Revista Porta do Sol - Edição 149

Porta do Sol

revista

EDIÇÃO ESPECIAL - 40 ANOS

no149 maio/junho 2012

40 anos de Porta do Sol

Uma história de vitórias

editorial

As bases para nosso desenvolvimento

E

m março passado pudemos discutir em Assembleia Geral o Plano de Obras e Investimentos para 2012 e o Plano Diretor Trienal 2012/2014. É reconfortante observar o apoio que esses dois documentos tiveram dos proprietários na Assembleia, já que dão os caminhos para a continuidade do desenvolvimento da Porta do Sol. Nesta edição, apresentamos as linhas gerais dos dois Planos, que podem ser vistos na íntegra em nosso site.

Além da abertura e continuidade das frentes de obras previstas nos Planos, daremos início a um trabalho que se pretende seja permanente: o desenvolvimento de uma consciência saudável sobre nosso meio ambiente. Entendêlo, desenvolvê-lo e protegê-lo é uma missão que cabe a todos e é indispensável nos empenharmos nisso. É a forma de preservamos nossos recursos para que as futuras gerações continuem usufruindo do que a Natureza nos presenteia.

Faz parte de nossos objetivos nessa área iniciarmos programas de educação ambiental e eliminarmos os passivos ambientais que a Porta do Sol criou a partir de 2001. Neste caso específico, negociamos com os órgãos competentes a assinatura de acordos que permitam cumprir com uma das exigências – o replantio de mudas – durante um tempo viável para a APAPS. Esta é uma edição especial da nossa revista, comemorativa dos 40 anos da Porta do Sol. Além de ser publicada com mais páginas em relação às edições normais, terá uma circulação maior: será distribuída aos proprietários e também a visitantes do nosso Residencial.

Nesta edição

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Diversos: Festa Julina, segurança e lixo

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Meio ambiente: grupo de observação de aves

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Classificados: confira os anunciantes desta edição

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Classificados: confira os anunciantes desta edição

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Especial: 40 anos de Porta do Sol

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Classificados: confira os anunciantes desta edição

Administração: o que vem por aí

Obras: manutenção continua Água: economia com a piscina no inverno

Diversos: concurso literário, fotos e Hípica

Boa leitura a todos!

expediente

Renzo Bernacchi Presidente da Diretoria Executiva da APAPS Associação dos Proprietários Amigos da Porta do Sol

A Revista Porta do Sol é uma publicação bimestral da APAPS - Associação dos Proprietários Amigos da Porta do Sol. É enviada gratuitamente pelos Correios para os proprietários do Residencial Porta do Sol. A versão eletrônica da Revista está disponível no site da APAPS: www.portasol.com.br APAPS • Rodovia Castelo Branco, Km 63,5 • Porta do Sol • 18120-000 • Mairinque (SP) E-mail: sap@portasol.com.br • Fone: 11 4246-6464 Direção editorial: Diretoria de Marketing APAPS • Diretor responsável: Renzo Bernacchi Coordenação editorial: Luiz Laerte Fontes (MT-SP 8346) Residencial Publicidade: Geruza Carlos da Silva: 11 9567-5023 • email: publicidade.nota10@yahoo.com.br Foto de capa: Luciano Stancka

Porta do Sol

diversos Câmera nas viaturas

A

gora, as viaturas da segurança têm uma câmera posicionada na frente do veículo, que funciona o tempo todo em que a viatura estiver percorrendo as ruas do Residencial. A câmera capta imagens e sons e registra tudo o que acontece durante as rondas. Além disso, as viaturas também estão equipadas com GPS, o que permite que se localize o vigilante a qualquer momento.

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JULINA!

A

tradicional Festa Julina da Porta do Sol acontecerá no dia 7 de julho, o primeiro sábado do mês, das 15 às 24 horas, no Clube da Porta do Sol. A entrada será franca conforme as regras do Clube (confirmação de cadastro + adimplência). Lembrese que convidados entram somente com a autorização e a presença de um proprietário.

Neste ano a APAPS disponibilizará antecipadamente os tickets para a Praça de Alimentação. Os interessados podem comprar os tickets do dia 29 de junho ao dia 7 de julho, na recepção do Clube (terça a quinta das 8 às 22h, sexta e sábado das 8 às 24h e domingo das 8 às 17h). No dia 14 de julho (sábado seguinte ao da Festa Julina) os tickets não utilizados serão reembolsados. Antecipe-se e aproveite muito mais nossa festa caipira, que há anos é cheia de alegria e descontração!

Lugar certo para o lixo

R

eciclar nosso lixo doméstico é responsabilidade de todos nós, e a APAPS, fazendo sua parte, implantou vários pontos de coleta seletiva, estrategicamente distribuídos dentro do Residencial e devidamente identificados para receber diferentes materiais para reciclagem: azul para papéis; vermelho para plásticos; amarelo para metais e verde para vidros. Apesar de ampla divulgação dos procedimentos de uso correto dos postos de coleta seletiva, percebemos que constantemente são depositados resíduos orgânicos (lixo comum) nos recipientes para materiais recicláveis, o que dificulta e, às vezes, inviabiliza todo o processo de reciclagem. Portanto, os pontos de coleta seletiva têm, também, um contêiner da ENOB (empresa responsável pela coleta de lixo domiciliar) ou um tambor laranja com a identificação “LIXO”. Faça a sua parte: coloque o lixo certo no lugar certo e oriente seu caseiro a fazer o mesmo.

