A expansão do Aeroporto de Viracopos: Acessibilidade e mobilidade ferroviária intra metropolitana

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Anais do XXI Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178 Anais do VI Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420 20 e 21 de setembro de 2016

O ARCO SUDOESTE E A EXPANSÃO DO AEROPORTO DE VIRACOPOS: OS SISTEMAS DE ESPAÇOS LIVRES, A INFRAESTRUTURA DE CIRCULAÇÃO E O TRANSPORTE FERROVIÁRIO. A ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE FERROVIÁRIA INTRA METROPOLITANA Priscilla Franco Guadaguini

Prof. Dr. Wilson R. dos Santos Junior

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo CEATEC – PUC Campinas priscilla.fg@puccamp.edu.br

Grupo de Pesquisa: Requalificação Urbana CEATEC – PUC Campinas wilson@puc-campinas.edu.br

Resumo: Este Resumo Expandido, o qual apresenta os resultados desta pesquisa de Iniciação Científica, propõe-se a analisar as relações entre os sistemas de espaços livres e a forma urbana em territórios da Região Metropolitana de Campinas. Tem como objeto de estudo o vetor territorial que estrutura as áreas situadas no entorno da complementação do anel rodoviário externo (Arco Sudoeste), que dará continuidade ao Anel Rodoviário Magalhães Teixeira interligando a Rodovia Anhanguera com as Rodovias Bandeirantes e Santos Dumont e com as Macrozonas 5, 6 e 7 estabelecidas pelo Plano Diretor Participativo de 2006 da Prefeitura Municipal de Campinas. Pretende-se neste Plano de Trabalho analisar o papel das infraestruturas ferroviárias de circulação e transporte tendo em vista que o Arco Sudoeste constituirse-á num vetor territorial de influência multiescalar. Situado na fronteira Sul do município de Campinas irá somar-se aos efeitos da expansão do Aeroporto Internacional de Viracopos promovendo a reestruturação do território na escala local e principalmente irá se constituir num eixo de influência metropolitana impulsionando a urbanização fragmentada e descontínua que se verifica na maior parte dos territórios da Região Metropolitana de Campinas. Pretende-se, antever os impactos das novas conexões ferroviárias propostas tanto na escala intra-urbana como o VLT, entre o Aeroporto Internacional de Viracopos e as diversas Macrozonas da cidade, como também na escala regional e nacional com a implantação do Trem Regional e o TAV. Busca-se analisar a articulação das diversas propostas de implantação das ferrovias existentes enquanto estruturadoras do território, discutindo as diretrizes de utilização dos espaços livres urbanos existentes no entorno da implantação das novas ferrovias.

Palavras-chave: Transporte ferroviário, Aeroporto Internacional de Viracopos, Região Metropolitana de Campinas. Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas – Arquitetura e Urbanismo – CNPq. 1. INTRODUÇÃO Tratando-se de requalificação urbana, tem-se como principal objeto de estudo o território. O território contém e interage com as diversas áreas do conhecimento e, por este motivo, se faz necessário compreender quais são suas reais interferências espaciais para que, desta forma, os respectivos agentes urbanos sejam ativados e capazes de, com as ferramentas certas, modificar e intervir de forma coerente neste meio. Desta forma, buscar por um bom entendimento do todo condiz, primeiramente, com um estudo eficaz de cada uma das partes que o compõe, pois só assim será possível compreender como tais variáveis se articulam entre si para formar o território. Este conjunto de afirmações atribui ao território um significado dinâmico e complexo, já que as suas relações estão em constante transformação. A busca por um desenvolvimento regional unificado conduz à elaboração de diretrizes territoriais eficientes, as quais têm como objetivo propor políticas integradas entre municípios ou regiões metropolitanas, resumindo interesses e potencialidades em comum. Entende-se, desta forma, o território de modo horizontalizado, ou seja, uma mancha urbana que lida com as mesmas deficiências e trabalha para evoluir pelos mesmos princípios. A leitura deste desenho urbano é, portanto, fundamental: entender o território e toda sua complexidade como um agente ativo e capaz de transformação significa atribuir a ele diretrizes e projetos capazes de atender a demanda real, e não interesses inerentes a ele. O projeto não deve ser algo imposto, mas complementar às necessida-


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