PIRES DE CAMARGO

leitura, a música, a conversa, a indicação do nome das coisas”, detalha Dra. Adriana.

Além disso, desde o nascimento do bebê é importante que os pais e familiares falem com ele da forma mais natural possível. “Falar como se fosse um bebê torna o processo mais difícil para a criança, no que se refere ao entendimento de que as coisas têm um nome específico”, completa.

EVITE GESTOS

É muito comum que as crianças usem os gestos no lugar da fala. Apesar de parecer uma atitude normal, isso deve ser evitado, explica a Dra. Adriana: “Quando a criança quer alguma coisa e apenas aponta para o objeto, o ideal é que os pais não atendam ao pedido, mas sim perguntem a ela se é aquele o objeto que ela pede, e esperar a resposta”. O importante é dizer à criança que é preciso pronunciar o que se quer, caso contrário ela se acostumará a pedir tudo com gestos e entenderá que o uso da fala é dispensável quando se precisa de algo.

COMO CORRIGIR?

Chega uma fase, por volta dos quatro anos de idade, em que a criança começa a apresentar trocas na fala.

Nesse período, alguns pais têm a tendência de corrigir ou brigar com ela, dizendo que não é a forma correta de se falar. “Isso pode desenvolver uma insegurança na produção da fala, que pode levar a outros distúrbios de linguagem, entre eles a gagueira, que é muito comum nos adolescentes, por conta das marcas que ficaram lá atrás, na infância”, alerta a Dra. Adriana.

Não é bom chamar a atenção da criança. A melhor maneira nesses casos ainda é responder à fala de forma correta, como por exemplo: “Mamãe, vamos andar de ‘cauo’ hoje?”, a mãe pode responder: “Sim, filho.

Nós vamos andar de carro hoje”. É importante que a criança ouça a palavra produzida de forma correta sem pressão ou correção.

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MELHOR IDADE

POR ANA CAROLINA CONTRI

DE VOLTA

às atividades Centro-dia pode ser uma opção para pessoas acima dos 60 anos que buscam novas formas de lazer

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azer da terceira idade a melhor época de nossas vidas é a busca de várias pessoas que começam a se aproximar dos 60 anos. Principalmente em um país onde a média de idade da população mostra que estamos vivendo mais.

Segundo um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de brasileiros com mais de 60 anos cresceu 55% entre 2001 e 2011.

Mais que ativos, os idosos procuram a cada dia encontrar novas opções para deixar seu dia a dia mais movimentado. Então, que tal voltar à escola e se divertir em tempo integral?

Essa é a ideia dos centros de convivência, que oferecem uma opção prazerosa de diversão para que essas

pessoas não fiquem ociosas. Parecido com um espaço recreativo, o centro-dia recebe os idosos, que chegam pela manhã e depois retornam para suas casas, no final da tarde. Além de garantir que eles tenham atenção e atividades ocupacionais monitoradas, é uma forma de ajudar as famílias que não conseguem lhes oferecer os cuidados necessários ou a atenção devida, diariamente.

DIA CHEIO

As atividades são todas feitas sob o acompanhamento de profissionais, que dispensam cuidados especiais, de acordo com as necessidades de cada um. Então, fisioterapeutas, nutricionistas e cuidadoras costumam estar disponíveis nesse período para auxiliá-los.

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“O Centro de Convivência é criado justamente com o objetivo de melhorar as condições físicas, psíquicas e sociais do idoso. Ele participa de diversas atividades e retorna para sua família no final de cada dia. Hoje a procura está aumentando porque as pessoas estão conhecendo um pouco mais esse conceito, que existe há muito tempo em outros países”, explica Neli Raquel de Oliveira Gaeta, técnica em nutrição e proprietária do Solar Flor de Lis, em São Paulo.

Dentre as atividades cognitivas oferecidas, estão: bingo, dominó, quebra-cabeça, jogo da memória, forca e muitas outras opções para cada gosto, como, por exemplo, dança e comemorações de datas festivas.

FOTOS: © PEOPLEIMAGES E © WAVEBREAKMEDIAMICRO, KZENON E MONKEY BUSINESS / DOLLAR PHOTO CLUB

MEXENDO O CORPO

Para garantir uma melhora na saúde, os frequentadores desses espaços não escapam de atividades físicas. Aulas com o auxílio de fisioterapeutas são oferecidas para que eles recuperem os movimentos perdidos, a coordenação motora e aliviem suas dores no corpo.

Claro, eles têm total liberdade para selecionar as atividades que preferem fazer. É comum um grupo procurar exercícios físicos, por exemplo, enquanto outro prefere atividades que relaxem.

FAZ BEM À SAÚDE

Segundo Márcia Regina de Oliveira Gaeta, fisioterapeuta e também proprietária do Solar Flor de Lis, os centros de convivência são uma opção positiva e alternativa para evitar o asilamento, melhorando a qualidade de vida.

Eles proporcionam a melhora da mobilidade e a autoestima, tornando o idoso mais independente e, consequentemente, mais feliz. Além disso, auxiliam na sociabilização junto às pessoas do seu convívio diário (família), diminuindo os conflitos internos. Sem contar que a convivência com pessoas da mesma faixa etária estimula as funções físicas e intelectuais.

“Hábitos como escovar os dentes, tomar banho e

pentear os cabelos tornam-se mais práticos. E as pessoas que levam os idosos para os centros-dia passam a ter mais tempo para desenvolver outras atividades”, comenta Márcia.

ONDE ENCONTRAR? Apesar de ser algo novo, algumas cidades já possuem lugares que oferecem esse serviço.

O Asilo São Vicente de Paulo, em Curitiba, por exemplo, trabalha com esse conceito desde 2009, desenvolvendo atividades ocupacionais, culturais, físicas e de lazer. Tudo acompanhado por profissionais regulamentados.

Para quem está no Rio de Janeiro, uma opção é a Casa Feliz Viver, que conta com diferentes atividades supervisionadas por médicos. As intervenções acontecem de acordo com as necessidades específicas de cada um, e as atividades lúdicas procuram agregar clube da leitura, ateliê de tecelagem, excursões a vários locais de lazer, ginástica sênior e aulas de dança de salão.

O Solar Maturidade, de Belo Horizonte, também oferece essa modalidade. Ele atende pessoas acima de 60 anos e oferece aulas de música, pilates, fisioterapia, fonoaudiologia, arteterapia, jogos de memória, oficinas de culinária, escrita e artesanato.

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DE FRENTE PARA O ESPELHO

POR ELAINE MEDEIROS

Vai fazer uma tattoo? #fiqueligado 14

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Elas estão cada vez mais em alta, nos mais diferentes estilos e cores.

Uma verdadeira obra de arte, cuja tela é o corpo! Então, se estiver pensando em fazer uma tatuagem, vá em frente, e fique esperto somente com os riscos ou chances de arrependimento

FOTOS: © RDRGRAPHE / DOLLAR PHOTO CLUB E SERGEI ALESHIN / SHUTTERSTOCK

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á cerca de 3.500 anos, as tatuagens já faziam parte da vida do povo egípcio, de alguns reis da história antiga, tribos e clãs, representando geralmente acontecimentos históricos ou fatos pessoais marcantes, pensamentos espirituais ou até mesmo uma “marca”, usada entre os marinheiros e presidiários... daí a origem de seu conceito marginalizado por alguns. “Com o passar do tempo foram criados muitos estilos, como, por exemplo, o Tradicional (Old School), que com certeza foi um dos primeiros tipos a serem criados, por possuir desenhos simples, traços grossos, cores sólidas e pouca sombra. São as clássicas âncoras, rosas, corações, entre outras”, explica Leo Frankelin, tatuador e proprietário do estúdio Fireworks Tattoo, em São Paulo.