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administração

O que vem por aí Visando um salto qualitativo na Administração da APAPS, a Diretoria apresentou um plano de trabalho para os próximos três anos

C

om base em pesquisa realizada junto aos proprietários para definir prioridades nas melhorias do Residencial, a Diretoria Executiva apresentou um Plano Diretor para 2011, aprovado em Assembleia. Depois de um ano de dedicação e trabalho, grande parte das pendências básicas de infraestrutura foi resolvida e a APAPS encerrou o ano de 2011 em um estágio mais elevado de maturidade administrativa. “Mas ainda há muito que fazer, e nós precisamos nos preparar para um salto qualitativo, com mais eficiência na gestão administrativa, mais produtividade, mais efetividade na prestação de serviços. E precisamos nos preparar, também, para as profundas mudanças previstas para o nosso entorno e para o aumento de densidade habitacional no Residencial”, afirma Renzo Bernacchi, presidente da Diretoria Executiva da APAPS. O Plano Diretor para os próximos três anos, apresentado e aprovado em Assembleia realiza-

Audiências públicas As propostas apresentadas pela Diretoria em Assembleia são fruto de um trabalho de pesquisa junto aos proprietários. Os pontos levantados nos Planos Diretores são baseados em audiências públicas e pesquisas de opinião sobre o que é prioritário para quem tem casas e terrenos na Porta do Sol. Essas audiências subsidiaram o trabalho de formatação deste Plano Diretor, que foi apresentado em Assembleia e aprovado por unanimidade. “Estamos implantando na APAPS um novo modelo de administração, formalizando os procedimentos, instituindo regras, estratégias e metas a serem alcançadas.

Este Plano Diretor é um exemplo disso”, diz Renzo Bernacchi.

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da em março deste ano, determina cinco tópicos principais: • Agua – hoje nosso consumo em dias de pico é muito maior do que o que conseguimos produzir e precisamos nos preparar para o crescimento populacional dentro do Residencial e aumento da demanda de água • Pavimentação

– possuímos cerca de 100 Km de ruas em nosso Residencial, dos quais cerca de 1/4 ainda não calçados; • Segurança

– nosso modelo de segurança tem sido eficiente para a demanda atual, mas é preciso pensar no futuro; • Meio

ambiente – precisamos que nosso oásis de verde seja mantido sem afugentar o progresso; • Infraestrutura

associativa – a melhora administrativa que procuramos demanda mudanças em recursos humanos e edificações. Água Quando se fala em água, fala-se de fornecimento com qualidade e na quantidade necessária, mas também fala-se em Educação Ambiental no sentido de reduzir o desperdício e racionalizar o uso da água. É dessa forma que vamos tratar do assunto: realizando medidas urgentes ainda em 2012 e implementando recomendações que virão do Plano Estratégico de Meio Ambiente que será realizado também neste ano. Na Assembleia, foi apresentado um plano de adequação de nossas tarifas de água a valores compatíveis com o mercado e cobrança de acordo com o consumo. “A cobrança,

administração na verdade, já era assim, mas agora quem usa mais água irá pagar proporcionalmente mais do que pagava”, explica Renzo.

Pavimentação A proposta é constituir um fundo para iniciar os trabalhos de pavimentação, baseados em projetos prévios. Esse fundo deverá ter três objetivos básicos: custear os projetos técnicos necessários para a pavimentação; pagar a pavimentação de áreas comuns; suportar eventual inadimplência.

Internet em todo o Residencial Um projeto que faz parte da área de Segurança pode melhorar o acesso à Internet e telefonia: estamos planejando instalar uma solução de Wi-Fi (tecnologia WIMAX) em todo o Residencial. Dessa forma, além de podermos contar com a integração de todas as portarias, inclusive com câmeras de vigilância, teremos conexão de Internet banda larga e telefonia IP para os condôminos em toda a Porta do Sol. entre as portarias. São cinco viaturas e, como novidade, mais quatro motos. Cada portaria tem uma câmera de monitoramento e futuramente teremos a integração dos sistemas eletrônicos de vigilância, tudo gerenciado por pessoas capacitadas.

Segurança Com o crescimento urbano da região, é necessário incrementar o modelo atual de segurança em nosso Residencial. Como o contrato com a empresa que vinha prestando esse serviço terminou em março de 2012, providenciamos uma licitação aberta com 11 participantes e a empresa vencedora foi a Noventa Graus Segurança, que iniciou suas atividades no Residencial no dia 1 de abril. Contamos agora com dez vigilantes em ronda e nove vigilantes e doze controladores de acesso divididos

Infraestrutura associativa Foram solucionados muitos problemas, mas ainda há desafios. Um dos maiores é o transporte interno terceirizado, que não atende às necessidades e é caro. No entanto, isso já foi resolvido: no dia 18 de maio a empresa Benfica BBTT passou a operar dentro do nosso Residencial, com algumas pequenas mudanças em itinerários e horários, que estão disponibilizados no nosso site e em todas as portarias do Residencial. Os outros desafios dizem respeito às instalações do Clube e da Hípica, além das infraestruturas da área administrativa.

As atividades programadas para o ano de 2012 consideram a urgência, a viabilidade de execução e o fluxo financeiro necessário à sua execução. Para os próximos dois anos as atividades serão reavaliadas de acordo com o mesmo critério.

Confira o Plano Diretor na íntegra clicando no link Proposta Orçamentária, na página principal do site da Porta do Sol (www.portasol.com.br). Veja também a Ata da Assembleia do dia 11 de março de 2012 no link Normas Legais e depois Atas.

