Revista Mais Imóveis - Junho 2015

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CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS UNIFOR. CONSTRUINDO CARREIRAS SÓLIDAS PARA O MERCADO. GRADUAÇÃO

Arquitetura e Urbanismo Ciência da Computação Engenharia Ambiental e Sanitária Engenharia Civil Engenharia de Computação Engenharia de Controle e Automação Engenharia Elétrica Engenharia Eletrônica Engenharia Mecânica Engenharia de Produção Engenharia de Telecomunicações

GRADUAÇÃO EXECUTIVA

Análise e Desenvolvimento de Sistemas Construção de Edifícios Design de Produto Energias Renováveis Petróleo e Gás

3477 3400 www.unifor.br

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Coordenador-geral da Ceará Rede de Imóveis Caros leitores, Atualmente, podemos considerar o imóvel como o melhor investimento, pois no atual cenário do mercado temos que transformar a crise em uma oportunidade de bons negócios. Com valores estabilizados, redução do crédito e alta dos juros, existem excelentes opções com preços sem especulação e com boas condições de pagamento. Os compradores neste momento buscam um melhor custo benefício e estão encontrando. O momento de comprar é agora. Vale destacar que Fortaleza é a cidade do Nordeste que mais cresce. Temos todas as vantagens para se viver aqui: cidade plana, planejada, clima ameno, sol o ano todo, um litoral com mais de 600 km de praias, e um povo super hospitaleiro. Além disso, estamos construindo uma siderúrgica e nosso Porto do Pecém é o mais próximo da Europa. Por todos estes motivos é possível projetar para daqui a 10 anos uma metrópole com uma qualidade de vida maravilhosa e com um mercado muito promissor. Nesse sentido, precisamos destacar a importância de se ter uma ferramenta de divulgação que possa divulgar todas as questões relativas ao mercado imobiliário. E, acima de tudo, valorizar nossa terra. É aí que entra a Revista Mais Imóveis, um periódico que o mercado estava necessitando. De fato, hoje temos grandes jornais, vários portais imobiliários e entidades de classe muito representativas. No entanto, existia uma lacuna publicitária que era a falta de uma revista especializada, de forma que o segmento imobiliário fosse orientado e retratado de uma maneira mais ampla e com qualidade. Nossa revista veio para ficar e fornecerá todas as informações que o os profissionais do setor precisam. Boa leitura.

Magno Muniz Coordenador-geral da Ceará Rede de Imóveis (CRI)

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EXPEDIENTE

MAIS IMÓVEIS Junho de 2015

Revista Mais Imóveis é uma publicação da CEARÁ REDE IMÓVEIS

REVISTA MAIS IMÓVEIS não se responsabiliza pelo conteúdo apresentado nos artigos assinados e anúncios.

PRIMEIRO PLANO COMUNICAÇÃO (85) 3091.1544/ 98666.1544

COORDENAÇÃO EDITORIAL PROJETO GRÁFICO DIREÇÃO DE ARTE JORNALISTAS RESPONSÁVEIS

REVISÃO COMERCIAL

IMAGENS

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CRISTINA LOIOLA AMANDA ALBOINO FÁVILA CORRÊIA VIVIANE PRADO JP 2106 - CE FLÁVIO ASSUNÇÃO JP 2123 - CE VILANY CHAVES CRISTINA LOIOLA, ANA MARIA FARIAS, EXPEDITA FEIJÃO, THERCYA BARROSO BANCO DE IMAGENS, ACERVO PESSOAL, IMAGEM-DIVULGAÇÃO.

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SUMÁRIO

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MATÉRIAS 16 Nova norma nas construções traz melhorias ao consumidor 26 Imóveis usados: opção para investimento 28 Surfando com o mercado imobiliário 32 Odontologia 3D: O futuro já chegou 37 Tradição familiar na construção civil 54 Pecém se destaca como rota de investimentos imobiliários 58 Ciladas na hora de comprar um imóvel 64 Capacitação inclui possibilidades para o mercado imobiliário 66 Consórcio: Invista com economia 68 Caixa econômica altera regras de financiamento de imóveis usados

ARTIGOS 08 14 20 34 40 56

Pele saudável sem cirurgia Buscas imobiliárias na internet Mídias sociais e mercado imobiliário Concorrência no mercado imobiliário Conflitos na locação quando na entrega do imóvel Má postura e esforço prolongado podem causar danos corporais 70 Como fazer a diferença em tempos de crise? 72 O impacto das mídias digitais para o mercado imobiliário

DESTAQUES 10 Indicação de filmes 12 Leia Mais 24 Locação de imóvel pode ser um bom negócio? 42 Redes imobiliárias: a união que gera negócios

46 Vitrine 60 Entrevista: Direito imobiliário 74 Entrevista: Mercado Internacional

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Antes de procurar mais uma imobiliรกria, procure a Ciro Paiva. 27 anos construindo lares, vizinhanรงas e laรงos.

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Av. Washington Soares, 4543 (85) 4005-7676

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Pele saudável sem cirurgia A

cada dia cresce a procura por procedimentos estéticos menos invasivos, que possibilitam ao paciente um retorno imediato às atividades e a elevação da auto-estima. Alguns métodos, se combinados, melhoram as condições estéticas da face, dando uma aparência mais jovem e sem a necessidade de repouso mais prolongado, como no pós operatório. Um dos tratamentos mais eficazes e com resultados quase imediatos é a toxina botulínica (botox). A aplicação do produto promove um relaxamento da musculatura, amenizando as rugas da região frontal, glabelares (entre as sobrancelhas) e os “pés-de-galinha”, e também nas rugas periorais (código de barras), que melhoram as linhas de expressão. Quem sofre com as olheiras, pode ter uma expressão de mais cansaço e ter sua auto-estima afetada. O skinbooster, que é o ácido hialurônico de baixa densidade, é uma alternativa para a melhora das olheiras e do suco nasojugal (canal da lágrima), em que promove uma hidratação profunda, reduzindo as rugas e a coloração da pele na região. Muitas cirurgias podem ser evitadas com essas tecnologias que buscam retardar o envelhecimento. O ideal é que façam uma avaliação com um especialista da área, cirurgião plástico ou dermatologista e discuta com ele qual o melhor caminho a seguir, pois o tratamento varia de pessoa para pessoa. Uma dica importante é a necessidade das pessoas cuidarem melhor da pele. Para isso, não exagere na exposição solar, tente se estressar menos, faça exercícios físicos, alimente-se bem e evite consumir cigarros e bebidas alcoólicas. Uma pele saudável depende do seu estilo de vida! P

DR. EDILSON PINHEIRO CRM: 6890 / RQE: 3130 Cirurgião Plástico Cirurgião Plástico pelo Conselho Federal de Medicina, Ministério da Educação e Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Estética e Reparadora; Cirurgião Plástico pela Associação Médica Brasileira (AMB); Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica; Membro Efetivo da Associação dos ex-alunos do Professor Ivo Pitanguy (AEXPI); Pós graduado em Cirurgia plástica pela PUC do Rio de Janeiro; Pós graduado em dermatocosmiatria pela Faculdade de Medicina do ABC; Membro Associado do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Membro da Socidade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia; Membro da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (SBME); Autor do livro “Histórias que os Médicos não Contam” com prefácio escrito pelo Professor Ivo Pitanguy.

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Indicação de filmes INVICTUS Todos conhecemos a história de Nelson Mandela. O longo período que ficou preso durante o regime do Apartheid tornou Mandela um homem ainda mais excepcional. Quatro anos após deixar a cadeia, Mandela foi eleito o primeiro Presidente negro da África do Sul e usa o Rugby e a paixão da torcida para criar um elemento de união no país durante o Campeonato Mundial de 1995. Mais uma história recheada de elementos importantes de liderança e doação, de alguém que mesmo nos piores momentos da vida acreditou em um ideal maior.

O LOBO DE WALL STREET O filme, dirigido por Martin Scorsese, conta a história de Jordan Belfort, um corretor de ações que, aos 26 anos, já ganhava 49 milhões de dólares por ano. Porém, toda sua fortuna era originária de fraudes, corrupção e lavagem de dinheiro. Mas é claro que não são essas as lições do filme. “É interessante ver, nessa história, o papel que uma liderança forte tem para a empresa”, analisa Claudio Diogo. As motivações do líder, no caso do filme, são mais que questionáveis. Porém, a paixão e o entusiasmo que ele passa aos colaboradores cria um ambiente de incrível força de vontade em busca de resultados. Quando o líder realmente acredita na empresa, essa confiança é percebida e absorvida pela sua equipe.

DE PORTA EM PORTA O filme conta a história de Bill Porter, que sofre com paralisia cerebral e depende de outras pessoas para realizar várias atividades. Porém, ele não se deixa abater e começa a trabalhar como vendedor na Watkins (primeira empresa de vendas diretas do mundo). Bill tem muitos desafios e sofre com o preconceito e a falta de fé dos outros em relação à sua capacidade. Depois de superar todas essas dificuldades, ele se torna um dos mais importantes vendedores em uma das piores regiões de vendas. É uma história para entender como a motivação e a força de vontade podem ser poderosas em nossas vidas – não importa o tamanho do desafio.

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Leia mais Estar bem informado sobre a área em que se atua é um princípio básico para todo excelente profissional. No setor imobiliário não é diferente. Por isso, listamos a seguir cinco livros essenciais para quem atua como corretor de imóveis:

GUIA PRÁTICO DO CORRETOR DE IMÓVEIS Lindenberg Filho Livro essencial para a formação de qualquer corretor. Possui informações técnicas sobre vendas de imóveis que visam melhorar a produtividade e os resultados na ação de vendas de imóveis. Aborda ainda conceitos mais aprofundados em vendas e também questões acerca do marketing como decisão de compra de um imóvel, preço do imóvel e marketing direto. É o tipo de manual que pode ser bem-vindo não somente para quem está começando, mas também para aqueles que gostariam de ter uma referência para consulta por perto.

COMPRA DE IMÓVEIS Bruno Mattos Silva Com uma abordagem mais jurídica, o livro traz informações desde a aquisição de compra a título de compra, com ênfase nas cautelas que devem ser tomadas pelo comprador. Em um momento de busca por um imóvel, o cliente possui dois corações. O primeiro diz que por se tratar de um alto investimento e uma decisão importante, é preciso estudar todas as maneiras possíveis e vantajosas de acertar na compra. O segundo prefere a lei do menor esforço, que valoriza o profissional que já traz informações interessantes e mastigue o processo burocrático, evitando que ele tenha que comprar um livro de técnicas jurídicas para a compra.

CORRETAGEM DE A A Z Ari Travassos Se trata de um complemento para a sua formação. É indicado para quem está começando e ainda não conhece todo o “vocabulário” de um corretor de imóveis. No livro você vai encontrar o significado de alguns termos que você encontrará em leitura de contratos e os jargões utilizados entre os colegas.

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Buscas Imobiliárias na internet A internet se tornou uma excelente ferramenta para quem quer comprar, vender ou alugar um imóvel. Cada vez mais as pessoas utilizam a internet para efetuarem pesquisas à respeito de valores de compra, venda ou aluguel de imóveis residenciais ou comerciais.