Além desse estilo, há também o Oriental, representado por dragões, carpas e samurais; o Tribal (geralmente feito em preto), criado pelas antigas civilizações; o Realista (que retrata pessoas, animais etc.); o Lettering (também conhecido como Caligrafia), que reproduz palavras e frases; o New School, que traz as influências urbanas do grafite; e o New Traditional, novo tipo que vem crescendo e mistura os traços do Tradicional com os do Realismo. “Dentro dessa variedade, os homens ainda preferem as tattoos grandes, com fechamento dos desenhos nos braços e pernas, geralmente nos estilos Oriental, Tribal ou Realista, e temas religiosos.

Enquanto as mulheres preferem as menores, feitas nos pés, ombros, punhos e costas, seguindo os estilos Tradicional, Realista ou caligráfico. Apesar disso, essa tendência vem mudando, e elas também começaram a experimentar tamanhos maiores, nos braços, costas e pernas”, conta Leo. Até aqui, nada de mais. O problema, segundo ele, é não levar em consideração também outras questões, depois que se define o tipo do desenho e onde tatuar. “É preciso, por exemplo, procurar um profissional capacitado e sempre se certificar de que todo o material usado será esterilizado e descartável. Afinal, a saúde precisa estar em primeiro lugar”, lembra.

CUIDADOS IMPORTANTES

Como os riscos de contaminação são grandes, para fazer uma tatuagem a Anvisa recomenda que sejam observadas antes as condições de higiene do local, a maneira como o tatuador trabalha, e se as tintas são as indicadas pela Vigilância Sanitária, sem reutilização.

Ou seja, se as sobras são descartadas. “Por isso é tão importante procurar um profissional que obedeça às normas de saúde e trabalhe com materiais descartáveis, esterilizados e aprovados pelo Ministério da Saúde. Afinal, trata-se de um machucado superficial na pele, que pode infeccionar ou trazer complicações mais sérias. A pessoa precisa ter a total certeza de que quer fazer uma tattoo, e depois tomar os cuidados necessários com a sua higiene para evitar a contaminação e má cicatrização”, explica Marcelo Baptistini, tatuador de Curitiba (PR), que, entre outros trabalhos, também realiza a cobertura de cicatrizes.

Sobre o assunto, a Dra. Célia Kalil, dermatologista e assessora do Departamento de Laser da Sociedade Brasileira de Dermatologia do Rio de Janeiro, também alerta: “Mesmo com todas essas condições ideais, a tatuagem pode trazer complicações. Lógico que, nessas circunstâncias, as chances de problemas são menores. Mas é preciso levar em conta que são introduzidos pigmentos exógenos (de causas externas) na pele, através de agulhas descartáveis, adaptadas ou não a aparelhos elétricos”.

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VOU FAZER!

CHECK LIST 1 Tenha certeza absoluta de que quer fa-

zer uma tatuagem, mas se por acaso cogitar removê-la, opte pelos tons de preto, pois os resultados da remoção com o laser costumam ser melhores.

2 Verifique se o estúdio do tatuador pos-

sui autorização de funcionamento expedida pela Secretaria Municipal de Saúde e Vigilância Sanitária afixada no local, e procure ver antes como ele trabalha, atentando-se para o reaproveitamento da tinta, se houver; as condições de higiene do local e se os materiais são descartáveis e esterilizados.

DURAÇÃO DA TATTOO

Decisão tomada, então procure manter a beleza e vivacidade da sua tatuagem, o máximo de tempo possível. Para isso, procure conversar com o tatuador sobre os detalhes ligados ao desenvolvimento do desenho que melhor se enquadre ao tema escolhido, a parte do corpo em que será feita a tattoo, as técnicas usadas etc. “O tamanho mínimo necessário para a realização de cada tipo de desenho, a distância entre os traços, o tom e a intensidade das sombras, entre outros detalhes, podem garantir a longevidade da tatuagem”, lembra Leo. #ficaadica!

NA PRATELEIRA

Cuidados essenciais

3 Cheque a qualidade das tintas a serem usadas, pois algumas são cancerígenas. Se os pigmentos utilizados forem à base de carbono, sulfeto de mercúrio ou cádmio, tintas vegetais, cobalto, óxido de cromo, ocre e óxido de ferro, a Dra. Célia esclarece que algumas complicações como alergias, infecções, cicatrizes e queimaduras podem aparecer.

4 Certifique-se de estar com a vacina antitetânica em dia.

5 Verifique se a pele do local escolhido para realizar a tatuagem está saudável, sem doenças, queimaduras ou alergias.

6 O uso de anestesia tópica antes do procedimento ajuda a aliviar os sintomas.

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1 - PODEROSO ALIADO NO COMBATE AO RESSECAMENTO. Bepantol Derma creme Bayer. 2 e 3 - BRILHO IMEDIATO PARA AS TATUAGENS. MANTÉM AS CORES VIVAS E PROTEGE CONTRA O DESBOTAMENTO. Hidratante para a pele tatuada masculina e feminina Tattoo MBoah Cosméticos.

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FOTOS: © EUGENIO MARONGIU / DOLLAR PHOTO CLUB DIVULGAÇÃO DROGARIAS PACHECO

No dia de ir ao estúdio fazer a tatuagem, Leo recomenda que a pessoa esteja descansada, bem alimentada e psicologicamente preparada.

Em hipótese alguma ela deve se automedicar antes do procedimento ou consumir bebidas e drogas para minimizar a dor. “Depois de feita a tatuagem, o segundo passo é higienizar a região por duas ou três vezes ao dia com sabonete antisséptico, aplicar uma fina camada de pomada cicatrizante e proteger a região com curativo, se necessário”, explica o tatuador.

Durante o período de cicatrização, é importante também que a pessoa evite a exposição da tatuagem ao sol, entre no mar ou piscina. E, depois disso, nunca se esqueça de usar continuamente o protetor solar.

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VIVA LEVE

POR ELAINE MEDEIROS E BRUNA YURI OUCHI

DIABETES

tem controle

Mitos e verdades que toda pessoa precisa saber, principalmente as diabéticas.

Alimentação saudável ainda é a melhor escolha Casa de Belo Horizonte (MG), compartilha da mesma ideia, ressaltando que a alimentação do diabético não se diferencia de uma alimentação saudável, recomendada para todos. “No caso do diabético, ele só precisa se aprofundar mais sobre os conhecimentos alimentares para que a sua dieta não lhe traga malefícios”, esclarece.

Por isso, a melhor saída para ambos ainda é a educação alimentar. “Quanto mais a pessoa souber sobre a composição dos alimentos e suas necessidades, maior será sua autonomia para fazer escolhas no dia a dia”, completa.

TIPOS DE DIABETES

P

raticamente sem sintomas, o diabetes começa de forma silenciosa e, gradualmente, vem fazendo parte da vida de nove milhões de brasileiros. Ou seja, 6,2% da população adulta do País, de acordo com pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os principais fatores que levam à doença são a má alimentação e o sedentarismo. Por isso, a nutricionista Maribel Melos, Porto Alegre (RS), alerta que não é só o diabético que precisa controlar a qualidade da sua alimentação. “Deveríamos diminuir o consumo de bolachas, bolos, doces, sorvetes e outras substâncias.

Afinal, o nível elevado de glicose no sangue é ruim para todos”, afirma.

Dr. Paulo Augusto Carvalho Miranda, endocrinologista da Clínica de Endocrinologia e Metabologia da Santa

Diabetes é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue, e isso pode ou não ocorrer, dependendo de algum problema que houver no pâncreas, onde é produzida a insulina, cuja principal função é comandar a entrada de glicose nas células do organismo. Quando não ocorre a produção de insulina ou há algum defeito na sua ação, acaba havendo um acúmulo de glicose no sangue, conhecido como hiperglicemia.

Existem dois tipos de diabetes, e Dr. Paulo explica as diferenças: “A principal delas, entre o diabetes do tipo 1 e do tipo 2, é que o paciente diabético do tipo 1 não produz insulina. Sendo assim, ele precisa ajustar as doses dessa substância”.

