Prime consumo 27º edição

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MOBILE: Governo edita MP e inicia regulamentação de pagamentos eletrônicos via celular 31 de maio de 2013

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Edição 27 | Ano 2 | 31 de maio de 2013 Distribuição dirigida, especializada e gratuita. Venda proibida.

Cuidado! Objeto

contaminado

Pesquisa mostra que bolsas femininas têm mais bactérias do que sanitários públicos. Especialistas ressaltam importância de hábitos de higiene para prevenir transmissão de doenças. PÁG. 6

9

Pets

Mais da metade dos paulistanos têm bichos em casa. No país, setor já movimenta R$ 14,2 bi.

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Café indigesto

Pãozinho, leite e cafezinho, os principais produtos da refeição matinal dos brasileiros, sofrem reajustes de 10% a 30%.

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Autos

Nissan anuncia a chegada da nova geração do Sentra ao Brasil ainda este ano.


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4 Vitrine Tim e Bradesco começam a testar meio de pagamento sem fio FOTOS:REPRODUÇÃO

Brasil já é o 4o do mundo em smartphones, diz pesquisa O Brasil é o quarto país do mundo em número de smartphones, com um total de 70 milhões de dispositivos vendidos. O país fica atrás apenas de China, Estados Unidos e Japão. Os dados são da consultoria americana Morgan Stanley, que mostrou ainda que o Bra-

sil apresentou o oitavo maior crescimento no número de internautas entre 2008 e 2012. Ao todo, foram 27 milhões de novos usuários no período. No ano passado, o país reunia 88 milhões de usuários da rede – o que representa cerca de 45% da população.

Porto Seguro abre atração temporária em parque temático de shopping

A Porto Seguro fechou parceria com o parque O Mundo da Xuxa, no shopping SP Market, na zona sul da cidade, para realizar uma ação de conscientização no trânsito voltada às crianças de 5 a 11 anos durante o mês de junho. A “Cidade Portinho” ficará instalada no Teatro da Xuxa, em uma área

com mais de 300 m², onde os motoristas mirins trafegam com bicicletas e triciclos em um circuito com cruzamentos, semáforos e outros elementos comuns às ruas e avenidas, aprendendo como se portar na direção. Cada sessão terá duração de 30 minutos e capacidade para receber até 30 crianças.

A Tim e o Bradesco iniciaram nesta semana uma série de testes de pagamentos mobile via tecnologia NFC, que permite a comunicação sem fio entre dois dispositivos mediante uma simples aproximação entre eles, sem que o usuário tenha que digitar senhas, clicar em botões ou realizar alguma ação do tipo para estabelecer a conexão. Um grupo de pessoas se-

lecionadas pelas empresas receberá smartphones Razr HD e Razr i, da Motorola, e Optimus G, da LG para testar a tecnologia de pagamentos usando o telefone. Eles poderão pagar suas contas em estabelecimentos selecionados que contam com o sistema POS Cielo habilitado. A expectativa das empresas é lançar comercialmente a tecnologia no fim de 2013.

Oi e Facebook fecham parceria para uso de mensagens instantâneas

Loja conceito da Colgate tira dúvidas de consumidores sobre saúde bucal A Colgate abriu sua primeira loja conceito voltada para higiene bucal. A loja que vai funcionar de maneira temporária no mês de junho, no Shopping Eldorado, contará com espaços específicos para os consumidores tirarem dúvidas sobre saúde bucal. Com a ação, a marca pretende educar os consumidores e apresentar os benefícios de seus produtos. A marca também anunciou o concurso “O que faz você sorrir?”, que dará MP3 players aos consumidores que encontrarem emba-

lagens premiadas e cinco prêmios de R$ 100 mil. Para saber como participar da promoção visite o site www.promocaocolgate. com.br

A Oi fechou parceria com o Facebook para que seus clientes de pacotes pré-pagos e pós-pagos tenham acesso gratuito ao serviço de mensagens instantâneas da rede social, o Facebook Messenger. As pessoas que utilizarem o serviço não serão cobradas pelo tráfego gerado pelo aplicativo. O benefício será válido até o dia 15 de setembro, mas somente para quem utiliza a plataforma de troca de mensagens instantâneas nos sistemas Android e iOS. A Oi é a única operadora brasileira envolvida na ação do Facebook e se juntou nessa promoção com outras 17 empresas de 13 países.

