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Tiragem desta edição 6.821 exemplares

À conversa com os nossos eurodeputados numa iniciativa do Europe Direct Algarve e do POSTAL do ALGARVE

“À Conversa com os eurodeputados” são conversas informais com cerca de 30 minutos com os eurodeputados portugueses. Queremos dar a conhecer o rosto e a pessoa por trás dos dossiers e do trabalho que desenvolvem no Parlamento Europeu, que pode acompanhe no facebook do Europe Direct Algarve e no Postal do Algarve. As conversas informais são conduzidas pelo jornalista Henrique Dias Freire, diretor do jornal Postal do Algarve, e pela Ana Burnay, da equipa do Europe Direct Algarve. Dos primeiros três entrevistados, deixamos aqui alguns excertos e citações destas riquíssimas conversas que podem ser ouvidas na íntegra no site do postal.pt

FRANCISCO GUERREIRO Participem na Política! Não podemos desistir da democracia!

Na nossa primeira edição do “À conversa com os Eurodeputados”, em plena presidência portuguesa da União Europeia, o deputado europeu independente Francisco Guerreiro (dos Verdes/ Aliança Livre Europeia e ex-PAN) é o nosso convidado [27JAN2021], acompanhado por Viriato Villas-Boas, na qualidade de cidadão, representando a sociedade civil. Francisco Guerreiro continua a sonhar com uma Europa melhor, mais atenta ao clima e aos direitos dos animais.

Considera-se um deputado “rebelde”? “Não me cabe a mim” definir-me assim, mas a maior parte dos eurodeputados é muito pelo “satus quo”. As máquinas partidárias estão cristalizadas e falar em direitos dos animais ou da regeneração da economia para atingir metas climáticas é considerado “fora da caixa”. “Tem sido muito gratificante” este 1º mandato. Tenho aprendido muito, contactado com muitas pessoas, cidadãos, ONG, empresas... A maior parte dos eurodeputados não compreende a gravidade da situação que vivemos e não falo só do COVID, o “sistema está em rotura”.

Fazia parte dos seus projetos ser eurodeputado? O meu percurso foi gradual e “natural”. A determinada altura algumas pessoas reviram-se na urgência de propor uma visão mais “rebelde”, mas foi “tudo muito natural”. “Como em tudo na minha vida, tenho metas, mas não faço projetos a longo prazo”. Como independente, esforço-me por “cumprir escrupulosamente o programa”. “Temos trabalhado muito”.

JOSÉ GUSMÃO Fala-se pouco em Portugal sobre o que se passa na União Europeia

José Gusmão aceitou o nosso convite [28JAN2021] para nos falar do seu percurso de vida e a cidadã convidada foi Inês Pereira. Enquanto jovem, José Gusmão integrou a direção da Associação dos Estudantes do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) em Lisboa, onde se licenciou em economia. Foi assistente de investigação. É um dos autores do blogue sobre economia "Ladrões de Bicicletas" e coautor dos livros: A crise, a Troika e as Alternativas Urgentes e Economia com Todos. Enquanto ativista, participou na ATTAC Portugal, no Fórum Social Português, no Fórum Manifesto, na iniciativa para uma Auditoria Cidadã à Dívida e no Congresso Democrático das Alternativas. Foi militante do PCP aderindo mais tarde ao Bloco de Esquerda. Foi deputado à Assembleia da República na XI Legislatura até 2011. Entre 2011 e 2018, trabalhou como assistente no Parlamento Europeu, com Miguel Portas de quem se tornou amigo (até ao falecimento deste, em 2012) e Marisa Matias, sempre nas questões económicas. Integra a Comissão Política do Bloco de Esquerda. Foi eleito deputado para o Parlamento Europeu nas eleições de 2019 pelas listas do Bloco de Esquerda. Sempre se interessou pelas questões da União Europeia e no ISEG fez parte de um grupo de reflexão que organizou um referendo interno à entrara de Portugal na moeda única: campanha, debate, comissões promotoras do sim e do não...

ISABEL CARVALHAIS Acredito e luto por uma Europa mais justa e mais humana

Vamos conhecer Isabel Carvalhais e convidámos para a conversa [29JAN2021] o cidadão Aquiles Marreiros com “três chapéus” que entendeu trazer: o de pai (trouxe as perguntas das filhas), o de técnico que trabalha há cerca de 20 anos com fundos estruturais e o de europeísta convicto. A eurodeputada é professora associada da Universidade do Minho, doutorada em Sociologia (Universidade de Warwick, Reino Unido) e as sua áreas de eleição são a ciência política, relações internacionais e a cidadania. Não fazia parte dos seus planos a vida política, mas sente-se em missão - chama-lhe “militância cívica”. A postura crítica e interrogativa vem-lhe da investigação.

Como é ser eurodeputado no feminino? “Foi ainda durante a campanha eleitoral, que pela primeira vez me perguntaram: E agora o seu filho? E o seu marido deixa [ir para Bruxelas]?” No contexto académico, felizmente, nunca fora vítima de discriminação de género e por isso nunca até à altura da campanha tinha sentido o quão presentes estão ainda os preconceitos em torno dos papéis de género. Mas refere que é importante ter “um suporte familiar estável”, porque “é um grande desafio”. “O ritmo em Bruxelas é alucinante”, afirma. “Não sei se as pessoas têm muito a noção do trabalho que se faz como eurodeputado”. “Tento estar a 100% no meu trabalho de eurodeputada, mas estando também presente para a família”. É exigente! Muitos dias começam com reuniões virtuais às 7 da manhã e estendem-se até as 19h/20h, com um pequeno intervalo para almoço, partilha a eurodeputada, frisando contudo que nunca se queixa, nem sente ter o direito de o fazer, sobretudo quando compara a sua situação com a de tantas outras trabalhadoras (ou que perderam recentemente o seu trabalho), também elas mães e mulheres.

RESTAURANTE O TACHO

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