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Faculdade de Caieiras lacrada!

Após quase 20 anos formando alunos e profissionais, faculdade foi lacrada blemas com a obra, fizeram com que a mesma ficasse parada por anos, tornando-se apenas mais um esqueleto no horizonte dos caieirense. Após um longo imbróglio envolvendo leis mal redigidas e favorecimentos

Um dos prédios mais icônicos da cidade de Caieiras, foi lacrado recentemente pelo Departamento de fiscalização da prefeitura da cidade. O prédio, que já foi o endereço do Colégio Objetivo, da FMC e mais recentemente foi integrado ao grupo UNIESP, nos últimos passou a ser alvo de uma disputa judicial entre a municipalidade e o grupo detentor da mesma.

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No entanto, para entender essa história, temos que voltar no tempo, mais precisamente no ano de 94, quando a prefeitura recebeu do governo federal, recursos para dar início às obras da Faculdade de Caieiras. O suntuoso prédio de 5 pavimentos, impressionava a todos a época, no entanto, inúmeros pro- à grupos políticos, em 2002, o prédio foi cedido a ACE, Associação

Caieirense de Ensino, à qual recebeu da municipalidade a incumbência de terminar as obras, mesmo sem capital ou recursos para tal. E recebeu no pacote, a concessão de direito real de uso de imóvel público para a um período de 40 anos. O término da obra foi orçado em quase um milhão e meio de Reais e em mais uma manobra política, foi concedido para uma instituição de ensino privada o uso do imóvel público de maneira livre e com fins lucrativos. Sendo assim, o sonho da faculdade gratuita para os caieirenses foi por água abaixo. Da ACE, surgiu a FMC, Faculdade Metropolitana de Caieiras e por fim, desde 2002 a UNIESP, que por sua vez também tem um passado a esclarecer. No entanto, fontes ligadas ao prefeito, informaram que uma das vontades do atual mandatário é reintegrar, nem que seja à força, o prédio novamente ao patrimônio público municipal, e instalar no mesmo, o Fórum da cidade, ou alguma outra autarquia pública.

Já fontes ligadas a UNIESP, relataram que a forma como o prédio foi lacrado, foi totalmente arbitrária e sem nenhum embasamento legal. O que de fato ocorreu ainda não se sabe, mas ao que tudo indica, essa quebra de braço vai seguir ainda por um bom tempo.

O que fica claro para todos os munícipes é que, uma história que começa errada, termina errada. No passado, várias manobras foram realizadas para beneficiar amigos e grupos políticos, e parece que hoje, novamente a história se repete.