O ajuste é feito através de uma técnica chamada contagem de carboidratos, o que significa que o paciente precisa passar por um programa de orientação/educação nutricional para saber a quantidade de carboidratos nos alimentos que consome. Como os carboidratos

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se transformam em glicose depois de digeridos, ao saber o quanto se consome em uma determinada refeição, o paciente ajusta a sua dose de insulina para aquele momento.

ALIMENTO

BENEFÍCIO

Beterraba

Ao contrário do que se pensa, pelo fato de ser doce, ela faz bem à saúde e não prejudica o diabético, porque é rica em carboidratos e possui grande quantidade de fibras.

Arroz

Ingeri-lo não significa que a pessoa está comendo açúcar. Isso vale também para a ingestão de pães e frutas.

Todos eles podem se transformar em glicose? Sim, mas isso não representa a ingestão de açúcar.

Fibras

Ajudam a diminuir a glicose do sangue ao se misturarem às suas moléculas.

Exemplo de alimentos que podem ser ingeridos: aveia, arroz integral, semente de chia e linhaça.

Ômega-3

É anti-inflamatório e facilita a ação da insulina. Pode ser encontrado na linhaça, chia e em peixes como a sardinha.

Canela em pó

Auxilia no controle do diabetes porque melhora a sensibilidade à insulina.

Facilita a entrada da glicose na célula, diminuindo-a no sangue.

FOTOS: © JACEK CHABRASZEWSKI, TIM UR, VALENTINVALKOV, MARA ZEMGALIETE, BY-STUDIO, DOMNITSKY E ALEXLUKIN / DOLLAR PHOTO CLUB E DIVULGAÇÃO DROGARIAS PACHECO

PRODUTOS DIETÉTICOS

No caso dos produtos dietéticos, fica o alerta da nutricionista: “Muitos desses alimentos possuem gordura vegetal (sorvete e biscoito recheado, por exemplo). Eles não contêm açúcar, mas em compensação possuem aditivos químicos, corantes e essa gordura, que interfere na sensibilidade da insulina e, com o tempo, faz com que a pessoa acabe tendo que usar ainda mais insulina”, afirma.

Por isso, o ideal é consumir os alimentos da forma mais natural possível, e, no caso dos dietéticos, usá-los esporadicamente.

Para substituí-los, Maribel sugere que as receitas sejam adoçadas com banana amassada ou ameixa, no lugar do adoçante. “O corpo precisa de mais recursos, e até para quem não tem a doença, essas substâncias podem causar mal”, ressalta.

ALIMENTOS

Coco (seja em De acordo com o endocrinologista, muióleo, ralado ou to se fala sobre alimentos específicos para em leite) o controle do diabetes. A verdade é que o conjunto da alimentação e a composição das refeições é o mais importante. “Outro mito é que a alimentação para o diabético é cara. Não é verdade. A alimentação do paciente diabético não tem que conter produtos caros e sim ter uma composição balanceada”, esclarece.

Confira mais detalhes no quadro ao lado.

Possui fibras e um tipo de gordura que ajuda a evitar a glicose alta no sangue.

NA PRATELEIRA

Para a sua dieta 1

3

TOP DICAS

Práticas que podem ajudar a controlar o diabetes

4

2

1 Reduza o consumo de alimentos industria-

lizados, como salgadinhos, sopas prontas, pizzas congeladas etc.

2 Diminua a ingestão de alimentos ricos em gordura de má qualidade, pois o seu excesso interfere no metabolismo da insulina. Evite, por exemplo, queijos amarelos, salsichão, salame e linguiça.

3 Pratique alguma atividade física regular.

4 Faça várias refeições ao dia (de 5 a 6), evitando ficar mais de 3 horas sem comer.

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WOMANIZE-SE

POR ELAINE MEDEIROS

TIAGO ABRAVANEL DO LEME AO PONTAL

A

julgar pelos inúmeros talentos, Tiago Abravanel poderia tranquilamente associar seus apelidos aos sucessos que coleciona.

Afinal, ele é um artista completo, que com apenas 28 anos já coleciona na bagagem uma série de trabalhos marcantes, que vão de um extremo a outro.

Um deles foi o musical “Tim Maia – Vale Tudo”, que lhe rendeu prêmios e tornou-se um divisor de águas em sua carreira. Depois, veio o personagem Demir, em “Salve Jorge”, de Glória Perez, na Globo. Essa foi sua segunda participação em novelas (ele estreou em “Amor e Revolução”, no SBT) e lhe rendeu, logo de cara, o Prêmio de Ator Revelação, no Melhores do Ano de 2012, do “Domingão do Faustão”.

Por falar no programa, no ano seguinte Ti foi convidado para participar da Dança dos Famosos e fez bonito, ao conquistar o terceiro lugar!

Detalhe: tudo isso intercalado com peças, musicais, seriados e participações no cinema, nos filmes “Crô – o Filme” e “Amor em Sampa”. Cansou? Espere até ouvir suas novidades nesta entrevista exclusiva e saber o que vem por aí.

Chega a passar pela nossa cabeça se todo esse talento é hereditário – já que sua família é repleta de artistas, liderada por seu avô, o lendário Silvio Santos – ou se é dele mesmo. Descubra com a gente!

Tiago, como Demir em Salve Jorge, ao lado de Nanda Costa

FOTOS (INCLUSIVE CAPA): VINNY NUNES / DIVULGAÇÃO E GLOBO / JOÃO MIGUEL JÚNIOR

Para alguns, ele é o Ti, para outros o Abrava, o Tizil ou simplesmente o “Gordinho Gostoso”, como ele mesmo se apresenta em sua página.

Mas cá pra nós, ele bem que pode ser chamado também de Tim, afinal poucos como ele interpretaram tão bem o cantor

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Ponto de Encontro: Além de cantor, ator, dançarino... o que você ainda sonha fazer profissionalmente?

Tiago Abravanel: Bom, acho que todas essas coisas juntas já me dão bastante trabalho [risos]. Brincadeira! Graças a Deus não tenho do que reclamar. É claro que ainda tenho sonhos dentro de cada área a serem realizados. Como cantor, quero gravar um disco, por exemplo, e gostaria de atuar na Broadway [risos]. Sei lá... tem tantas coisas que ainda quero fazer.

P.E.: Como encontra tanta disposição para realizar vários trabalhos, às vezes simultaneamente?

T.A.: Não sei [risos]. Acho que o que me dá mais força para fazer diversas coisas ao mesmo tempo é o fato de eu realmente amar o que faço e me entregar de corpo e alma.

P.E.: Para manter a saúde da mente e do corpo, você pratica algum tipo de atividade física?

T.A.: Atualmente tenho feito pilates.

P.E.: Podemos esperar te ver em breve na TV? Em quais trabalhos?

T.A.: Sim. Estarei na segunda temporada de “Chapa Quente”, na Globo, que foi demais ter feito em 2015!

E quem sabe não vêm outras surpresas por aí? [risos].

Tiago e Ana Paula Guedes na Dança dos Famosos 2013

P.E.: Ficamos sabendo que você também vai estrear nos palcos com o musical que fala sobre a turma do Snoopy. Conte-nos em primeira mão.

T.A.: Sim, o musical chama-se “Meu Amigo Charlie Brown” e é uma versão brasileira do original da Broadway.

Estreia dia 5 de março, no Teatro Frei Caneca.

P.E.: Como você é polivalente, por acaso também tem novidades com relação a discos, ao Baile do Abrava (festa produzida pela Abrava Produções e comandada por ele, em parceria com o Lapa 400, do Rio de Janeiro e de São Paulo) ou algum outro projeto? Apresentador, talvez?

T.A.: Bom, no teatro é o musical. Agora, o Baile do Abrava volta em fevereiro, com duas datas já marcadas. Em São Paulo, no dia 21; no Rio, dia 27.