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meio ambiente

Os pássaros da Porta do Sol A observação de aves do nosso Residencial, além de encantar, pode gerar mudanças de comportamento importantes Porta do Sol tem características ambientalmente positivas por conta da presença de grandes fragmentos de mata nativa – habitat de fauna silvestre e, em especial de um grande número de exemplares da avefauna característica da Mata Atlântica e do Cerrado. No entanto, muitos proprietários mantêm aves presas, por vezes capturadas no próprio Residencial, mesmo contrariando as disposições legais e os princípios éticos. Isso ocorre, muitas vezes, em razão de hábitos culturais seculares que tornam, parodoxalmente, as aves vítimas da beleza de sua plumagem e/ou do seu canto. Quanto mais distante dos centros urbanos, onde a avefauna é mais presente e a fiscalização mais ausente, o hábito é mais disseminado.

“A fiscalização é um importante instrumento de combate a esta prática, porém a Educação Ambiental é o mecanismo que, verdadeiramente, pode mudar atitudes”, afirma Gabriel Bitencourt, nosso diretor de Meio Ambiente. Pensando nisso, ele teve a ideia de criar um grupo de Observadores de Aves no nosso Residencial, visando estimular o respeito às aves e ao seu habitat e aumentar a consciência sobre os fatores que determinam sua abundância ou raridade, especialmente, a deterioração de seu habitat.

Esse grupo terá as seguintes atividades: • Aulas expositivas - abordando as características físicas e hábitos dos pássaros;

Curso de Observação de Aves na Porta do Sol 6

Foto: Gabriel Bitencourt

A

• Atividades de campo - observação, fotografia e gravação do canto; • Álbum de fotos - álbum digital e impresso dos pássaros do Residencial, com orientações e dicas, além de descrição das principais leis e penalidades aplicáveis para quem pratica qualquer tipo de crueldade para com os animais; • Premiação - um concurso fotográfico com premiação para as melhores fotos.

• Clube de Observadores de Aves da Porta do Sol - a formação deste Clube poderá perpetuar e repassar conhecimentos a novos integrantes, além de promover outras atividades afins.

O primeiro Curso de Observação de Aves será realizado no dia 28 de julho, com atividades de campo que irão culminar com o primeiro Concurso de Fotografias. O curso contará com a coordenação de Luiz Fernando de Andrade Figueiredo, médico, fundador do Centro de Estudos Ornitológicos (SP) e membro do Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (SP).

As inscrições estão abertas até 7 de julho e as vagas são limitadas, portanto faça rapidamente a sua inscrição pelo e-mail social@portasol.com.br ou pessoalmente na Administração. Conheça detalhes sobre o curso e o concurso de fotos no nosso site.

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Porta do Sol

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obras

Trabalho de manutenção continua Nos meses de março e abril novas obras de manutenção foram realizadas no Residencial

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tuando em várias áreas do nosso Residencial, a equipe de manutenção chefiada por Thiago Botti Vidal listou diversas obras em andamento ou já concluídas:

ÆÆConclusão de grande etapa de recapeamento de massa de asfalto na Avenida do Sol 1, partindo da praça da Rua Fagundes Varella no sentido da Administração. Foram utilizados 20 caminhões de massa asfáltica, totalizando 160 toneladas de material, que se estendeu por aproximadamente 1000 metros lineares; ÆÆContinuação da construção da nova cabine primária para regularização energética da nova bomba de sucção que permitirá o aumento da capacidade de captação de água (Captação 2) para tratamento na ETA – Estação de Tratamento de Água; Recapeamento na Avenida do Sol 1

Cabine primária (Captação 2)

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ÆÆContinuação da construção do novo banheiro, vestiário, sala de ferramentas e arquivo morto, localizado na área de Administração da APAPS; ÆÆMelhoria das entradas de ruas de terra com bloquetes e travamento em concreto entre terra e asfalto com o objetivo de evitar danos ao asfalto e também melhorar o escoamento pluvial nesses locais; ÆÆConstrução de cerca e costaneira de eucaliptos (comum e tratado) pelas áreas verdes da região da Rua Gonçalves Dias, sentido Captação 2 e Portaria 4, para proteção da área verde na área da Transamazônica do Residencial; ÆÆConclusão de obra de drenagem pela região da Avenida do Sol 1, envolvendo diretamente cinco lotes: D3T, D4T, D5T, D4S e D5S; Banheiro/vestiário/sala ferramentas/arquivo morto

Entradas de ruas de terra

Cerca e costaneira de eucaliptos

obras ÆÆContinuação do serviço de repintura de faixas amarelas de trânsito e de lombadas pelas vias do Residencial; ÆÆManutenção contínua nas vias com calçamento de bloquetes – acerto de desnível e recolocação de bloquetes que se soltam; ÆÆRevisão constante das placas de sinalização dos principais locais do Residencial para orientação de visitantes, fornecedores e interessados; ÆÆAplicação de raspa asfáltica (resíduo de asfalto), nas ruas Machado de Assis e Alvarenga Peixoto.

A APAPS realizou o serviço, porém todo o material foi fornecido pelos proprietários locais; ÆÆConfecção de portões para a nova casa de bomba da Captação 2.

Ainda relacionado à manutenção, em março, em conjunto com a Administração e buscando atender de forma mais efetiva as necessidades do Residencial, foram criadas equipes de conservação e embelezamento. Essas equipes são formadas por 16 pessoas, administradas por um coordenador, e divididas por setores (amarelo, vermelho, azul e laranja). Sua principal missão é manter a limpeza da roçada nas ruas do Residencial, conservar as pinturas das guias, providenciar consertos de guias danificadas e zelar pela ordem do residencial como um todo.

