Mão dupla - Maio 2014

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informativo para os colaboradores da bhtrans ano 11 - nº 108 - Abril/Maio/junho/2014

Está em campo o Plano Operacional de Mobilidade para a Copa 1 • Mão Dupla


editorial

Belo Horizonte já “respira” a Copa do Mundo Fifa 2014, evento que mexe com a paixão dos brasileiros e que trará milhares de turistas à capital mineira. Para assegurar a mobilidade de todos, entra em campo o Plano Operacional de Mobilidade para a Copa. A iniciativa inclui a preparação de Terminais Copa, de onde sairão ônibus especiais para levar os torcedores ao Mineirão, além do MOVE no Corredor Antônio Carlos, das linhas regulares, do metrô e de um serviço de transfer para pessoas com mobilidade reduzida no entorno do estádio. Ainda com foco na mobilidade, a revista Mão Dupla traz uma reporta-

3. 4.

sobre as faixas exclusivas para os ônibus do novo sistema na região hospitalar. Tudo isso acompanhado de perto pela empresa, que conta com novos colaboradores em diversos setores, especialmente na Gerência de Gestão Operacional do BRT, que você conhecerá um pouco mais nesta edição. E na sessão Mais, veja histórias engraçadas de alguns colegas que foram alvos de situações engraçadas com médicos, amigos e familiares justamente por trabalharem na BHTRANS. Na seção Saúde, a revista faz um alerta sobre a importância da vacina contra o HPV, especialmente para meninas entre 11 e 13 anos. Conheça, tam-

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Do teatro à leitura, na editoria Em Família você descobre como incentivar o hábito de ler na infância. E por falar em crianças, a sugestão de programação desta edição é o Parque Burle Marx, um lugar encantado para os pequenos e muito especial também para os adultos. A revista Mão Dupla está recheada de assuntos importantes e interessan-

expediente

tes. Embarque nesta viagem e boa leitura!

A revista Mão Dupla é uma publicação interna da BHTRANS/PBH. Prefeitura de Belo Horizonte: Prefeito: Marcio Lacerda Secretário Municipal de Serviços Urbanos: Daniel Nepomuceno Assessor-Chefe da Assessoria de Comunicação Social: Regis Souto BHTRANS – Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte S/A Presidente: Ramon Victor Cesar Diretor de Transporte Público: Daniel Marx Diretor de Ação Regional e Operação: Deusuíte Matos Diretor de Planejamento: Celio de Freitas Bouzada Diretor de Administração e Finanças: Ben-Hur Silva de Albergaria Diretor de Sistema Viário: Edson Amorim REVISTA MÃO DUPLA Conselho Editorial: Afonso Melo, Deusuite Matos, Fernando Pessoa, Geraldo Abranches, Hélio Rodrigues Filho, Humberto Rolo Paulino, Marina Horta, Natalina Alice, Patrícia Gontijo, Rachel Luppi, Solange Montezuma, Tomás Ahouagi Produção: Assessoria de Comunicação e Marketing – ACM Chefe de Assessoria: Afonso Melo

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EM CAMPO Equipes em ação

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ESPECIAL Valorizando o turismo na capital mineira

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Lá fora No mundo das cervejas especiais

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Entrevista Beatriz Apocalypse

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Cidade Prioridade para o transporte coletivo

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Atitude Prazer em fazer o bem

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Lupa Jovens talentos, grandes responsabilidades

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bém, o incrível universo do teatro de bonecos Giramundo, na entrevista com a diretora artística do grupo, Beatriz Apocalypse.

Capa Para ir e vir na Copa

gem sobre os bastidores do MOVE e a preparação das equipes para atender o usuário da melhor forma possível, além de uma matéria com orientações

Holofote Tem gente nova na BHTRANS

Saúde HPV: prevenir é a melhor saída

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Mais Presente na vida de todos

18.

Família Seu filho gosta de ler?

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Dicas O paraíso é logo ali

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Almanaque

Editora Executiva: Carolina Bernardes Gestão Editorial: Prefácio Comunicação Jornalista Responsável: Ana Luiza Purri Redação: Camila Bessa e Lígia Chagas Coordenação de Produção: Rachel Luppi Projeto Gráfico: Estefânia Ferreira Diagramação: Angelo Campos Fotos: Tom Braga Impressão: Globalprint Equipe ACM: Afonso Melo, Ana Maria Prazeres, Carla Neves, Carolina Bernardes, Caroline Matheus, Débora Torres, Estefânia Ferreira, Gabriela Fiuza, Gilvan Marçal, Joice Alves, Lucélia Morioka Magda Kujal, Marilda Cunha, Marta Barreiros Claret, Patrícia Barros Gontijo, Rachel Luppi, Silvia de Assis, Vanessa Bedran e Vilma Tomaz. Tiragem: 2.100 exemplares Veiculação: bimestral Endereço para contato: Av. Engenheiro Carlos Goulart, 900, Buritis Belo Horizonte / MG – CEP 30455-902 Informações: (31) 3379-5530 Quer participar da revista? Mande um e-mail para maodupla@pbh.gov.br


holofote

Tem gente nova na BHTRANS Já entraram em ação os novos empregados da BHTRANS. Saiba quem são e em quais áreas estão trabalhando. A realização de eventos mundiais em Belo Horizonte, a operação do MOVE, a reestruturação organizacional que fundiu e criou novas gerências e muitos outros projetos propiciaram um novo cenário para a BHTRANS em 2014. Todas essas transformações trouxeram a necessidade de contratação de novos profissionais, motivo pelo qual a empresa realizou um concurso público no final de 2013. Entre os meses de fevereiro e março, foram 97 admissões para diversas gerências, em especial as recém-criadas: Gerência de Gestão Operacional do BRT (GGBRT), Gerência de Auditoria da Qualidade do Transporte Público (GEAUQ), Gerência de Inteligência de Transporte (GEITS) e também a Superintendência de Gestão e Tecnologia de Transporte (SGTT). “A maior parte dos profissionais foi direcionada para o atendimento dos novos setores. Isso demonstra a atenção e o comprometimento da empresa em desenvolver da melhor forma possível os projetos”, ressalta o analista de Recursos Humanos da Gerência de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (GEAPE), Marco Antônio Sabino.