P.E.: Já sentiu frio na barriga em contracenar com alguém? Quem?

T.A.: Em contracenar com alguém, acho que não. Tem uma cena ou outra que dá um friozinho na barriga, mas acho que ter pessoas que admiro me assistindo no palco me dá mais frio na barriga, com certeza.

P.E.: Qual parte da sua trajetória profissional mais marcou você, até agora, é claro?

T.A.: Sem sombra de dúvidas, o musical do Tim Maia foi o grande divisor de águas na minha carreira. Ele foi e continua sendo muito especial!

O personagem Fran, de “Chapa Quente”

P.E.: Parece que você respira música o tempo todo.

Por acaso possui preferência por algum ritmo?

T.A.: Não. Na verdade, gosto e ouço de tudo um pouco, mas acho que depende muito do estado de espírito. Se estou mais melancólico, escuto algo mais lento; se estou feliz, ouço músicas mais animadas.

P.E.: Estamos acostumados a vê-lo sempre sorrindo, mas o que te tira do sério?

T.A.: Desorganização, injustiça, corrupção, pessoas preguiçosas e aquelas que querem tirar vantagem em tudo.

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P.E.: O que a família representa para você?

T.A.: Minha estrutura. São as pessoas com quem posso contar de verdade.

FOTOS: VINNY NUNES/ DIVULGAÇÃO E GLOBO / ZÉ PAULO CARDEAL E RENATO ROCHA MIRANDA

P.E.: Vindo de uma família de artistas e sendo neto de quem é, como foi pra você lidar com uma história de conquistas que já existia e, dentro disso, conquistar seu próprio espaço e reconhecimento?

T.A.: A minha formação artística é de teatro, e dentro desse ambiente não existiam tantas comparações e cobranças; então nunca foi uma dificuldade. Sou muito grato por ter nascido em uma família de artistas, mas creio que sempre caminhei com minhas pernas, nunca precisei usar do meu sobrenome para ter um papel em uma peça, ou para ir para a televisão. Claro que ele me ajuda muito, e tenho muito orgulho dele, mas se hoje estou onde estou, é graças ao meu esforço e dedicação.

P.E.: Com as redes sociais, a relação com o público acaba sendo mais próxima. Como você vê essa nova era digital? Quando ela ajuda ou atrapalha?

T.A.: Confesso que não sou muito de postar nas redes sociais, mas acompanho tudo o que os meus colegas postam e o que meus fãs falam sobre mim. A internet, as redes sociais e os aplicativos de comunicação ajudam a divulgar o meu trabalho, ter essa proximidade com o público e acompanhar a vida de quem eu gosto, já que muitas vezes não posso estar presente porque viajo bastante a trabalho e nem sempre posso estar com meus familiares e amigos. Mas me incomoda o fato de as pessoas acharem que são donas da verdade e travarem brigas virtuais horrorosas, cheias de xingamentos, ofensas, preconceitos, simplesmente porque há divergência de opiniões. Tenho preguiça disso.

P.E.: Para finalizar, como estamos começando 2016, pode deixar uma mensagem para os nossos leitores da Ponto de Encontro?

T.A.: Desejo-lhes um ano cheio de saúde, paz, amor, e que possamos ser mais verdadeiros, mais amigos, mais tolerantes uns com os outros. Que possamos lutar por um País melhor, por melhores condições de vida, por mais cultura, mais educação, mais segurança, mais saúde. Que tenhamos coragem e atitude para conquistarmos nossos sonhos. Um 2016 maravilhoso para todos nós!

“Se hoje estou onde estou, é graças ao meu esforço e dedicação” TIAGO ABRAVANEL

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POSITIVO

POR ELAINE MEDEIROS E BRUNA YURI OUCHI

Vou me divorciar:

E AGORA? Lidar com o divórcio é uma questão muito delicada na vida de um casal, porém existem maneiras de passar por essa fase de forma mais calma, sem tanta dor de cabeça

Q

uem decide se casar dificilmente pensa que poderá um dia se divorciar. Brigas, incompatibilidade de ideias, diversos problemas na relação que não tinham quando solteiros passam a ser grandes obstáculos para uma vida a dois mais tranquila, a longo prazo. O que parecia ser um amor para a vida toda ao se casar chega ao fim depois que ambos descobrem que não há mais os mesmos interesses, compatibilidades ou admiração. O momento de optar pelo divórcio, para um casal, é uma questão bem delicada, principalmente se envolver filhos e partilha de bens, além da sensação constante de perda e fracasso. Mas dependendo da situação, às vezes é a decisão mais sensata a se tomar, quando se almeja ser feliz.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 1984 e 2014, o número total de divórcios no País pulou de 30,8 mil para 341,1 mil. Diante de um crescimento tão significativo, fomos conversar com o advogado Paulo Gonçalves da Silva Junior, de Brasília (DF), e com a psicóloga Débora Dias, membro do Conselho Regional de Psicologia do Paraná, para saber como passar por essa fase da forma mais amistosa possível.

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DIÁLOGO

Para a psicóloga, a melhor forma de se chegar a um entendimento entre o casal, seja ele qual for, ainda é o diálogo. Mas quando há dificuldades em se fazer isso, é sinal de que já existe um afastamento significativo.

“A sugestão, nessas situações, é que ambos tentem investir em estratégias que possam facilitar a conversa, para que entrem em um consenso a respeito da melhor decisão a ser tomada sobre a relação”.

E se a decisão for a separação, o advogado Paulo acrescenta que o segundo passo é optar, se possível, pelo divórcio consensual, no qual é preciso decidir como será o acordo da partilha dos bens e a divisão das dívidas adquiridas durante a relação conjugal. “É importante decidir também se haverá pensão alimentícia e como será o modo de visita aos filhos, se tiverem”, esclarece. As orientações são as mesmas para os casais que possuem união estável, diferenciando-se somente em relação aos termos, que mudam de divórcio para reconhecimento e dissolução de união estável.

Agora, caso uma das partes não concorde em se separar, há apenas um caminho para lidar com a situação, segundo ele: “Entrar com uma ação de divórcio litigioso ou reconhecimento e dissolução de união estável, na qual poderá informar a razão do pedido e sugerir a proporção de bens para cada um, com quem ficará a guarda dos filhos e delimitar o valor da pensão alimentícia”, afirma o advogado.

FOTO: © WAVEBREAKMEDIAMICRO / DOLLAR PHOTO CLUB

SUPERAR O FIM... É POSSÍVEL

Por mais que a pessoa queira inconscientemente se divorciar, não é fácil romper um relacionamento. “A vida segue, e o mundo não para até que curemos as nossas dores, sejam elas físicas ou emocionais. Mesmo assim, é preciso haver um período de autocompreensão do sofrimento, relacionado ao processo de separação, principalmente se o investimento emocional para com a relação foi alto”, explica a psicóloga.

O importante é lembrar que, assim como a separação, a elaboração do luto também é um processo, vivenciado de maneira particular e individual, que com o tempo passa e faz com que a pessoa se redescubra e viva novas oportunidades. “Cada pessoa tem seu ritmo e seu tempo para conseguir lidar da melhor maneira possível com as suas angústias. Muitos dizem que o tempo cura, e de fato, o tempo pode ajudar, mas isso acontece se você estiver disposto a fazer algo para mudar a situação para melhor. Ficar sofrendo e esperando somente que o tempo passe não resolve nada”, sugere. O ideal é que a pessoa tome uma série de decisões graduais, por menores que sejam, que a façam se sentir melhor ou pelo menos mais confortável com a nova fase de sua vida.

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“A sugestão, nessas situações, é que ambos tentem investir em estratégias que possam facilitar a conversa, para que entrem em um consenso a respeito da melhor decisão a ser tomada sobre a relação”.

DÉBORA DIAS

FILHOS

SAIR OU NÃO DE CASA?