EXPEDIENTE Editora Mundo Prime Rua Heitor de Morais, 231 - Pacaembu CEP 01237-000 - São Paulo - SP 11 3078-2900 Editor: Jacques Schop Repórter: Vanessa Brandão Depto. Comercial: Jefferson Ferreira Editor de arte: Eraldo Cavalcante Assistente de arte: Candido Ferreira

arte@mundoprime.com.br Distribuição: J.F.L. Impressão: Folha Gráfica Prime Consumo é uma publicação da Editora Mundo Prime (www.mundoprime.com.br). É proibida a reprodução de textos e fotos publicadas, mesmo citando a fonte, sem a expressa autorização assinada pelos diretores da publicação. Os artigos e matérias assinadas são de responsabilidade exclusiva de seus autores.


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Apetite 5

Café da manhã está mais caro Os preços dos principais produtos da refeição matinal subiram até 30% em relação a 2012

Da Redação A alta nos custos do trigo e do leite tornou a dupla preferida do café da manhã dos brasileiros uma das vilã no orçamento das famílias. Os preços do pãozinho e do leite dispararam e, segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), sofreram uma variação de 17% a 30% em relação ao ano passado. No caso do leite o aumento ficou bem próximo da casa dos 30%, e uma caixi-

nha longa vida de um litro, por exemplo, não é encontrada por menos de R$2,30 na maioria dos supermercados. O produto era encontrado por R$ 1,70 até o inicio do ano. Para completar, o cafezinho também está mais caro. De acordo com o Dieese, subiu quase 10% em um ano. A explicação para o aumento do leite está na produção. Os principais produtores ficam na região de Minas Gerais e explicam que, na verdade, o mercado sente agora os reflexos do que aconteceu no ano passado,

quando o preço do leite estava baixo, mas os custos para alimentar os animais, muito

Produtores explicam que alta do leite se deve à diminuição da produção, causada pelos altos custo para se alimentar os animais altos. As vacas teriam sido mal alimentadas e produziram menos leite este ano. O pão também encarece

a principal refeição do dia. O preço do quilo custa no mínimo R$8,00, porém há padarias que comercializam o produto com o preço na casa dos R$12,00. A justificativa dos comerciantes, segundo o Sindicato dos Panificadores, se baseia no preço da farinha de trigo, que subiu em média 25%, tornando impossível segurar os preços. Segundo um levantamento publicado pelo jornal Agora com 40 padarias da capital, o preço do pãozinho varia de acordo com a região da cidade. A zona Leste tem

o pão mais barato, com preço médio de R$8,70 o quilo. Já o centro tem o pãozinho mais caro, com média de R$10,82 por quilo. Na zona sul, o preço médio do pãozinho é de R$ 9,09. Nas zonas oeste e norte o valor médio do produto é de R$ 10,37 e R$ 9,70, respectivamente. Dentre as padarias pesquisadas, a que oferece o pão mais barato está no bairro do Jardim Amália (zona sul), por R$5,99 o quilo, e o mais caro foi encontrado no Alto da Lapa (zona oeste), por R$12,90 o quilo.


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6 Estampa

Bolsas têm mais bactérias do que vasos sanitários Pesquisa mostra que itens como batons, cremes de mão e estojos de maquiagem são os itens mais contaminados Da Redação Elas são imprescindíveis no dia a dia das mulheres. Acessórios multiuso, carregam de tudo e mais um pouco, além de ajudarem a compor o visual feminino. Mas uma pesquisa divulgada recentemente na Inglaterra revelou que apesar da importância para as mulheres, as bolsas não são tratadas com o devido cuidado que merecem. Um estudo, encomendado pela “Initial Washroom Hygiene”, especializada em limpeza de banheiros públicos, indicou que, em média, as bolsas femininas têm mais micróbios que os vasos sanitários. De acordo com a pesquisa, os modelos de couro são os mais propensos às bactérias, embora os acessórios com outros tecidos também tenham apresentado

altos níveis de contaminação. Já entre os itens que vão dentro das bolsas, os cremes de mão, batons e estojos de maquiagem são os que mais carregam micro-organismos. A explicação é simples: são os objetos que costumam ser mais utilizados pelas mulheres para dar uma retocada no visual. “As mulheres colocam a bolsa em tudo que é lugar. Põem no chão, sobre bancos públicos, apoiam sobre cinzeiros ou no assoalho do transporte público. O pior é que quase ninguém tem o hábito de passar um pano umedecido com água sanitária na bolsa quando chega em casa”, afirmou o professor do Instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Maulori Cabral, especialista em Virologia, ao comentar a pesquisa para a Agência Brasil.