Boas expectativas

Para o analista, a razão das novas contratações vai além do suprimento da demanda por mão-de-obra. “Os novos funcionários chegam com uma energia contagiante, que deixa o ambiente mais saudável e motivador. Eles compartilham com a equipe a vontade de realização e de contribuição para com a empresa e a cidade.” É o caso de Giangiulio Cocco, que acaba de ingressar na GGBRT, como técnico de transporte de trânsito. “Estou vivendo uma experiência única e trabalhando em um lugar que tem tudo a ver comigo, pois sou busólogo”, conta. O novo técnico administrativo da GEAPE, Rodrigo Guimarães, começou em fevereiro e garante que está no lugar certo. “Eu me encaixei bem no perfil da vaga e na rotina da gerência. Todos

Novos profissionais já chegaram para compor o time da BHTRANS

aqui me receberam de braços abertos”, afirma. Já Pedro Souza, da GEAUQ, afirma que o trabalho em campo está sendo uma nova experiência. “Sempre trabalhei em frente ao um computador e estou adorando a área operacional.” Pessoa que tem admiração por ônibus e se dedica aos estudos sobre o meio de transporte.

Os 97 profissionais foram direcionados para as seguintes gerências: • GEACE • GEAOP • GEAPE • GEAUQ • GECOL • GECOM

• GECOP • GECOT • GEITS • GEPOR • GESAN • GESPR

• GGBRT • GPROM • GARPBO • GESIN • SESP (Superintendência do Escritório de Projetos) • SGTT (Superintendência de Gestão e Tecnologia de Transporte)

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Capa

Para ir e vir na Copa O maior evento de futebol do mundo já desembarcou no Brasil. Nos últimos anos, o país se preparou para receber os turistas e sediar a Copa do Mundo Fifa Brasil 2014TM, evento que mexe com a paixão dos brasileiros. Uma das ações implantadas pela BHTRANS foi o MOVE, que já está beneficiando milhares de pessoas e inaugurou um novo conceito de transporte coletivo em Belo Horizonte. Agora, com o Mundial em campo, entrou em cena o Plano Operacional de Mobilidade para a Copa. Esse plano consiste em uma série de ações programadas para assegurar a mobilidade nos dias de jogos. Serão realizadas seis partidas na capital mineira, sendo três em finais de semana e três em dias úteis, entre as quais estão programadas uma quarta de final e uma semifinal. “A exemplo de 2013, na Copa das Confederações, temos rotas segregadas para pedestres no entorno do Mineirão, próximo às entradas Norte e Sul, tudo devidamente sinalizado”, explica o

assessor da Presidência da BHTRANS e coordenador do Plano Operacional de Mobilidade para a Copa, Gabriel Gazolla. A melhor opção para quem vai assistir aos jogos é, sem dúvida, o transporte coletivo. Estima-se que cerca de 40 mil pessoas estejam utilizando-o em dias de jogos. Para isso, foram preparados os Terminais Copa (veja infográfico), de onde saem ônibus especiais para levar os torcedores ao estádio. O modelo já foi testado no ano passado, durante a Copa das Confederações, e o diferencial neste ano é que o transporte não é gratuito. As passagens podem ser adquiridas nos postos da Transfácil: e nos Terminais Copa (nos dias de jogo). Os primeiros ônibus saem dos terminais cinco horas antes do jogo, e o último, uma hora antes. Ao fim da partida, os mesmos ônibus estão disponíveis para os torcedores por até três horas. Além disso, o MOVE também tem uma linha especial direta, que circulará no corredor da avenida Antônio Carlos, saindo das esta-

Durante a Copa, a mobilidade urbana esteve em foco. Para assegurar o acesso dos torcedores ao Estádio, no dia do jogo Argentina x Irã, por exemplo, foram realizadas 470 viagens de ida e volta dos ônibus dos Terminais Copa municipais, atendendo bem à toda demanda. Além disso, o MOVE também foi uma excelente alternativa, tendo registrado, no mesmo jogo, 124 viagens da linha 50, com intervalo médio de 3 minutos. 4 • Mão Dupla


Informação em tempo real

Um grande objetivo do Plano Operacional de Mobilidade para a Copa é o de assegurar a veiculação de informações sobre trânsito e transporte coletivo o mais rápido possível, de modo a

orientar os torcedores brasileiros e os turistas estrangeiros. Para isso, o site da BHTRANS traz informações em tempo real, assim como o Twitter. O site www.belo2014.com.br também tem sido um canal importante de notícias sobre a mobilidade na capital mineira. Além disso, os principais pontos turísticos da cidade contam com agentes da BHTRANS para orientar sobre locais de estacionamento e organizar o trânsito no entorno. Praça da Liberdade, Savassi e Mercado Central estão entre os destinos. Sem contar a Fan Fest, festa promovida pela Fifa para a confraternização dos torcedores, que acontece no Expominas. Para auxiliar turistas e população, a Belotur também disponibilizou um aplicativo com informações turísticas e de mobilidade, permitindo ao usuário o acesso às melhores rotas entre os lugares que deseja conhecer.

está em campo

• 560 agentes de transporte e trânsito nas ruas a cada jogo • 5 Terminais Copa • Operação especial da Linha 50 do MOVE • Vias exclusivas para pedestres no entorno do estádio • Acesso facilitado para pessoas com mobilidade reduzida

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Capa

ções Paraná e Santos Dumont, com paradas especiais nas estações UFMG e Mineirão. “Lembrando que as linhas regulares, tanto do MOVE quanto do transporte coletivo, também estão funcionando normalmente. E, nesses casos, não há tarifa diferenciada”, esclarece Gazolla. Cerca de 560 agentes de transporte e trânsito da BHTRANS, Guarda Municipal e do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar foram treinados para orientar os torcedores nas ações de mobilidade em dias de jogo. Eles também contam com o apoio de 1,5 mil voluntários, entre eles vários bilíngues, selecionados pela Prefeitura. Com a restrição para a circulação de veículos no entorno do estádio, há pontos de verificação veicular para restringir a circulação nas proximidades do Mineirão somente a veículos autorizados. Além disso, há as faixas preferenciais de circulação para veículos do grupo FIFA (delegações, árbitros, staff etc) e para os ônibus dos Terminais Copa na Avenida Carlos Luz. Segundo Gazolla, a BHTRANS também disponibiliza um serviço de transfer para pessoas com mobilidade reduzida no entorno do Mineirão. “Estamos preparados para realizar um ótimo trabalho, seja ele no cenário normal ou no contingencial”, assegura o coordenador do Plano.


