Portfólio 2019 - Ana Bárbara Queirós | Atriz

ANA BÁRBARA QUEIRÓS ATRIZ

PORTFÓLIO

Atriz portuguesa nascida em Coimbra, 1991. Iniciou a sua formação nas Classes de Teatro d’O Teatrão(2003-2010). Concluiu a sua licenciatura em Teatro e Educação na Escola Superior de Educação de Coimbra (2009-2012) com média de 16 valores. Teve como professores estruturantes da licenciatura António Fonseca, Antonio Mercado e Clovis Levi. Fez diversas formações com Simoni Boer (Commedia dell’arte), Rachel Chavkin (THE TEAM - Devising within a Democracy), Patrick Murys (Teatro do Objecto), Hélène Beauchamp (Teatro e Educação), Rui de Matos (Voz em cena) e Jorge Silva Melo (Masterclass).

Colaborou vários anos com a Companhia de teatro O Teatrão onde participou como atriz residente em várias produções para público geral e para a infância. Nesta companhia desenvolveu o trabalho de professora de expressão dramática e produtora. Trabalhou com encenadores como Marco António Rodrigues, Antonio Mercado, Jorge Louraço Figueira, Isabel Craveiro e Joana Mattei. Integrou em 2015 o coletivo de atores Trincheira Teatro onde tem vindo a desenvolver trabalho regular.

Encenou ainda o concerto “Via Crucis” de Franz Liszt estreado em 2016 pelo Orfeon de Coimbra. Em 2017 idealizou e produziu o espetáculo “Triste Sina de Uma Coisa Feliz” onde contracenou com Alexandre Oliveira dirigidos por Pedro Lamas. No cinema fez figuração em “Handicap” de Nuno Portugal e em “Embargo” de António Ferreira. Mais recentemente interpretou a Freira na longametragem “Pedro e Inês” também de António Ferreira. Em 2018 fez direção de produção do espetáculo de rua “Sofia, meu amor!” e esteve em cena com o espetáculo “A Grande Emissão do Mundo Português” no Teatrão. Está neste momento em rodagem do filme “Viriato” de Luís Albuquerque a estrear em 2019.

PROJETOS ATRIZ

Num estúdio da Emissora Nacional, cinco trabalhadores levam a cabo um programa que dura 21 anos de vida de um país encolhidos numa 1h30m de emissão. O seu início, em 1940, é marcado pela mudança na direção da Emissora – a saída de Henrique Galvão e entrada de António Ferro – que passa a coproduzir o programa com a Frente Nacional para a Alegria no Trabalho, procurando educar sem aborrecer a nação. Para este efeito, a emissão, gravada com público em estúdio, segue um alinhamento variado. Os famosos diálogos radiofónicos de Olavo d’Eça Leal, o Correio Sentimental Cousas Caseiras, os momentos poéticos ou de teatro radiofónico são abrilhantados por momentos musicais gravados ao vivo com as vedetas da Emissora, compondo um bouquet de bonitas atrações para alegrar as famílias. O programa dá ainda conta das novidades que abalam o mundo mas que não nos abalam e publicita os melhores produtos para consumo pelos radiouvintes. Serão horas passadas com orgulho, com exaltação, com alegria, mas também com amizade, sem sairmos do mesmo lugar ou talvez a sair só um bocadinho.

Ficha Técnica e Artística Dramaturgia · Jorge Palinhos Direção · Isabel Craveiro em cocriação com os atores Consultoria Científica · Manuel Deniz Silva e Pedro Russo Moreira Interpretação · Ana Bárbara Queirós, Celso Pedro, Isabel Craveiro, João Santos, Margarida Sousa Cenografia e Figurinos · Filipa Malva Desenho de Luz · Jonathan Azevedo Direção Musical · Luís Figueiredo Preparação Vocal · Cristina Faria Design de Som · Daniel Bernardo Vídeo · Sérgio Gomes Design Gráfico · Paul Hardman Teasers Vídeo · Rui de Almeida Voz Off · Pedro Ribeiro e João Conceição Fotografia · Carlos Gomes Cabeleireiro · Carlos Gago (Ilídio Design) Construção de Cenário · José Baltazar Construção de Adereços · Cristovão Neto Costureira · Fernanda Tomás Montagem de Luz e Som · Jonathan Azevedo e Rafael Silva Operação de luz · Jonathan Azevedo Direção de Cena · Afonso Abreu, Ana Pereira, Diogo Simões e Filipe Gomes Direção de Produção · Cátia Oliveira Direção Técnica · Jonathan Azevedo Comunicação · Margarida Sousa e Raquel Vinhas Teatrão 2018