Especialistas afirmam que é necessário limpar as regiões interna e externa das bolsas constantemente Além disso, lembram que o uso do álcool gel nas mãos ajuda a evitar contaminação

Para Peter Barret, técnico da empresa responsável pela pesquisa, além de limpar diariamente as bolsas, as usuárias precisam ter o hábito de passar o álcool gel nas mãos para reduzir as chances de transmissão contínua de micróbios da bolsa para o corpo. “Limpar a superfície e o interior das bolsas com frequência também é importante para a prevenção. Na hora do compra, é importante se informar com a vendedora quais são os produtos indicados para limpeza para não estragar o exterior ou o revestimento interno do acessório”, explica. O médico virologista Maulori Cabral explica que quando uma pessoa segura algum objeto, transfere para ele parte da sua microbiota (conjunto de popu-

lações bacterianas que está associada ao corpo). “Cada pessoa carrega cerca de 100 trilhões de bactérias”, diz o virologista. “Nem toda a bactéria apresenta riscos à saúde humana. As principais ameaças são os micro-organismos que estão nas outras pessoas e para os quais o nosso corpo pode não ter defesa imediata”, explica. O diretor-técnico da “Initial Washroom Hygiene” recomenda que logo depois de entrar em casa, as mulheres façam uma higiene externa da bolsa e evitem colocá-las sobre a cama ou nas mesas onde as pessoas costumam fazer refeições. “Muitas mulheres têm o hábito de deixar as bolsas sobre a cama quando chegam às suas casas. Isso não é nada higiênico. O recomendável é deixar em um canto ou lugar isolado e, depois, fazer uma limpeza externa diária. Na parte interna, o recomendável é fazer uma higienização a cada três dias”, resume Barret.


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Mobile 7

Celulares

vão substituir contas bancárias

Governo edita MP para regulamentar pagamentos móveis; ideia é incluir população sem acesso ao sistema financeiro

Da Redação O celular se tornou item de necessidade na vida dos brasileiros e hoje é usado para diversas funções, além das ligações, como ouvir música e acessar a internet. Porém, diante da popularização dos dispositivos e do crescimento do número de smartphones, o governo, agora, quer transformar os celulares em agentes de inclusão financeira. Segundo pesquisa recente do instituto Data Popular, quatro em cada dez brasileiros não têm conta em banco. Em compensação, o número de celulares no Brasil já ultrpassa os 250 milhões, número bem maior do que o da população brasileira, que segundo o Censo do IBGE de 2010 é de 190 milhões de habitantes

A ideia das autoridades é ampliar o acesso da população de baixa renda às transações financeiras por meio da regulamentação dos meios de pagamento via celular. Para isso, é preciso que esse tipo de serviço possa comportar a possibilidade da realização de pagamentos por meio de contas-pré pagas, que também estariam aptas a receber recursos de empresas, do governo e até de outras pessoas. “A ideia é que os consumidores tenham uma conta virtual no celular, onde poderão acumular dinheiro e fazer pagamentos ou transferências para o celular de outra pessoa ou de um comerciante no caso

de uma compra”, base legal para regulamentar o explica o diretor de meio de pagamento móvel e faPolítica Monetária cilitar as transações por meio dos do Banco Central, celulares. A fiscalização caberá ao Aldo Mendes. Banco Central. A regulamentaAs transações serão realiza- ção da MP deverá ser feita pelo das de forma simples, Congresso dentro de seis como mandar um meses. SMS. Será possíPara o secrevel transferir ditário do Minheiro de uma nistério das dos brasileiros conta cadastraComunicações da para outra, Maxilimiliano não têm conta em Cinnenhum banco, mesmo que não Martinhão, o diz pesquisa estejam vinculaserviço vai ajudar das a um banco. O o acesso de parte da usuário colocará “dipopulação que ainda renheiro” nessas contas da mesma aliza transações primordiamenforma que compra créditos para te com dinheiro, em especial em o celular. áreas com poucas agências banO primeiro passo nesse sen- cárias, como cidades pequenas tido foi dado na semana passada ou em zonas rurais. com a aprovação da Medida ProHá três anos, o País usa tecnovisória 615, que estabeleceu uma logias de pagamento por celular.