“Além disso, temos efetuado, rotineiramente, os reparos necessários na Administração e no Clube, para que os proprietários sejam bem recebidos na Administração da APAPS e no Clube”, comenta Thiago.

Pintura de faixas amarelas

Obra de drenagem na região da Avenida do Sol 1

Placas de sinalização

Manutenção de vias com bloquetes Portões para casa de bomba (Captação 2)

9 Aplicação de raspa asfáltica

água

Economia com a piscina no inverno O frio já está aí e, com isso, a piscina fica esquecida. No entanto, é preciso cuidar para não desperdiçar produtos e, principalmente, água

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o inverno, o uso da piscina não é tão frequente como no verão, mas ainda assim são necessários cuidados para que, quando voltar o tempo de usá-la, não seja necessária uma manutenção mais pesada. Além disso, inverno quase sempre significa pouca chuva e escassez de água, por isso é importante tomar algumas providencias para economizar e preservar nossa água.

De acordo com a Sabesp, uma piscina de tamanho médio (3 x 7 metros), exposta ao sol e à ação do vento, perde aproximadamente 3.785 litros de água por mês por evaporação. Essa quantidade é suficiente para suprir as necessidades de água potável (para beber) de uma família de quatro pessoas por cerca de um ano e meio, considerando o consumo médio de 2 litros/habitante por dia. Com uma cobertura, a perda é reduzida em 90%. Então que tal pensar em colocar uma capa na sua piscina?

Existem dois tipos de capa: a térmica e a de segurança. A capa térmica é leve e flutua sobre a água graças às suas bolhas de ar, portanto não suporta peso. “Ela inibe a evaporação, retém calor (por isso é item obrigatório em piscinas aquecidas) e conserva o tratamento da água, além de impedir que poeira, folhagens e todo tipo de sujeira chegue ao fundo da piscina”, comenta Décio Antônio Luiz Júnior, da CBE Solar. É vendida por metragem quadrada, e seu valor médio é R$ 20,00/m2 sem instalação.

A capa de segurança é ideal para quem tem crianças e/ou animais domésticos, uma vez que

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ela é feita de um material mais resistente que fica preso na borda da piscina por meio de ganchos.

“Essa é, em síntese, a grande diferença entre os dois tipos, uma vez que ambos protegem contra sujeira e evaporação, conservam o tratamento da água e têm efeito térmico”, diz Décio. Também é vendida por metro quadrado e seu valor médio é R$ 30,00/m2, sem instalação.

“A capa é importante não só no inverno, mas em qualquer período em que a piscina não esteja sendo utilizada”, conclui Décio.

O prejuízo Vamos supor que uma piscina de 5 x 10 metros ficou abandonada por alguns meses e seu nível baixou 10 centímetros. Além dos gastos com produtos e o trabalho para que a água volte a ser ideal para uso, será preciso encher a piscina. Considerando as medidas, serão necessários cinco metros cúbicos, ou cinco mil litros de água até alcançar o nível ideal. De acordo com a Organização das Nações Unidas, cada pessoa necessita de cerca de 110 litros de água por dia para atender as necessidades de consumo e higiene. Sendo assim, o volume gasto para encher a piscina poderia ter atendido uma família de quatro pessoas por ONZE dias!

Pense nisso!

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diversos Exposição fotográfica

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Departamento Social da APAPS está organizando uma série de exposições de fotografias em nosso Clube, como parte das atividades comemorativas dos 40 anos da Porta do Sol. A primeira delas, sob o tema Natureza na Porta do Sol, já aconteceu em maio, com imagens produzidas pelo proprietário Luciano Stancka, apaixonado por fotografia e colaborador da revista Porta do Sol. Nos dias 23 e 24 de junho, acontece a segunda exposição de fotos, com o tema A Porta do Sol e sua Gente, com imagens de Rita Valente, moradora do Residencial que sempre acompanha as atividades do Clube (abaixo uma das fotos que estará na exposição). As fotos de Rita poderão ser apreciadas no Salão Social, das 9 às 17 horas. Venha prestigiar!

Concurso literário

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stão abertas as inscrições para o Concurso Literário com o tema Natureza e Meio Ambiente. Crianças até 13 anos concorrerão com um texto de livre escolha dentro do tema do concurso; adolescentes (de 14 a 18 anos) concorrem com a produção de um texto com cinco pontos fundamentais para a preservação da Porta do Sol; adultos (a partir de 19 anos) participam com um texto de livre escolha dentro do tema. As inscrições vão até o dia 26 de junho e podem ser feitas pelo e-mail social@portasol.com.br, ou na recepção do Clube, com Rosane, Renata ou Janete. As regras do Concurso estão disponíveis no nosso site: www.portasol.com.br. Participe!!

Hipica participa de evento da ABQM

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equipe do Centro Hípico Gilberto Sartori, da Porta do Sol, participou da 22ª edição do Congresso Brasileiro de Quarto de Milha, realizada em Avaré (SP). O evento é organizado pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM). Na categoria Seis Balizas, o Dr. Vamilson José da Costa conquistou o segundo, terceiro e quarto lugares. Na categoria Três Tambores, o terceiro lugar ficou com Marcos Antônio da Cruz (Marquinhos), o quarto lugar com Edson Mendonça de Oliveira e o quinto lugar com Givanilson de Castro (Gil), todos da Porta do Sol. Nossos parabéns aos ganhadores!