Inspirado na lenda de Pedro e Inês e adaptado a partir do romance “A Trança de Inês” de Rosa Lobato de Faria, o filme narra esta inigualável história de paixão ao longo de três épocas: - na idade média onde tudo originalmente aconteceu, no tempo atual onde Pedro e Inês são arquitetos numa grande cidade e, num futuro distópico, onde as pessoas fogem das cidades para o campo para sobreviver. Pedro e Inês sempre se encontram e se apaixonam perdidamente, ao longo dos tempos, imortalizando a mais gloriosa história de amor portuguesa. “…este caos que vai na minha cabeça e que tantas vezes me faz confundir o tempo com o tempo com o tempo. Viajo entre o ser e não ser, entre estar e não estar e isso, deixa-me cansado, confuso, incerto. Não tenho passado nem futuro, só tenho presente e penso que essa é a minha doença.” em “A Trança de Inês” de Rosa Lobato de Faria realizado por António Ferreira com Diogo Amaral, Joana de Verona, Vera Kolodzig, Cristóvão Campos, Custódia Gallego, Miguel Borges e João Lagarto.

Esta não é a história do fado e não é, também, uma história sobre fado. É uma história de amor. Melhor dizendo: do restolho do amor. É uma história daquelas de que já se ouviu falar, vagamente e ao longe. Há quem já a tenha vivido, com outros nomes e noutros tempos. Há pedaços dela nas canções, na televisão e no cinema. É tudo o que existe, e é triste, mas é também uma alegria desmedida e calorosa. Vão estar os dois em palco (ele e ela) para uma dança, uma conversa, uma luta, uma lembrança, uma coisa mal contida e mal fadada. Para ver se entendem esta triste sina de uma coisa feliz.

E digam lá se pode ou não falar-se o fado.

A partir de uma ideia de: Ana Bárbara Queirós | com: Alexandre Oliveira e Ana Bárbara Queirós | Direção: Pedro Lamas | Cenário e Figurinos: Filipa Malva | Desenho de Luz: Jonathan de Azevedo | Banda Sonora: Ana Bárbara Queirós | Grafismo: Studio and Paul (Paul Hardman) | Comunicação: Mariana Pardal | Fotografia: Carlos Gomes | Produção: Ana Bárbara Queirós e Cátia | Apoio Logístico: ESEC (Escola Superior de Educação de Coimbra ( Curso de Teatro e Educação) Trincheira Teatro 2017 em coprodução com o Teatrão

Uma estrela-guia vai pousar na Oficina Municipal do Teatro. Atrás dela vêm Reis e Rainhas de três cantos do Mundo! O Teatrão repõe em cena a história das esposas dos Reis Magos que, deixadas de fora dos caminhos para o presépio, partem em mil aventuras no encalço dos maridos. Estreado em 2006, ainda quando a companhia habitava o Museu dos Transportes, o espetáculo têm agora uma versão renovada e atualizada. “As três Rainhas Magas” regressam ao palco e com elas a oportunidade de que novas (e antigas) famílias se juntem à festa!

Ficha Técnica e Artística Autor Renata Pallottini Adaptação Jorge Louraço Figueira Direção, cenografia e figurinos Isabel Craveiro Desenho de Luz Jonathan Azevedo Banda Sonora Original Filipe da Costa Apoio Vocal Cristina Faria Apoio ao Movimento e Lutas Miguel Rocha e Nuno Rocha Construção e Montagem Cenário José Baltazar Confeção de Figurinos Fernanda Tomás Comunicação e Assessoria de imprensa Margarida Sousa e Mariana Pardal Fotografia Carlos Gomes Vídeos promocionais Bruno Pires Divulgação Carlos Pinto, Cátia Oliveira, Cláudia Pato, Isabel Craveiro, João Santos, Margarida Sousa e Mariana Pardal Grafismo studio dobra Elenco Ana Bárbara Queirós Inês Mourão, João Amorim, João Santos Margarida Sousa, Rui Raposo Direção de Produção Cátia Oliveira e Isabel Craveiro Produção Executiva Carlos Pinto Direção Técnica João Castro Gomes Equipa Técnica Alexandre Mestre e Rui Capitão Produção O TEATRÃO 2016 Duração aproximada45min · M4

Este é o espaço simultaneamente ocupado e a ocupar. É o terreno onde tudo (ou nada) pode acontecer. Um baldio onde podem nascer flores, ervasdaninhas, ou um monte de lixo e entulho. Este terreno baldio, performático, é uma chamada para um encontro que vai depender do dia, da hora, da minha disposição e da sua. É uma troca de tempo por experiências. Onde tudo, ou nada, pode acontecer.

Os tempos deste espetáculo são três, como os tempos da vida. Encaixados, sequenciais, complementares, diferentes… mas em que

tempo

vive

este

espetáculo? Em que tempo vive o espetador? O presente é o único tempo em que a vida acontece, mas, ainda assim, qual delas? A real ou a virtual?