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e acordo com algumas pesquisas do Google Brasil, 60% dos processos de compra e venda de imóveis ocorre através do processo online, em média o indivíduo interessado em adquirir ou vender um imóvel visita 5,6 sites imobiliários. No caso da busca de imóveis através da internet, você pode pesquisar os valores, ver imagens da região, definir a melhor localização, fotos da propriedade, simulação do financiamento, tudo isso você consegue com apenas alguns minutos na internet, sem sair de casa, com mais comodidade e segurança. Essa grande gama de informação é ótima para quem busca comprar e melhor ainda para quem busca vender, mas apenas para quem faz isso de maneira certa. A quantidade de informação que é jogada da rede hoje é impressionante, de maneira que um anúncio qualquer pode ser perdido como uma gota no oceano digital. Então como fazer para meus anúncios se destacarem e ganhar a guerra pela atenção do usuário? Trabalhando bem o conteúdo publicado. Uma boa gestão de conteúdo na web pode fazer a diferença em dois momentos distintos: nas mídias sociais captando mais seguidores, criando um engajamento de maneira que a marca da empresa esteja sempre em evidência e auxiliando os pontos de contato da empresa, como por exemplo o site, que ajuda a melhorar o posicionado nos mecanismos de busca. Seu site deve ser a ancora de toda sua presença na internet e seu conteúdo deve ser relevante e sempre atual para que apareça melhor posicionado nas pesquisas do Google. E isso não é simples, existe uma maneira para se trabalhar isso, o SEO. Por muito tempo a atividade de SEO era

extremamente técnica. Códigos e mais códigos para que o site ganhasse destaque nas pesquisas. Hoje isso não é mais bem assim. A questão estrutural do site ainda é válida, mas um conteúdo relevante que esteja de acordo com a proposta do site e das palavras-chave que foram pesquisadas pelo usuário ganharam extrema importância. Uma empresa que gere conteúdos interessantes aos usuários dentro do foco do seu negócio passa a “ser visto com bons olhos” pelo mecanismo de busca do Google. Uma estratégia interessante para se conseguir essa relevância é investindo em um blog dentro do site da empresa. Criar postagens que tenham relação com o ramo de atividade da empresa ajuda a dar força a palavras-chave específicas que serão examinadas pelo Google na hora de entregar o resultado ao usuário. Uma maneira para se criar postagens para o blog da empresa é analisar as palavras-chave que estão levando usuários até o site. Gerir o conteúdo a ser postado não é uma tarefa simples. Exige muita pesquisa e entendimento do público que se quer atingir. Exige conhecer as ferramentas as quais serão usadas e entender o comportamento das pessoas em cada uma delas. Não basta apenas jogar conteúdos na internet e achar que isso irá atrair a atenção do usuário. Um trabalho bem feito fará com que sua empresa se destaque no oceano de informações que seus seguidores recebem e certamente ajudará a fortalecer o seu negócio. P

MARCIO MOTA CTO da Primeiro Plano Digital

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Nova norma nas construções traz melhorias ao consumidor Regras fornecem critérios mínimos de qualidade e segurança para a construção de casas e apartamentos e divide responsabilidades entre projetistas, construtores e moradores.

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ntigamente, as construções de casas e apartamentos tinham características bem diferentes das atuais. A espessura das paredes, o pé-direito e a metragem eram maiores, e com mais espaço até o ar circulava melhor! Porém, hoje em dia, além de menos espaço, é comum ouvir ruídos como choro de criança, sapateado no andar de cima, no corredor e a sensação térmica parece ter aumentado, ocasionando muito calor dentro de casa. Algumas dessas reclamações foram levadas em conta na hora de definir os novos critérios de qualidade e segurança para a construção civil, que passaram a valer desde 2013. As Normas de Desempenho para Edificações Habitacionais (NBR) 15.275/2013, definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), estabeleceram padrões de qualidade para itens como estrutura, pisos, vedações e instalações, dentre outros. “O Brasil ainda era um dos poucos países que não tinha definido claramente critérios e níveis de desempenho para vários sistemas que compõem a ha-

bitação”, diz o professor e consultor do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Ceará (Sinduscon-CE), Eduardo Cabral. Para o consumidor, as mudanças mais perceptíveis serão o desempenho térmico e o acústico. “A temperatura máxima no interior da edificação, bem como os níveis de ruídos máximos permitidos entre pisos, paredes e no uso de instalações hidrossanitárias, são algumas das alterações a serem seguidas”, destaca Eduardo Cabral. O arquiteto Paulo Hermano Barroso, que participou das discussões da NBR 15.275/2013, explica que a evolução da construção civil trouxe diversos benefícios para o setor, mas alguns aspectos precisavam de ajustes. “As lajes foram ficando cada dia mais finas, o que piorou o sistema acústico; as esquadrias são duráveis, mas com isso piorou o isolamento térmico; essas são algumas situações que precisavam ser reavaliadas”, pondera o arquiteto. Segundo Hermano, a norma foi pensada justamente para mensurar algumas situações.

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“O Brasil ainda era um dos poucos países que não tinha definido claramente critérios e níveis de desempenho para vários sistemas que compõem a habitação” - Eduardo Cabral, Sinduscon-CE

“Ela define um desempenho acústico nas novas construções, o que implica uma série de pequenas ações e cuidados que devem ser pensados no projeto e na construção de um prédio. Tudo isso vai exigir muito mais dos profissionais envolvidos e também das construtoras”. Uma novidade que já se aplica às mais modernas construções, são os isolantes térmicos e acústicos, mantas de proteção e impermeáveis, fitas adesivas para vedação de frestas, entre outras inúmeras possibilidades para pisos, paredes, telhados, tubos. A empresa cearense Joongbo é pioneira no Brasil com sua tecnologia (fabicação de produtos de Polietileno Expandido de Baixa Densidade (PEBD), que utiliza hidrocarbonetos no processo de fabricação, substituindo agentes nocivos (CFC, FREON, etc.), contribuindo assim para a preservação do meio ambiente com produtos 100% recicláveis. Uma questão importante é que a norma não é lei, não há penalização para quem não cumprí-la. “É claro que uma construtora adequada à norma estará muito mais respaldada num litígio

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futuro. Por isso, cumprir acaba sendo uma obrigação da boa construtora”, esclarece Paulo Hermano. No Ceará, o Sinduscon procurou orientar e informar seus sócios desde o início das discussões sobre as novas normas de desempenho. Segundo o Sindicato, várias empresas já constroem em sintonia com as prescrições da norma de desempenho. Mas o próprio sindicato orienta o consumidor que fique atento e busque informações sobre as principais modificações, para que possam identificar quais empreendimentos já atendem à norma. Segundo o professor Eduardo Cabral, apesar das discussões e dos esclarecimentos, as especificações ainda podem levar um tempo para serem totalmente conhecidas de construtores e consumidores. “A norma não é complexa, mas é bastante extensa. Ela se divide em seis partes, com mais de 300 páginas; portanto, para conhecer e aplicar essas orientações, é preciso estudo. As construtoras devem se voltar para seus parceiros e fornecedores, iniciando com o projeto, que já deve ser voltado para atender aos novos critérios. Atender à norma não depende apenas do construtor”, diz. As mudanças também vão exigir do consumidor algumas adequações no uso do seu imóvel. Certos cuidados com a manutenção e a limpeza devem ser realizados de acordo com as orientações descritas pelo manual do imóvel fornecido pela construtora. O arquiteto Paulo Hermano esclarece que esses guias vão explicar, por exemplo, se as pessoas podem ou não lavar o chão do apartamento com água, usar determinados produtos de limpeza e de que forma o morador deve realizar a manutenção da sua residência. O mau uso do imóvel pode ocasionar a perda da garantia de algumas partes do mesmo. Se por um lado os projetos e as obras vão ter que melhorar em vários aspectos, por outro lado, o comprador vai ter que se adequar às novas exigências de manutenção.P

Certos cuidados com a manutenção e a limpeza devem ser realizados de acordo com as orientações descritas pelo manual do imóvel fornecido pela construtora.

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Mídias sociais e mercado imobiliário A força das mídias sociais atualmente é algo notório. Sabemos disso. A dúvida que perturba a cabeça é sobre como utilizá-la para gerar negócios. E se pensarmos na área de imóveis, essa dúvida é ainda maior, sobre o que fazer e o que não fazer.

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possível afirmar que são várias as formas de utilizar tais meios para se fazer negócio. Contudo, para isso, não adianta somente saber como postar algo no Facebook ou criar grupos no Whatsapp. Quem se limita a tal uso terá ganhos também limitados - ou até ganho nenhum. No mercado de imóveis, o problema pode ser ainda maior, chegando a irritar o consumidor e gerar uma divulgação negativa para sua venda, que pode durar dias a fio e estragar até as próximas vendas que queria realizar. Veja que risco! Então como fugir desse risco e ainda gerar bons resultados através das mídias sociais para quem trabalha no mercado de imóveis? Essa é uma pergunta que os grandes vendedores saberiam responder: bons resultados na área de imóveis são alcançados com relacionamento e ofertas atrativas. Mas onde entram as mídias sociais nessa história? Vejamos! Um dos grandes diferenciais das mídias sociais é a segmentação de público que ela consegue ter. Ou seja, se eu quero falar apenas com recém-casados, com investidores de imóveis, com jovens em ascensão profissional

ou até com recém-separados, eu consigo obter tal segmentação. O Facebook já dispõe desse recurso há anos, não é novidade. Outro grande diferencial das mídias sociais é o fácil agrupamento de pessoas. Significa que é possível falar para um target que espontaneamente ou não se agrupou (ex: criou um grupo no Facebook, segue um determinado canal no Twitter, Youtube ou Instagram etc.). As formas de falar para esses públicos podem ser através de anúncios, oferecimento de serviços, transmissão de conteúdo informativo, dentre outras. Há quem pense que trabalhar com mídias sociais seja apenas uma diversão. Quem pensa apenas nesse lado lúdico das mídias sociais perde mercado a cada minuto. Tais ambientes também são propícios para gerar negócios. A questão é que poucos sabem pensar as mídias sociais estrategicamente para business – a começar por alguns empresários, vendedores e até agências sem formação. É necessário conhecer sim como funcionam as ferramentas de mídias sociais, mas

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também entender qual linguagem pode ser sedutora para utilizar nesses ambientes, em que época é possível ser mais assertivo, com qual frequência se deve trabalhar os impactos dessa mídia e, sobretudo na área de imóveis, como é possível sustentar um relacionamento com os atuais e futuros clientes, sem desagradá-los e sempre permanecer em sua memória. Vale lembrar que o Facebook só é o maior site de rede social do mundo porque as pessoas adoraram ter um ambiente para se aproximar dos amigos, conhecer um pouco mais das outras pessoas, manter relacionamentos e também se informar de maneira mais rápida. Então se você acha que uma empresa inserida nesse ambiente, querendo vender algo – muitas vezes, a qualquer custo – é algo agradável, você está obviamente muito errado. Assim como não temos mais paciência para intervalos comerciais invasivos e que não nos agregam nada além de venda, também não temos paciência para ações comerciais que sequer se preocupam com o que desejamos ou necessitamos. Ações em redes sociais, portanto, precisam trabalhar essencialmente duas das principais características da internet: segmentação e agrupamento. Isso, claro, além de outras características como velocidade exponencial de informação, socialização facilitada e exibição dos sentimentos mais humanos possíveis (bons e ruins). Saber como trabalhar cada uma dessas características, utilizando as diversas redes sociais de forma estratégica, é um segredos mais valiosos das mais grandes ações de venda na internet atualmente. É possível encontrar o tesouro no mundo das mídias sociais, mas é preciso trabalhar com quem sabe caminhar sobre essas pedras e entenda seu objetivo final. P

Tais ambientes também são propícios para gerar negócios. A questão é que poucos sabem pensar as mídias sociais estrategicamente para business

W. GABRIEL É professor de Comunicação, Marketing e Novas Tecnologias em diversas Pós-Graduações pelo Brasil, professor da área de estudo em Marketing Digital da Universidade de Fortaleza, orientador do CNPq para projetos de inovação junto ao Sebrae, mestre em Marketing e Adwords Qualified Professional Google. Mantém o blog wgabriel.net.