No dia 5 de maio último, foi realizada a quarta etapa da Copa Oeste Paulista, em Tietê (SP). O segundo lugar ficou com Marina Zambrana Brussing e o quarto lugar com Leandro Eleotério. Com esse resultado, Marina continua em primeiro lugar na Categoria Jovem - 6 Balizas. Faltam apenas duas etapas para o término da Copa. Vamos torcer!

Quadras de tênis

A

s quadras de tênis 3 e 4 já foram totalmente reformadas.

Agora chegou a vez das quadras 1 e 2. Estamos em fase de abertura dos orçamentos já solicitados e a obra será realizada o mais breve possível.

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40 anos de Porta do Sol A Porta do Sol vive, ao comemorarmos 40 anos de seu lançamento, um momento especial. Quem comprou seu lote há muito tempo, pode observar, andando pelo Residencial, um ambiente agradável, arrumado, bonito, uma evolução positiva em relação ao passado. Isso é consequência do trabalho da associação dos proprietários – antes SAPOS (Sociedade Amigos da Porta do So) e agora APAPS (Associação dos Proprietários Amigos da Porta do Sol). Como em tudo que envolve o ser humano, houve erros e acertos nesse trabalho, mas são os próprios proprietários dirigindo, fiscalizando, participando dos destinos da nossa associação os responsáveis pelos avanços que observamos.

Esta edição especial conta, através de pesquisas e depoimentos de proprietários, um pouco da nossa

história. Que teve fases em que podia ser considerado um ato heroico enfrentar as dificuldades para construir ou mesmo transitar por ruas que se tornavam lamaçais em épocas de chuvas. Aos poucos as melhorias foram se instalando e chegamos ao que somos hoje.

Ainda há muito por se fazer. A região viverá uma forte expansão imobiliária e seus reflexos na Porta do Sol ainda não podem ser devidamente avaliados. Mas, unidos na busca da superação de nossos desafios, com certeza a história da Porta do Sol continuará sendo de vitórias.

Renzo Bernacchi Presidente da Diretoria Executiva – APAPS

Foto: Luciano Stancka

Em abril de 1972... ...o governo anuncia o novo salário mínimo, a vigorar a partir de maio: 268,80 cruzeiros. O dólar se mantinha em Cr$ 5,845 e vivíamos o “milagre brasileiro” – o crescimento do PIB foi de 11,3% em 1971, 11,9% em 1972 e 14% em 1973. A televisão a cores é inaugurada oficialmente no Brasil no final de março e o Mappin anuncia no dia 9 de abril um aparelho de TV GE, de 26 polegadas, por Cr$ 69,90 de entrada e mais 23 prestações de Cr$ 397,40 (no total, Cr$ 9.210,10).

A festa de entrega do Oscar acontece no dia 10 e os principais vencedores são: Operação França (melhor filme), Gene Hackman (melhor ator, por Operação França) e Jane Fonda (melhor atriz, por Klute, O Passado Condena). Também no dia 10, começa a viagem dos restos mortais de D.Pedro I. Saem de Lisboa para chegar ao Rio de Janeiro no dia 22. Em seguida, os restos mortais iniciam um périplo por várias cidades brasileiras e, no dia 7 de setembro, são sepultados no Museu do Ipiranga.

Anúncio da TV GE, no Mappim, na Folha de São Paulo

No futebol, a grande notícia de abril é a contratação pelo Vasco da Gama de um dos principais jogadores da época, o mineiro Tostão. O clube carioca paga 3,5 milhões de cruzeiros (pouco menos de 600 mil dólares) para ter o jogador, que assina contrato para receber Cr$ 35.000,00 mensais livres de impostos. Quase 10 mil pessoas recebem o craque em sua chegada ao Rio no dia 11 de abril.

No dia 21, o presidente Garrastazu Medici abre oficialmente os festejos do sesquicentenário da independência.

Parte interna do folder de lançamento da Porta do Sol

E no dia 30 de abril, começam as vendas de um grande empreendimento imobiliário: a Porta do Sol.

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40 anos de Porta do Sol

O lançamento da Porta do Sol teve... ... anúncio de duas páginas no Estadão, de uma página na Folha de São Paulo, distribuição de folder com oito páginas coloridas no estande que a Lutfalla montou na entrada do loteamento, grandes balões coloridos para chamar a atenção de quem passava pela Castelo Branco. Parece que teve também anúncios na TV Gazeta.

Para os padrões da época, o investimento em publicidade foi alto e inédito em se tratando de um loteamento com as características da Porta do Sol. A resposta foi positiva e houve até congestionamento na Castelo Branco nos primeiros dias de vendas, além de muitos negócios fechados.

Anúncio de uma página na Folha de São Paulo

Páginas do folder de lançamento da Porta do Sol.

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O proprietário Henrique Bonomi, por exemplo, foi almoçar com a família no Alemão, em Itu. Na volta ficou curioso com a movimentação na Castelo nas proximidades do loteamento, entrou, conheceu alguns detalhes e no mesmo dia comprou, escolhendo seu lote na maquete. “Só depois de uns cinco anos conheci o terreno que comprei”, ele diz.

Com Dragan Jancar ocorreu algo parecido: almoço no Alemão de Itu e curiosidade sobre o que estava acontecendo no quilômetro 63,5 da Castelo. Ele afirma: “Entrei para ver, me engracei e comprei.”