Certo é que a relação de cada um (espetador e ator) com o mundo, com as pessoas e com as coisas, é apoiada no espaço e no tempo. Em variáveis.

Partindo do livro “Os Sonhos de Einstein”, e das suas imagens próximas do quotidiano, este espetáculo pede tempo para o presente, como único potencial da vida. Como único tempo em que, ao mesmo tempo, se é e se cria consequência. Este “presente” que não uma hipótese

oferecida

para

desleixe, desligada do real ou de causa-efeito. Mas o oposto. É um presente-potência, um encontro.

FICHA TÉCNICA Inspirado no livro Os Sonhos de Einstein de Alan Lightman Direção Joana Mattei em Parceria Artística com Marco Antonio Rodrigues Elenco Ana Bárbara Queirós, João Santos, Nuno Carvalho Conceção Plástica (Luz, figurinos, som e adereços) Elenco Apoio Figurinos Joana Cardoso Comunicação Catarina Ribeiro, Margarida Sousa e Mariana Pardal Grafismo unit.lab, por Francisco Pires e Marisa Leiria Fotografia Carlos Gomes Direção de Produção Cátia Oliveira Produção Executiva Carlos Pinto Direção Técnica João Castro Gomes Equipa Técnica Alexandre Mestre, João Castro Gomes e Rui Capitão .

Produção Teatrão 2015 Duração: 1h // M12.

Este espetáculo não começa nem acaba, acontece.

Porque o mesmo se passa na vida. Acontece...

Depende do tempo que estiver na altura! Acontece como um ciclo, que pode ser em qualquer lugar da natureza mãe, onde uma árvore ao perder as suas folhas se transforma numa girafa ou onde uma flor desabrocha e se divide em quatro. Este espetáculo acontece no momento em que se nasce e morre ao mesmo tempo que se funde com outra vida. É um espetáculo sobre estações do ano e aquilo que elas nos provocam. É sobre a Mãe dessas quatro estações. É sobre o tempo das coisas. É sobre as voltas que o tempo dá. É sobre a memória das sensações das coisas. É sobre o tempo de brincar e sobre o tempo que faz quando se brinca.

Ficha Técnica e Artística: Direção: Cláudia Carvalho e Jonathan de Azevedo A partir de uma ideia original de: Isabel Craveiro Elenco: Ana Bárbara Queirós, Inês Mourão, João Santos, Margarida Sousa (Atores d'O Teatrão); Músicos: Diogo Alexandre, Joni Axel, Pedro Jerónimo, Tiago Baptista (alunos do Curso Profissional de Jazz do Conservatório de Música de Coimbra) Desenho de Luz e Vídeo: Alexandre Mestre Apoio ao movimento: Ana Madureira Direção Musical: Rui Lúcio Grafismo: Unit.Lab, por Francisco Pires e Marisa Leiria Cabeleireiro: Carlos Gago (Ilídio Design) Fotografia: Carlos Gomes Construção de Cenário: José Baltazar Costureira: Fernanda Tomás Direção de Produção: Cátia Oliveira Produção Executiva: Nuno Carvalho Direção Técnica: João Castro Gomes Equipa Técnica: Alexandre Mestre, João Castro Gomes, e Rui Capitão Equipa Jardim Botânico: Aurora Moreira, Catarina Schreck Reis, Liliana Gonçalves, Paulo Trincão Coprodução: O Teatrão e Jardim Botânico da Universidade de Coimbra 2014 Este espetáculo integra alunos estagiários do Curso Profissional de Artes do Espetáculo do Colégio de S. Teotónio.

Episódio 1 Os atores da Companhia dos Faunos do Rio viajam juntos, tendo como destino um castelo onde, convidados pela Comissão de Festas local e no âmbito das comemorações de D. Sesnando, vão representar a peça “O Alvazil de Coimbra”. Coimbrão, diretor da companhia e primeiro ator, foi à frente, com a carroça dos adereços.

Os restantes seis atores (Tagana, Manteigas, Branca, Preta, Vilhemina e Coimbrinha) chegam ao castelo, onde está a carroça, mas Coimbrão desapareceu.

Aparece o público para tomar o seu lugar e pergunta por Coimbrão.

Os Faunos inventam uma desculpa e anunciam que a peça vai começar. Começa a representação, que apresenta a história do séc.

XI de uma Mãe (Eda), sua irmã (Aldonza) e filhos (Arão e Alba), que, seguindo no encalço de D. Sesnando, vão recolhendo despojos de guerra desde a Figueira da Foz até Pombal, passando por Montemor e Soure.

O facto de o Coimbrão faltar faz, porém, com que surjam diversos problemas durante as cenas. O público, frustrado por não ver o seu ator favorito, reclama, levando os Faunos a interromper por momentos a representação.