Em campo

Equipe treinada pela BHTRANS ajuda a orientar os usuários no novo sistema de transporte coletivo

Equipes em ação Nos bastidores do MOVE, profissionais preparados entram em cena para auxilliar a população Viagens diretas até o centro, pontualidade, informações em tempo real, corredores exclusivos, segurança e modernidade. Essas são algumas características do MOVE, que você já conhece, mas o que nem todos sabem é que para atender a milhares de pessoas diariamente, é preciso ter em campo um time de peso, capaz de encarar qualquer desafio e pronto para auxiliar o usuário no que for preciso. De acordo com o gerente de Gestão Operacional do MOVE, Artur José Abreu, a equipe que está em campo foi subdividida em três grupos. Um deles é o Posso Ajudar?, que conta com 300 pessoas alocadas nas Estações de Integração e de Transferência para orientar os usuários. 6 • Mão Dupla

“Elas ficam nas plataformas, próximo às catracas, na entrada das estações e no metrô. Claudinete Maciel é umas das coordenadoras do projeto e se responsabiliza por 50 jovens. “Eles ficam nas plataformas, próximo às catracas, na entrada das estações e no metrô. Gosto de trabalhar com jovens e está sendo uma experiência incrível treiná-los”, ressalta Claudinete, que também é secretária da GARNE. Segundo Maria da Glória Ferreira, técnica administrativa e responsável pela coordenação de outro grupo do Posso Ajudar?, a rotina é uma aprendizagem constante. “É muito gratificante vê-los agindo conforme minha orientação. Estou adorando exercer essa função.”


semana, por meio de uma escala de revezamento. “Eles agem nos bastidores para que a população seja atendida dentro do planejado.”

Sistema nota 10

O estagiário administrativo do Escritório de Projetos, Arildo Santos, morador do bairro São Gabriel, costuma utilizar o MOVE para ir trabalhar e elogia a atuação dos funcionários em campo. “Além das sinalizações, que não deixam dúvidas, o pessoal do Posso Ajudar? e da GEDUC tiram dúvidas, orientam e entregam uma cartilha para os usuários. Estão todos de parabéns.”

A postos para as próximas etapas

Em maio, entrou em funcionamento o MOVE da avenida Antônio Carlos. Com isso, os ônibus convencionais começam a ser retirados das pistas mistas para dar lugar às novas linhas, fortalecendo o transporte coletivo e aliviando o trânsito em ruas estratégicas da capital mineira.

MOVE Antônio Carlos começou a ser implantado em maio e a Estação Pampulha já recebe passageiros

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Em campo

Pessoas preparadas para dar informação não faltam. Estão disponíveis também os funcionários da Gerência de Educação para a Mobilidade (GEDUC), que ficam nas travessias de pedestres para orientar o público que embarca e desembarca nas estações. Outro grupo é o operacional, composto pelos agentes de trânsito, que somam 130 funcionários ao longo do sistema viário e nas estações. Sidney Santana é um dos coordenadores das equipes de campo e também atua na Gerência de Ação Regional Venda Nova – Norte (GARVN). Segundo ele, o trabalho é repleto de novidades. “Além disso, temos equipes muito boas de relacionamento e que buscam, a todo momento, atender o usuário da melhor forma possível”, afirma. “Nossa equipe também é preparada para atuar em situações inesperadas, de modo a assegurar o funcionamento rotineiro do MOVE”, destaca Artur. Os profissionais da operação estão em ação 24 horas por dia, sete dias por


especial

Valorizando o turismo na capital mineira PORTAL PBH / Breno Pataro

Primeira Linha Turística de Belo Horizonte já está nas ruas e percorre os principais pontos turísticos da cidade

Nada melhor do que passar pelos principais pontos turísticos da capital mineira com conforto, segurança e agilidade. Já está em circulação a primeira linha turística da cidade, que percorre os principais locais da região Centro-Sul de BH. Batizada de ST01 - Circuito Turístico Centro-Sul, a linha possui dois veículos com as mesmas características do Serviço Executivo, como bancos estofados e apoio de braço, ar-condicionado, internet (rede WI FI) e televisão a bordo e janelas maiores. Outros detalhes do layout interno que também proporcionam mais conforto são o maleiro para pequenas bagagens e o elevador universal. A capacidade dos ônibus é de 43 passageiros sentados e a tarifa será R$4,35. Cerca de uma hora de viagem é necessária para percorrer o trajeto de 12 quilômetros nos dias de semana e 17 quilômetros aos sábados e domingos. “É um projeto que está em planejamento há dois anos e a Copa do mundo foi uma excelente oportunidade de colocá-lo em prática”, comenta Adílson Elpídio Daros, gerente de Contas, Concessão e Tarifas da BHTRANS. Ele explica que, além de atender a demanda de turistas, a linha tem o objetivo de servir aos moradores da região que desejam se deslocar em pequenos trajetos. A linha começou a funcionar no início da Copa do Mundo – dia 12/06. Gradativamente, o volume de usuários vem aumentando. O roteiro e os pontos turísticos visitados foram selecionados pela BHTRANS em parceria com a Belotur. 8 • Mão Dupla

