SETOR DE FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
1. INTRODUÇÃO: Assistência respiratória: reduzir a velocidade de declínio da função pulmonar , uma vez que a doença sistêmica compromete múltiplos órgãos e sistemas e leva à perda progressiva de tolerância ao exercício; 6ª causa de morte; Necessidade do conhecimento específico das áreas de atuação da fisioterapia respiratória. 2. OBJETIVOS: Apresentar uma visão geral e didática de uma Unidade de Assistência Respiratória, segundo os critérios e metodologias de pesquisa com referência à assistência ventilatória; Favorecer a assistência aos pacientes, acompanhando a filosofia de um centro de reabilitação pulmonar. 3. NECESSIDADE: Material humano qualificado; Recurso material; Recurso adequado às práticas assistenciais ventilatórias; Educação continuada. 4. ESTRUTURA FÍSICA: Sala de avaliação; Expurgo; Sala para atendimentos especiais; Sala para atividades em pediatria; Salão para atividades cinesiológicas globais. 5. COMPONENTES ESPECÍFICOS a) Sala de avaliação: Mesa de apoio; Maca para avaliação funcional muscular; Cadeiras; Sistema de computação em rede; Negatoscópio;
Estetoscópio; Esfigmomanômetro; Termômero; Oxímetro de pulso – SatO2 e FC bpm; Manovacuômetro Pimáx e Pemáx em H2O; Medidor do fluxo expiratório máximo (Peak-Flow) b) Expurgo: Soluções para desinfecção por imersão; Glutaraldeído a 2% para peças metálicas; Hipoclorito a 1% para peças plásticas; Secadores elétricos de ar quente para circuitos e traquéias. c) Sala para atendimentos especiais: Cama de drenagem postural; Escarradeira ou cuspideira; Aspirador portátil nasotraqueal, sonda de aspiração estáril, xilocaína gel, luvas estáril e látex conectado ao vácuo; Suporte de oxigenoterapia; Aerossolterapia simples; Dispositivos de pressão; Flutter; Inspirômetro de incentivo d) Sala para atividades em Pediatria: Maca; Cadeiras; Coxins; Incentivadores respiratórios pediátricos; Vibrador mecânico; Aerossolterapia simples; Oxigenoterapia. Sala para atividades cinésicas: Esteiras ergométricas; Bicicletas ergométricas; Colchonetes; Halteres de 0,5 Kg a 2,0 Kg;
Oxímetro de pulso; Estetoscópio e esfigmomanômetro; Rede de apoio à oxigenoterapia. 6. ESTRUTURA a) Elementos ponderados: Estéticos aspectos das instalações; Tecnológicos a construção e o controle do ambiente interior; Econômicos orçamento do projeto. b) Aspectos das instalações, espaço, ambientação e temperatura: 1 paciente 10 m2 ; distribuição uniforme de pontos de iluminação; pontos de iluminação para destaques específicos; distribuição uniforme de tomadas; quadro de distribuição 1,20 m do piso; largura das portas – 0,90 m; temperatura ambiente de 27° C ; força elétrica 110 volts e 220 volts; estruturas ergonômicas para a mesa e cadeira.
SETOR DE ELETROFOTOTERMOTERAPIA 1. AGENTES HIPERTERMOTERÁPICOS a) Termoterapia superficial: b) Termoterapia profunda: 2. AGENTES HIPOTERMOTERÁPICOS 3. AGENTES FOTOTERÁPICOS 4. AGENTES ELETROTERÁPICOS MATERIAIS, RECURSOS E ACESSÓRIOS Mesa, cadeiras, bancadas e macas; piso com material emborrachado; toalhas; fletros; presilhas de velcron;óculos especiais de fotoproteção; baldes de plásticos com flandres; eletrodos; gel; termômetros; mergulhão; freezer e
geladeiras; parafina; óleo mineral; meias elásticas e faixas compressivas; ataduras; pincéis e sacos plásticos
SETOR DE MECANOTERAPIA Ginásio Terapêutico: conjunto de elementos funcionalmente agrupados onde são executadas atividades terapêuticas grupais afins; 1. Variação das atividades: - Número; - Dimensão; - Denominação; - em função da capacidade operacional; - das finalidades terapêuticas; - técnicas adotadas 2. Banheiros: NBR 9050 da ABNT 3. Sala de avaliação, exames e atendimentos 4. Quadra externa 5. Aparelhos: a) aparelhos para treino de marcha; b) aparelhos facilitadores; c) aparelhos que proporcionam resistência ao movimento; d) aparelhos de tração; e) acessórios dos aparelhos mecanoterápicos 6. Controle de material
SETOR DE CINESIOTERAPIA
1. Tipos de atendimento: a) atendimento individual; b) atendimento em grupos seletivos; c) atendimento em grupos abertos. 2. Organização dos espaços de atendimento cinesioterapêutico ESPAÇO 1 1. Dimensão: 50m2 ambiente bem arejado com janelas; piso antiderrapante; iluminação natural e artificial; 2. Materiais: espelho, bastões, faixas elásticas, bolas, cama elásticas, tábua de equilíbrio bancos e cadeiras e outros materiais; barra de Ling; tablado; mesas; ESPAÇO 2 1. Dimensão: 12m2 piso antiderrapante; boa iluminação e ventilação 2. Materiais: mesa com duas cadeiras para atendimento de membro superior; mesa para atendimento corporal; espelho móvel; coxins; almofadas; rolos; bolas; faixas elásticas; bastões. ESPAÇO 3 1. Dimensão: 60m2
piso emborrachado; ambiente arejado; iluminação boa e controlada; espelho
2. Materiais: bolas; bastões; faixas elásticas; colchonetes; rolos; tábuas de equilíbrio; bancos; som;
SETOR DE NEUROFUNCIONAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 1. RECURSOS COMUNS: barras paralelas; barra de Ling; tábua de inversão-eversão; tatames; tábua de equilíbrio; cama baixa; espelhos; tábua ortostática. 2. RECURSOS ESPECÍFICOS: bola Bobath; rolo Bobath; cama elástica; brinquedos pedagógicos; jogos de encaixe; cadeira de equilíbrio
SETOR DE HIDROTERAPIA 1. ESPECIFICAÇÕES: piso baixo e retangular; ter escadas com degraus demarcados; rampas de inclinação suave; elevadores área ampla em volta da piscina; espaço de 2,25 à 2,50m por paciente; profundidade de 60cm – 2,10m; piso antiderrapante; iluminação boa; área de recepção; sanguão; escritório de administração; vestuários com banheiros; local de repouso; sala de mecânica e química; almoxarifado; barra de aço inoxidável em torno da piscina; 2. RECURSOS: flutuadores; aparelhos de peso; brinquedos, jogos e equipamentos recreativos. 3. VESTIMENTAS: maiôs; malhas; sungas; calçados; óculos; tampões auriculares; clipes nasais.
PLANTA FÍSICA
1. PROJETO ARQUITETÔNICO 2. ELEMENTOS QUE COMPÕEM UMA PLANTA ARQUITETÔNICA: Planta baixa; Corte; Planta de cobertura; Planta de locação; Planta de situação; Planta de telhado; Detalhamento; Especificações técnicas. 3. A RELAÇÃO ENTRE ARQUITETO E FISIOTERAPEUTA: Detalhamentos técnicos e viabilidades de realização de determinados setores deverão passar por consulta a profissionais de notório conhecimento na área. Assim se evitarão erros difíceis de ser corrigidos.