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Locação de imóvel pode ser um bom negócio? M

anter um imóvel desocupado pode representar prejuízo para o proprietário. Gastos com o condomínio, IPTU, manutenção e seguro contra incêndio, são algumas das despesas que não deixam de ser cobradas, mesmo que não haja ninguém morando no local. Diante disso, alugar o imóvel é um bom negócio, mas é preciso alguns cuidados para evitar aborrecimentos futuros. Para quem vai alugar um imóvel, existem alguns caminhos para ser seguidos. Um deles é consultar uma imobiliária ou um corretor de imóveis, que seja inscrito no Conselho da categoria e que tenha experiência em locação. “Todo mundo quer alugar, mas nem todas as pessoas têm os precedentes para realizar uma locação de sucesso. É preciso experiência para garantir o recebimento da receita no decorrer da locação”, esclarece a administradora de locadora, Zaíra Galvão Rabelo Nunes.

Se o locador não tiver tempo ou não souber como lidar com todos os detalhes que envolvam a locação, como pagamentos, visitas periódicas para vistoria, reparos e renovações de contratos, ele pode deixar a cargo de uma imobiliária, que irá cobrar uma porcentagem no valor do aluguel para realizar o serviço. Se a opção escolhida for uma imobiliária, vale uma pesquisa para encontrar uma empresa de respaldo e que atenda as necessidades do locador. Zaíra Galvão explica que nesse momento, o locador deve especificar o que espera da negociação, para que a imobiliária possa atender da melhor forma o proprietário. “Cada empresa tem uma forma de atuar. Podem-se oferecer alguns serviços para diminuir o risco de inadimplência como: título de capitalização e seguro fiador; o inquilino também pode pagar um seguro de recuperação do imóvel e no final do contrato a

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empresa se encarrega de pintar e reparar o que for preciso no local”, explica a administradora. Segundo o empresário do setor imobiliário, Iderval Nunes, locar imóveis é uma atividade rentável e segura. “O imóvel é o único investimento em que você pode gastar os rendimentos, sem que o seu patrimônio seja depreciado. Além disso, esse bem pode se valorizar ao longo do tempo. Sem falar no imóvel comercial, que tem um valor de mercado superior ao residencial”, diz. O operador de crédito, Adrinaldo Almeida, locador de um imóvel, não se arrepende do negócio. “Minha preferência foi colocar o imóvel na imobiliária; quis me prevenir de qualquer aborrecimento ou inadimplência. Em uma semana, depois de alguns reparos, o apartamento já estava alugado. Tudo muito rápido. O aluguel foi um reforço na renda da família e não penso em vender”. Se a escolha for alugar diretamente para o inquilino, é preciso cuidado! “O locador pode não ter a experiência necessária para realizar um bom cadastro e ter que recorrer ao chamado “caução”, que é o adiantamento de três meses do aluguel. Um valor que algumas vezes não consegue custear problemas mais sérios com o imóvel”, explica o empresário Iderval Nunes. Problemas jurídicos também podem gerar transtornos para o proprietário que aluga diretamente para o inquilino. Se houver desentendimento entre as partes e o locatário tiver que recorrer à justiça para resolver alguma questão, isso vai gerar despesas com advogados e custas processuais. Além disso, pode haver demora na solução da questão. Escritórios de advocacia também são muito procurados na hora de negociar imóveis. Vale lembrar que o advogado precisa ter o registro no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI), para realizar o serviço. Segundo Iderval Nunes “pelas normas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o advogado não pode exercer duas profissões ao mesmo tempo. O profissional tem que optar entre ser advogado ou corretor de imóveis”. Seja qual for a escolha para quem decidir alugar um imóvel, o importante é buscar alternativas seguras. "A locação é uma ótima opção de investimento”, afirma Nunes. P

Iderval Nunes Diretor da imobiliária Novo Lar.

“O imóvel é o único investimento em que você pode gastar os rendimentos, sem que o seu patrimônio seja depreciado” - Iderval Nunes, empresário 25

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IMÓVEIS USADOS: opção para investimento

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o se procurar um imóvel, muitas pessoas têm dúvidas se vale a pena optar por um usado em detrimento de um novo. A resposta depende muito do perfil de cada comprador. Porém, pesquisas mostram que o mercado de imóveis usados está em plena ebulição. Segundo a empresária do setor imobiliário, Gladys Brito de Melo, pelo menos quatro fatores têm influenciado para que isso aconteça: o aumento do prazo de financiamento para 35 anos, o aumento do crédito imobiliário, a queda na taxa de juros e a diferença de preço entre um imóvel usado e um novo. Gladys explica que uma das vantagens em comprar um imóvel usado é aliar o conforto à praticidade. Normalmente o usado já vem com muitos acessórios, como armários de cozinha, pisos diferenciados, instalação para ar-condicionado, blindex nos banheiros, itens decorativos, dentre outros”. Esses foram alguns detalhes que ajudaram a jornalista Aline Cavalcante a tomar sua decisão. “A casa que escolhi já tinha móveis projetados na sala, na cozinha e nos quartos, não precisei ter esse gasto extra”, conta. A diferença no tamanho dos imóveis também

é um ponto importante na hora dessa escolha. A escassez de espaço em áreas consideradas “nobres” tem elevado o preço dos terrenos e feito com que as construtoras diminuam o tamanho dos imóveis novos para que suas construções sejam economicamente viáveis. Muitas pessoas têm dificuldades em se adaptar a essas mudanças; “Os compradores de imóveis usados procuram por conforto e espaço a preços mais acessíveis. Esses imóveis são uma oportunidade de estabelecer a família em um ambiente prazeroso e confortável, por um custo menor”, assegura Gladys de Melo. Depois de pesquisar diversos apartamentos novos, o publicitário Vinícius Bozzo e a sua noiva Priscille Gomes optaram por um imóvel usado. “Visitamos uns dez apartamentos novos, mas eles eram pequenos e caros para o nosso orçamento. Quando decidimos por um usado, o primeiro já nos agradou e decidimos comprá-lo”, relembra Vinícius. Para quem optar por imóveis usados, Gladys aconselha alguns cuidados e atenção. “O primeiro passo deve ser procurar por um profissional que entenda do mercado, um corretor imobiliário. Em

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seguida, antes de fechar negócio, verifique se existem vícios recorrentes no imóvel como: infiltrações, vazamentos, rachaduras. Observe se o prédio está em bom estado e converse com o síndico para saber se existem débitos condominiais, não só do imóvel, mas também do condomínio. Pesquise sobre a inadimplência e avalie a rotatividade dos moradores”. Financiamentos O corretor de imóvel, Sávio Roosevelt Lima, explica que os financiamentos são realizados pelos bancos, que pagam ao vendedor do imóvel a quantia que será financiada. A partir daí, o comprador assume a dívida com o banco. Diversos bancos oferecem financiamentos. A diferença são as condições de pagamento, como as taxas de juros cobradas, a duração dos contratos e o valor do imóvel que pode ser financiado. Depois da escolha, o primeiro passo é ir até uma agência e conversar com um gerente para iniciar as etapas que permitirão a liberação do crédito. O outro lado do mercado de imóveis usados é que seu sucesso também favorece o mercado dos novos. “Sempre há quem esteja comprando ou vendendo algum imóvel. À medida que as pes-

Gladys Brito de Melo - Creci 2626

soas vão melhorando de vida, de classe social, a família vende o imóvel em que mora e compra um maior, e quem vendeu o imóvel também fará o mesmo até chegar em um imóvel novo; esse é o ciclo e o curso natural do dinheiro no mercado imobiliário”, avalia Gladys de Melo.P

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Surfando com o mercado imobiliário m

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mercado imobiliário e o surf podem parecer atividades distintas, com nenhuma relação entre elas. Mas saiba que são mais próximas do que se imagina. É o que afirma o consultor imobiliário Vandick Ponte, que faz uma análise complexa das duas atividades. “Em se tratando de surf profissional e fazendo uma analogia com o mercado imobiliário profissionalizado, posso citar características como o equilíbrio emocional requerido e desenvolvido na rotina do surf, a capacidade de antecipar tendências com a análise das marés, a velocidade e sentido dos ventos , a capacidade de estudar e avaliar o cenário, no caso o mar antes de cair na água, e sobretudo foco e muita atenção para não ser surpreendido e cometer erros que possam colocar o surfista em risco”, destaca. Vandick conta que ambas as atividades são desafiadores e requerem muita determinação aos agentes que neles atuam. “A reciclagem e atualização às inovações em ambos são fundamentais para o sucesso profissional, pois as variáveis à que estão submetidos são comuns aos dois, tais como mudanças abruptas no cenário de atuação no caso do surf, os diferentes tipos de mar e ondas que os surfistas enfrentam, e do mercado imobiliário uma mudança no cenário econômico (em nosso caso atual, entramos num quadro recessivo, o que afeta diretamente o mercado)”, explica.

Cenário imprevisível previs A imprevisibilidade dade do cenário de atuação é talvez o maior desafio para ambas a as atividades, de acordo com Vandick. No ca caso do surf, as condições do tempo e o comportamento ortamen das marés é algo que pode ser previsto pela ela meteorologia, mas podem haver mudanças que irão beneficiar uns e tornar as condições mais difíceis para outros. “O mercado imobiliário, apesar de não ter nem perto da volatilidade do surf, também sofre influência de mudanças não previstas, sobretudo oriundas do governo, como aumento de taxas de juros, restrição ao crédito, redução do orçamento pro ‘Minha Casa, Minha Vida’, dentre outros” esclarece. Crise econômica Por falar em economia, Vandick é taxativo ao afirmar que o mercado imobiliário, como qualquer outro mercado, vem sofrendo os impactos de uma economia em crise e recessiva, onde o aumento do grau de endividamento do brasileiro, sobretudo da classe média, e a redução da confiança da população na economia acabam restringindo a base de potenciais compradores aptos e decididos à compra. “Isso está afetando diretamente a velocidade de venda dos lançamentos, como também dos repasses das unidades dos investidores. Vale salientar que não estamos vivendo uma bolha imobiliária.