Episódio 2 Acalmados os ânimos e dispostos a levar a representação até ao fim, os Faunos do Rio querem seguir com a apresentação de “O Alvazil de Coimbra”, não só porque o público pagou, mas também pela necessidade de esperar pelo desaparecido Coimbrão.

Convencido o público, Os Faunos retomam o espetáculo. Nesta segunda parte, a família de Eda continua a viagem, agora por Penela, Miranda do Corvo, Lousã e Coimbra, mas confronta-se com problemas que a vão destruir.

Embora desfalcada, a Companhia tenta manter a qualidade de representação. Porém, aos poucos, vão surgindo estranhos acontecimentos que levam os Faunos por caminhos desconhecidos até à sua própria e misteriosa origem. O final da história contada em “O Alvazil de Coimbra” cruza-se com o fim da história dos Faunos do Rio, que enfrentam, corajosos, o seu destino: é hora de embarcar numa nova - e derradeira... - aventura.

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA Promotor: Agência para o Desenvolvimento dos Castelos e Muralhas Medievais do Mondego Dramaturgia: Deolindo Pessoa e Jorge Louraço Figueira Direção: Isabel Craveiro Assistência de Direção: Inês Mourão e Nuno Carvalho Músicos | Adriano Franco, Alexandre Madeira, André Gatões, Rui Lúcio e Sílvio Rajado Elenco: O Teatrão | Ana Bárbara Queirós, Inês Mourão, Isabel Craveiro, João Santos, Margarida Sousa e Nuno Carvalho Participantes: Núcleo de Montemor-o-Velho | Núcleo de Soure | Núcleo de Pombal Núcleo da Lousã| Núcleo de Coimbra | Núcleo Figueira da Foz Núcleo de Penela | Núcleo Miranda do Corvo Dispositivo Cénico e Figurinos: Filipa Malva Desenho de Luz: Jonathan de Azevedo Direção Musical: Rui Lúcio Apoio ao Movimento: Fréderic Pires Grafismo: Luís Belo Fotografia: Carlos Gomes Cabeleireiro: Carlos Gago (Ilídio Design) Construção de Dispositivo Cénico: José Baltazar e Inácio Trindade Costureiras: Albertina Vilela e Fernanda Tomás Coordenação de Produção: Cátia Oliveira e Isabel Craveiro Comunicação e Divulgação: Ana Bárbara Queirós, Inês Mourão e Margarida Sousa Equipa Técnica: Alexandre Mestre, João Castro Gomes e Rui Capitão Frente de Casa: Ana Rosmaninho Direção de cena:Cátia Oliveira Voluntários: Inês Alegre, João Conceição, Miguel Rocha Espetáculo para maiores de 6 anos Duração de cada episódio: 75 min.

CONTA-ME COMO É começou a ganhar forma em 2012, com o Seminário Brecht, orientado por António Sousa Ribeiro, logo seguido de um seminário de dramaturgia em que os dramaturgos se propuseram fazer um retrato pessoal do país. Os pontos de partida para a criação destes textos foram as obras "Terror e Miséria do Terceiro Reich", de Bertolt Brecht, e "Terror e Miséria no Primeiro Franquismo", de J. Sanchis Sinisterra. Se, nos anos 20 e 30 do séc. XX, o Terror que inspirou Brecht foi o do regime nazi, e se os que sobreviveram à guerra civil espanhola foram matéria de criação dramatúrgica para Sinisterra, neste momento, em plena alvorada do séc. XXI, num Portugal e numa Europa em “crise” e num mundo irreversivelmente globalizado, que Terror e que Miséria nos moldam? Que “poderes” influenciam os nossos hábitos e modo de vida e que relação se estabelece entre o Indivíduo e o Poder instituído?

Tomando como ponto de partida aquelas obras, os três autores encontram, num país e num continente em crise, matéria de criação dramatúrgica – tal como Brecht e Sinisterra haviam encontrado nos terrores do regime nazi e da guerra civil espanhola, respetivamente.

O resultado – um conjunto de peças curtas, espécie de vinhetas do Portugal contemporâneo – são três retratos muito pessoais da realidade portuguesa.

No primeiro semestre de 2013 apresentámos a primeira parte deste projeto, lendo publicamente as cenas escritas pelos dramaturgos. Depois desta primeira fase, os textos foram sendo comentados, discutidos com os atores e reescritos. Agora, esta série teatral culmina com a apresentação de um espetáculo que cruza as cenas dos três autores.

