JANEIRO
A VIDA COMO UM MOSAICO: juntando peças para renascer Arquivo pessoal O termo mosaico vem do grego mosaicon, que significa musa, por isso também se fala em arte musiva. No Oriente, os sumérios já enfeitavam pilastras com cones de argilas coloridas e fixadas em massa, formando uma decoração geométrica. Os gregos e os romanos também utilizavam a técnica do mosaico no auge de suas culturas para decorar os pisos e as paredes das construções. A técnica consiste na colocação de tesselas, que são pequenos fragmentos de pedras, como mármore e granito, moldados com tagliolo e martellina, pedras semipreciosas, pastilhas de vidro, seixos e outros materiais, sobre qualquer superfície. No período paleocristão, especificamente as igrejas bizantinas viraram grandes exemplos Edeltraud Fleischmann Nering da utilização dos mosaicos. Seu estilo chegou a ser copiado por muitas outras civilizações posteriores. As obras eram monumentais e simétricas, conquistando a atenção tanto das pessoas de sua época como de historiadores no futuro. Na atualidade, o mosaico continua sendo usado artisticamente na decoração de ambientes interiores e exteriores. Pode ser observado nas obras como as do artista catalão Antoni Gaudí, expostas na cidade de Barcelona na Espanha. Já no Brasil, Burle Marx talvez seja o mais conhecido mosaicista brasileiro. É dele a criação do logotipo internacional “As ondas” do calçadão de Copacabana no Rio de Janeiro. A técnica também tem sido usada em pequenas peças como copos, pratos, bancos, mesas etc.
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