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O mercado imobiliário, apesar de não ter nem perto da volatilidade do surf, também sofre influência de mudanças não previstas, sobretudo oriundas do governo - Vandick Ponte, consultor imobiliário 29

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Temos ainda um déficit habitacional elevado, nosso sistema de crédito é bastante eficiente, o que permite baixos índices de inadimplência nos financiamentos bancários, e as construtoras e incorporadoras se profissionalizaram muito, lançando empreendimentos após uma completa pesquisa de mercado e a elaboração do registro de incorporação, proporcionando segurança ao comprador”, destaca. Ainda assim, em termos de investimentos, os imóveis podem ser uma saída importante nesse cenário econômico atual “Estamos vivendo uma alta na inflação que se encaminha para algo próximo de dois dígitos ao ano, e a previsão para esse ano é de 8 a 9% a.a. A caderneta de poupança está levando de goleada, pois sua remuneração não cobre sequer essa correção monetária. Já o tesouro direto e alguns fundos de renda fixa proporcionam um juros real de 4% a.a descontada a inflação. O imóvel no médio prazo consegue uma valorização

historicamente superior aos índices de inflação e ainda proporciona uma rentabilidade com aluguel que pode superar os juros reais das aplicações de renda fixa, tornando-se assim ainda um bom investimento. No entanto, é imprescindível sempre consultar um corretor de imóveis do mercado para uma correta escolha do imóvel a ser investido”, sugere. Vandick conclui voltando à comparação entre o mercado imobiliário e o surf. “Ambas as atividades requerem muita disciplina e profissionalismo, busca por constante aperfeiçoamento e muito foco para superar os obstáculos aos quais são submetidos. Qualquer que seja a seara, o segredo do sucesso é amarmos o que fazemos e nos dedicarmos para sermos os melhores. Seja um corretor ou um surfista, o importante é surfar a onda com todo o afinco e determinação, usufruindo tudo o que ela possa proporcionar, ou um corretor ou investidor abstrair o que há de melhor no mercado imobiliário”, relata. P

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Odontologia 3D: O futuro já chegou Com o aparecimento de sistemas como o CEREC da empresa alemã SIRONA, dentes de porcelana das mais variadas cores e policromias passaram a ser confeccionados através de softwares e tornos 3D em apenas 10 minutos.

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tecnologia 3D está presente hoje em quase todas as áreas. Os softwares e as impressoras 3D produzem de tudo que a mente humana pode imaginar, desde as mais finas jóias até mesmo casas com 200 m² já podem ser produzidas por esses sistemas denominados CAD CAM. CAD significa ¨Computer Added Design¨ ou em bom português, desenho assistido pelo computador e CAM ¨Computer Added Manufactor ou fabricação assistida por computador. Esses sistemas em três dimensões foram inicialmente popularizados pela arquitetura, desing gráfico e engenharia através do software Autocad. A Odontologia não poderia ficar de fora dessas inovações. Equipamentos alemães, inicialmente, foram desenvolvidos para auxiliar os dentistas na confecção de restaurações indiretas, como blocos, coroas, pontes fixas,

reabilitações sobre implantes, dentre outros. Os dentistas, juntamente com os protéticos, têm a difícil tarefa de elaborar dentes que irão substituir desde uma simples unidade dentária, até a reconstrução total do sorriso. São verdadeiros artesãos que estudam e se dedicam durante anos com a intenção de esculpir verdadeiras ¨obras de arte¨, que se tornarão imperceptíveis na boca dos nossos pacientes. Com o aparecimento de sistemas como o CEREC da empresa alemã SIRONA, dentes de porcelana das mais variadas cores e policromias passaram a ser confeccionados através de softwares e tornos 3D em apenas 10 minutos. Um processo que necessitava de diversas etapas e tempo para sua elaboração, hoje pode ser executado de forma rápida, eliminando sessões, que poderiam acarretar desde pequenas distorções até desadaptações catastróficas para o resultado final.

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“São verdadeiros artesãos que estudam e se dedicam durante anos com a intenção de esculpir verdadeiras ‘obras de arte’, que se tornarão imperceptíveis na boca dos nossos pacientes” Dr. Cláudio Albuquerque CRO-CE 2254

Benefícios para o paciente Imagine a indesejável situação de quebrar, o dente da frente! O paciente chega ao dentista, que irá confeccionar uma coroa ou prótese provisória e marca pelo menos três novas consultas onde serão feitos os passos de moldagem, prova da estrutura inicial, prova da cor da porcelana até a última sessão de cimentação do dente definitivo. Levando-se em consideração os vários deslocamentos (trânsito, tempo) e a necessidade de anestesia em cada uma dessas etapas, recuperar um dente torna-se quase um martírio!

A utilização das tecnologias 3D possibilita um ganho de tempo substancial nos tratamentos odontológicos, minimizando também os custos com deslocamentos e perda de tempo, que poderia ser investido nos processos de produção das atividades profissionais. P SERVIÇO Clinica Cláudio Albuquerque. Av. Monsenhor Tabosa, 1599 Fone: (85) 3264.3979

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ConcorrĂŞncia

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no Mercado Imobiliário

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o ano de 2014 a economia brasileira foi atípica, diferente da pujança dos anos anteriores. Atribui-se tal situação, seguramente, ao contexto da globalização, vez que, por exemplo, a cidade de Fortaleza teve de se adaptar para sediar a Copa do Mundo, enfrentar manifestações sociais e eleições, tudo isso com interferência direta no mercado imobiliário. Este mercado tem travado verdadeira batalha no setor de locação, posto que alguns profissionais não reúnem aptidões técnicas e habilidades inerentes para exercer este múnus. Mas o grande mal, como infelizmente ocorre em outras profissões, ainda é a falta de retidão na conduta destes entes, especialmente por não se basearem pelas determinações dos órgãos de classe, como o CRECI-CE (Conselho Regional de Corretores de Imóvel), o SECOVI (Sindicato Patronal) e a AADIC (Associação dos Administradores de Imóveis). Frisa-se que a profissão de corretor de imóveis é regulamentada de tal maneira que o profissional deve possuir responsabilidade, qualificação técnica e estar habilitado para administrar imóveis. Assim, advogado ou qualquer outro intermediário que não seja corretor de imóveis poderá ser enquadrado em contravenção, devendo ser penalizado com advertência. 35

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As virtudes que norteiam o bom profissional são, seguramente, a ética, a habilidade e o comprometimento; sem as quais, aliada à competência técnica, não se consegue firmar espaço no mercado.

BERNADETE ESPÍNDOLA SIEBRA Advogada OAB/CE 5696 Especialista em Direito Imobiliário Pós-graduada em Direito Imobiliário. Diretora da Espíndola Imobiliária e Itamar Espíndola Advogados Associados. Advogada, Socióloga e Corretora de Imóveis.

Por outro lado, o proprietário, buscando diminuir custos, às vezes comete o erro de contratar ente não inscrito no CRECI-CE. Este tipo de indivíduo, maculador do mercado, costuma cobrar valores abaixo da tabela, pondo em risco o bem imóvel, por vezes tão arduamente conseguido pelo proprietário para sua mantença. Sem conhecimento técnico e experiência, pode, inclusive, ocasionar prejuízos graves ao proprietário. Recentemente vivenciamos esta situação, pois um cliente solicitou-nos que baixássemos a comissão de administração, porque, somente assim, entregaria o seu imóvel para administrar. Respondemos, obviamente, que o trabalho se pauta na ética, seguindo as determinações expostas na tabela do CRECI-CE, valorizando, assim, nossos anos de experiências e de estudos para oferecermos a segurança esperada. Ademais, afirmamos com convicção que a estrutura e a qualidade dos serviços não poderiam ser de qualidade se fossem aplicados valores abaixo da tabela citada. Há um crescimento importante de empresas e de profissionais no ramo, o que é extremamente benéfico para todos que trabalham neste segmento. Contudo, alerta-se a necessidade de qualificação constante e de se manter o comportamento probo, porque só assim dar-se-á continuidade a este trabalho tão valoroso para a sociedade. A ética e a credibilidade dos corretores de imóveis e das imobiliárias que atuam no mercado são elementos fundamentais para que o investidor tenha seu imóvel bem locado e venha auferir o lucro desejado. Portanto, na competição saudável entre profissionais do mercado deve haver, acima de tudo, respeito e comprometimento, bem como estarem imbuídos do que dispõe a cláusula geral da boa-fé objetiva, regra máxima de conduta. Vale acentuar que o CRECI, através de regras mais claras, práticas vigilantes e treinamentos que verdadeiramente valorizem o corretor, pode contribuir para a melhoria da profissão. Diante de tudo exposto, conclui-se que o “barato pode sair caro”. Ou seja, entregar um bem a um intermediário tendo em conta tão somente pagar comissão menor, pode ocasionar prejuízos irrecuperáveis. Por outro lado, este intermediário que pensa sair ganhando, por cobrar abaixo da tabela, raramente conseguirá prestar serviços por muito tempo e permanecer no mercado. Isto é fato. A sociedade o colocará à margem. E o proprietário pode ter amargo arrependimento. P

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Tradição familiar na construção civil fortalece vínculos com a sociedade A

tualmente existem oito milhões de empresas no Brasil, segundo dados do SEBRAE, sendo que 90% delas estão ligadas a alguma família por gerações. E essa tradição familiar costuma ser relacionada como um sinônimo de solidez e confiabilidade perante a sociedade e o mercado. É o que assegura Francisco José Rocha, diretor da R&B Construções, que atua há 50 anos no mercado. Segundo ele, em um país de mudanças rápidas, que necessita de soluções imediatas, é necessário investir no aperfeiçoamento de profissionais e métodos construtivos, desenvolvendo produtos com alto padrão de qualidade. “Isso nos fortalece na busca das melhores práticas de gestão e nos proporciona o reconhecimento por parte dos clientes”, afirma. Um dos pontos chaves para a sobrevivência e continuidade das empresas familiares é a forma com que são dirigidas. “Na direção deve estar uma pessoa de raciocínio rápido, atenta ao mercado, com vivência do negócio e muito profissionalismo. Além disso, é preciso que os familiares envolvidos tenham interesse em

mudar as regras e a metodologia aplicada para atingir os objetivos de crescimento. Mantendo uma boa administração, sobretudo a financeira, organização, controle de estoque, foco nas vendas e necessidades do cliente, bom marketing e qualidade dos produtos e serviços, certamente obterá resultados favoráveis conduzindo a empresa para o crescimento sustentável”, explica Rocha. Desafios O maior desafio de uma empresa familiar, na visão de especialistas, é a relevância que se dá ao grau de parentesco em relação à capacitação. Pesquisas mostram que esse quesito é um dos principais motivos apontados para o fracasso de um negócio. “É por isso que a qualificação, o comprometimento com o negócio e o tratamento de todos da empresa deve ser feitos sem privilégios, independentemente de ser ou não da família. É necessário criar normas e regras a serem seguidas para que a próxima geração possa assumir a empresa com um norte, evitando muitos conflitos”, destaca Francisco José Rocha.P

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O QUE É NECESSÁRIO PARA ATENDER ÀS EXIGÊNCIAS DO MERCADO EM UMA EMPRESA FAMILIAR?

Grupo interessado e unido em torno do fundador;

Disponibilidade de recursos financeiros;

Boa relação com o mercado, decorrentes de um nome respeitado e consolidado;

Organização interna leal e dedicada;

Ter sensibilidade em relação ao bem-estar dos colaboradores, clientes e da comunidade onde atua; Planejamento e acompanhamento contínuo das diretrizes traçadas para a empresa.