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O que chamou a atenção de Renzo Bernacchi, José Neves de Siqueira e Luiz Laerte Fontes foram os anúncios dos jornais. Renzo veio e comprou no próprio dia 30, José Neves no dia seguinte e Luiz veio com cinco colegas da Editora Abril e da faculdade no meio da semana, aproveitando e estendendo um pouco o horário de almoço. Ele e mais três colegas tornaram-se proprietários.

A todos o negócio pareceu tão bom que acabaram convencendo amigos e parentes a também comprarem.

40 anos de Porta do Sol Algumas das razões que favoreceram o sucesso do lançamento: 99 Existência de uma demanda por locais fora da capital para a construção de uma casa para finais de semana; 99 A participação de Oscar Niemeyer e Burle Marx nos projetos, conforme dizia a publicidade de lançamento. Isso dava um respeitadíssimo aval técnico e profissional ao empreendimento; 99 A possibilidade de construir uma casa utilizando-se de planta criada por Niemeyer e oferecida gratuitamente pela Luffalla; 99 A promessa de muitas benfeitorias; 99 A Castelo Branco, inaugurada em 1968 e a primeira no Brasil com três faixas de rolamento em cada pista, tornara-se uma referência para as futuras rodovias brasileira e era prazeroso dirigir por ela; 99 Os lotes eram grandes, os preços razoáveis e as facilidades para pagar tornavam a compra interessante.

Página dupla do folder de lançamento da Porta do Sol. Mostra a Castelo Branco e incentiva a fugir do ar poluído, do barulho e da agitação de São Paulo.

Assim foi a compra de um lote... ... na rua Carlos Laet, no setor B da Porta do Sol, com área de 3.405 m2: ÆÆEntrada de Cr$ 850,00 ÆÆ10 prestações de Cr$ 238,00 ÆÆ10 prestações de Cr$ 345,00 e ÆÆ62 prestações de Cr$ 460,00 A primeira prestação corresponde a 88,54% do salário mínimo de 1972 e a última a 20,28% do salário mínimo de 1979.

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Quando a Porta do Sol foi lançada... ... o material de divulgação anunciava muitas benfeitorias, algumas não cumpridas. Mas o clube já tinha campo de futebol, piscina, vestiário e um salão onde hoje é o restaurante. A Lutfalla havia construído, também, um pequeno prédio para a escola, aberto diversas ruas, assentado canos para distribuição de água em algumas delas e instalado uma pequena caixa d’água no mirante. Não havia, porém, condições de ligar água em nenhum lote. O único trecho asfaltado era a subida da Avenida do Sol, logo depois da entrada da Castelo Branco e até a “casa da Angélica”, um trecho com menos de 1 km. O embrião da Hípica já existia – foram construídas três baias – e só o Clube dispunha de energia elétrica.

Há questões não muito claras. Se a Porta do Sol é formada pela junção de doze fazendas, como a Lutfalla afirma, onde ficam as sedes dessas fazendas? Para Laerte de Oliveira, que chegou aqui Foto aérea do Clube, tirada no início dos anos 1980.

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em 1976, uma dessas sedes se localizava no Clube, no espaço onde hoje é a Administração da APAPS, o que não pôde ser confirmado. Outra sede, Laerte afirma, é a própria casa onde ele mora atualmente, perto do “elefante branco”, construção que se localiza no início da Avenida do Sol. As primeiras casas No final de 1972 existiam duas casas novas na Porta do Sol: a do proprietário Alfredo Jorge Gannuny, que comprou seu lote antes do lançamento em razão de sua amizade com a família Lutfalla, e uma na Rua Castro Alves, construída pela Lutfalla com projeto do Niemeyer e que tinha objetivos promocionais.

A casa de Alfredo tem quase mil metros quadrados de área construída e levantá-la foi uma aventura: “Era difícil conseguir mão de obra, perdi dinheiro com empreiteiros desonestos, os meus pedidos nos

40 anos de Porta do Sol depósitos de materiais de construção não tinham data para chegar. Sem luz à noite e sem ter o que fazer, os trabalhadores viviam estressados e brigavam muito. E se chovesse, as ruas da Porta do Sol viravam um lamaçal e se tornavam intransitáveis.”

Mesmo assim, logo depois de pronta, a casa serviu para a festa de casamento de uma cunhada. “Eram 200 convidados e nos viramos com água trazida numa carretinha pelo Zé Preto, funcionário da Lutfalla, e a iluminação era com lampiões”, diz Alfredo.

As condições das ruas nas temporadas de chuva trouxeram um bom know-how para Alfredo e os parentes mais chegados. Era só o tempo fechar que deixavam à mão picareta, correntes, tábuas para dar apoio aos pneus e corda. Tudo para tirar, com eficiência, carros atolados. Ele conta: “Para agravar ainda mais a situação de quem atolava, não existia telefone. Quem precisava de socorro tinha que se virar para me achar.”

Ruas nas partes altas O projeto do loteamento, de Oscar Niemeyer, “custou uma fortuna”, segundo Paulo Sérgio Calfat Lutfalla, atual presidente da empresa. Em sua proposta, Niemeyer estabelece que as ruas da Porta do Sol devem ocupar preferencialmente as cristas dos morros. Assim, a maioria dos lotes na Porta do Sol têm as frentes voltadas para as partes altas. Nos fundos, depois do limite do lote, existem áreas ambientalmente preservadas e incorporadas ao patrimônio público, onde é proibida qualquer ação modificadora da natureza por parte do homem. Essa área preservada, por onde em muitas delas passam pequenos córregos, representava, de acordo com o projeto original, 46% da área total do loteamento, tem uma vegetação exuberante e abriga

uma fauna que deve ser preservada por todos.

