Tabela 2: Principais Países Emissores de Visitantes ao Brasil (2003-2012) Países emissores
Chegadas de turistas
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Argentina
786.568
922.484
992.299
933.061
921.679 1.017.675 1.211.159 1.399.592 1.593.775 1.671.604
Estados Unidos
668.668
705.997
793.559
721.633
695.749
625.506
603.647
641.377
594.947
586.463
Alemanha
283.615
294.989
308.598
277.182
257.740
254.264
215.595
226.630
241.739
258.437
Uruguai
270.251
309.732
341.647
255.349
226.111
199.403
189.412
228.545
261.204
253.864
Chile
126.591
155.026
169.953
176.357
260.439
240.087
170.491
200.724
217.200
250.586
Paraguai
189.170
204.758
249.030
198.958
212.022
217.709
180.373
194.340
192.730
246.401
Itália
221.190
276.563
303.878
287.898
268.685
265.724
253.546
245.491
229.484
230.114
França
211.347
224.160
263.829
275.913
254.357
214.440
205.860
199.719
207.890
218.626
Fonte: Ministério do Turismo, 2013.
No ano de 2012, R$ 11,2 bilhões foram concedidos em créditos específicos para o setor, beneficiando empresas aéreas, meios de hospedagem, agências de viagens, locadoras de automóveis, restaurantes e parques temáticos, permitindo aos destinos e aos empreendedores devidamente preparados, se beneficiarem de investimentos para fomentar a chegada de um maior número de turistas. O contexto apresentado do turismo no Brasil demonstrou um crescimento importante nos últimos anos, o cenário econômico atual se apresenta mais preocupante e pode ter impactos diretos nas decisões dos turistas. De acordo com dados da Fecomercio - SP – Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo e da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, divulgados no início de 2015, o ano de 2014 foi um ano de retrações tanto na indústria quanto no comércio, não só na região sudeste, mas em todo o país. A expectativa é de retomada do crescimento com o equilíbrio das contas públicas, mudanças na política econômica e maior estabilidade no contexto político. Com efeito, o ano de 2016 e provavelmente 2017, serão anos de contenção de gastos, principalmente com viagens e turismo, até que tenhamos maiores garantias de estabilidade econômica no país e retomada do crescimento.
de distribuição de energia da América Latina, sendo o segundo maior exportador do país e o maior produtor de nióbio do mundo, estando à frente na produção de minério de ferro, café, leite, cimento e aço bruto7. A economia mineira corresponde às economias de países como Chile e Israel, sendo considerada a segunda maior exportadora do país. No que tange ao Turismo, Minas é um dos principais destinos turísticos brasileiros, onde se destacam alguns segmentos tais como o histórico-cultural (patrimônio edificado, obras de arte, gastronomia, religiosidade entre outros), encontrados em cidades históricas, em centros de cultura e negócios e em espaços de arte. Outro segmento relevante no estado é o Turismo Rural que tem na ruralidade e na gastronomia um grande potencial, possuindo uma grande quantidade de empreendimentos com essa finalidade. Além disso, Minas apresenta também, uma enormidade de destinos de natureza, reflexo das belezas cênicas encontradas em seu território, que atraem muitos adeptos do Ecoturismo e do Turismo de Aventura. Somente a Região Metropolitana de Belo Horizonte (Infraero, 2010), participou com 5,16% dos embarques e desembarques do país e a oferta de meios de hospedagem do Estado corresponde a 10% da oferta nacional, sendo responsável pela geração de mais de 27 mil empregos diretos8. Segundo dados da EMBRATUR, Minas Gerais recebe 10% do fluxo do turismo doméstico e 6% do turismo internacional, sendo o segundo estado do Brasil em número de destinos com potencial turístico, atrás apenas do Estado de São Paulo. Conforme dados do Observatório do Turismo de Minas Gerais (2015), apresentados no relatório Turismo Mineiro em Números, em 2014, o Estado recebeu 24 milhões de turistas, representando um crescimento de 4,2% em comparação ao ano de 2013 e quase 10 milhões a mais que o fluxo de turistas recebido em 2010. Vale ressaltar, ainda, que estes números representam um fluxo considerável de visitantes do próprio estado, viajando regionalmente (66,8% provenientes de Minas Gerais). Estes turistas deixaram uma receita turística de mais de 16 bilhões de reais na economia mineira em 2014, com um gasto que representou um acréscimo de 22,1% em relação ao ano anterior. Segundo constata o Observatório do Turismo, da receita turística obtida no ano de 2014, 29,2% foram deixados nos meios de hospedagem, 20,5% em compras, 20,2% no setor de alimentos e bebidas, 18,2% com transportes (exceto aéreo) e 9,9% foram gastos com atrativos e passeios, com as demais despesas somando 2%. Gráfico 3: Fluxo Turístico em Minas Gerais (em milhões de chegadas)
21,7
4.3. Cenário do Turismo Estadual
24,0
17,3 11,4
Minas Gerais é um Estado que apresenta um vasto e diversificado patrimônio histórico-cultural, artístico e natural. Dotado de grande extensão territorial, equivalente a países como a França e a Espanha, possui grutas com inscrições pré-históricas, cidades históricas, centros comerciais, relevos diversos, estâncias hidrominerais, parques florestais, grandes lagos represados, os rios São Francisco, Doce, Jequitinhonha e Grande entre outros. Geograficamente, o Estado se encontra no eixo central do país, entre os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e a capital do Distrito Federal, Brasília. Possui uma economia forte, detentora da maior rede 34
23,0
2008
13,3
14,2
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Fonte: Secretaria de Estado do Turismo de Minas Gerais, 2014. 7 8
Disponível em: http://www.descubraminas.com.br/MinasGerais> Acesso em 17/07/2016. Disponível em: http://www.turismo.mg.gov.br> Acesso em 17/07/2016.
35