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Conflitos na locação quando na entrega do imóvel I

mpõe-se ao locador, e à imobiliária, ter atenção às condições de habitabilidade e manutenção estrutural do imóvel locado, sempre que o referido for exposto à locação, a fim de que possa ser locado de maneira célere e o aluguel compatível ao preço de mercado. Cumpre acentuar que a imobiliária deve pedir ao locador, ou mesmo exigir do antigo locatário, a manutenção referente a limpeza, dedetização e pintura do imóvel, para que o bem permaneça em perfeitas condições de uso e fruição, sempre pronto à locação. Salienta-se que quando o locatário pretende alugar, exige que o imóvel tenha características de novo e, do mesmo modo, tem o ônus de entregá-lo em iguais condições. Por certo, não se deve levar em consideração o desgaste normal do imóvel pelo tempo de uso. Frise-se que o inquilino tem por obriga-

ção zelar pelo imóvel locado, como se fosse seu, conservando-o, no que lhe competir, e comunicando a imobiliária algum fato superveniente que comprometa a estrutura do bem, para que o proprietário tome as medidas cabíveis. Ao final da locação, requer-se, invariavelmente, a comprovação de pagamento de todas as taxas, tributos e demais obrigações atribuídas ao locatário. Ademais, tal comprovação in loco deve ser acompanhada de vistoria ao imóvel. Acresce-se a isso que o locatário precisa denunciar a locação mediante comunicado ao locador com antecedência de 30(trinta) dias, seguindo o que determina o art. 6º, da lei de nº 8.245/1991. Em se tratando de contrato ainda vigente, não há tal determinação, no entanto, requer-se o pagamento de

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multa compensatória que corresponde a 03 (três) meses de aluguel, a qual deve ser ajustada de maneira proporcional ao tempo de locação, segundo dispõe o art.4º da mesma lei. Por fim, salienta-se que, caso o locatário esteja dificultando a devolução do imóvel, da qual deveria observar todas as exigências legais e contratuais, ou mesmo, de maneira irresponsável se evada, deixando-o de qualquer forma, compete à administradora realizar nova vistoria com auxílio de oficial de cartório para confeccionar ata notarial, dando ciência pública do estado atual do bem. Deste modo, se devidamente contratada e autorizada, a imobiliária tem de promover ações judiciais de interesse do locador para pleitear indenização pelos danos causados, em virtude de incumprimentos contratuais e legais. A administradora do imóvel tem por obrigação fazer cumprir o contrato de locação, e exigindo do inquilino, ao final da locação, que o imóvel esteja limpo, pintado e que sejam providenciados os reparos necessários. Frise-se que estas responsabilidades incumbem ao locatário, e, caso este não as cumpra, o locador poderá providenciá-las e em seguida a imobiliária deverá cobrar as aludidas despesas do locatário e dos fiadores regressivamente, ou estas serão satisfeitas em razão da garantia de locação, hoje mais comum por via de seguro fiança ou de título de capitalização. P

BERNADETE ESPÍNDOLA SIEBRA Advogada OAB/CE 5696 Especialista em Direito Imobiliário Pós-graduada em Direito Imobiliário. Diretora da Espíndola Imobiliária e Itamar Espíndola Advogados Associados. Advogada, Socióloga e Corretora de Imóveis.

ADRIANO B. ESPÍNDOLA SANTOS Advogado - OAB/CE 22.755 Especialista em Direito Civil pela PUC - MINAS Mestrando em Direito Civil pela Universidade de Coimbra – Portugal. Especialista em Direito Civil pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas. Especialista em Direito Público Municipal. Advogado.

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Redes Imobiliárias: a união que gera negócios Imobiliárias se unem em redes de negócios para movimentar a comercialização de imóveis e oferecer rapidez e comodidade no serviço aos clientes.

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uando o empresário Augusto Guedes fundou a sua imobiliária e pouco tempo depois teve a oportunidade de unir-se a outras imobiliárias em uma rede, ele logo percebeu que seria um bom negócio, o que pode ser confirmado após quase uma década de sucesso. “Ser associado a uma rede imobiliária ampliou minhas vendas e me proporcionou segurança”, afirma. A Ceará Rede Imóveis (CRI), considerada uma das maiores do Brasil possui mais de 160 empresas associadas, com mais de 160 sites publicados e um portal que reúne todos os imóveis em um só lugar. Segundo Salim Ary, um dos fundadores da Rede, a CRI teve início com a união de dez empresários com a ideia de somar interesses e fortalecer os associados. “Outras empresas perceberam a seriedade e o potencial da Rede e hoje somos um dos maiores grupos do Brasil. Disponibilizar um imóvel na CRI significa que ele será trabalhado por 160 empresas”, diz.

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Salim Ary CRECI: 363-J

“Outras empresas perceberam a seriedade e o potencial da Rede e hoje somos um dos maiores grupos do Brasil. Disponibilizar um imóvel na CRI significa que ele será trabalhado por 160 empresas” -

Todos os dias, dezenas de imóveis entram no sistema da Ceará Rede de Imóveis, que podem ser vistos por mais de 1,5 mil corretores externos que têm acesso ao site. “Se uma imobiliária tem cem imóveis na sua carteira, imagine se você está associado a 160 imobiliárias! É um número muito expressivo! Isso tanto do ponto de vista de quem procura, como de quem disponibiliza um imóvel para negociação”, ressalta Augusto Guedes. O sistema da CRI disponibiliza, ainda, ferramentas que permitem a pesquisa de todos os imóveis disponíveis na Rede. Quando o cliente tem interesse por um determinado imóvel, não há problema se esse apartamento ou casa não for da imobiliária ou do escritório que encontrou o imóvel. “A pesquisa é muito dinâmica. Os associados têm disponíveis todos os imóveis da Rede, como se fossem seus. No caso de uma venda, as comissões serão divididas entre o profissional que detém o cliente e o que tem o imóvel”, explica o coordenador da CRI, Magno Muniz. Para gerenciar suas operações na internet, a CRI conta com a parceria da I-Value, uma das maiores plataformas de negócios do Brasil. A empresa conta com mais de 1,4 mil imobiliárias interconectadas através do MundoGaia, representando mais de 10 mil corretores de imóveis e totalizando 300 mil imóveis cadastrados. Números que aumentam ainda mais as possibilidades de negócios para os associados da CRI. Segundo Magno Muniz, o sistema da I-Value disponibiliza para cada associado um site individualizado e nele é possível cadastrar os imóveis para venda ou locação. “Não é permitido personalizar anúncios com telefones ou nomes de corretores, para que a parceria possa acontecer”, alerta. Para o empresário do setor imobiliário, Erinaldo Alencar, um dos primeiros associados da Rede, não há como sobre-

Salim Ary, CRI

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viver muito tempo no mercado sem uma associação. “As redes são uma realidade em diversas atividades econômicas. Essa união permite um maior poder na hora de negociar e também facilita muito na conquista de novos clientes. Qualquer imobiliária ou corretor que esteja começando na área, se estiver associado, já inicia seu negócio com um leque enorme de oportunidades”, diz. As redes imobiliárias oferecem vantagem aos empresários e também aos clientes, pois se beneficiam dessa visibilidade para a captação e comercialização de imóveis. O economista José Carlos, por exemplo, percebeu essa agilidade quando precisou vender um apartamento. “Moro em Manaus, estava em Fortaleza e precisava realizar essa venda. Minha opção foi utilizar os serviços de uma imobiliária, que por sua vez também faz parte de uma rede de imobiliárias. A negociação foi rápida e segura; seria muito complicado fechar um bom negócio morando em outro estado”, conta.P

COMO SER ASSOCIADO A Ceará Rede Imóveis é guiada por um Estatuto. Para tornar-se um associado, é preciso: ser uma imobiliária ou profissional que tenha escritório devidamente estabelecido, com estrutura física de atendimento a clientes; e necessidade de estar adimplente com o CRECI e não ter processo disciplinar sentenciado. O interessado preenche um formulário de solicitação que será analisado pela Comissão de Ética da CRI. Se aprovado, ele se torna um associado e faz os devidos pagamentos do sistema I-Value para disponibilizar o site e lançar seus imóveis que irão diretamente para a Rede. Salim Ary acredita na força da parceria, que pode ajudar seus associados a se tornarem mais competitivos e a realizarem negócios mais seguros. “Meu desejo é unir cada vez mais o mercado imobiliário cearense, com objetivo de potencializá-lo e, com isso, ganhar mais força para alcançar objetivos em comum”, finaliza. 45

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A decoração Do simples ao sofisticado a decoração leva objetos de porcelana, resina e também obras de arte como o quadro “A minha Paz” de Mano Alencar, visando a valorização dos nossos artistas e sofisticação.

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Esse é só o começo das suas realizações. Locação de Imóveis | Assessoria Jurídica Setor específico em análise cadastral e cobrança

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Varandas As varandas hoje estão em foco, seja ela em apartamentos ou mesmo casas. Cada vez mais sofisticada a decoração ganha espaço privilegiado na hora de receber uma visita. De diferentes estilos elas podem ir de espaços modernos e arrojados ao clean ou minimalistas. Ganham objetos de desejo como tapetes, obras de arte e peças requintadas. Quando de frente para o mar a paisagem se torna parte integrante da decoração. Nesta varanda de uma condomínio da Avenida Beira Mar, foram criados três ambientes distintos e interligados com paisagismo limpo e pontual garantindo a sociabilidade e entretenimento dos moradores. O piso foi revestido com tapete Revolution (resistente a água) em um tom que remete a areia da praia, usadas também o branco pontuado com o turquesa que brinca com a beleza do nosso céu, e como não poderia faltar o aconchego natural da madeira.

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Sala de Estar com Home Cine A sala de estar é um dos ambientes coringa no quesito receber, seja em espaços grandes ou pequenos. A sala do Apartamento de 140m² ganha privacidade, amplitude, aconchego e sofisticação pelo projeto. A privacidade pode ser observada pela presença da porta que delimita o transito entre a sala e a circulação, revestida com espelhos de formas retas aplia a pequena sala e da leveza ao projeto, mesclado com vidros translúcidos, madeiras branca e natural para garantir o aconchego que também é privilegiado pela iluminação bem pensada toda em LED’s evidenciando ainda mais a atmosfera de aconchego e relaxamento dos moradores. Os tons sóbrios são quebrados pelo amarelo mostarda das Cheises que inclusive já era do acervo dos clientes, e foi dado uma nova leitura através da estofaria e pintura em laca.

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EDUARDO FONTELLES Designer de Interiores “Acredito que executar o planejamento de um projeto é bem mais que definir e especificar, é tornar realidade um sonho, promovendo conforto, harmonia e estética, respeitando o gosto de cada pessoa, assumindo inteiramente o compromisso com a satisfação”.

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Pécem se destaca como rota de investimentos imobiliários Com um cenário cada vez mais atrativo, investidores veem na região uma nova oportunidade de negócios

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ocalizada no município de São Gonçalo do Amarante, há 60 quilômetros de Fortaleza, a região do Pecém vem se destacando nos últimos anos na geração de emprego e renda. O desenvolvimento contínuo da zona portuária e a construção da primeira usina siderúrgica integrada da região Nordeste, a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), são os responsáveis pelo crescimento. Diante desse cenário, o mercado imobiliário da região se movimenta com uma série de empreendimentos de destaque para suprir a crescente demanda. De acordo com o corretor de imóveis Massimiliano Carmozza, da imobiliária FREN-

TEMAR, a siderúrgica vai entrar em operação em 2016 e com ela serão atraídas para a região outras 25 a 30 indústrias, gerando 15 mil empregos e aumentando o PIB industrial do Ceará em 48%. “Dessa forma, o impacto no mercado imobiliário será bastante satisfatório, com a possibilidade de grande rentabilidade para quem desejar investir”, avalia Essa perspectiva é compartilhada pela corretora de imóveis e representante comercial Guimênia Nogueira, que reforça “que a procura de terrenos hoje na região de São Gonçalo do Amarante é de um crescimento potencial e atrai investidores locais e internacionais, que visam a valorização de sua aquisição”, diz.

