Cavaleiro da
IMACULADA
Nº 1003 OUTUBRO 2017 | ANO 57 EDITORIAL
Aparecida Em Outubro de 1717, há precisamente 300 anos, alguns pescadores brasileiros foram pescar. Lançaram as redes no rio Paraíba mas nada pescaram. Tentaram de novo e um dos pescadores chamado João Alves retirou da rede uma pequena imagem mas sem cabeça. Ao lançar de novo a rede, apareceu a cabeça. Percebeu que se tratava de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Quem a teria lançado ao rio? Há quanto tempo? Os pescadores ficaram admirados com esta descoberta e decidiram lançar de novo as redes. A pesca foi tão abundante que os barcos quase se afundavam. A imagem foi guardada com carinho. O povo passou a chamar-lhe Nossa Senhora Aparecida. A devoção a esta invocação mariana difundiu-se cada vez mais. Foi edificada uma igreja para guardar esta imagem aparecida nas águas do rio. Actualmente, existe uma cidade chamada Aparecida, onde se encontra um grande santuário mariano. Ela foi escolhida para padroeira do Brasil. Coincidindo com o centenário das aparições na Cova da Iria, os portugueses e os brasileiros voltam-se para Maria. Que ela abençoe e reforce os nossos desejos de bem; avive e alimente a nossa fé; apoie e ilumine a nossa esperança; suscite e anime a caridade; a todos nos guie no caminho da santidade. Pedrosa Ferreira
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Profissão de alto risco
Outubro é o mês dedicado às missões. São recordadas as pessoas, sacerdotes, religiosas e leigos que partem para longe. Sempre admirei os missionários que deixam a sua zona de conforto e aceitam generosamente o convite a irem viver juntamente com povos de outras nações, a fim de anunciarem a alegria do Evangelho. Leio por vezes narrações que descrevem a audácia e a alegria dos missionários. Já me dei conta que ser missionário é uma profissão de alto risco. É fácil exemplificar. - Trabalhar dez ou mais horas por dia. - Habitar em casas pobres, onde falta por vezes a água e a luz, assim
1717 - 2017
“Maria não é uma santinha para obter favores a baixo preço. Ela é aquela que nos ensina a seguir Jesus.”
(Papa Francisco)
como os bens da nossa sociedade consumista. - Percorrer caminhos acidentados durante horas para ir visitar as comunidades perdidas no mato. - Passar fome e sede. - Adoecer e não ter a possibilidade dos cuidados de saúde existentes no seu país de origem. - Arriscar a sua vida por causa da sua fé, sem ter medo do martírio. Apesar de ser uma profissão de alto risco, há ainda quem escute o chamamento do Senhor e decide livremente ir para longe anunciar a paz e o bem, mais com obras do que com palavras. E afirmam que são muito felizes!