LUKE PORTER
NÚMERO 63 MAIO 2018
T: PE. DAVID TEIXEIRA, SDB david.teixeira@salesianos.pt
EDITORIAL
SEDE SANTOS Neste editorial, não podia não partilhar convosco esta alegria do Papa Francisco ter escrito uma exortação apostólica – uma carta com recomendações a toda a Igreja – sobre a santidade e de partilhar convosco alguns aspetos que me chamaram a atenção.
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O Papa fala da santidade num contexto de alegria onde, por todo o documento, ouvimos, como um sussurro, Dom Bosco a dizer, como naquela altura disse a Domingos Sávio: ‘a santidade consiste em estar sempre alegre’. Vai-nos apresentando uma santidade possível para todos, para o nosso mundo de hoje, para o nosso dia-a-dia, como uma ‘coisa’, contracorrente e incómoda, a trazer para todo o lado. E ela é possível para todos porque a santidade não parte de nós nem é uma opção para nós: ela faz parte de nós – com as
nossas capacidades e limitações –, enquanto filhos de um Deus Santo. A partir das bem-aventuranças de Jesus, o “bilhete de identidade do bom cristão”, numa frasesíntese o Papa partilha connosco oito modos de ser santo: sendo pobre no coração, reagindo com humilde mansidão, sabendo chorar com os outros, buscando a justiça, olhando e agindo com misericórdia, mantendo o coração limpo, semeando a paz, abraçando o caminho do Evangelho sob o peso da cruz. E, no fim, recorda-nos que Maria é nossa guia e companhia neste caminho diário da santidade. Obrigado, Papa Francisco, por, em nome de Deus, nos desafiares a ser quem somos: santos!