A pessoa que decide sair antes da formalização completa do divórcio precisa tomar cuidado para não perder seus direitos. “Atualmente, quem abandona o lar por dois ou mais anos perde sua parte na propriedade, fazendo com que o imóvel pertença integralmente a quem ficou nele nesse período”, alerta Paulo.

Para evitar que isso aconteça, é preciso consultar um advogado antes de sair de casa ou de vencer o prazo de dois anos de abandono, para que ele possa propor uma ação de divórcio ou o reconhecimento e dissolução de união estável. Em relação aos filhos, quem abandonou o lar poderá pagar pensão alimentícia e ingressar com ação de regulamentação de visitas. E para os casais que decidem se separar, mas não têm condições de sair de casa, o advogado orienta a partilha do imóvel.

SIGA EM FRENTE! 1 Procure estar na companhia dos amigos e pessoas agradáveis. Gente querida traz ânimo pra vida.

2 Treine seu autocontrole, principalmente

nos momentos de carência, que podem levar a recaídas ou a outros envolvimentos que também podem trazer mais sofrimento.

3 Recolher-se e acolher a sua dor por um

tempo pode ajudar a amenizar e a enxergar uma oportunidade de entendimento, força e maturidade.

4 Procure entender seus sentimentos,

nem que para isso precise da ajuda de um especialista, para conseguir gradualmente se acostumar com a perda, estar em paz consigo mesmo, se respeitar, se perdoar, se redescobrir e finalmente recomeçar, reconstruir, ser grato pelo tempo que passou junto com a outra pessoa e por todo o aprendizado que teve.

Depois é só sorrir, seguir em frente e viver as surpresas boas que a vida lhe reserva.

FOTO: © BRIAN JACKSON / DOLLAR PHOTO CLUB

Uma questão que preocupa os pais é como contar para os filhos sobre a separação. Para a psicóloga Débora, é importante lembrar que, independente da separação, os filhos serão um vínculo permanente entre o casal. “Por isso, a relação de respeito um com o outro e com os filhos é fundamental. Afinal, bons exemplos são transmitidos por meio de atitudes, e os pais são pessoas altamente relevantes para os filhos nesse sentido”.

Há pais e mães que decidem, por conta própria, sem causa julgada, que o outro só vai ver os filhos quando e da maneira que eles impuserem. “Por direito, quem sai de casa sem levar os filhos pode ingressar com uma ação de regulamentação de visitas para poder ver os seus filhos regularmente, mas é preciso contratar um advogado para elaborar essa petição inicial”, esclarece o advogado.

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SAÚDE E CIA

POR ANA CAROLINA CONTRI

INTOLERÂNCIA À LACTOSE

como aliviar os sintomas Entenda a questão e aprenda as formas de amenizar o problema de forma saudável e eficaz

I

magine uma vida longe dos alimentos derivados do leite? Parece difícil, mas essa é a realidade vivida pelas pessoas que descobrem que têm intolerância à lactose. Ou seja, o organismo delas é incapaz de digerir, parcial ou completamente, o açúcar que existe no leite e seus derivados. “É importante conhecer a diferença entre a intolerância e a alergia ao leite e, assim, entender como lidar da melhor forma com eles”, ressalta a nutróloga Dra. Lara Maria, de Curitiba (PR).

ENTENDA O PROBLEMA

A designer gráfica Katherine Gomes descobriu sua intolerância à lactose no ano passado, em algumas visitas que fez ao nutricionista. “Comecei a sentir cólicas intestinais muito fortes, e elas só aconteciam quando eu consumia uma quantidade grande de chocolate. Ficar sem comer o doce não é fácil, mas só de lembrar as dores fortes que eu sentia, sei que é o certo a fazer”, conta.

Esse é um dos sintomas que os intolerantes enfrentam.

O que acontece é que o organismo dessas pessoas não produz, ou produz em quantidade insuficiente, a enzima digestiva lactase, responsável por quebrar a lactose. Dessa forma, a substância chega ao intestino grosso sem sofrer nenhuma alteração e ali se acumula.

A consequência disso é uma fermentação causada por bactérias que fabricam o ácido lático e gases, provocando retenção de água, diarreias, cólicas, náuseas, ardor anal e assaduras. Estes dois últimos, provocados pela presença de fezes mais ácidas.

“Caso alguns sintomas como o empachamento, inchaço, diarreia, dor abdominal, náuseas ou até mesmo o vômito apareçam com frequência, torna-se necessária uma investigação. É essencial procurar um profissional, que poderá indicar alguns exames para ter a certeza de que é realmente a intolerância que está causando os sintomas”, explica Cátia Medeiros, nutricionista e diretora da clínica Atual Nutrição, de São Paulo.

Dentre os exames, destacam-se o da tolerância (em que o paciente ingere um líquido rico em lactose, para depois realizar uma análise da quantidade de glicose na corrente sanguínea, que costuma ser o mais utilizado), o exame de hidrogênio expirado (em que o

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paciente também ingere um líquido com alto teor desse açúcar, para que depois seja analisada a quantidade de hidrogênio expelido pelo hálito do paciente) e o medidor de ácidos. A lactose não ingerida produz ácido láctico no organismo, que consegue ser identificado por meio de um medidor de ácidos.

INTOLERÂNCIA X ALERGIA

FOTOS: FOTOS: © EUROBANKS E DASUWAN / DOLLAR PHOTO CLUB E DIVULGAÇÃO DROGARIAS PACHECO

Os dois problemas não podem ser confundidos, afinal são muito diferentes e precisam de atenção específica. “Diferente da intolerância, a alergia ao leite de vaca ou aos seus derivados, ocorre pela presença de algumas proteínas, que são identificadas pelo nosso sistema imunológico como um agente agressor, desencadeando vários sintomas desagradáveis, como diarreia, gases, cólicas, distensão abdominal, lesões na pele e dificuldade para respirar, podendo aparecer pequeno sangramento intestinal. Ocorre mais agressivamente nos primeiros anos de vida, principalmente na transição do leite materno para o leite de vaca, em bebês com menos de seis meses. Os sintomas tendem a diminuir com o passar dos anos”, pontua Cátia.

Portanto, na intolerância os sinais e sintomas se restringem à parte gastrointestinal, e na alergia, ocorre o comprometimento da pele, da parte respiratória e até algo mais grave.

TRATAMENTO

É importante lembrar que a intolerância à lactose não é uma doença e sim uma carência do organismo que pode ser controlada por meio de dieta e medicamentos. “O paciente com esse problema pode levar uma vida normal desde que siga a dieta adequada e evite o consumo de leite e derivados, além da quantidade tolerada pelo organismo”, diz Dra. Lara.

Ao conhecer o próprio grau de intolerância, a pessoa acometida pela condição já sabe o que e quanto pode consumir de leite e seus derivados. “Em geral, podem ser utilizados alimentos sem lactose, existentes no mercado, para evitar que os sintomas apareçam. Em outros casos, pode-se utilizar a enzima na forma de suplemento (antes de refeições que contenham leite e derivados) ou então sachês de lactase para serem misturados a esses alimentos. Além disso, o uso de probióticos (lactobacilos) também ajuda a aliviar os sintomas intestinais decorrentes desse distúrbio e a modular o intestino (protegê-lo de agressões alimentares). A utilização de suplementos deve ser feita sob orientação médica ou de nutricionista”, enfatiza Andrea Stingelin Forlenza, nutricionista e farmacêutica, sócia da Nutravie Consultoria e Educação Nutricional, em São Paulo.

COMPENSANDO O CONSUMO DE CÁLCIO Folhas verdes – como brócolis, couve, agrião e espinafre –, assim como feijão, couve-flor, ervilhas, tofu, salmão, sardinha, mariscos, amêndoas, nozes, gergelim, ovos e certos temperos (como manjericão, orégano, alecrim e salsa) também funcionam como fontes de cálcio.

