POSTAL 1258 5FEV2021

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CADERNO ALGARVE

Postal, 5 de fevereiro de 2021

INICIATIVA

EUROPE DIRECT ALGARVE | POSTAL

À conversa com os nossos eurodeputados Redação, Administração e Serviços Comerciais Rua Dr. Silvestre Falcão, 13 C 8800-412 Tavira - ALGARVE Tel: 281 405 028 Publisher e Diretor Henrique Dias Freire

numa iniciativa do Europe Direct Algarve e do POSTAL do ALGARVE

“À Conversa com os eurodeputados” são conversas informais com cerca de 30 minutos com os eurodeputados portugueses. Queremos dar a conhecer o rosto e a pessoa

por trás dos dossiers e do trabalho que desenvolvem no Parlamento Europeu, que pode acompanhe no facebook do Europe Direct Algarve e no Postal do Algarve.

As conversas informais são conduzidas pelo jornalista Henrique Dias Freire, diretor do jornal Postal do Algarve, e pela Ana Burnay, da equipa do Europe Direct Algarve.

Dos primeiros três entrevistados, deixamos aqui alguns excertos e citações destas riquíssimas conversas que podem ser ouvidas na íntegra no site do postal.pt

Diretora Executiva Ana Pinto

REDAÇÃO

jornalpostal@gmail.com Ana Pinto, Cristina Mendonça, Filipe Vilhena, Henrique Dias Freire Estatuto editorial disponível postal.pt/arquivo/2019-10-31-Quem-somos Colaboradores Afonso Freire, Alexandra Freire, Alexandre Moura, Beja Santos (defesa do consumidor), Humberto Ricardo, Ramiro Santos Colaboradores fotográficos e vídeo Ana Pinto, Luís Silva, Miguel Pires e Rui Pimentel

DEPARTAMENTO COMERCIAL

Publicidade e Assinaturas Anabela Gonçalves - Secretária Executiva anabelag.postal@gmail.com Helena Gaudêncio - RP & Eventos hgaudencio.postal@gmail.com Design Bruno Ferreira

EDIÇÕES PAPEL EM PDF issuu.com/postaldoalgarve DIÁRIO ONLINE www.postal.pt FACEBOOK POSTAL facebook.com/postaldoalgarve FACEBOOK CULTURA.SUL facebook.com/cultura. sulpostaldoalgarve TWITTER twitter.com/postaldoalgarve PROPRIEDADE DO TÍTULO Henrique Manuel Dias Freire (mais de 5% do capital social) EDIÇÃO POSTAL do ALGARVE - Publicações e Editores, Lda. Centro de Negócios e Incubadora Level Up, 1 - 8800-399 Tavira CONTRIBUINTE nº 502 597 917 DEPÓSITO LEGAL nº 20779/88 REGISTO DO TÍTULO ERC nº 111 613 IMPRESSÃO Lusoibéria DISTRIBUIÇÃO:: Banca/Logista DISTRIBUIÇÃO ao sábado com o Expresso / VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT

Tiragem desta edição

6.821 exemplares

FRANCISCO GUERREIRO

JOSÉ GUSMÃO

ISABEL CARVALHAIS

Participem na Política! Não podemos desistir da democracia!

Fala-se pouco em Portugal sobre o que se passa na União Europeia

Acredito e luto por uma Europa mais justa e mais humana

Na nossa primeira edição do “À conversa com os Eurodeputados”, em plena presidência portuguesa da União Europeia, o deputado europeu independente Francisco Guerreiro (dos Verdes/ Aliança Livre Europeia e ex-PAN) é o nosso convidado [27JAN2021], acompanhado por Viriato Villas-Boas, na qualidade de cidadão, representando a sociedade civil. Francisco Guerreiro continua a sonhar com uma Europa melhor, mais atenta ao clima e aos direitos dos animais.