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O mercado imobiliário da região se movimenta com uma série de empreendimentos de destaque para suprir a crescente demanda

Guimênia afirma que comprar hoje um terreno ou um imóvel em São Gonçalo do Amarante, com o cenário que se desenrola, significa valorização dos preços por metro quadrado e rentabilidade. “Na região, há uma demanda considerada alta nos terrenos urbanizados para primeira residência e para galpões industriais. Atualmente, a região conta com aproximadamente 50 mil habitantes, número que irá triplicar nos próximos anos conforme as previsões. Com isso, a procura para residências, comércios e indústrias só tende a aumentar”. Mas por que as regiões litorâneas têm recebido a demanda de tantos investidores? Massimiliano Carmozza acredita que é pelo fato do investidor hoje ser mais seletivo e cuidadoso. “Os imóveis na capital já atingiram o pico de seu potencial de crescimento e não irão ter muito espaço para uma valorização nos próximos anos. Hoje, é necessário sair da capital e buscar novas oportunidades nas regiões que estão em desenvolvimento industrial”, afirma.P

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Má postura e esforço prolongado podem causar danos corporais

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implantação das ciclovias em Fortaleza tem incentivado ainda mais a prática esportiva. Para quem pratica, o ciclismo pode permitir uma sensação única de liberdade. Considerado o sétimo esporte mais saudável pela revista Forbes, em 2010, a modalidade proporciona resistência cardiorespiratória, força e resistência muscular, flexibilidade, além do gasto calórico, mas pode causar danos corporais se praticado de maneira incorreta, excessiva ou se acontecerem quedas graves. Entre as ocorrências esta a lombalgia — que se não for tratada pode evoluir para uma hérnia de disco. Segundo o neurocirurgião Paulo Wagner, especialista em dores da coluna, “as dores nas costas acontecem devido à posição mal ajustada do ciclista sobre a bicicleta. Os músculos que podem ser afetados são os glúteos, piriforme, isquiotibiais paravertebrais, multífidos e o quadrado lombar. Este último está localizado entre primeira vértebra lombar e vai até a segunda vértebra sacal, conhecidas como L1 e S2”. De acordo com Wagner, a escolha e a regulagem correta do equipamento são importantes para evitar as lombalgias, e futuramente, as hérnias de disco. Inseridos no grupo de risco, os sedentários devem ter cuidados redobrados na hora da prática esportiva. Paulo Wagner explica que estas pessoas possuem uma fraqueza nos músculos. Estes músculos são os responsáveis por manter a coluna estabilizada e a postura sobre a bicicleta é fator determinante no surgimento de lesões cervicais e lombares, por isso a musculatura fortalecida é essencial. Segundo o especialista, o esportista deve sempre, antes de iniciar o treinamento, realizar os exames adequados que irão orientar o uso de equipamentos e os exercícios que podem ser praticados. “Muitas vezes as pessoas procuram apenas o cardiologista. Porém, é importante procurar outros especialistas para uma melhor avaliação física-corpórea”.P

DR. PAULO WAGNER LINHARES

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Neurocirurgião CRM 9404 RQE 5361 www.craniocoluna.com.br

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ALGUNS CUIDADOS QUE AJUDAM A PRESERVAR A COLUNA VERTEBRAL NA HORA DE PRATICAR CICLISMO: 1.Evite pneus muito cheiros, dessa forma eles aumentam o impacto e microtraumas na coluna. 2. Ande de bicicleta em vias contínuas, sem irregularidades. 3. Adeque a sela, guidom e pedal de acordo com a sua estatura/biofísico. 4. Use capacete para, em caso de queda, evitar trauma craniano. 5. Posicione-se adequadamente sobre a bicicleta. 6. Pedale num ritmo continuo, evite pedaladas irregulares. 7. Não pedale por longos períodos. 8. Alongue-se antes e após o exercício. 9. Use palmilha adequada para ciclismo para evitar feceite plantar. 10. Procure usar sela vazada para evitar dormência na região perineal (parestesia “ em sela “). 57 57 Mais Imoveis REVISTA_Prova 57

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Como fugir

das ciladas mais comuns na hora de comprar um im贸vel Fonte: Infomoney 58

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a busca pela aquisição da casa própria, o consumidor, pode ter um maior poder de troca e conseguir realizar o grande sonho de forma mais vantajosa devido a baixa nos preços. Dados do Secovi/SP mostram que a média de unidades não comercializadas é de 17 mil. Porém apesar das vantagens é importante ficar atento para não cair em ciladas. Confira as situações que você deve evitar para não sair no prejuízo.

1. Proprietário do imóvel com processo judicial Procurar informações sobre quem está vendendo o imóvel deve ser uma das preocupações de quem vai comprar ou vender. Estando o responsável respondendo a processos na justiça a negociação será bastante delicada e muitas vezes impossível de ser realizada. Primeiro, verifique toda a documentação do imóvel; peça a certidão de ônus reais do imóvel em um cartório de registro e descubra se o bem está penhorado, tem pendência jurídica e confira os demais dados do proprietário. Além desses documentos, solicite certidões no Serasa e SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) para mais informações do proprietário. 2. Imóvel ocupado Por incrível que pareça, essa é uma situação comum para quem decide comprar a casa própria em leilão. Mesmo com uma carta do arrematador, o novo dono pode enfrentar demora na Justiça, tendo em vista que precisa despejar os antigos moradores. Para acionar o poder judiciário, o consumidor terá que arcar também com certos custos judiciais. 3. Vício aparente e oculto Ao entrar na propriedade, o consumidor pode se deparar com dois tipos de problemas: o defeito aparente são os que identificamos ao olhar, como uma pintura ruim, piso estragado, etc; o outro é oculto, que não conseguimos

identificar visualmente, como problemas na rede elétrica ou hidráulica. Para evitar se surpreender com defeitos ocultos, faça uma vistoria minuciosa no interior do imóvel. 4. Juros abusivos A cobrança de juros sobre juros, também conhecida como anatocismo e capitalização de juros, é muito comum nos financiamentos imobiliários. Nela, as instituições utilizam a tabela Price, um plano de amortização para obter prestações iguais e sucessivas. No entanto, com a adoção desse método, os juros crescem em progressão geométrica, o que é proibido pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). Caso isso aconteça, o consumidor deve recorrer á Justiça e pedir a restituição dos juros cobrados a mais. 5. Risco de inadimplência Muitos consumidores se esquecem de analisar as despesas e as contas – e acabam se perdendo nas parcelas. O compromisso de pagar as parcelas chega a durar até 35 anos, dentre os quais podem surgir vários contratempos financeiros. Para evitar imprevistos durante o financiamento, utilize no máximo 30% de sua renda para pagar e tenha um fundo de reserva, como o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), poupança ou outras aplicações.P

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ENTREVISTA Direito Imobiliário

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uestões relacionadas à herança e partilha de bens são sempre delicadas e costumam ter um processo longo. As pessoas envolvidas devem ter paciência, procurar um bom advogado e saber quais passos devem seguir. Para falar mais sobre sucessão imobiliária e assuntos relacionados a divisão de bens, plano de partilha, escrituração, celeridade, dentre outros, o desembargador Paulo Airton Albuquerque conversou com a Mais Imóveis e explicou como acontece todo o processo.

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RMI: Quais são os caminhos que um herdeiro deve seguir? E quais dificuldades ele pode enfrentar? A sucessão começa com o falecimento de alguém e, depois disso, é realizada a abertura do inventário. Antes da alteração do Código de Processo Civil, esse procedimento só poderia ser feito através da Justiça. No entanto, a partir da alteração, ele passou a ser feito também pela via administrativa, junto a qualquer cartório de notas do País. Mas, basicamente, o procedimento é o mesmo que já acontecia na Justiça. Por exemplo, a interposição da ação, a apresentação da certidão de óbito, a relação de bens, dos herdeiros, o plano de partilha, mas tudo isso, tanto no procedimento judicial, como no procedimento administrativo, só pode ser feito depois do pagamento do Imposto por Transmissão Causa Mortis ou Doação (ITCD), que também é obrigatório. RMI: Qual a maior diferença do procedimento administrativo para o judicial? A grande diferença está no tempo. Hoje, com 90 dias, você faz um procedimento de inventário em cartório de notas. O que pode demorar mais é a liberação para o pagamento do

ITCD, que pode ser em torno de 60 dias. Em geral, tudo correndo bem, dentro de aproximadamente 90 dias, você consegue finalizar o processo. Por outro lado, o procedimento judicial pode levar no mínimo, cinco ou seis anos para ser concluído. Há pouco tempo, a própria interposição da ação nas varas de sucessões, só para tombar um processo, por exemplo, levava em torno de um ano. RMI: Por que a demora no recebimento da herança? Pela quantidade de processos. Atualmente essa situação está mudando, o estado do Ceará, por intermédio do presidente do Tribunal de Justiça, Luiz Gerardo Brígido, vem dando um impulso maior com relação aos processos. Estamos digitalizando todos os nossos processos e isso traz uma maior celeridade interna com relação a diversos procedimentos. RMI: O que deve ser feito para seguir o procedimento administrativo? Você só pode optar pelo procedimento administrativo, se não houver menores ou incapazes e tudo deve ser consensual. Se houver menores e incapazes já não é possível seguir para o administrativo, a pessoa terá obrigato-

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riamente que pleitear o seu direito na Justiça. Se não for consensual e se as partes não entrarem em acordo antes da finalização do plano de partilha, eles terão, também, obrigatoriamente, que recorrer à Justiça. Mas, se o inventário for consensual, em torno de 90 a 120, estará resolvida a questão da lavratura do instrumento público. Se levarmos em consideração o sistema anterior, que ainda é vigente, desde que tenha menores e incapazes ou então contestação, em uma vara de sucessões, esse tempo pode demorar de cinco a oito anos. Existem processos que levaram 20 anos para chegarem ao seu final. Esse procedimento trouxe mais celeridade aos processos. RMI: Nesse procedimento, é preciso contratar um advogado? Obrigatoriamente. Não existe mudança nesse ponto, tanto no judicial como no administrativo, o advogado deve acompanhar as partes. Outro procedimento que também passou a ser da esfera administrativa é a retificação de área administrativa. Quando você tem um imóvel que é transcrição ou passou para matrícula, e a descrição é imperfeita, você pode fazer isso em cartório, contanto que você não tenha feito a intercussão dessa ação em juízo ainda. A legislação, de uma certa forma, tem dado credibilidade aos notários públicos brasileiros, dando algumas atribuições que eram inerentes somente ao judiciário. Na minha opinião, essas mudanças facilitaram bastante a questão da sucessão. RMI: Nas questões relativas à herança, deve-se ter um consenso entre as partes? É sempre bom, mas quando se fala em herança, às vezes, o consenso é complicado. São muitas situações diferentes, principalmente, quando existem muitos herdeiros envolvidos. Na questão da distribuição da partilha de bens, por exemplo, às vezes um imóvel tem uma avaliação maior do que a outra e o João o está adquirindo como herdeiro, mas a Maria também é herdeira, e alega que o imóvel dela é menos valorizado que o dele, até que fazem uma composição nesse valor da partilha; ou seja, tem que ser consensual para poder ser administrativo. É uma situação delicada.

