Política Portuária para o Crescimento Econômico

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Entidades Signatárias

POLÍTICA PORTUÁRIA PA R A O C R E S C I M E N TO E C O N Ô M I C O Proposta da Comissão Portos | Março 2011

Ÿ ABEPRA - Associação Brasileira das Empresas Operadoras de Regimes Aduaneiros Ÿ ABRATEC – Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres de Uso Público Ÿ ABTP – Associação Brasileira dos Terminais Portuários

1.Preâmbulo

Ÿ ABTRA – Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados Ÿ AEB – Associação de Comércio Exterior do Brasil Ÿ ANPS – Associação Nacional das Empresas Permissionárias de Portos Secos Ÿ ANUT – Associação Nacional dos Usuários de Transporte de Cargas Ÿ CENTRONAVE – Centro Nacional de Navegação Transatlântica

Os Portos constituem importantes instrumentos de desenvolvimento econômico social, requerendo medidas permanentes de aperfeiçoamento para a eliminação das distorções alimentadoras da ineficiência e dos elevados custos gerados por práticas inadequadas, excesso de burocracia além de política intervencionista. Para o Setor Empresarial, o Brasil, com cerca de 9.000 km de costa navegável e vasto território, necessita alcançar integração produtiva, promover investimentos, gerar empregos e ampliar as exportações de mercadorias e serviços. Assim, precisa reconhecer a importância estratégica do Setor Portuário e atuar no sentido de solucionar seus principais problemas.

Ÿ CNC – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Ÿ CNI – Confederação Nacional da Indústria Ÿ FENOP – Federação Nacional dos Operadores Portuários Ÿ FIRJAN – Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro Ÿ IBRAM – Instituto Brasileiro de Mineração Ÿ Instituto Aço Brasil Ÿ SINDAÇÚCAR – Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool do Estado de Pernambuco Ÿ SYNDARMA – Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima

2.Fundamentação A nova realidade mundial tornou a capacitação competitiva fator estratégico. O desenvolvimento tecnológico que propicia avanços na produtividade e saltos na qualidade induziu, de um lado, acordos que criam regras que disciplinam o comércio mundial, e, de outro, a proliferação de acordos comerciais ou internacionais de caráter multilateral, regional, sub-regional ou bilateral, na busca de novos e maiores espaços econômicos, capazes de induzir a ampliação da produção, da produtividade, da competitividade e da geração de emprego. Nesse contexto, os procedimentos de defesa comercial e protecionismo, saem do campo tarifário para medidas não tarifárias, sustentadas pela incorporação de tecnologias para elevar a produtividade ao máximo, e pela crescente melhoria da capacitação competitiva. Reflexo da adequação da economia brasileira a essa nova realidade o comércio externo do País cresceu perto de 3,5 vezes tendo saltado de pouco mais de US$ 110 bi, no final de 1995, para perto de US$ 350 bi, no final de 2008, subindo para US$ 383 bi em 2010, depois de enfrentar um declive acentuado em 2009, pico da crise internacional. Colaborou para a obtenção desse crescimento exponencial a promulgação , em 1993, da Lei nº 8630, conhecida como de Modernização dos Portos, que provocou expressivas mudanças nas antigas, e reconhecidamente precárias, condições de logística portuária, abrindo as operações à iniciativa privada, disciplinando as atividades com a criação dos seguintes tipos de terminais: 1-Uso público; 2-Uso privativo; a.Exclusivo, para movimentação de carga própria;

Av Nilo Peçanha nº50, Sala 1.608 - Centro Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20020-906 Telefone: (21) 2524-0306

www.cportos.com.br 4

b.Misto, para movimentação de carga própria e de terceiros; c. De turismo, para movimentação de passageiros; d.Estação de Transbordo de Cargas 1


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