40%

No entanto, são transações de parcerias exclusivas entre bancos e operadoras de telefonia móvel., que não obedecem a uma regulamentação específica. Existem ainda os aplicativos de pagamentos de empresas especializadas em transações online, como PagSeguro e PayPal, e de operadoras de cartão de crédito como Cielo e Redecard. Alguns smartphones lançados no Brasil, como o Galaxy S4 e LG Google Nexus4, contam com a tecnologia NFC, que realiza o débito de contas com o simples ato de encostar o celular em um ponto de cobrança. Essas facilidades propostas pela MP não estão restritas aos smartphones mais sofisticados, mas também poderão funcionar em aparelhos mais simples, até naqueles com rede 2G e 3G.


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8 Sustentável Brasil deve se transformar em um dos 10 mais em energia eólica Além de reduzir emissão dos gases estufa, aumento da demanda pode reduzir preço da conta de energia em longo prazo Da Redação O Brasil deve terminar o ano de 2013 como um dos dez países com a maior capacidade de geração de energia eólica instalada no mundo. A previsão é da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), que estima em 6 GW a capacidade instalada. Com isso, o país entrará para o ranking que hoje é liderado por países como China e EUA. Atualmente, o Brasil ocupa a décima quinta posição na lista. Só em 2012, o país quase duplicou sua capacidade instalada, chegando a 2,5 mil megawatts (MW), uma expansão surpreendente se comparada aos mirrados 27 MW registrados em 2005.”Até 2017, chegaremos a 8GW”, afirma Elbia Melo, pre-

sidente executiva da associação. Hoje, só 1% da energia consumida no Brasil vem dessa fonte. A título de comparação, essa taxa chega a 28% na Dinamarca. Em 2012, a energia eólica passou a responder por 7% do consumo energético em toda a Europa. Já são 105,6 GW em potência instalada no mercado europeu, segundo a Associação Europeia de Energia Eólica (EWEA). Para reduzir essa diferença entre Brasil e Europa no campo da energia eólica, a expectativa é de que nos próximos dois anos os investidores destinem R$ 8 bilhões ao setor no país. Consequências Além dos expressivos ganhos ambientais, com a redução sig-

nificativa da emissão dos gases estufa, a geração da energia eólica traz ganhos econômicos e sociais importantes. Na Europa, por exemplo, em plena crise econômica, o crescimento do setor está gerando a demanda de 5,5 mil novos pos-

Governo deve investir R$ 2,5 bi até 2016 para reforçar os sitemas de transmissão nos estados que concentram os parques eólicos

tos de trabalho por ano. No Brasil, esta relação também é muito promissora. Aqui, para cada megawatt instalado são gerados 15 empregos. Atualmente são 12 mil postos de trabalho em todo o país, que de acordo com as estimativas de crescimento do setor podem subir para 280 mil até 2020. O governo deve investir pelo menos R$ 2,5 bilhões, até 2016, nas obras de reforço do sistema de transmissão nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia e Rio Grande do Sul. Esta injeção de recursos, além da geração de empregos, terá impacto positivo com o ganho de renda e geração de arrecadação nas localidades

onde são implantados os parques eólicos. Em longo prazo, o aumento da utilização da energia também deve trazer consequências positivas para os consumidores, como a redução nos valores das contas de energia elétrica. “A energia eólica é mais barata que a hidrelétrica. No longo prazo, com o aumento da demanda, a energia derivada dos ventos vai começar a competir com a gerada pelas hidrelétricas o que certamente vai pressionar as tarifas para baixo. Mas isso ainda deve demorar alguns anos para acontecer”, afirma o consultor especializado em energia elétrica e ex-integrante da Agência de Energia Elétrica (Aneel), Reginaldo Hugo Torrente.