“No caso da intolerância, é possível, muitas vezes, consumir o leite e seus derivados na versão livre do açúcar, ou bebidas vegetais (como as feitas à base de arroz, aveia, entre outras fontes enriquecidas com o mineral). Já no caso da alergia, é preciso excluir totalmente esses alimentos da dieta (mesmo os sem lactose). Nessa situação, além do consumo das fontes alimentares citadas anteriormente, pode-se obter a quantidade de cálcio necessária por meio de alimentos enriquecidos (como as bebidas vegetais, à base de arroz, aveia, soja etc.) ou de suplementação, com a orientação de um profissional”, esclarece Andrea.

Crianças, adolescentes, gestantes e idosos geralmente precisam de mais atenção quanto ao consumo adequado de fontes de cálcio. “Para que a absorção do cálcio e sua utilização pelo corpo sejam eficazes, é necessário um aporte adequado de vitamina D, magnésio, fósforo, entre outros”, finaliza Andrea.

NA PRATELEIRA

Sabor sem lactose 2

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HOMEM.COM

POR ANA CAROLINA CONTRI

Dançar,

POR QUE NÃO? Colocar o corpo em movimento, ao ritmo da música, pode ser uma ótima opção para o homem que quer deixar a saúde em dia

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uidar da mente e do corpo, de preferência de uma só vez, pode ser uma excelente alternativa para o homem moderno, que busca a praticidade e a boa forma. Afinal, aventurar-se nas diferentes modalidades do universo da atividade física torna a vida mais saudável e o dia a dia mais prazeroso, em termos de rendimento e disposição.

Portanto, por que não encarar as aulas de dança? Por causa do preconceito que ainda existe, muitos talentos acabam se perdendo por aí. Mas, que tal se inspirar nos filmes que retratam o sexo masculino, se redescobrindo por meio das diferentes modalidades de ritmos como, por exemplo, “O Lado Bom da Vida”, protagonizado por Bradley Cooper e Jennifer Lawrence? No filme, o personagem de Cooper dá a volta por cima utilizando

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a dança. Ou então, que tal seguir o exemplo dos atores que, a cada domingo, participam da “Dança dos Famosos”, no “Domingão do Faustão”, na TV Globo?

Conversamos com dois profissionais da dança, e eles nos contam tudo sobre os benefícios dessa modalidade.

FOTOS: © NANETTEGREBE E KURHAN / DOLLAR PHOTO CLUB

HOMEM DANÇA, SIM!

é professor, fez sua primeira aula de sertanejo e sentiu, em oito meses de aula, que sua desenvoltura corporal melhorou, além de alívio no estresse do dia a dia e mais fôlego para praticar qualquer outra atividade. Sobre o preconceito, ele é direto: “Todo o preconceito é sem nexo e discriminatório, não deve existir a separação de quem deve ou não fazer determinada coisa. Dança é arte do corpo, tanto do homem quanto da mulher”.

Já é possível se deparar com muitos homens que frequentam as academias de dança. Timidamente, eles vão se encontrando em ritmos diferentes e se descobrindo ótimos bailarinos.

De acordo com a diretora da escola Ritmo Espaço de Dança, de São Paulo, Sabrina de Souza, a dança de salão é a que sofre menos preconceito. O homem que procura aulas, como, por exemplo o sertanejo, o zouk ou o samba, se sente admirado. Afinal, a condução de uma dança a dois é dele.

ODE À SAÚDE! Porém ela lembra que com o balé clássico ainda é É notório que quem dança é mais feliz. Conseguium pouco diferente. “Quando um homem diz que pre- mos facilmente perceber isso no dia a dia. “Quem tende fazê-lo, as pessoas ainda torcem o nariz sim. dança consegue se concentrar mais em suas atividaHomens que queiram aprender essa modalidade têm des cotidianas, se sente mais disposto, mais confiande enfrentar o preconceito, e, por te, fica mais calmo, não sente isso, muitos deles acabam desissolidão e não se deprime”, extindo. Agora, tem algo interesplica Sabrina. sante nessa história e que talvez A dança traz inúmeros benefíalgumas pessoas não saibam. cios: aumenta a frequência car“Quem dança consegue se Quando o balé foi iniciado pelo díaca, equivalente a uma aula concentrar mais em suas rei Luís XIV, na França, ele era aeróbica; estimula a circulação dançado somente por homens da atividades cotidianas, se sente do sangue; melhora a capacicorte. As mulheres não eram acei- mais disposto, mais confiante, dade respiratória; combate a tas”, relembra. depressão e a timidez; ajuda a fica mais calmo, não sente Para ajudar no incentivo, muirelaxar; fortalece a musculatura; solidão e não se deprime” tas escolas oferecem bolsas de protege as articulações; previne 100% para que talentos masculide problemas posturais e de arSABRINA DE SOUZA nos vençam essas barreiras. “São trose e auxilia na perda de peso. muitos os medos e tabus. Mas, Além disso, a dança faz com aos poucos, assim que a pessoa que o praticante se socialize e começa a dançar, já sente uma faça novas amizades. Ótimo para transformação interna, que logo será percebida”, res- um cotidiano tão corrido, em que mal temos tempo salta o professor de street dance Leonardo Alves, de para conviver de forma divertida com as pessoas.

Minas Gerais.

E não para por aí, ritmos como o jazz, o sertanejo, RITMO CERTO a gafieira e o forró estão entre os escolhidos por eles.

Ficou com vontade de experimentar? A dica da diretora É o caso do designer gráfico Rodrigo Travasso, que de Sabrina é simples: “Se a pessoa nunca teve contato uma hora para outra ficou interessado em frequentar com nenhum ritmo, o ideal seria conhecer as aulas de as aulas de jazz, balé e gafieira. Ele conta que nunca dança, fazer aulas demonstrativas e, partindo daí, ver teve problemas com a dança e, antes mesmo de fre- o ritmo com o qual possui mais afinidade. Depois é só quentar as aulas, já gostava da atividade. “Nunca sofri desfrutar todos os benefícios que a arte da dança pode preconceitos até frequentar o balé. Escutei muita gente trazer, tanto em aspectos físicos quanto emocionais”. perguntando se eu teria virado homossexual, mas eu Muitos desses alunos acabam se destacando e opnão me importei. A dança me trouxe um conhecimento tam por se profissionalizar. Antes, o que era impensácorporal, passei a conhecer meus limites, meu condi- vel para muitos deles acaba virando profissão. E como cionamento físico mudou, emagreci bastante e ganhei em muitos ritmos ainda existem poucos adeptos do massa muscular”, comenta. mundo masculino, eles acabam tendo mais notoriedaQuem também se rendeu à dança foi o empresá- de no mercado da dança. rio Renato Fusari, que a convite de um amigo, que Ficou com vontade? Não perca tempo, vá dançar!

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ATITUDE

POR ANA CAROLINA CONTRI

NÃO É LIXO!

é desperdício Encontrar formas de reduzir e reaproveitar a produção de resíduos dentro de casa é um passo importante para preservar o meio ambiente

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consciência ambiental tem sido tema recorrente de debate, afinal já estamos vivendo as consequências da degradação há alguns anos. Por isso, diminuir os impactos que o homem vem causando à natureza é uma luta diária para pessoas que se dedicam integralmente a essa causa e buscam os melhores caminhos para ajudar. Como cidadãos, sabemos que temos um papel muito importante nisso, mas nem sempre temos ideia de por onde começar.

Para Mônica Borga, gestora institucional do Instituto 5 Elementos, em São Paulo, as grandes cidades poderiam começar pela diminuição da produção de seus próprios resíduos residenciais. “Tratando-os da forma correta, os impactos ao meio ambiente diminuiriam consideravelmente”, esclarece.