Contrastando com a rica vegetação dos fundos, nas partes altas havia predomínio de terras de baixa fertilidade, com a forte presença dos chamados capins-barba-de-bode. “A qualidade da terra era tão ruim que era impossível achar uma minhoca”, diz Alfredo. É o trabalho dos proprietários que enriquece a paisagem que atualmente acompanha as ruas.

Além disso, o plantio de árvores frutíferas nos lotes trouxe pássaros para a Porta do Sol. Os antigos proprietários garantem: no início não havia aves por aqui em razão da falta de vegetação para atraí-los.

Alfredo Gannuny afirma que no início de 1975 chegou energia elétrica em sua casa. Apesar das frequentes faltas de luz – “bastava eu colocar uma conta de água no bolso que a luz acabava”, ele brinca para mostrar que com a menor chuva a casa ficava às escuras – Alfredo pôde construir um poço e parar de usar os caminhões pipas que abasteciam sua casa.

Chega a Charly Em 1977, a Lutfalla enfrenta alguns problemas e repassa centenas de lotes ainda não comercializados para outra imobiliária, a Charly. Do lançamento até 1977 a Porta do Sol pouco se desenvolve. O número de construções é baixo, nenhuma das benfeitorias prometidas no lançamento se concretiza e continuava sendo uma aventura construir pelas dificuldades com

Esta foto, cedida por Laerte de Oliveira e tirada no início da década de 1990, mostra a paisagem pobre da época

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1990

A foto à esquerda, cedida por Laerte de Oliveira, é do início da década de 1990. A foto à direita é de 2012. A foto atual não está exatamente no mesmo ponto que a foto de 90, mas é possível identificar uma casa já construída na época (no círculo amarelo) na foto recente e perceber o quanto a Porta do Sol mudou em 20 anos!

a mão de obra e com o acesso aos lotes.

Assim que assume a administração da Porta do Sol, a Charly faz algumas melhorias – por exemplo, construiu duas quadras de tênis, reformou o prédio do restaurante, assentou mais canos nas ruas, instalou uma caixa d’água de 55 mil metros cúbicos no mirante, ampliou a escola e contribuiu para que ela começasse a funcionar – para, em seguida, iniciar uma nova campanha de vendas. Desta vez chamava a atenção as “charletes” moças que atendiam no estande montado do lado direito da portaria 1 e os carros Fiat 147 pintados de vermelho para os corretores levarem os interessados até os lotes.

Com a Charly teve início a cobrança das taxas de manutenção do loteamento, previstas nos contratos.

No começo de 1979, a Charly iniciou a construção do “elefante branco”. O objetivo era criar um centro comercial no Residencial, algo que nunca aconteceu.

A obra ficou pronta em 1981 e serviu apenas como depósito da própria Charly e para um pequeno escritório na frente. Nessa época, considerando que os trabalhos que a Charly desenvolve na Porta do Sol são insuficientes para atender as necessidades do loteamento, alguns proprietários se unem para pressionar a empresa. Esse movimento acaba levando à realização de uma assembleia de proprietários para deliberar sobre quem deve administrar a Porta do Sol. Se a Charly ou se uma sociedade a ser criada pelos proprietários. A segunda opção é vitoriosa e no dia 21

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de julho de 1981 é fundada oficialmente a Sociedade Amigos da Porta do Sol (SAPOS). Para atender ao novo Código Civil brasileiro, a entidade muda de nome em 2003 para Associação dos Proprietários Amigos da Porta do Sol (APAPS).

União é o melhor caminho Apesar do aparecimento de algumas crises nesses 31 anos de existência da SAPOS/APAPS, provocadas por administrações mal conduzidas, a união dos proprietários tem-se mostrado o melhor caminho para o desenvolvimento e valorização da Porta do Sol. É através dessa união, consolidada pela SAPOS/ APAPS, que a Porta do Sol ganhou a feição que tem hoje. As principais vias estão pavimentadas, existe um sistema de captação, tratamento e distribuição de água em constante aprimoramento, uma empresa especializada atua nos cuidados com a segurança reduzindo sensivelmente os temores comuns nas grandes cidades, comodidades como TV por assinatura, telefone fixo e energia elétrica funcionam bem, enquanto o acesso à banda larga é bom em alguns setores. Já para os celulares, uma nova torre, em instalação, deve melhorar a qualidade do sinal.

Os depoimentos a seguir mostram que morar na Porta do Sol traz paz, qualidade de vida e segurança a muitos proprietários e que essas conquistas merecem ser consideradas por quem ainda não mora.

40 anos de Porta do Sol 2012

Morar na Porta do Sol... ...e trabalhar em São Paulo é desgastante por causa da viagem e do trânsito”, diz o proprietário Evandro Luiz Rodolpho. Mas ele faz isso diariamente e diz que para reduzir o estresse dos deslocamentos é necessário ter uma certa flexibilidade de horário para pegar a estrada nos melhores momentos. Ele gasta entre 1h20 e 1h30 até o Brooklin, onde trabalha, e o mesmo tempo para voltar. Mesmo assim, garante: “É vantajoso morar na Porta do Sol onde temos contato com a natureza, ar puro e conforto.”

O principal motivo que trouxe Evandro e sua esposa, Flávia, para cá foi segurança. Em São Paulo, a casa onde moravam foi assaltada, uma experiência horrível. E, além de segurança, qualidade de vida.