Confira os pontos turísticos contemplados nos dias úteis: Praça da Estação, Museu de Artes e Ofícios, Centro Cultural UFMG, Parque Municipal, Palácio das Artes, Conservatório UFMG, Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem, Centro de Cultura Belo Horizonte, Centro de Referência da Moda, Museu Inimá de Paula, Museu Mineiro, Basílica Nossa Senhora de Lourdes, Circuito Cultural Praça da Liberdade, Praça da Savassi, Shopping Pátio Savassi, Museu das Telecomunicações, Museu Histórico Abílio Barreto, Shopping Diamond Mall, Mercado Central e Minascentro. Fins de semana e feriados Aos sábados, domingos e feriados, o itinerário incluirá a Praça do Papa, o Parque da Serra do Curral, o Parque das Mangabeiras e a Rua do Amendoim. Funcionamento • Dias úteis: das 7h às 18h20, são 18 viagens • Sábados, domingos e feriados: das 8h às 19h10, são 12 viagens • Tarifa: R$ 4,35 Confira os pontos de embarque e desembarque na área Central no portal

www.bhtrans.pbh.gov.br


Lá fora

Acervo Pessoal

No mundo das cervejas artesanais Apreciadora da bebida, Paula Noce (GPROM) descobriu que poderia ir além da degustação e passou a fabricar a própria cerveja Até então considerado um reduto masculino, o universo das cervejas está conquistando o paladar feminino. Quem prova e aprova essa tendência é a técnica administrativa da Gerência de Processamento de Multas (GPROM), Paula Noce. Há um ano e meio, ela e o noivo, que sempre foram fãs de cervejas especiais, passaram a produzir a sua própria bebida em casa. O casal começou com uma produção de 30 litros e, agora, pretende expandir para 100 litros. Se tudo der certo, também poderão comercializar o produto no futuro. “No começo não foi fácil, mas fabricar cerveja é como brincar de química. Você tem que experimentar, testar e saber ao certo a hora de colocar cada ingrediente”, afirma. Porém, segundo ela, não dá para arriscar sem um conhecimento mínimo. “É preciso estudar e se aperfeiçoar sempre.” Esforço recompensado quando se abre a primeira garrafa fabricada em casa. “Tomar a cerveja que você mesmo fez é uma sensação única e muito gratificante. Quando vamos a um churrasco, por exemplo, nossa cerveja é sempre muito requisitada. Se as pessoas estão gostando, é sinal de que estamos no caminho certo”, conta animada. Elogios à parte, fabricar a própria cerveja não é para qualquer apreciador da bebida. É preciso tempo e paciência, já

que todo o processo até o momento de abrir a garrafa e degustar a bebida pode levar em torno de um mês. “A produção, que inclui moer, cozinhar, ferver e resfriar o malte, leva nove horas. Depois, colocamos o líquido no fermentador, processo que leva de 7 a 10 dias. O último passo é a maturação, que pode demorar mais uns 20 dias”, explica.

Paixão compartilhada

Em um curso de degustação de cervejas, Paula conheceu outras apreciadoras da bebida e, juntas, resolveram criar a Cheers – Confraria Feminina de Cervejas Especiais. Hoje, são 11 mulheres que compartilham a paixão pela versão artesanal da bebida. Elas se reúnem uma vez a cada três semanas e cada encontro é organizado por uma confreira. “Geralmente, escolhemos de três a cinco cervejas para serem degustadas no encontro, o que corresponde a de 150 a 200 ml de cada cerveja por cada participante. Além disso, a confreira apresenta um estudo relacionado à história da cerveja e seus ingredientes”, explica. Há também uma ficha de degustação, com críticas e opiniões sobre a bebida,que deve ser preenchida por cada participante. 9 • Mão Dupla


José Luiz Pederneiras

entrevista

Um teatro de bonecos criativo e inovador marca a história do grupo mineiro

De Minas para o mundo

Beatriz Apocalypse, diretora artística do grupo Giramundo, conta a incrível história desse mundo cheio de experiências, magia e criatividade

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Quando o grupo Giramundo foi criado? Em 1970, quando três professores da escola de Belas Artes da UFMG: Álvaro Apocalypse e Terezinha Veloso, ambos falecidos em 2003, e Maria do Carmo Martins (Madu), deram início aos trabalhos. O grupo foi integrado à Universidade até o ano 2000, quando buscou sua sede própria, onde estamos até hoje. O que motivou o trio a criar um teatro especificamente com bonecos? Em 1969, minha mãe (Terezinha Veloso) participou de um concurso e ganhou uma bolsa de estudos em Paris. Ela e meu pai (Álvaro Apocalypse) moraram um ano lá e tiveram contato com grupos de teatro de bonecos e se apaixonaram pela arte. Quando voltaram, fizeram um espetáculo de teatro de bonecos para a família e alguns amigos, em Belo Horizonte. Desde então, eles formaram um grupo e não pararam mais. Por ter criadores vindos da Escola de Belas Artes da UFMG, o Giramundo, desde o seu início, recebe influência de diversas vertentes artísticas. Onde mais vocês buscam inspirações? No próprio Giramundo. A cada novo espetáculo, buscamos nos aprimorar, criar novas maneiras de fazer nossos bonecos e trazer novidades para o público. Para isso, vocês contam com a ajuda da tecnologia? Embora seja uma arte tradicional, é preciso inovar no teatro de bonecos, certo? Nós nos atualizamos como em qualquer outra área, acompanhamos a tecnologia sem deixar o tradicional, que é o boneco sendo manipulado, no momento do espetáculo. Em As Aventuras de Alice no País das Maravilhas, por exemplo, temos um gato digital que é projetado em uma tela e manipulado em tempo real.