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA DRAMATURGIA E ENCENAÇÃO Jorge Louraço Figueira ELENCO: Ana Bárbara Queirós, Inês Mourão, Isabel Craveiro, João Castro Gomes, João Santos, Margarida Sousa, Nuno Carvalho (Atores d'O Teatrão); Carlos João Santos, Eduardo Faria, Licínia Carvalho, Liliana Taborda, Miguel Fonseca, Paula Carriço, Rita Melo, Sílvio Carvalho, Sofia Coelho, Susana Ladeira e Teresa Sá (Alunos Classes de Teatro) e Nuno Gomes VOZES NA RÁDIO: Ana Rosmaninho, Catarina Ribeiro, Cátia Oliveira, João Conceição CENÁRIO E FIGURINOS: Filipa Malva ILUSTRAÇÕES: André Lemos DESENHO DE LUZ: Alexandre Mestre BANDA SONORA: João Castro Gomes APOIO AO MOVIMENTO: Marina Nabais GRAFISMO: Unit.Lab, por Francisco Pires e Marisa Leiria CABELEIREIRO: Carlos Gago (Ilídio Design) FOTOGRAFIA: Carlos Gomes CONSTRUÇÃO DE CENÁRIO: José Baltazar COSTUREIRAS: Albertina Vilela e Fernanda Tomás DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: Cátia Oliveira PRODUÇÃO EXECUTIVA: Nuno Carvalho DIREÇÃO TÉCNICA João Castro Gomes EQUIPA TÉCNICA: Alexandre Mestre, João Castro Gomes, Rui Capitão PRODUÇAO: O TEATRÃO 2014

VIAGEM A CASA DOS MEUS AVÓS é um espetáculo que explora o imaginário das relações que existem entre avós e netos e que procura compreender, a partir dessas relações, que memória guardamos do que já vivemos e do que estamos a viver agora.

Os avós são peças-chave de ligação ao passado, os netos prometem-nos o futuro e a conjugação destes dois "tempos" cria uma relação única que decidimos investigar: o que é ser avô e neto hoje? O mesmo que há 50 ou 100 anos? Será que brincamos da mesma forma, contamos as mesmas histórias ou nos zangamos pelas mesmas razões? Entre sonhos, sabores, músicas e segredos, VIAGEM A CASA DOS MEUS AVÓS transporta-nos para um universo muito próprio que todos conhecemos e onde adoramos entrar.

Ao longo de um espetáculo cujas cenas se sucedem ao ritmo próprio das brincadeiras de criança, os públicos de todas as idades reconhecerão momentos por si vividos e compreenderão que no teatro, como na vida, há relações que se constroem devagarinho, mas que ficam para sempre - relações de cumplicidade, ternura, segurança e, enfim, de felicidade.

Ficha Artística e Técnica Uma criação de: Ana Bárbara Queirós, Margarida Sousa, Nuno Carvalho (Elenco) e Inês Mourão A partir de uma ideia original de: Isabel Craveiro Desenho de Luz: Alexandre Mestre Cenografia e Figurinos: Filipa Malva Montagem de Banda Sonora: Rui Capitão Cabeleireiro: Carlos Gago (Ilídio Design) Fotografia: Carlos Gomes Grafismo: Unit-Lab Costureira: Fernanda Tomás Construção e montagem de cenário: José Baltazar Direção de Produção: Cátia Oliveira Produção Executiva: Nuno Carvalho Direção Técnica: João Castro Gomes Equipa Técnica: Alexandre Mestre, João Castro Gomes, Jonathan Azevedo e Rui Capitão Produção: O TEATRÃO 2013

Coimbra

Verride

Figueira

O Colégio da Trindade na Alta de Coimbra assumiu em tempos várias funções: desde tribunal a convento, passando por loja de móveis, tasca ou pensão estudantil, várias vidas se cruzaram nesta ruína agora Património Mundial da UNESCO. Vidas que resistem como podem ao passar dos tempos e que agora clamam por um campeão que as liberte da obscuridade do esquecimento. E quando Saúl Coimbrinha (ex-ator e estudante de Direito) pede a palavra, começa a nossa história - bem como os trabalhos de reunir a antiga trupe teatral dos Faunos do Rio.

Evocando a grande promessa do futuro que a Vila de Verride foi no passado, Vilhemina Paga-Pão e Pêro Coimbrão preparam um grande evento desenhado para repor a terra no mapa. A Banda Filarmónica local, com os seus duzentos anos de atividade ininterrupta, responde ao chamamento, mas o tempo urge: a Comitiva Oficial do Ministério vem aí, e há ainda muito a fazer, nomeadamente convencer os céticos como Marta Manteigas – exatriz agora vaqueira – a fazerem parte desta roupagem nova da vila.

Entre a praia da Figueira e o mar de Portugal, entre a realidade das nossas vidas e os sonhos que um dia tivemos para além do horizonte: é nesta Foz que desemboca a nossa história, e a estória dos Faunos do Rio. Em pleno Porto Comercial, eis-nos chegados à encruzilhada onde o destino é traçado não pela vontade dos Deuses, mas pelas opções que os Homens tomam. Ficar em terra ou zarpar, eis a questão. E que maior testemunha para este desenlace épico que o mar, a antiga cicatriz lusa, a marca mais exaltada do nosso passado e a ruína mais presente nas nossas perspetivas de futuro.