Sabemos que a geração de lixo é um problema social, sanitário e ambiental. Jogamos tudo de que não precisamos fora, achando que estamos nos livrando desses resíduos, mas esse problema só está sendo transferido para a cidade, o terreno baldio e os aterros. Então, será que realmente temos a necessidade de produzir essa grande quantidade de material descartável?

MUDANÇA DE ATITUDE

De acordo com informações do Departamento do Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, e com base no conceito de responsabilidade compartilhada, desde agosto de 2010 a sociedade como um todo – cidadãos, governantes e setor privado – passou a ser responsável pela gestão ambientalmente adequada dos resíduos sólidos.

Ou seja, o cidadão é responsável não só pela disposição correta dos resíduos que gera, mas também por repensar e rever o seu papel como consumidor.

POR ONDE COMEÇAR?

Parece difícil reduzir o lixo, afinal consumimos diariamente coisas que são essenciais para nossa alimentação e higiene, mas algumas mudanças são simples e podem fazer uma grande diferença. “Para diminuir a produção de resíduos, o primeiro passo é reduzir o consumo. Podemos, por exemplo, optar por

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sacolas retornáveis para fazer compras, evitando o excesso de sacolas de plástico. Além disso, ao fazermos compras a granel, podemos levar nossos próprios saquinhos, cada um identificado com o nome do alimento que deverá ser colocado, e aí, em casa, armazená-los em potes de vidro”, ensina Mônica.

Esse é um ponto de partida muito importante para que possamos reduzir consideravelmente a degradação do meio ambiente.

Nos últimos anos, algumas marcas de composteiras, conhecidas como minhocários, já vêm sendo disponibilizadas no mercado. Nesses equipamentos, é possível colocar frutas, verduras, legumes, sementes, borra de café, sobras de alimentos cozidos ou estragados (sem exageros) e cascas de ovo. Materiais como saquinhos de chá, serragem, gravetos, papelão, guardanapos usados e palitos de fósforo ou de sorvete também podem ir à composteira sem problemas.

Você pode utilizar esse material em hortinhas, dentro de casa ou em jardins da sua cidade.

FOTOS: © SVETA, FOTOGRAFICHE.EU E LCHRISTE2 / DOLLAR PHOTO CLUB

PARA SABER MAIS

O Instituto 5 Elementos é responsável pelo projeto Consumo Sustentável, e suas dicas, palestras e materiais podem ser acessados em seu site – www.5elementos.org.br. A Coleção Consumo Sustentável, disponibilizada pela entidade, é um material educativo que visa incluir a educação para a sustentabilidade na rotina escolar, nos espaços educadores e nas diferentes comunidades educativas do Brasil. A ideia é substituir o conceito de lixo como “algo que não serve para nada” para o de resíduo, que possui valor social, ambiental e econômico.

REUTILIZANDO E RECICLANDO

Reciclar é uma das primeiras medidas que as pessoas costumam tomar, e na maioria das cidades existem postos de coleta onde podemos depositar nosso lixo, devidamente separado. Mas, e quando ele é orgânico? A dica da Mônica é: compostagem.

A técnica é um processo biológico de valorização da matéria orgânica e refere-se a um processo natural em que os micro-organismos, como fungos e bactérias, são responsáveis pela degradação da matéria orgânica. A técnica de compostar ajuda na redução das sobras de alimentos, tornando-se uma solução fácil para reciclar os resíduos gerados em nossa residência. E o melhor: ela também pode ser realizada dentro de casa.

DENTRO DE CASA 1 2 3 4 5 6 7 8

Reduza o consumo de produtos descartáveis.

Dê preferência à compra de produtos a granel.

Invista em produtos com refil.

Compre apenas o que vai consumir.

Só use sacolas reutilizáveis.

Faça uma composteira doméstica.

Conserte em vez de descartar.

Separe todos os materiais recicláveis.

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DIA A DIA

agora?

POR BRUNA YURI OUCHI

ou depois?

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Aproveite o início de ano para livrar-se da “arte” de postergar as atividades. Por que fazer amanhã o que você pode iniciar hoje?

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om a chegada do Ano-Novo, vêm à tona também novos planos e expectativas que ainda não foram atingidas. Tentou fazer atividade física e não conseguiu? Planejou um projeto pessoal que não saiu do papel? Então aproveite a vontade que costuma bater nessa época para mudar esses costumes e sair de vez da zona de conforto.

Para a master coach e fundadora do projeto #ViverEmBalance Tatiane Rodrigues, de São Paulo (SP), tudo é uma questão de hábito, e para criá-lo é preciso repetir algum comportamento uma série de vezes, até que o cérebro o entenda como uma rotina.

“Se a pessoa não gosta de fazer algo, ela tem que praticar mesmo no sacrifício, tem de ser persistente no objetivo, até que passará a gostar. É assim com tudo.

Um hábito é matemático, tem que se fazer até ser menos doloroso. O grande ponto aqui é: como tornar isso menos sofrido?”, explica.

“Os estudos comprovam que as pessoas que listam, escrevem e colocam prazos para suas metas realizam mais. Dizem que uma meta não escrita não é uma meta, é apenas um sonho” TATIANE RODRIGUES – MASTER COACH

FOTO: © PATHDOC / DOLLAR PHOTO CLUB

FAÇA UMA LISTA DE VANTAGENS

Preparar uma lista com as dez razões e vantagens ao fazer a atividade que está planejando há tanto tempo pode ajudar você a atingir seus objetivos, e, além disso, fica mais fácil de visualizá-los. “Procure razões fortes para fazer o que está adiando, encontre justificativas que sejam motivadoras e, então, parta para a ação, e faça! Se passar pela cabeça desistir, lembre-se do que vai ganhar ao fazer isso e não desista por tão pouco“, recomenda Tatiane.

De acordo com a psicóloga Mariane Mota, de Formiga (MG), o ideal é começar o planejamento pelas tarefas mais simples. “O indicado é realizar metas executáveis, iniciando do mais fácil para o mais complexo. Escrever tais metas e colocá-las em um local, onde se possa vê-las todos os dias, cria uma cobrança interna e ajuda a não

perder o foco”, recomenda a psicóloga. Ela ainda sugere que é indicado colocar as metas em lugares de fácil acesso: “Pode ser numa planilha, lembretes no celular, no computador ou na agenda. Listá-las geralmente é o ideal. Lembrando sempre de enumerar as mais fáceis e depois passar para as mais complexas, tornando assim o caminho mais possível”, conta.

“Os estudos comprovam que as pessoas que listam, escrevem e colocam prazos para suas metas realizam mais. Dizem que uma meta não escrita não é uma meta, é apenas um sonho”, lembra Tatiane.

Mas, quando o assunto é colocar planos em prática, vale o alerta: o medo de falhar, excesso de afazeres ou, até mesmo, autoestima baixa podem levar as pessoas a postergar suas atividades. “As tarefas deixadas para depois sempre, necessariamente, são aquelas que nos dão menos satisfação. Em um mundo frenético e com excesso de atividades, por uma questão óbvia, sempre evitaremos aquilo que nos dará menos prazer, aquelas atividades que consideramos chatas e cansativas. Ao mesmo tempo em que não gostamos de algo, nossa qualidade em desempenhar tal atividade é menor, e o medo de receber críticas por fazer isso mal feito aumenta”, esclarece Tatiane.

PARTINDO PARA A PRÁTICA

Para auxiliar na mudança de comportamento e atingir seus objetivos, fique atento às dicas da psicóloga Mariane:

1 Prepare-se para a mudança que está buscando.

2 Liste metas a curto, médio e longo prazo.

3 Busque a ajuda de profissionais especializados.

4 Compartilhe seus planos com as pessoas mais próximas.

5 Visualize qual é a real necessidade e justificativa para sua mudança de atitude.

6 Corra atrás dos seus sonhos, sempre.

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CURTAS E QUENTES

LITERATURA • MÚSICA • FILME • TEATRO SIMPLESMENTE EU, CLARICE LISPECTOR O monólogo, dirigido e atuado por Beth Goulart, mostra a trajetória de uma mulher que busca o entendimento do amor, do seu universo, suas dúvidas e contradições. Um diálogo entre a autora e seus personagens, em torno da vida, a morte, Deus, o silêncio e a inspiração. Até 12/03, no Teatro Sesi, Rio de Janeiro.