RMI: Em relação à escrituração, como a pessoa deve proceder? Os mesmos documentos que precisam para a via judicial serão necessários para o procedimento administrativo. São eles: o atestado de óbito, a relação dos herdeiros e a relação do patrimônio. Na relação dos herdeiros, o que é preciso: CPF, RG, certidão de casamento dos herdeiros; na certidão de casamento, é preciso verificar o regime de bens. Se esse regime de bens é universal, não é o legal, porque o legal é o parcial, aí tem que ter o pacto nupcial porque se não, quando chegar ao cartório de registro, o imóvel não é registrado. Comprovação de endereço das partes, de que são maiores de idade e capazes e a declaração das partes. Isso resolve a questão dos herdeiros. RMI: E a questão do patrimônio? O patrimônio é mais complicado porque nós temos imóveis que são registrados no Instituto Civil anterior e, lá, as decisões são incompletas. Por exemplo: na coluna de proprietários, numa transcrição, “João da Silva”, um nome muito comum, não tem CPF, não tem RG, não tem absolutamente nada que identifique, como também na descrição do imóvel. Aí temos que partir para uma retificação, ou administrativa, ou judicial, para atualizar a descrição do imóvel e da qualificação dos confinantes. Isso é trabalhoso! Geralmente, as pessoas sentem muita dificuldade para conseguir fechar o processo, a documentação como um todo. Resolvendo a questão das retificações, dos títulos, que pode ser inscrição, transcrição, regime antigo e matrícula no regime atual, temos o tripé formado pelo atestado de óbito, certidão de nascimento e casamento para verificar a continuidade, ou seja, pais e filhos, a sucessão, a questão da qualificação das pessoas e dos imóveis. Depois existe a questão dos impostos, a quitação do IPTU, tem que apresentar certidão narrativa e negativa de todos os imóveis, apresentar certidão do Estado e da União para verificar se não há dívida com o fisco. Então, todos esses procedimentos devem ser realizados e se não forem acompanhados por um advogado especializado, pode haver dificuldade, mesmo num procedimento administrativo. P 63

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Capacitação inclui possibilidades para o mercado imobiliário

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qualificação profissional é a oportunidade que pessoas de todas as áreas têm para aprimorar suas habilidades visando executar funções específicas do mercado de trabalho. Fernanda de Queiroz Barroso, Coordenadora da Célula de Educação Profissional do CETREDE, conversou com a Revista Mais Imóveis e esclareceu sobre a importância que a questão tem e em como os cursos podem auxiliar profissionais do mercado imobiliário. RMI: Com o crescimento do mercado imobiliário, aumentou também a procura por qualificação. Como o Cetrede avalia essa questão? A qualificação é fator primordial nas mais diversas profissões. Com a globalização mundial, as pessoas que não buscam acompanhar as exigências do mercado profissional acabam sendo substituídas. É muito gratificante podermos fazer parte da qualificação de uma categoria que teve um aumento tão expressivo. Desde 1992, oferecemos o curso de Técnico em Transações Imobiliárias e passamos vários anos oferecendo o Curso apenas aos sábados. Atualmente, temos demanda para realizar o curso nos três turnos durante a semana e também aos sábados. Porém, o mais importante é a qualidade da capacitação profissional que vai depender tanto da empresa que oferece o curso, como da disponibilidade, comprometimento e experiência do aluno. Nosso Curso de Técnico em Transações Imobiliárias, além de possibilitar que o egresso possa vir

a atuar como corretor de imóveis, oferece aprimoramento em diversas áreas necessárias para uma melhor atuação na profissão. São oferecidas disciplinas nas áreas de Organização e Técnicas Comerciais, Ética e Cenário da Profissão, Direito Imobiliário, Economia, Operações Imobiliárias, Comunicação e Linguagem, Comércio Exterior, Arquitetura, Sistema Financeiro e Marketing Imobiliário . RMI: Há alguns anos, era comum a atuação do mercado imobiliário por pessoas sem formação. Hoje, esse cenário mudou. Mais e mais pessoas buscam qualificação em variadas áreas. Quais as vantagens que uma pessoa com uma boa formação pode ter em relação àqueles que pararam no tempo? A pessoa que não procura o constante aprimoramento no que faz, torna-se obsoleta. O mercado está em constante transformação, muitas vezes um acontecimento ocorrido do outro lado do mundo repercute em mudanças profissionais em países diversos. As capacitações são importantes tanto para atender as exigências legais, como para aproximar o profissional da sua área de atuação com comprometimento profissional. RMI: Qual o perfil desses profissionais que buscam qualificação para atuar na área imobiliária? Para uma boa atuação no mercado imobiliário é relevante que além do conhecimento dos trâmites legais que envolvem uma negociação imobiliária,

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“A pessoa que não procura o constante aprimoramento no que faz, torna-se obsoleta” - Fernanda de Queiroz Barroso, CETREDE

o corretor tenha conhecimento do mercado, comprometimento e seriedade na intermediação das operações imobiliárias (compra, venda ou aluguel de imóveis), um bom relacionamento interpessoal, valorize os clientes e parceiros trabalhando com ética e eficiência. RMI: Quais cursos podem ser considerados diferenciados para quem atua no setor? Além do Curso de Técnico em Transações Imobiliárias, que é o pré-requisito básico para ingressar no mercado, recomendamos o Curso de Extensão em Avaliação Imobiliária, que é um diferencial na área imobiliária, e o Curso Superior de Tecnologia de Negócios Imobiliários. O Cetrede encontra-se com inscrições abertas para ambos os cursos. É essencial, também, que o corretor busque aperfeiçoar-se nas áreas ligadas à profissão nas quais tenha maior dificuldade. No decorrer do curso, por exemplo, terá oportunidade de identificar as áreas que precisam ser mais valorizadas por cada profissional. Muitos precisam dedicar-se mais na área de sistema financeiro imobiliário, outros precisam focar mais no aprimoramento ao relacionamento com o cliente, no que diz respeito à documentação cartorária. As qualificações pertinentes a área de atuação de cada um, após a conclusão da formação básica para ser corretor de imóveis, devem ser direcionadas dependendo do perfil do aluno.

RMI: Suas considerações gerais sobre os cursos para o setor imobiliário. Os cursos para o setor imobiliários estão, cada vez diversificados devido ao crescimento do ramo imobiliário, nos últimos dez anos, e as novas tendências mundiais no que diz respeito à moradia, a qualidade de vida, ao meio ambiente, diversos fatores relacionados a construção e consequentemente compra e venda de imóveis, proporcionaram a criação de novos nichos de mercado. A tendência é o surgimento de mais segmentos de capacitação, vinculados à área imobiliária.Com o intuito de acompanhar novas demandas da área mencionada e qualificar nossas ofertas, o Cetrede, atualmente, encontra-se em fase de reestruturação e aprimoramento de seus cursos técnicos. Além de disponibilizar o Curso de Técnico em Transações Imobiliárias, também está com inscrições abertas para mais dois cursos vinculados à área de imobiliária: o Curso Superior de Tecnologia em Negócios Imobiliários e o Curso de Avaliação de Imóveis, que habilita o corretor a se tornar um avaliador mercadológico e elaborar PTAM - parecer técnico de avaliação mercadológica.A expectativa é que possamos continuar a atender nossos egressos, dentro de um programa de educação continuada, além de resgatarmos públicos novos que possam vir a contribuir positivamente nos diversos nichos imobiliários do nosso país. P

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CONSÓRCIO: Invista com economia O consumidor pode parcelar 100% do valor do imóvel e ainda utilizar o FGTS para quitar parcelas, amortizar o saldo devedor ou complementar o crédito na aquisição do bem.

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s restrições do crédito imobiliário e o aumento de 0,7% do valor médio dos imóveis favoreceram o crescimento de vendas de consórcio, que apresenta taxas mais atrativas do que outras formas de aquisição parcelada. De acordo com o Consultor de Negócios para a Racon no Ceará, Daniel Ângelo da Silva, no consórcio o interessado não precisa pagar juros, apenas uma taxa média de administração anual que é de 1,4%. Com o consórcio, os consumidores podem parcelar em até 100%o valor do bem e ainda utilizar o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) para quitar parcelas, amortizar o saldo devedor ou complementar o crédito na aquisição do imóvel. Além disso, o interessado pode usar a carta de crédito contemplada não apenas para a compra de um bem, mas também para construção e reforma de imóveis, sejam eles novos ou seminovos, residenciais ou comerciais, além de terrenos. São essas alternativas de pagamento e a flexibilidade do uso da carta de crédito que estão atraindo cada vez mais os brasileiros. Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), a venda de novas cotas para imóveis cresceu 19% neste primeiro quadrimestre de 2015, se comparado ao mesmo período no ano anterior. Assim que compra uma cota, o consumi-

dor entra em um grupo de consorciados, que se unem para formar uma poupança comum com o objetivo de adquirir bens. “Ao longo da vigência do grupo os consorciados serão contemplados, por sorteio ou lance, ocasião em que poderão usufruir do crédito para aquisição do seu imóvel”, explica Daniel. Com o dinheiro em mãos, o consorciado tem poder de negociação à vista, podendo conseguir bons descontos. O consórcio é um instrumento que estimula a disciplina financeira e a poupança programada, prática que, em geral, não faz parte dos hábitos da sociedade. Mas para o consumidor que pondera o tempo de espera para a aquisição do bem, Daniel explica que o lance é uma alternativa para tentar antecipar a contemplação, oferta que pode ser feita como valor que seria dado como entrada no financiamento, além de que o planejamento proporciona mais economia para formação de patrimônio. P

VANTAGENS > Menos burocracia; > O custo tende a ser menor; > Obrigação de economizar. DESVANTAGENS > Prazo de recebimento pode ser maior; > Risco de inadimplência é maior.

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Caixa Econômica altera regras de financiamento de imóveis usados Desde o último mês de maio, quem deseja comprar um imóvel usado terá que dar entrada de no mínimo 50%, número considerado inviável para muitos

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ender ou comprar imóveis usados ficou mais complicado. Responsável por 70% do crédito imobiliário do país, a Caixa Econômica Federal decidiu reduzir de 80% para 50% o valor máximo para financiamento dessa modalidade de imóveis de até R$750 mil. A medida passou a valer desde o último mês de maio, com o objetivo de focar a oferta de crédito habitacional em moradias novas. Com as mudanças, quem comprar um imóvel usado pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SFH) terá que dar uma entrada de no mínimo 50% e financiar a outra metade. Antes, a entrada mínima era de 20%. No caso do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), o valor mínimo da entrada passará a ser de 60% para o consumidor financiar os outros 40%. Ficam de fora da mudança o crédito para a habitação popular, como o programa Minha Casa Minha Vida, e os financiamentos com recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Em entrevista para o Portal G1, o vice-

-Presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), Eduardo Aroeira Almeida, explicou que essa restrição vai afetar principalmente consumidores com menos recursos para comprar imóveis. “A faixa de compradores entre entre R$ 190 mil e R$ 250 mil costuma ter valores menores disponíveis para dar como entrada”, diz. “Com esse limite, menos pessoas vão conseguir vender seus imóveis usados para comprar outros maiores, e isso afeta as vendas do mercado de imóveis como um todo, inclusive os novos”, acredita o economista, que vê a possibilidade de um aumento no déficit habitacional por conta da restrição. Como a proporção de vendas de imóveis usados é bem maior que a de novos, Almeida também acredita que essa restrição pode afetar, inclusive, o nível de emprego no setor de construção civil, uma vez que o desaquecimento nas vendas no mercado imobiliário desestimula o lançamento de novas unidades pelas construtoras.

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“Se você comparar o que rende o fundo de garantia com a valorização do imóvel, compensa muito mais aplicar o fundo de garantia na compra do imóvel agora do que guardá-lo para fins futuros” -

Cássia Ximenez, vice-presidente da Câmara Mercado Imobiliário- MG.