Explique a estrutura desenvolvida para o grupo (teatro/museu/escola/animação/produtos). Como esses cinco eixos se integram e qual a importância de cada um? O elemento de integração é o próprio boneco. O boneco do espetáculo, que vira o boneco da camiseta, que vira o boneco do vídeo e que vira modelo para ensinarmos na escola. Tudo gira em torno do boneco. O que funciona na sede do Giramundo? O museu, o teatro (onde ensaiamos), a escola e a animação. A escola, inaugurada em 2001, é aberta para qualquer pessoa. Basta entrar no site www.teatrodebonecos.org ou na página do Giramundo no Facebook para fazer a inscrição e verificar a data de início das aulas. Já o museu é o maior acervo de bonecos das Américas. A visita guiada para escolas e grupos é uma das atividades mais importantes e pode ser agendada no próprio site, na opção Contato. O Grupo é bastante premiado e recebe muitos reconhecimentos. A que você atribui todo esse sucesso? Há um conjunto de fatores que nos diferencia, especialmente a qualidade. Esse é um atributo que vem acompanhando o Giramundo desde o primeiro espetáculo. Cuidado com a trilha, com o boneco, com a manipulação, com o figurino, com o palco. Quantas pessoas fazem parte do Giramundo? Temos oito funcionários fixos e 25 terceirizados, entre marionestistas e técnicos, que trabalham conosco quando realizamos espetáculos. Como surgiu a oportunidade de apresentar espetáculos fora do país? O teatro de bonecos é muito comum lá fora e o Giramundo é bem reconhecido internacionalmente por suas participações em festivais. Geralmente, somos convidados. Já estivemos em cartaz na França, na Bélgica, no Equador, nos Estados Unidos, na Venezuela e na Itália. Vocês fazem muitos trabalhos em parcerias com empresas. Uma delas é a BHTRANS. O que vocês já produziram para a empresa? Já produzimos vários bonecos para as campanhas de trânsito . Um peru para a Não perca o melhor da festa. Se beber não dirija, um dragão chinês para a Respeitar a faixa de pedestre: um negócio da China e um DJ para a campanha Canal Jovem.

Se você se interessou pelo trabalho do grupo, acesse a agenda de apresentações, oficinas e exposições em www.teatrodebonecos.org/2011/agenda. Aproveite também para conhecer o Museu Giramundo, que é guardião do maior acervo de bonecos das Américas. Seu acervo está “vivo”, com grande parte dos espetáculos originais ainda em atividade. Os mais de 40 anos de história do grupo são contados por mais de mil bonecos: são heróis, vilões, personagens históricos, animais, marionetes de fio, bonecos de fio, de vara, de luva. Rua Varginha, 245, Floresta - Belo Horizonte - Tel.: 3446-0686

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entrevista

Em seus 44 anos, o Giramundo se consolidou como um dos grupos de teatro de bonecos mais renomados do mundo, com 33 espetáculos produzidos ao longo de sua história. Nascido na Escola de Belas Artes da UFMG, o grupo começou a caminhar com as próprias pernas no ano 2000 e, a partir daí, não parou mais. A trajetória marcada pela conquista de diversos prêmios, como o Moliére – um dos mais renomados da crítica de teatro de São Paulo – e o Sated de Artes Cênicas, as apresentações internacionais, a abertura de um museu e de uma escola, com cursos e oficinas, e muita dedicação fazem Belo Horizonte se orgulhar de ser “a casa” do Giramundo.


Cidade

Prioridade para o transporte coletivo Faixas exclusivas nas rotas Hospitalar e do Centro do MOVE garantirão a circulação do sistema sem intervenções Conheça as regras de circulação na faixa exclusiva

Os usuários de transporte coletivo em Belo Horizonte já podem notar a diferença. É que os ônibus, agora, têm uma faixa exclusiva para trânsito em vias estratégicas da capital mineira e, com isso, o tempo de deslocamento foi otimizado. A delimitação dos corredores tem como objetivo fortalecer o transporte coletivo na cidade, priorizando, especialmente com a chegada do MOVE, mais moderno e dinâmico. No início de abril, entraram em operação as faixas exclusivas para ônibus nas avenidas Augusto de Lima e Professor Alfredo Balena, por exemplo, vias que fazem parte do MOVE. De acordo com o diretor da Diretoria de Sistema Viário (DSV), Édson Amorim, os objetivos são aumentar a fluidez do tráfego dos ônibus e reduzir o tempo de viagem e garantir uma melhor mobilidade no Hipercentro. “Isso proporcionará maior regularidade ao funcionamento do sistema, possibilitando um controle maior sobre os horários de chegada e partida dos ônibus”, ressalta o diretor.

Alerta aos motoristas

A partir de agora, motoristas que trafegam na região devem ter mais atenção com as novas mudanças para a circulação do MOVE. Veículos de passeio, caminhões e motos só poderão trafegar na faixa exclusiva para ônibus para realizar conversões à direita na avenida Augusto de Lima ou para a mudança de faixa na avenida Professor Alfredo Balena. Será proibida a entrada nos trechos com linha contínua branca. A fiscalização está sendo feita pelos agentes de trânsito da Polícia Militar e da Guarda Municipal (integrantes da Unidade Integrada de Trânsito). Em breve, também serão instalados detectores de invasão nas duas avenidas. 12 • Mão Dupla

O que mudou em cada via Augusto de Lima: • Implantação de faixa exclusiva à direita entre a rua Curitiba e a praça Afonso Arinos, em ambos os sentidos. • Proibição de estacionamento no trecho entre as ruas São Paulo e Espírito Santo, em ambos os sentidos, conforme sinalização implantada. Nos demais quarteirões já é proibido estacionar. • Com a nova faixa exclusiva, os veículos poderão virar à direita, nos locais determinados pela sinalização, mas o acesso deve ser realizado somente nos trechos pintados com linha tracejada branca. • Nas guias rebaixadas para acesso às garagens, o condutor poderá atravessar a linha contínua. Se essa for a sua intenção, sinalize e execute a manobra de forma segura. Prof. Alfredo Balena: • Implantação de faixa exclusiva na avenida Professor Alfredo Balena (faixa central), entre a avenida Carandaí e a Praça Hugo Werneck, em ambos os sentidos. • Proibição de estacionamento no trecho entre a avenida Carandaí e a Praça Hugo Werneck, em ambos os sentidos, conforme sinalização. Outras vias com faixa exclusiva são as ruas Curitiba, Padre Belchior, Goiás e dos Timbiras. Alguns trechos que eram regulamentados com estacionamento rotativo, estacionamento de motos, estacionamento para idosos e pessoas com deficiência, carga e descarga e pontos de táxi serão remanejados para quarteirões próximos, garantindo o atendimento aos usuários dessas vagas.