A HISTÓRIA DA MITOLOGIA PARA QUEM TEM PRESSA Os curiosos ou pesquisadores que queiram saber mais sobre as histórias das civilizações e mitos que até hoje fazem parte do nosso cotidiano poderão encontrar no livro de Mark Daniels inúmeras curiosidades sobre os deuses, heróis e povos antigos, além de revelações, como, por exemplo, a formação dos signos do Zodíaco.

COCORICÓ – JOGOS DE COCORICOLÂNDIA Aproveitando o ano das Olímpiadas, a Paramount lançou o DVD da turma do Cocoricó, contendo cinco episódios. Um deles fala sobre os “Jogos Olímpicos do Bairro” e conta como a garotinha Lilica consegue superar seu medo de altura e mergulhar na piscina para treinar e competir.

STAR WARS

ZOOTOPIA Dos criadores de “Frozen: uma Aventura Congelante”, a nova animação da Disney estreia nas telonas com a proposta de mostrar que até mesmo na cidade dos animais, inimigos naturais como a raposa e o coelho podem se tornar grandes amigos, depois de serem alvos de uma conspiração e um deles ser acusado de um crime que não cometeu.

FOTOS: DIVULGAÇÃO / ASSESSORIAS

Agora os fãs de “Star Wars” podem conferir também a história do seu criador, no livro “George Lucas – Skywalking – a Vida e a Obra do Criador de Star Wars”, escrito por Dale Pollock.

Publicado pela Editora Évora, nele são revelados os bastidores da vida do diretor de Hollywood, responsável por sucessos como “Star Wars – O Despertar da Força” e “Indiana Jones”, e traz curiosidades sobre as filmagens e os elencos.

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ÁGUA NA BOCA

RENDIMENTO: 8 porções. TEMPO DE PREPARO: 40 minutos.

Miniespetos de alcatra teriyaki RECEITA GELTIMENTE CEDIDA POR FRIBOI

INGREDIENTES

• 600 g de alcatra cortada em cubos • 1 colher (sopa) de sumo de gengibre • 1/4 de xícara (chá) de molho de soja (shoyu) • 4 colheres (sopa) de óleo de gergelim • 100 g de minicebolas • 1 pimentão verde cortado em cubos • Folhas de 1 alface-romana • 4 colheres (sopa) de gergelim tostado • 1/2 pimenta-dedo-de-moça cortada em rodelas finas • Molho teriyaki a gosto

MODO DE FAZER

• Coloque em uma tigela a carne, as minicebolas e o pimentão.

Tempere com gengibre, o molho de soja e o óleo de gergelim.

• Monte os miniespetos, intercalando a carne, as cebolas e o pimentão.

• Aqueça uma grelha com um pouco de óleo e grelhe os espetinhos dos dois lados, Você pode preparar os regando com o tempero até espetinhos com antecedêndourarem de todos os lados. cia, cobrir com filme plásti• Acomode em cumbucas as co e deixar na geladeira. folhas de alface e um espetinho.

Depois é só grelhar!

Polvilhe o gergelim e regue com o molho. Sirva em seguida.

DICA

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FINAL FELIZ

Sair do primeiro ato; Compasso, transpasso Fugir do impassível entrar no imperscrutável.

Voar pelo espaço entrar no segundo ato.

Esquecer do passado: comparo!

Como um pássaro inredável fugir das Armadilhas, meritocracia minha.

Sair da letargia acordar para a vida Escrever à minha Sinopse, questão de autoestima. Domina!

Domina a tua vida menina Senão me torno Antagonista de mim mesma: Dureza, incerteza...

Para alçar voo preciso de coerência, Paciência; Fugir da carência!

Para alçar voo preciso me situar.

Bem estar comigo mesma certeza Para voar preciso de prerrogativa Me reinventar ativa, conquistar!

Para voar preciso de Fé até para não boicotar meus sonhos: Proponho!

Protagonista ou Antagonista: Assista!

E, como no jogo de xadrez mexa as peças e escolha o rei. Falei!

EUNICE PINHEIRO DE ALMEIDA

NA ROTA DO AMOR Queria te encontrar e perceber que o sentimento não mudou, mas tudo que nos impedia ficou para trás.

Tudo voltaria como antes...porém nossa história não percorreu a estrada que eu havia escrito, não trilhamos o caminho que eu esperava. Ainda assim meu coração retornará para rota em busca do amor, pois quando ele encontrar...

Ah! Não haverá chuva que me faça regressar, nem atalho que me leve em direção contrária, nem tampouco vento que me faça desistir no meio do caminho.

PRISCILLA MELLUZZI

POEMA PARA NIL Quando vejo seus cabelos Escorrendo em seu rosto Sinto que te amo Sinto-me seu dono.

Não consigo deixar de te amar Não consigo deixar de te ver Como o amor que um dia busquei Como o amor que então encontrei.

Não sei de onde isto vem Talvez do meu mundo infinito Talvez dos anjos do Céu Só sei que criei com você Neste mundo o amor mais bonito.

Se somos todo este amor Que através do tempo, acredito.

Torna-nos almas gêmeas Para Nil eu só tenho a dizer Que seja por fim infinito.

ROBERTO J. SANTOS

É TANTO QUERER...

Eu queria não ter tanto e ser muito ... amada.

DIVERGIR Entre tantos devaneios e tantas coisas a se pensar, há em mim certezas que nem um só ser há de se enganar.

Houve um tempo que eu era fogo ardente em passos simples a te rodear.

Hoje tão claro és, que minhas incertezas cabe só a mim.

Onde passas ó menina dos olhos negros, és capaz de me encantar.

Mas de te querer-te tanto e desprezar-te tanto que muitas vezes como hoje passo noites a te desejar.

MAYRA AMARO CARVALHO

Eu queria que o amor fosse tudo... para todos.

APOSENTADOS Já vai longe a mocidade ficou para trás, a criança, Agora, pesa a idade dificulta, às vezes, a andança.

Uns fortes, curtindo a vida, outros, da vida lamentando.

Passou o tempo e não viu, “Passei minha vida tentando”.

Eu queria que as palavras valessem mais... que os números.

Nos sonhos, mostra tão nítido, o dia em que chegou o amor.

Na mente nem a lembrança, doença, que o tempo apagou.

Eu queria poder dizer o que só o coração... sabe.

Viajando pelo mundo afora, parado ou tão só no asilo.

Porque a idade chegou?

Respingou, molhou o seu brilho.

Eu queria matar a saudade com uma só... certeza.

De carro ou de bengala, tão lucido ou sem lembrança.

De maca, nos corredores, voltando, a ser uma criança.

Eu queria, eu queria tanto!

Por que tanto querer?

Sadio e curtindo a vida, nas filas do INSS Implorando a vez nas pericias, implorando a DEUS, numa prece.

IZABEL M. P. DAUD

SÉRGIO WAITMAN

O PRÓPRIO ENVIO DAS POESIAS JÁ CARACTERIZA AUTORIZAÇÃO E CESSÃO DE USO PARA PUBLICAÇÃO. FOTO: © AFRICA STUDIO / DOLLAR PHOTO CLUB

PROTAGONISTA X ANTAGONISTA Para voar eu preciso ser protagonista da minha própria vida Tomar as rédeas nas minhas mãos não ser mera assistente: Indiferente!

Escreva para: pontopacheco@profashional.com

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Quando você doa sangue, doa para alguém a chance de viver mais momentos inesquecíveis.

Encontre o hemocentro mais próximo de você: prosangue.sp.gov.br/hemocentros

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