Princípios, Volume 01, Número 01

Page 20

19

de vontade, e pois, de razio pr3tica, os bomens nio agem por mero esti­ mulo-respostacomo agem osanimais. Principios pr3ticos, confonne e definido no primeiro panigrafo da Critica da Razio Pr3tica, do proposi~ que centem uma determi~ geral da vontade qual estio S1Dnetidas muitas .regras pnllicas. Estes principios serio ~os quando a condi~ e valida apenas para a vontade de urn sujeito au serio ~os quando a condi~ e objetiva e valida para a vontade de todo ser racional. Se a razao pura puder nos fomecer urn fundamento pr3tico objetivo e universal para os homens, entia existirio principios pr3ticos objetivos. Se este fundamento n40 puder ser dado, entJo os homens sempre agiIiIo apenas par principios subjetivos(m3ximas). A razio pwa epr3tica, entio, se e somente se em­ tirem principios pn\ticos objetivos. Se nIo existirem principios pr3ticos objetivos, entio a razao podenl ser apenas pnllica e nunca razio pura

a

pratica.

e

Temos, entia: Razio pura pr3tica. Existem principios pr3ticos objetivos para estabelecer que a razio pura epnllica, Kant devera mostrar que existe urn principio pr3tico que objetivo. Esta prova dividida em dois pontos. No primeir~, trata-se de mostrar que nio verdade que todo principio pr3tico empqico e material e, no segundo, trata-se de mostrar que efetivamente . existem principios pnlticos objetivos.

e

e

e

e

A argunien~ Kantiana no que se refere ao primeiro ponto vai no sentido de reduzir ao absurdo 0 argumento empirista de que todos os empiricos e materiais. Ele parte, entia, da hip6te­ principios pr3ticos se que todos os principios pniticos do empiricos e que todos os princfpios pr3ticos empiricos materiais (0). Se assim, entia todos os principios pr3ticos materiais (1). Se todos os principios pr3ticos materiais, entia n30 existe nenbum principio pr3tico que nIo seja material (2). Mas o fato que existe ao menos umprincipio pr3tico nio material, que a lei da moralidade, ~ prindpio formaL Sabemos disto porque temos consciencia deste princfpio pr3tico formal como bern 0 demonstra a ~ pria razio comum ~mpre capaz de apontar ~ confonnes a esta lei e contrariasa ela(3). Se existe urn principio pr3tico nIo material entio nSo verdade que todo principio pnllico material (4). 0 que ainda passivel-¢4Uvidaeasuposi~ kantiana de que existe urn prin­ cipio pr3ticoquenioe material, que e formal. Kant nIo vai demonstrar

sao

sao

sao

e

sao

e

e

cp:,e

e

e

e

isto, que corresponderia a deduzira lei moral. 0 que ele wi fazer e mos­ deum principio pr3tico formal a medida em que .mesmo 0 entendimento.mais ordinario pode distinguir qual forma e ou~, na m3xima, capaz de se adaptar a uma legisl~ universal. trar que os homens tem consciCncia


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.