Atitude

Prazer em fazer o bem Em um mundo onde predomina o individualismo, ações voluntárias que contribuem para o desenvolvimento social merecem reconhecimento e podem servir de exemplo para quem também estiver disposto a fazer o bem. Esse é o papel do Prêmio Bom Exemplo, criado para valorizar pessoas e organizações que buscam a melhoria da qualidade de vida em Minas Gerais. A inciativa foi criada em 2010, quando a Fundação Dom Cabral e a TV Globo Minas se uniram para valorizar pessoas que buscam transformar o mundo com ações voluntárias em suas comunidades. “O Prêmio Bom Exemplo sempre surpreende os organizadores. É muito difícil selecionar, entre centenas de indicações, aquelas que vão concorrer ao voto popular. Mas, a cada edição do prêmio, fica uma certeza: bons exemplos não param de se multiplicar”, ressalta uma das organizadoras, Carolina Magalhães, da Globo Minas. O prêmio é visto de forma positiva também pelos funcionários da BHTRANS, como é o caso da fiscal de trânsito da Gerência de Ação Regional Barreiro-Oeste (GARBO), Gisele Tolentino, que valoriza ações voluntárias. “É, literalmente, uma forma de dar exemplo para as pessoas e um incentivo para praticarmos o bem.” A partir de 2011, o prêmio buscou mostrar também a força de Minas em outras áreas, além da cidadania. Por isso, as organizadoras convidaram a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais e a Sempre Editora (por meio do jornal O Tempo) para ampliar a premiação. A partir daí, mais oito categorias foram criadas: Ciência, Cultura, Economia e Desenvolvimento de Minas, Esporte, Inovação, Meio Ambiente e a Personalidade do Ano. Na categoria Cidadania, qualquer pessoa que desenvolve ações voluntárias com o objetivo de melhorar algo em sua comunidade pode participar. O corpo de jurados do prêmio, formado por personalidades reconhecidas em suas áreas de atua-

Divulgação Globo Minas

Pessoas que contribuem para a construção de uma sociedade solidária e cidadã são destaques do Prêmio Bom Exemplo

ção e instituições representativas da sociedade, tem o desafio de escolher, dentre as indicações, aquelas que receberão os troféus. Os cinco finalistas vão a júri popular e a votação pode ser feita pela internet (www.premiobomexemplo.com.br).

Bons exemplos de 2014

Neste ano, a vencedora do Prêmio Bom Exemplo na categoria Cidadania foi Julia Fernandes Macedo. Com apenas 9 anos, ela iniciou uma campanha de arrecadação de lacres de latinhas e troca cada 80 garrafas pet de dois litros cheias de lacres por uma cadeira de rodas, que é doada para instituições carentes. “Ganhar o prêmio é ser um exemplo para outras crianças e adultos. Se cada um fizer um pouquinho para ajudar, o mundo estará repleto de pessoas felizes e unidas. Meu coração está cheio de felicidade em ver a corrente do bem se espalhando e tantas pessoas me ajudando”, disse Julia.

Conheça os demais finalistas na categoria Cidadania: Flávia Aparecida Gomes de Freitas Mobiliza e incentiva a doação de medula óssea por meio da campanha Quinta do Bem, que convida mulheres a utilizarem lenço na cabeça e homens, uma fita vermelha no braço às quintas-feiras.

Hélio Ribeiro de Andrade É preparador físico voluntário do time Minas QuadRugby, formado por deficientes físicos.

José Paulo Olímpio Com a ajuda de vizinhos e amigos, plantou um pomar comunitário na rua onde mora. A área foi adotada pela comunidade e ganhou arte e poesia nos muros.

Otávio de Oliveira Santos Cuida das plantas do Parque das Jabuticabeiras, na Via Expressa Leste Oeste. Ele possui ferramentas e mais de 100 metros de mangueira para regar as plantas todos os dias.

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LUPA

Arquivo pessoal

A nova equipe é responsável pela gestão do novo sistema de transporte coletivo da capital mineira

Jovens talentos, grandes responsabilidades Profissionais com disposição e conhecimento de sobra são as marcas da nova Gerência de Gestão Operacional do BRT Uma equipe comprometida com a inovação e com resultados compõe a nova Gerência de Gestão Operacional do BRT (GGBRT). Criado em julho de 2013, o setor se destaca por reunir 25 profissionais, dentre eles 16 recém-contratados, com faixa etária predominante entre 20 e 30 anos, mas com conhecimento de sobra para realizar a gestão no novo sistema de transporte coletivo de Belo Horizonte, o MOVE. Os jovens talentos estão preparados e dispostos para fazer com que o sistema opere da melhor forma possível. “São pessoas extremamente competentes, animadas e capazes de enfrentar qualquer desafio”, elogia o gerente, Artur José Abreu. De acordo com ele, o espírito inovador da equipe tornou muito mais fácil o desafio de iniciar a gestão do MOVE. “O novo sistema possui características específicas. A equipe, por meio de treinamentos, visitas técnicas, muitas pesquisas e dedicação, logo se familiarizou com ele e vem fazendo um bom trabalho”, ressalta Artur.

Antes, durante e depois da Copa

Embora todos os olhares relacionados à mobilidade urbana estejam direcionados para a Copa do Mundo, é importante ressaltar que o compromisso da GGBRT é agir em prol de um transporte público de qualidade de forma contínua. “A Copa será um momento de muito trabalho para nós. A cidade vai 14 • Mão Dupla

receber um público que ainda não conhece o nosso sistema e que, dentre outros meios, o utilizará para se locomover”, conta Artur. Porém, ele ressalta que o MOVE é um serviço criado para o morador de Belo Horizonte. “Costumo dizer que a preparação para a Copa do Mundo foi semelhante à preparação da noiva para o casamento. São meses e até anos de planejamento para um período festivo que dura pouco. Depois do evento, o belo-horizontino continuará utilizando o serviço com qualidade”, ressalta.

Palavra de ordem: planejamento

E se a luz da estação do MOVE acabar? E se ocorrer uma inundação? E se alguma porta quebrar? Essas e outras contingências previstas pela GGBRT poderão acontecer a qualquer momento e exigem ações imediatas para não prejudicar a circulação dos ônibus. “A principal função da gerência é fazer a gestão do MOVE, controlar se o que está sendo realizado está de acordo com o que foi planejado. Além disso, fazemos o monitoramento constante da operação, bem como os ajustes necessários para atender da melhor forma os usuários. Planejamos tudo, mas sempre pode haver surpresas, por isso a equipe deve estar sempre a postos”, admite. Em junho, a GGBRT estará também de casa nova, operando no Centro de Operações da Prefeitura (COP).