Dramaturgia: Jorge Louraço Figueira Direção: Isabel Craveiro Direção Musical: Rui Lúcio Consultor Artístico: Deolindo Pessoa Elenco: O TEATRÃO | Ana Bárbara Queirós, Inês Mourão, João Santos, Margarida Sousa, Nuno Carvalho, Pedro Lamas, Rosa Marques e Rubi Girão Grafismo: Unit.Lab Fotografia: Carlos Gomes Direção de Produção: Cátia Oliveira Assitência de Produção: Ana Bárbara Queirós e Rubi Girão (estagiária) Produção Executiva: Nuno Carvalho Comunicação e Divulgação: Inês Mourão, Margarida Sousa e Pedro Lamas Direção Técnica: João Castro Gomes Equipa Técnica: Alexandre Mestre, João Castro Gomes, Jonathan de Azevedo, Rui Capitão PRODUÇÃO: O Teatrão 2013

Esta é a história que conta toda a verdade sobre a Natividade, segundo o testemunho direto dos que literalmente cederam o seu lugar à mesa, na noite de consoada, e acompanharam o mais perto que era possível, os minutos iniciais do menino no berço de palha da manjedoura original. Falamos do boi e do burro do presépio, verdadeiros anfitriões do grande mistério. De um momento para o outro veem a sua casa ser invadida por ilustres reis e rainhas, pastores e anjos, estrelas fugidias, num corrupio que vem confirmar que ali, naquele lugar, acontecerá algo de extraordinário e maravilhoso. É claro que boi e burro se atrapalham com tanta agitação, tanto trabalho e tamanha responsabilidade. Mas, como sabemos, tudo acaba bem O Mistério de Belém é um espetáculo construído no âmbito do ciclo Repicar Giacometti, iniciado em 2010, onde pomos em ação a arte de repicar, dando atenção simultânea ao passado e tradição e ao futuro e inovação na construção dos tempos contemporâneos. Confrontamos a memória e a abertura de novos caminhos da nossa identidade. Associámos a tradição do presépio português, onde todos são representados, à necessidade de participação de toda a comunidade, de reunião em torno de um projeto extraordinário.

Ficha Artística e Técnica Inspirado em textos de Gil Vicente e Maria Clara Machado Direção: Isabel Craveiro Assistência: João Santos (Projeto Pedagógico) Elenco: Nuno Carvalho e Pedro Lamas (O Teatrão); Ana Bárbara Queirós (estagiária); Ana Filipa Pina, Cátia Gonçalves, Diogo Carvalho e Nuno Silvério (alunos do Colégio S. Teotónio) Desenho de Luz: Alexandre Mestre Cenografia e Figurinos: Patrícia Mota Apoio ao Movimento: Gonçalo Quirino Direção Musical e Vocal, a partir do cancioneiro popular: Cristina Faria Fotografia: Carlos Gomes e Cindy Manta Grafismo: Sofia Frazão Costureiras: Ana Fernandes, Glória Costa e Isabel Pereira Máscaras: Pedro Esperança Construção e montagem de cenário: Josué Maia (Móveis Modernos Maia & Rocha) Direção de Produção: Cátia Oliveira Produção Executiva e contactos com escolas: Inês Mourão e Margarida Sousa Direção Técnica: João Castro Gomes Equipa Técnica: Alexandre Mestre, João Castro Gomes, Jonathan Azevedo e Rui Capitão Produção: O TEATRÃO 2012 – Ciclo Repicar Giacometti

Uma trupe de atores cuja origem se perde nos tempos reúnese às portas do castelo de Montemor-o-Velho para oferecer aos senhores e aos populares uma mostra das suas capacidades. Pilharam as obras completas de um autor estrangeiro e pretendem com isso ganhar o suficiente para garantir a próxima refeição ou, pelo menos, um pouco de fama. Como lhes faltam atores, atraem os amadores locais, a quem vão ter de explicar todo o Shakespeare em menos de dez minutos, o tempo que falta para começar a apresentação.

De modo a seduzir o público, começam com as personagens de Sonho de Uma Noite de verão, todas perdidas de amores umas pelas outras. Já com o público dentro do castelo, jogam pelo seguro. Metade do público será assustada e comovida, esperam, com as cenas trágicas das peças Macbeth, Romeu e Julieta, Rei Lear, Otelo e Hamlet. A outra metade rir-se-á das patifarias de Falstaff e dos jogos de amor e desamor de As Alegres Comadres de Windsor, Muito Barulho por Nada, A Fera Amansada e Como Quiserem. As mulheres da trupe, Preta Pires, Branca e Manteigas, levam os espectadores pelas veredas das tragédias. Os homens, Pero Coimbrão, Coimbrinha e Tagana, conduzem-nos pelos maus caminhos das comédias. Aparentemente, tudo é ilusão e divertimento.