Segundo Evandro, o nosso Clube oferece boas alternativas de atividades e lazer e, além disso, o casal, que mora aqui há oito anos, aproveita o espaço para caminhar, andar de bicicleta, frequentar a Hípica.

Se perguntarmos a Evandro se ele e esposa conseguiram aqui a segurança e qualidade de vida que buscavam, sua resposta é firme: “Com certeza.”

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Exagero de Juninho?

Francisco Zambrana Junior, o Juninho da Hípica, afirma: “Tenho rezado muito para não morrer. Duvido que o paraíso seja melhor que isso aqui.” Exageros à parte, ele e sua esposa Cecília moram na Porta do Sol há 10 anos e estão perfeitamente adaptados ao Residencial. Juninho diz: “Como gerente da Hípica, trabalho a 500 metros de minha casa, faço o que gosto, estou com meus netos em todos os finais de semana.” E ele acrescenta: “Desde que passamos a morar aqui, nunca tranquei a porta da minha casa e nunca tirei a chave do contato do meu carro.”

O casal vai praticamente toda semana até Sorocaba fazer compras e passa pelo WalMart, Carrefour, Extra e Assaí. Juninho dá duas dicas: “Quem costuma ter preços mais baixos é o Extra. E o melhor dia para comprar é quarta-feira.”

21 anos morando aqui Murilo Alvarenga e Rita Valente estão na Porta do Sol desde 1991 e podem testemunhar as transformações do Residencial nesses 21 anos. Rita se tornou uma pessoa bem popular e é comum vê-la no Clube, sempre bem animada e comunicativa. Das dificuldades de 1991 ela lembra: “Não havia entrega de correspondência, as ruas não tinham iluminação pública e asfalto só na Avenida do Sol 1, da Portaria 1 até o Clube. O celular não funcionava e Internet apenas por conexão discada. No Clube, as duas quadras de tênis precisavam de uma boa reforma e não existiam monitores para as crianças.”

Aos poucos as coisas começaram a melhorar. Seja pela atuação dos proprietários que aprovaram várias melhorias – calçamento de muitas ruas, montagem da academia com a contratação de profissionais de educação física, início regular de atividades para crianças, construção de mais duas quadras de tênis, reforma do restaurante e da Hípica – seja pela melhoria dos serviços públicos que hoje permitem desfrutar de banda larga e TV por assinatura.

Segundo Rita, “a eletricidade em nossas casas ainda apresentou instabilidade por muito tempo, mas os problemas diminuíram de alguns anos para cá”. No passado, sua casa chegou a ficar quase três dias sem luz. “Claro que acabei perdendo tudo o que tinha no meu freezer”, ela lamenta.

Murilo e Rita estão bem adaptados à Porta do Sol. Os dois elegeram São Roque como cidade para atender as necessidades de manutenção da casa.

Rita comenta: “Existem dois supermercados na cidade, o Estância e o São Roque, com bons preços

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e boa disponibilidade de produtos. É em São Roque, também, que recorremos a tintureiro, sapateiro, farmácia e mesmo para outras compras pessoais.”

Ela trabalha em São Paulo e pega estrada todo dia: “É cansativo, claro, mas compensa continuar morando na Porta do Sol. Chego em casa à tarde e se quiser dar uma volta pelas ruas não me preocupo em olhar para o lado com medo de alguém.” Para São Paulo, o mais frequente é Rita ir com seu carro até a Portaria 1. Deixa-o no estacionamento que existe lá e pega um ônibus na estrada até a Barra Funda. Na volta, vem com o marido. Rita lamenta muito a falta de um retorno ou de uma passarela na Castelo Branco: “É impossível e muito perigoso atravessar a estrada a pé.”

Num balanço de 21 anos de Residencial, Rita afirma: “A Porta do Sol para nós é o que queríamos. É também muito bom vermos a turma do futebol, do tênis, da academia e da Hípica. De repente todo mundo se encontra e vira uma grande família.”

40 anos de Porta do Sol Toda a comodidade de que precisam Celso Hernandez Arrase e sua esposa Maria Neusa têm lote há mais de 20 anos e há seis se mudaram para a Porta do Sol atrás de qualidade de vida. Ele diz: “Temos o conforto que procurávamos e estamos perto de São Paulo e das cidades vizinhas. Aos poucos, passamos a utilizar São Roque e Sorocaba pra o atendimento de nossas necessidades básicas – supermercado, farmácia, dentista etc. Além disso, podemos contar com um supermercado perto da Portaria 2.

Não sentimos falta de nada que uma cidade como São Paulo oferece.” O casal utiliza muito o Clube: Celso e Maria Neusa frequentam a academia, as aulas de ioga, tênis três ou quatro dias por semana e fazem caminhadas regularmente. Celso afirma: “A Porta do Sol é uma ilha, vivemos num paraíso.”

Os textos destas reportagens foram montados com depoimentos de: Alfredo Jorge Gannuny, Antonio Jonas Castanho, Celso Hernandez Arrase, Dragan Jancar, Edson Paulucci, Eduardo Messias, Evandro Luiz Rodolpho, Francisco Zambrana Junior, Henrique Bononi, Janete Gonçalves, José Elias Filho, Laerte de Oliveira, Mario Carlos Fontes, Marisa Siqueira Castanho, Milton Amaral, Paulo Sérgio Calfat Lutfalla, Renzo Bernacchi e Rita Valente.

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