Vacina contra o vírus será oferecida, inicialmente, às jovens entre 11 e 13 anos

Pela primeira vez no Brasil, meninas de 11 a 13 anos estão tendo acesso gratuito à vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV, na sigla em inglês), responsável por quase 95% dos casos de câncer de colo de útero no mundo. De acordo com o balanço do Ministério da Saúde, divulgado em abril, mais de 3,1 milhões de meninas foram vacinadas contra HPV em todo o país, no primeiro mês da campanha. O número representa 75,6% da meta do Ministério da Saúde, que é vacinar 80% do público-alvo, o equivalente a 4,1 milhões de jovens. A vacina oferecida pelo Governo é a quadrivalente, usada na prevenção contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18). O 16 e o 18 respondem por 70% dos casos de câncer e o 6 e o 11 são responsáveis pelas verrugas genitais. “Infelizmente, ainda

Tira teima

A vacina contra HPV provoca reação? A vacina pode causar vermelhidão ou pequeno inchaço na região onde foi aplicada, mas não devem ser motivo de preocupação. Onde posso vacinar minha filha? A campanha iniciou-se nas escolas e nos postos de saúde. Desde abril, ela está acontecendo somente nos postos de saúde e vai até o final do ano.

morrem no Brasil em torno de cinco mil mulheres por ano em decorrência do câncer de colo de útero. É uma doença que pode ser facilmente evitada”, adverte a presidente da Associação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia de Minas Gerais, Dra. Maria Inês de Miranda Lima. Segundo a ginecologista, a faixa etária (11 e 13 anos) escolhida pelo Ministério da Saúde justifica-se pelo fato de que é nesse período que a resposta imunológica da mulher é melhor e pela maioria das jovens nessa idade não terem iniciado a vida sexual. No ano que vem, a vacina será estendida para meninas a partir de 9 anos. “Apesar da campanha ser direcionada a uma faixa etária, a vacina é indicada para jovens de até 26 anos. Porém o ideal é vacinar antes do início da vida sexual”, explica Dra. Maria Inês.

Existem outros meios de se prevenir contra o HPV? A vacina é o fator de prevenção primário, mas deve-se também utilizar preservativos e consultar um ginecologista para realizar o exame Papanicolau (a forma mais eficaz de detectar o HPV), pelo menos, uma vez ao ano. A vacina possui validade? Toma-se a primeira dose, depois outra após seis meses e a última após cinco anos. 15 • Mão Dupla

saúde

HPV: prevenir é a melhor saída


mais

Presente na vida de todos Trabalhar em uma das empresas de maior visibilidade da cidade significa ser porta-voz longe do ambiente de trabalho

Para Vilma Tomaz, jornalista da Assessoria de Comunicação e Marketing (ACM), casos engraçados evidenciam a importância da BHTRANS

Fazer parte de uma empresa que está presente na vida de todas as pessoas de uma cidade pode render histórias interessantes e engraçadas. Quem trabalha na BHTRANS sabe muito bem que, mesmo fora do ambiente de trabalho, é difícil não lembrar da empresa de alguma forma. É o amigo que pergunta sobre uma obra próxima à sua casa, a tia que quer saber sobre o tempo do semáforo da sua rua ou o funcionário do restaurante no qual você almoça diariamente, que viu em seu ticket o nome BHTRANS e quer contar um caso sobre o trânsito da sua região. Vilma Tomaz, jornalista da Assessoria de Comunicação e Marketing, vivenciou uma situação dessas recentemente. A funcionária foi a uma consulta médica de rotina, mas só soube dos resultados dos seus exames após uma longa explicação do médico sobre uma solicitação de alteração no tempo semafórico da sua rua, um pedido que ele havia feito à BHTRANS. “Já estava ficando aflita por causa dos exames, mas ele fez questão até de desenhar um mapa para me explicar o que queria. Quando não me aguentava mais de ansie16 • Mão Dupla

dade, pedi a ele que me falasse o resultado do meu exame. Graças a Deus, não havia nenhuma alteração”, conta Vilma. Segundo ela, foi um caso engraçado que evidencia a visibilidade da empresa frente à população. “Ele viu na carteirinha do meu plano de saúde que eu trabalhava na BHTRANS e aproveitou a deixa. Isso acontece com frequência. Temos que lidar com essas situações com bom humor”, ressalta a funcionária, que também já foi alvo em um restaurante, ao entregar o ticket alimentação. Vilmar Pereira, fiscal de trânsito da Gerência de Ação Regional Venda Nova – Norte (GARVN), também já viveu a mesma situação. “Fui a uma consulta e o médico só falava do trânsito da região em que morava, quase se esqueceu de me examinar”, lembra. Ele conta que casos assim costumam acontecer com frequência em reuniões sociais. “Quando estou em alguma festa, sempre vem alguém falar algo relacionado à BHTRANS”, completa. O fiscal de trânsito da Gerência de Ação Regional Barreiro Oeste (GARBO) Pedro Gonçalves Sobrinho também vive experiências como essa. “Muitas pessoas atribuem a culpa do


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Para Charles Teodoro, a situação é ainda mais frequente. Além de motorista da GARVN, ele também faz parte da Comissão Regional de Trânsito e Transporte de Venda Nova. “Quando a pessoa quer fazer uma reclamação, dar sugestões ou elogiar ela recorre à mim. Para isso a CRTT faz reuniões com a BHTRANS, quando levamos as demandas da comunidade, que são avaliadas pela empresa”, conta.

Arquivo Pessoal

trânsito lento ao agente que fica em campo, por isso ouço algumas reclamações. Mas hoje em dia levo tudo com bom humor.” Já a porteira da GARVN, Gabriela Maria, é abordada sobre situações relacionadas à BHTRANS dentro do ônibus e aproveita para orientar sobre um dos canais de atendimento da empresa. “Já tenho gravado o número da ouvidoria da BHTRANS no meu celular. Quando a pessoa vem perguntar eu já passo”, conta.