Mas a trupe vai ficando mais séria à medida que se aproximam as duas peças histórias escolhidas para encerrar esta viagem pelo castelo com Shakespeare: Henrique IV (primeira parte) e Ricardo III. As ilusões do poder e da vaidade desfazem-se, e os atores ficam cara a cara com as máscaras que foram usando.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA Conceção e direção: Deolindo Pessoa Dramaturgia: Jorge Louraço Figueira Assistência de Encenação: Isabel Craveiro Espaço Cénico: José Tavares Direção Musical: Luís Pedro Madeira Figurinos e Adereços: Cátia Barros e Patrícia Mota Direção Técnica e Desenho de luz: Francisco Beja Fotografia: Associação Diogo Azambuja Vídeo: Associação Diogo Azambuja Montagens e operação do espetáculo: Alexandre Mestre; João Castro Gomes; Jonathan de Azevedo; Rui Capitão Produção Executiva: Cátia Oliveira Direção de Cena: Cátia Oliveira Construção de Cenário: Câmara Municipal de Montemor-o-Velho Grafismo: Ana Luísa (Câmara Municipal de Montemor-o-Velho) Relações Públicas: João Lobo (Câmara Municipal de Montemor-o-Velho)Elenco: TEATRÃO Ana Bárbara Queirós; Inês Mourão; Isabel Craveiro; João Santos; Margarida Sousa; Nuno Carvalho; Pedro Lamas CLASSES O TEATRÃOCarlos Santos; Beatriz Sequeira; Inês Cardoso; Mariana Matos; Nuno Gomes CITEC Andreia Teixeira; Carlos Cunha; F. Capinha Lopes; F. Morais Jorge; Joana Macias; Judite Maranha O CELEIROFrancisco Caetano; Joana Rasteiro; Jorge Santos; Licínia Silva; Mariana Cocino; Sílvio Carvalho; ATRÁS do PANO – Santo Varão António Oliveira; António Queijo; Mariana Cardoso; ACDS de FORMOSELHA David Cravo; José Neves; Patrícia Cravo; Paulo Matos; C0.R.P. PORTELA Carlão; Jonas; Olímpio Baía; Pedro Santana

«Que belas são estas mesinhas, estas cadeirinhas, que belas são estas luzes e estes músicos fantásticos!»

Cahahahahabaret é um espetáculo de variedades que convida o público a “rir-agir”. Num ambiente bem português onde não falta o humor e a boa disposição, este espetáculo pressupõe também uma reflexão sobre o “modo de estar” português perante o momento atual.

Baseado em trabalhos musicais de artistas de Língua Portuguesa – Sérgio Godinho, José Mário Branco, JP Simões, O’QueStrada, Zeca Afonso, Chico Buarque, Música Popular, entre outros – e em textos de, por exemplo, José Luís Peixoto, Mia Couto, Eça de Queirós, Millor Fernandes, Angelica Liddell e Jose Ignacio Cabrujas, este Cabaret não deixa o público respirar, com um ritmo alucinante entre cenas de comédia e reflexão, entre música e dança sem pôr de parte o pensamento de intervenção que tem feito parte do curso de Teatro e Educação nestes últimos 10 anos.

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA Autoria e Direção: Clovis Levi Codireção: Pamela Jean Croitorou Direção Musical e Vocal: Cristina Faria Direção Instrumental André Pereira Coreografias: Cristina Leandro Desenho de Luz: Jonathan Azevedo Cenografia: Ana Bárbara Queirós, Carla Castanheira, Celso Pedro e Mário Pais Figurinos: Andreia Tomás, Celso Pedro, Mário Pais, Sílvia Saraiva e Susana Ferreira Cabeleireiro: Carlos Gago (Ilídio Design) Caracterização: Rodrigo Rocha Elenco: Ana Bárbara Queirós, Andreia Tomás, Ariana Janice Gomes Mané, Carla Castanheira, Celso Pedro, Mariana Sá, Mário Pais, Susana Ferreira, Susana Oliveira Músicos: Guitarra Elétrica - Pedro Marques e Ricardo Costa; Guitarra Clássica - Bruno Oliveira, Diogo Passos, Maria dos Santos e Rafael Silva; Baixo Elétrico - João Pascoal e Pedro Marques; Contrabaixo - Márcio Cabral; Flauta Transversal - Letícia Farias; Violino - André Isidoro; Clarinete - Auxiliadora Dias; Saxofone - Vanessa Romão; Percussão - Cláudio Afonso, João Machado e Rafael Silva Confeção de Figurinos: Cátia Teles e Sílvia Saraiva Adereços: Celso Pedro e Sílvia Saraiva Fotografia: Carlos Gomes Grafismo: Guilherme Almeida Montagem de Cenário: José Baltazar Operação de Luz e Som: Equipa Técnica d’O Teatrão – Alexandre Mestre, João Castro Gomes, Jonathan Azevedo, Rui Capitão; Mariana Gomes (ESEC) Frente de Casa: Carolina Carvalhais e Júlia Pereira Promoção e Divulgação: Andreia Tomás, Mariana Sá, Susana Ferreira, Susana Oliveira Contacto com Imprensa: Ana Bárbara Queirós e Mariana Sá Produção: Escola Superior de Educação / O TEATRÃO 2012 Direção de Produção: Cátia Oliveira