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Pets 9 Pesquisa mostra que paulistanos gastam R$ 135,50 por mês para cuidar de bichos de estimação

Caros pra cachorro Da Redação Mais da metade dos paulistanos têm algum animal de estimação, é o que revela a mais recente pesquisa do instituto Datafolha, divulgada no início da semana. Do total dos donos de animais, 39% têm ao menos um cachorro em casa, seguidos por aqueles que preferem os gatos,19%. Os dados revelam além de gostar de ter bichinhos de estimação, o paulistano investe, e muito, no cuidado com os pets. Em média, os donos de animais desembolsam, todos os meses, R$ 135,50 em produtos ou em algum tipo de tratamento com seus bichos de estimação. O aumento das visitas aos pet shops cresceu

14% em relação a última pesquisa, feita em 2010. Segundo o levantamento atual, 28% dos moradores de São Paulo gastam com seus pets até R$ 50 por mês; 31%, mais de R$ 50 e até R$ 100; um quarto deles, mais de R$ 100 e até R$ 200; um décimo, mais de R$ 200 e até R$ 400; e 3%, mais de R$ 400, mesma porcentagem dos que dizem não gastar nada. Outro estudo, o Pet Brasil 2012, organizado pela consultoria GS&MD - Gouvêa de Souza e financiada por empresas como Nestlé e Pfizer, aponta que o mercado de bichos de estimação teve um faturamento recorde de R$ 14,2 bilhões. Estes números colocaram

31%

dos entrevistados disseram que gastam entre R$50 e R$100 com seus pets

14,2

bilhões de reais foi o faturamento do setor de pets em 2012

o Brasil como o segundo maior mercado do setor no mundo, atrás apenas dos EUA. De acordo, com a pesquisa, só na capital paulista, onde se estima que vivam 14 milhões de animais de estimação e funcionem 4,8 mil pets shop, o setor movimentou quase R$ 2 bilhões. Vira-latas A pesquisa do Datafolha também revelou que entre os cães, a raça mais comum na casa dos paulistanos é justamente a “sem raça definida”, mais conhecida como vira-lata (16%). Os poodles ficam no segundo lugar, com 9%, seguidos pelos pequenos pinscher, com 4%.


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10 Autos FOTO:REPRODUÇÃO

Da Redação A Nissan confirmou no meio da semana que vai trazer para o Brasil a sétima geração do sedã médio Sentra, que desde o ano passado já roda nos EUA. O início das vendas está previsto para o fim do ano. O lançamento do novo modelo faz parte da estratégia da montadora para tentar recuperar espaço perdido no mercado brasileiro no segmento dos sedãs médios. Atualmente, o Sentra ocupa apenas a oitava colocação entre os mais vendidos, ficando só à frente do Peugeot 408, Hyundai Elantra, Citroën C4 Pallas e do J5, da JAC. Mais do que recuperação dentro de um segmento, o novo Sentra faz parte da cartada da Nissan para aumentar a participação geral no mercado brasileiro, atualmente em 2%, para 6% até 2016. Mas, para a estratégia, funcionar, a montadora japonesa corre contra o tempo. Isso porque a Toyota, uma de suas principais concorrentes, deve anunciar o novo Corolla em junho, em lançamento mundial marcado para

Nova geração do Sentra chega no fim do ano Lançamento da sétima linha do modelo faz parte da estratégia da Nissan de recuperar espaço perdido no segmento de sedãs médios os EUA. O principal sedã médio da Toyota e um dos líderes da categoria no Brasil deve desembarcar por aqui até o fim do primeiro semestre de 2014. A nova geração do Sentra será importada do México, país com o qual o Brasil mantém acordo comercial que isenta as montadoras dos 35% de imposto de

55 mil reais

é a faixa de preço que o novo modelo da Nissan deverá custar no país

importação. A revisão do acordo no início do ano determinou um limite ao comércio de veículos entre os dois países, e as montadoras ganharam cotas pré-determinadas para trazer os veículos daquele país. Por isso, a quantidade de Sentras que será importada também depende do desempenho de vendas de

outros modelos produzidos no México, como o March, o Tiida e o Versa. De qualquer forma, o preço será fundamental nesta concorrência com os rivais japoneses. O preço do novo Sentra deve ficar na faixa dos R$ 55 mil, mais barato do que o Corolla e o Civic, que atualmente lideram com folga o segmento dos sedãs médios, e os únicos que, de janeiro a abril, conseguiram vender mais do que 10 mil unidades. Novidades O Sentra ganhou uma nova carroceria, como contornos mais arredondados. Na traseira, destaque para as lanternas compostas por LEDs. Além de completa reformulação visual, o carro ficou 5 cm maior (4,62 m), 1 cm mais espaçoso (2,70 m de entre-eixos no total) e pode pesar até 70 kg menos. Quanto à motorização, a nova geração do Sentra vai manter o bloco de 2 litros, com tecnologia flex e potência de 143 cv, com opções de transmissão CVT ou manual, de seis marchas.


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