Para Charles Teodoro, da GARVN, escutar as pessoas falando sobre a BHTRANS já virou rotina

Arquivo Pessoal

Pedro Gonçalves Sobrinho, da Garbo, prefere levar tudo com bom humor

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família

Seu filho gosta de ler? Acervo Pessoal

Acervo Pessoal

Ela provoca inúmeras sensações e nos faz “viajar sem sair do lugar.” Veja como incentivar o hábito de leitura desde cedo nos pequenos

Livro é uma paixão que encanta muita gente, e quando se torna um hábito, as pessoas têm a oportunidade de crescer intelectualmente, além de contar com uma fonte de inspiração para a imaginação. Quando se fala em leitura, pais costumam compartilhar a mesma opinião: é importante familiarizar os filhos com os livros desde cedo. Mas em um mundo dominado pela internet e jogos eletrônicos, é possível equilibrar o uso dos aparelhos eletrônicos com esse delicioso hábito? A psicóloga clínica Fabiana Braga garante que sim. “Com a ajuda da tecnologia, as crianças estão, a cada dia mais, apresentando maior condição de concentração e capacidade de raciocínio rápido e estratégico. Esses benefícios são contribuições dessa nova forma de lidar com a realidade”, explica. Porém, extremismos são sempre negativos. “A melhor forma de condução é sempre baseada no equilíbrio, e podemos ver a internet como uma grande fonte de conteúdos literários e lúdicos.” Outra forma infalível é o exemplo. É difícil convencer uma criança que determinados hábitos são saudáveis e divertidos quando os pais não fazem deles sua própria rotina. Pais leitores, filhos leitores! Esse é o caso da fiscal de transporte de trânsito da Gerência de Ação Regional Barreiro-Oeste, Gisele Carvalho. “Minhas filhas amam ler e eu sou a maior incentivadora, pois chego a ler dois livros de uma vez”, ressalta. Além da família, a escola também exerce um importante papel na formação desse hábito. “Ambos podem criar ferramentas que estimulem a criançada. A escola não precisa se limitar a utilizar o livro apenas como ferramenta didática, mas explorar todo o lúdico que o material oferece, estimulando a confecção de livros pelas próprias crianças e realizando saraus, e leituras coletivas; Também é funda18 • Mão Dupla

mental entender que a tecnologia é uma ferramenta somatória no aprendizado”, destaca a psicóloga.

O que as crianças gostam de ler?

“A minha filha está na adolescência e adora as histórias da Paula Pimenta, escritora infanto-juvenil”, conta a analista de transporte de trânsito da GARVN, Maria das Graças Dias. Para a alegria de todos, nunca se encontrou tanta oferta de material literário como hoje. “A preferência da criança está sempre relacionada aos estímulos que ela vive. Crianças na primeira fase da infância farão opções por histórias que apresentem enredos mais concretos e as abstrações ganharão espaço de acordo com seu desenvolvimento e melhor capacidade de criar, elaborar e contar histórias construídas por si mesmas”, explica Fabiana.

Veja o que o simples hábito de ler um livro pode proporcionar ao seu filho: • Aumento da criatividade. • Melhora na linguagem. • Extensão do vocabulário. • Melhora da escrita. • Possibilidade de participar de histórias às quais não pertence ou jamais viveria. • Permite à criança fantasiar.


dicas

Blog Na Pracinha

O paraíso é logo ali Parque Roberto Burle Marx, no Barreiro, é o lugar ideal para um piquenique com as crianças e um passeio agradável e tranquilo

Mais conhecido como Parque das Águas, o Parque Roberto Burle Marx é um refúgio para quem busca estar próximo à natureza sem sair da cidade. Inaugurado em 1994 e reformado em 2010, o local está inserido no complexo ecológico da Serra do Rola-Moça, divisa da Serra do Curral, na região do Barreiro. Nele, encontram-se diversas nascentes que formam o córrego do Clemente, afluente do ribeirão Arrudas que integra a bacia do rio São Francisco, além de lagos e quedas d’água cristalina. A fauna presente no parque também impressiona. Tucanos, pica-paus, sabiás, gaviões, sanhaços, garrinchas, corujas, saracuras, gambás e micos-estrela podem ser vistos nos pas-

seios pelas trilhas. O visitante também encontra um viveiro de plantas ornamentais, além de pés de jabuticaba espalhados por toda parte. As imensas áreas verdes cercadas por árvores frondosas são um convite a um piquenique com as crianças. Falando nos pequenos, diversão é o que não falta no Parque Roberto Burle Marx. Na parte mais alta, há um espaço destinado às quadras poliesportivas, playground e campo de futebol. O local também conta com um anfiteatro, salas de reunião e de vídeo, academia popular e galpões utilizados pela comunidade para trabalhos de costura, artesanato e marcenaria.

Funcionamento: diariamente, das 7h às 18h Localização: avenida Ximango, 809, bairro Flávio Marques Lisboa, Barreio de Cima Informações: (31) 3277-5968 ou (31) 3277-4882 Entrada gratuita

MEIA ENTRADA PRA VOCÊ E PARA SEU ACOMPANHANTE! Se você é empregado da BHTRANS, comemore! Com o cupom ao lado, você e um acompanhante pagam apenas meia entrada nos cinemas da Rede Embracine. Confira o prazo de validade do cupom, destaque-o e aproveite! Para saber sobre os filmes em cartaz, acesse: www.embracine.com.br

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almanaque

O dia da mentira é verdade I?

O dia da mentira é verdade II?

Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril. Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.

No Brasil, o 1 de abril começou a ser difundido em Pernambuco, onde circulou A Mentira, um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. A Mentira saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.

Fonte: Wikipedia

Fonte: Wikipedia

emplacadas

Cidade das luzes e das ciclovias Paris possui mais de 370 km de extensão de ciclovias, o que permite ao morador ou turista evitar o trânsito pesado da cidade. O serviço de transporte público em ciclovias da cidade luz, conhecido como Vélib, é considerado o maior da Europa, com mais de 20 mil bicicletas e 1,4 mil terminais.

Fonte: Portal Terra

USIMINAS BELAS ARTES CINEMA R. GONÇALVES DIAS, 1.581 - LOURDES

TEL: 3252-7232

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Fontes: Amusando, Eeeita Coisa e Desciclopédia


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