Alternativas Marcelo Prata, presidente do Canal do Crédito, site especializado na comparação de operações de crédito, afirmou em entrevista para a Revista Exame que com a medida tomada pela Caixa outros bancos ficam mais à vontade para aumentar suas taxas. Ainda assim são alternativas relevantes para quem precisa de mais dinheiro para fechar a compra de um imóvel usado. Muitas instituições que operam no mercado imobiliário não mexeram no limite de financiamento de até 80% do valor, mas é preciso ficar atento aos juros cobrados. “Um mercado no qual a Caixa não existe para quem não tem 50% de entrada fica menos competitivo. Nas conversas que tive com bancos privados, eles sinalizaram que devem aumentar a taxa atual, mas pelo menos não disseram que vão exigir entradas maiores”, afirma Prata. Segundo o Banco Central, as taxas nos bancos públicos e privados variam de 6% a 10% ao ano. Em geral, o prazo é de 30 anos para pagar e o comprador pode usar o fundo de garantia para complementar o valor da entrada. P 69

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Como fazer a diferença em tempos de crise? O

s últimos acontecimentos,tais como o período pós Copa do Mundo e Eleições, bem como um aumento crescente do número de corretores de imóveis gerou uma grande mudança do mercado imobiliário. Nos tempos atuais só aqueles que oferecem um serviço diferenciado obtém bons resultados, pois é sabido que quando aumenta a oferta de profissionais apenas destacam-se aqueles que são capazes de levar o cliente à solução de sua demanda de forma assertiva, com menos gasto de energia, maior satisfação e menor tempo. Então, questiona-se quais as habilidades e competências que o corretor imobiliário deve ter dentro deste cenário competitivo e de recessão da economia. Este profissional deve apresentar o diferencial de direcionar o cliente à satisfação de suas reais necessidades, não deve apenas oferecer as respostas, mas estimular o cliente a desenhar e construir uma solução, que atenda as suas necessidades e que seja adequada às soluções propostas pelo próprio cliente. O corretor imobiliário que faz a diferença pode aprender as mais recentes e melhores práticas para construção e desenvolvimento de iniciativas de Coaching. O Coaching pode funcionar como uma forma de estímulo e acompanhamento adaptada às necessidades de desenvolvimento humano.Desta forma o corretor que conhece as técnicas do coaching ou que passou por esse processo de autoconhecimento e transformação pessoal entende que acima de tudo precisa escutar o seu cliente não se preocupando em oferecer soluções, mas a estimulando para que essas sejam apresentadas pelo mesmo. A solução não é apresentada pelo Corretor que conheça as técnicas de Coach, mas pelo próprio cliente. Desta forma entende-se que uma das grandes especialidades deste corretor diferenciado é que ele entende que o seu papel é avaliar as verdadeiras necessidades do cliente para buscar soluções personalizadas,

pois compreende que cada pessoa é única e possui anseios específicos. O cliente se sente mais envolvido pela solução, reduzindo o número de objeções normalmente realizadas. O empresário imobiliário Victor Macambira e Elihú Bastos que finalizaram sua formação em Coach recentemente pelo Instituto Brasileiro de Coaching ® afirmam que ampliaram sua visão empreendedora após esta capacitação, tendo ações mais assertivas dentro do seu negócio. Com este entendimento de abordagem, o corretor irá proporcionar o desenvolvimento organizacional e a melhoria dos resultados do negócio. Acredita-se que para treinamento de novos funcionários da área de imóveis, qualificação dos gestores e consultores imobiliários e aceleração do desenvolvimento dos colaboradores, o Coaching é um processo empoderador P.

DRA. ISABEL MARTINS Psicóloga e Advogada, Mestre em Psicologia Clínica, Psicodramatista, Consteladora Familiar, Gestalt Terapeuta,Coach pelo Instituto Brasileiro de Coaching ® com 5 certificações internacionais e Certificação Internacional em Coaching de Equipe.

DRA. KAROLYNA BORGES Empresária, Cirurgiã-Dentista, Pós graduada em Administração de Empresas e Liderança de grupos,Empretec pela ONU, Curso de Eneagrama,Coach pelo Instituto Brasileiro de Coaching ® com 5 certificações internacionais e Certificação Internacional em Coaching de Equipe.

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O impacto das mídias digitais para o mercado imobiliário Ciro Paiva e equipe

efinitivamente, qualquer empreendedor que pense no futuro deve abrir os olhos para a internet e as mídias digitais. Parece batido afirmar isso, afinal, qualquer pessoa atualmente possui uma rede social estabelecida como o Facebook. Porém, são poucos os que conseguem chegar a eficácia do uso. Modéstia à parte, possuímos uma das localizações mais desejadas da cidade, no coração da Avenida Washington Soares. Encontrar o nosso prédio é fácil, contudo, nessa atual conjuntura, existir “fisicamente” não é mais suficiente. Mesmo que um produto X tenha um público fidelizado e anos de atuação no mercado (como nós, que estamos com 27 anos), se ela não se fizer presente nas redes sociais estará perdendo uma parcela importante do seu público, um lugar onde pode comunicar-se diretamente com este, através de comentários e compartilhamentos, gerando possivelmente uma

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mídia espontânea. Em termos práticos, é como se o cliente, ao interagir, fizesse uma “publicidade boca-a-boca online”. Um comentário positivo feito em uma postagem bem elaborada estará eternizado ali para todo cliente posterior observar. É por isso que nós da Ciro Paiva passamos a ver as mídias digitais como um canal de comunicação real com nossos clientes, pois se o mundo migra para o campo virtual, por que não devemos seguir essa maré? Assim, podemos ultrapassar os limites do contrato físico, fazendo com que nossos clientes possam encontrar a Ciro Paiva na internet, além dos meios clássicos como o telefone, seus corretores e na própria visita ao prédio, otimizando a velocidade das vendas, e claro, a realização de seus sonhos. Não queremos ser mais um perfil em uma rede social, uma embarcação em um porto abandonado. Queremos içar as velas e explorar esse vasto mar de possibilidades.

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Ainda é interessante ressaltar que no campo online evitamos o problema da dura convivência com as multas da prefeitura, frente as divulgações tradicionais, como: pintura em muros, placas, panfletos, entre outros. Desta forma estaremos revitalizando nossa relação com a cidade e o respeito a esta. Contudo, sabemos que apesar da abordagem nas mídias digitais ser de extrema importância, elas não veem para abolir a comunicação tradicional, mas sim para somar. É uma nova forma de comunicação e uma venda indireta que funciona, caso seja bem planejada. Pretendemos dar cada novo passo com minucioso planejamento, porque em tempos de crise, devemos aproveitar todas as oportunidades possíveis. E essa está gritando à nossa porta. P

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facebook.com/evase5¿)/'2 /4stagram.com/evase.store (85) 98600.8181

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Entrevista Mercado Internacional A corretora de imóveis e representante comercial, Guimênia Nogueira, conversou com a Revista Mais Imóveis e compartilhou um pouco de sua experiência sobre o setor imobiliário internacional e sobre os salões imobiliários de Madri e Lisboa.

RMI: Como você descreve o mercado de imóveis atualmente e a importância de se atualizar a nível internacional? Hoje, há empresas da área imobiliária que estão à procura de profissionais que possam orientá-las na formulação de alianças estratégicas. O mercado disputa com corretores de imóveis especialistas em incorporação, especialistas na área de recursos humanos, especialistas na área de gestão financeira, especialistas na área de marketing, especialistas em diferentes áreas do Direito. Há pequenas empresas da área imobiliária que estão precisando de profissionais que as orientem, corretores de imóveis especialistas em fusão de empresas da área imobiliária; de corretores de imóveis para gerir rede de imóveis; de corretores de imóveis com conhecimento de fundos de investimentos imobiliários; de corretores de imóveis com a especialização de elaborar o Sumário do Imóvel à Venda; entre outras. Uma nova frente de trabalho que se abre é para aqueles que dominam outro idioma e que têm uma visão global de

mercado e julgam-se aptos a buscar clientes e oportunidades em outros países. RMI: Como você se tornou uma corretora de imóveis internacional? No ano de 2004, comecei a ser representante do SIL (Salão Imobiliário de Lisboa). Depois ingressei no SIMA (Salão Imobiliário de Madri) até a presente data. Sempre tive uma grande visão para o mercado imobiliário brasileiro no exterior, mas foi através destes salões que comecei a ter um destaque diferenciado como corretora de imóveis, pois o meu trabalho é levar expositores brasileiros, como construtores, corretores e órgãos governamentais, para participar das feiras, assim conseguindo ter um referencial aqui no Brasil com os investidores estrangeiros que são muitos. RMI: Fale um pouco do Salão Imobiliário de Madri. A 17ª edição do SIMA aconteceu entre os dias 7 a 10 maio de 2015 em um contexto fa-

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Giumênia Nogueira, corretora de imóveis e representante comercial

vorável para o setor imobiliário espanhol. Foi a recuperação dos principais indicadores da economia espanhola e do próprio setor que em 2014 mostrou claros sintomas de reativação do mercado imobiliário. Também contribuiu para formar um elo entre investidores de fundos internacionais e compradores estrangeiros. O SIMA tem claro o componente profissional, oferecendo a empresas e profissionais um lugar propicio para estabelecer relações comerciais de negócios. O programa de conferências do SIMA 2015 foi muito atrativo com a participação do México como país convidado. Fora isso, houve entrega de prêmios ao setor imobiliário. RMI: E sobre Salão Imobiliário de Lisboa? O Salão Imobiliário de Portugal acontece de 7 a 11 de outubro de 2015, na Feira Internacional de Lisboa, no Parque das Nações. Ponto de encontro de investidores, empresários, técnicos, organismos públicos e consumidor final, o SIL realiza-se pela 5ª vez em si-

multâneo com a INTERCASA, uma das marcas de maior prestígio e notoriedade da Fundação AIP, e pela 3ª vez com o Vintage Festival, perspectivando-se assim um aumento de entradas para 2015 que deve superar as 40.000 da edição anterior. O SIL assume-se como uma plataforma dinamizadora de negócios entre os países da CPLP, designadamente com Angola, Moçambique, Brasil e Cabo Verde, França e da China, tendo como objetivo principal reforçar a captação de investimento e internacionalizar o setor imobiliário, tendo em conta a concretização de novos negócios no mercado externo. RMI: Que projeções você faz do mercado imobiliário para daqui a 10 anos? Tenho certeza absoluta que a profissão de corretor de imóveis será altamente necessária para quem quer adquirir seu imóvel e os profissionais que desejam continuar na profissão terão que estar muito bem atualizados, em todos os sentidos. P 75

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ONDE ENCONTRAR

GLADYS IMÓVEIS Tel. (85) 3224-0011

RANDON ADMINISTRADORA Tel. (85) 3105-8400

MAGNO MUNIZ Te. (85) 3265-6969

CLÍNICA EDILSON PINHEIRO Tel. (85) 3215-4515

VERONA IMÓVEIS Tel. (85) 3267-1900

NEW MÓVEIS Tel. (85) 3034-5544

VANDICK PONTE Tel. (85) 3267-1900

UNIFOR Tel. (85) 3477-3000

CIRO PAIVA Tel. (85) 4005-7676

CETREDE Tel. (85) 3214-8200

IMOBILIÁRIA NOVO LAR Tel. (85) 3253-3322 ESPINDOLA IMOBILIÁRIA Tel. (85) 3461-1166 TABERNÁCULO Tel. (85) 3241-0303

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