Os Ik, tribo originária do nordeste do Uganda, tiveram sempre características nómadas, desde os tempos mais remotos.

O local onde os Ik caçavam e recolhiam frutos foi transformado em Parque Nacional pelo governo do Uganda, obrigandoos a transformar-se em agricultores.Um antropólogo inglês, Collin Turnbull, vai então até Piorre, a aldeia dos Ik, para estudar as transformações socioeconómicas que ocorreram naquela sociedade.Inicia-se uma jornada de dois anos em que o antropólogo recebido por Atum, o chefe da aldeia, convive diariamente com os seus habitantes. Ao longo deste tempo Turnbull começa a aperceber-se da deterioração de valores que outrora existiram, mas que hoje não passam de excepções naquele meio. Desde uma religião praticamente perdida em que Lolim, o Ik que fala com os Abangs, é o último representante até ao contacto com Losike, a Ik que tenta manter uma vida em família e acaba por abandonar a tribo, Turnbull confronta-se violentamente com um processo de transformação social brutal.

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA Autoria: A partir do livro “O Povo da Montanha”, de Colin Turnbull, e do guião escrito por Colin Higgins, Denis Cannon e Jean Claude Carrière para o Centro Internacional de Criações Teatrais Versão Cénica: Versão livremente adaptada pelos alunos do 3º ano da Licenciatura em Teatro e Educação da ESEC – Escola Superior de Educação de Coimbra no ano lectivo 2011/2012 Encenação e Dispositivo Cénico: Antonio Mercad Elenco: Ana Bárbara Queirós, Andressa Silva, Bárbara Soares, Boaventura Faria, Carla Castanheira, Celso Pedro, Diogo Binnema, Hugo Inácio, João Paiva, Leonardo Palma, Mariana Sá, Mário Pais, Rodrigo Rocha, Susana Ferreira, Susana Oliveira Desenho de Luz: Jonathan Azevedo Figurinos: Andressa Silva, Mário Pais e Rodrigo Rocha Adereços: Celso Pedro e Diogo Binnema Fotografia: Carlos Gomes e Cindy Manta Grafismo: Sofia Frazão Montagem Cenário: José Baltazar Operação de Luz e Som: Jonathan Azevedo Direcção de Produção: Isabel Craveiro Promoção e Divulgação: Celso Pedro, Leonardo Palma, Susana Ferreira e Susana Oliveira Contactos com a Imprensa: Ana Bárbara Queirós e Hugo Inácio Produção: Escola Superior de Educação /O TEATRÃO 2012

OUTROS PROJETOS

Um grito parado no ar - O Teatrão 2012

  Formadora do Ateliê 1- Produção dos alunos do curso de Interpretação – Artes do Espetáculo do Colégio São Teotónio  Direção de Produção do espetáculo “Sofia, meu amor!” da TrincheiraTeatro (2018)  Produção executiva no espetáculo “As Três Irmãs” - O Teatrão 2015  Professora da disciplina "Oficina de Teatro" aos sétimos e oitavos anos do Colégio de São Teotónio em Coimbra (Maio e Junho 2014)  Assistência de produção em "Arruinados em Três Atos" - O Teatrão 2013  Produção executiva na segunda edição do festival São Palco - 2013  Produção executiva nas comemorações do Ano do Brasil em Portugal (Coimbra) - 2013  Participação em Leituras Encenadas inseridas no projeto "Conta-me Como É" - 2013  Assistência ao Professor António Mercado no espetáculo "Um Grito parado no Ar" - 2012  Laboratório Teatral - papel de Louca/Rapariga2 em "Yerma" de Federico García Lorca encenação do professor Clovis Levi; -2011  Assistência de Guarda-Roupa e Figuração no filme "Embargo" de António Ferreira em 2009 Persona Non Grata Pictures  Figuração na Curta-Metragem "Handicap" de Nuno Portugal em 2009 por Persona Non Grata Pictures

CONTATO Ana Bรกrbara Queirรณs anabarbaraqueiros@gmail.com 917004647