José Gusmão aceitou o nosso convite [28JAN2021] para nos falar do seu percurso de vida e a cidadã convidada foi Inês Pereira. Enquanto jovem, José Gusmão integrou a direção da Associação dos Estudantes do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) em Lisboa, onde se licenciou em economia. Foi assistente de investigação. É um dos autores do blogue sobre economia "Ladrões de Bicicletas" e coautor dos livros: A crise, a Troika e as Alternativas Urgentes e Economia com Todos. Enquanto ativista, participou na ATTAC Portugal, no Fórum Social Português, no Fórum Manifesto, na iniciativa para uma Auditoria Cidadã à Dívida e no Congresso Democrático das Alternativas. Foi militante do PCP aderindo mais tarde ao Bloco de Esquerda. Foi deputado à Assembleia da República na XI Legislatura até 2011. Entre 2011 e 2018, trabalhou como assistente no Parlamento Europeu, com Miguel Portas de quem se tornou amigo (até ao falecimento deste, em 2012) e Marisa Matias, sempre nas questões económicas. Integra a Comissão Política do Bloco de Esquerda. Foi eleito deputado para o Parlamento Europeu nas eleições de 2019 pelas listas do Bloco de Esquerda. Sempre se interessou pelas questões da União Europeia e no ISEG fez parte de um grupo de reflexão que organizou um referendo interno à entrara de Portugal na moeda única: campanha, debate, comissões promotoras do sim e do não...

Vamos conhecer Isabel Carvalhais e convidámos para a conversa [29JAN2021] o cidadão Aquiles Marreiros com “três chapéus” que entendeu trazer: o de pai (trouxe as perguntas das filhas), o de técnico que trabalha há cerca de 20 anos com fundos estruturais e o de europeísta convicto. A eurodeputada é professora associada da Universidade do Minho, doutorada em Sociologia (Universidade de Warwick, Reino Unido) e as sua áreas de eleição são a ciência política, relações internacionais e a cidadania. Não fazia parte dos seus planos a vida política, mas sente-se em missão - chama-lhe “militância cívica”. A postura crítica e interrogativa vem-lhe da investigação.

Considera-se um deputado “rebelde”? “Não me cabe a mim” definir-me assim, mas a maior parte dos eurodeputados é muito pelo “satus quo”. As máquinas partidárias estão cristalizadas e falar em direitos dos animais ou da regeneração da economia para atingir metas climáticas é considerado “fora da caixa”. “Tem sido muito gratificante” este 1º mandato. Tenho aprendido muito, contactado com muitas pessoas, cidadãos, ONG, empresas... A maior parte dos eurodeputados não compreende a gravidade da situação que vivemos e não falo só do COVID, o “sistema está em rotura”. Fazia parte dos seus projetos ser eurodeputado? O meu percurso foi gradual e “natural”. A determinada altura algumas pessoas reviram-se na urgência de propor uma visão mais “rebelde”, mas foi “tudo muito natural”. “Como em tudo na minha vida, tenho metas, mas não faço projetos a longo prazo”. Como independente, esforço-me por “cumprir escrupulosamente o programa”. “Temos trabalhado muito”.

RESTAURANTE O TACHO

Restaurante: almoços e jantares com esplanada Take-Away: Entrega ao domicílio em Tavira

Estrada Nacional 125, Km 134 (junto à GNR) 8800-218 Tavira)

281 324 283

Como é ser eurodeputado no feminino? “Foi ainda durante a campanha eleitoral, que pela primeira vez me perguntaram: E agora o seu filho? E o seu marido deixa [ir para Bruxelas]?” No contexto académico, felizmente, nunca fora vítima de discriminação de género e por isso nunca até à altura da campanha tinha sentido o quão presentes estão ainda os preconceitos em torno dos papéis de género. Mas refere que é importante ter “um suporte familiar estável”, porque “é um grande desafio”. “O ritmo em Bruxelas é alucinante”, afirma. “Não sei se as pessoas têm muito a noção do trabalho que se faz como eurodeputado”. “Tento estar a 100% no meu trabalho de eurodeputada, mas estando também presente para a família”. É exigente! Muitos dias começam com reuniões virtuais às 7 da manhã e estendem-se até as 19h/20h, com um pequeno intervalo para almoço, partilha a eurodeputada, frisando contudo que nunca se queixa, nem sente ter o direito de o fazer, sobretudo quando compara a sua situação com a de tantas outras trabalhadoras (ou que perderam recentemente o seu trabalho), também elas mães e mulheres.


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