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Heróis da floresta
O casal de ativistas José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo, assassinado no Pará em maio de 2011, recebeu um título especial póstumo das Nações Unidas no dia 9 de fevereiro em Nova Iorque. No mesmo evento, o diretor do Greenpeace para a Amazônia, o brasileiro Paulo Adario, recebeu o prêmio “Herói da Floresta” na América Latina e Caribe.
Essa foi a primeira vez que a ONU conferiu um prêmio em reconhecimento à contribuição para a preservação da floresta. Ele foi entregue na cerimônia de encerramento do Ano Internacional das Florestas, comemorado em 2011.
A ONU nomeou “heróis da floresta” na África, Europa, Ásia e América do Norte depois de receber 90 indicações de 41 países. Os escolhidos foram Paul Nzegha Mzeka, de Camarões, Shigeatsu Hatakeyama, do Japão, Anatoly Lebedev, da Rússia, e Rhiannon Tomtishen e Madison Vorva, dos Estados Unidos. Segundo a ONU, o Ano Internacional das Florestas oferece a oportunidade de celebrar os esforços de “inúmeros indivíduos ao redor do mundo que dedicam suas vidas para ajudar florestas de formas silenciosas e heróicas”.
José ribeiro e maria do espirito Santo foram assassinados em 2011 por sua luta contra o desmatamento da amazônia
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Senhor das armas
A professora e ativista de direitos humanos Marie Ann Wangen Krahn, da Faculdades EST em São Leopoldo, representou a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) no encontro, em dezembro, da equipe internacional que organiza a campanha do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) em favor da assinatura de um Tratado Internacional sobre o Comércio de Armas. Marie é coordenadora da ONG Serpaz.
Para Marie, a informação de que a cada ano são produzidas 12 bilhões de balas é assustadora. “Isso dá quase duas para cada habitante do planeta, em transações que contabilizam entre 50 bilhões e 100 bilhões de dólares”, calcula.
O grupo do CMI destaca que são prioridades as questões humanitárias em detrimento do enfoque econômico distinguido ao assunto. O Brasil, revelou Marie, ainda não aceitou a cláusula que proíbe a transferência de armas para países onde esse comércio poderia facilitar e incrementar a corrupção. N
Michael Vier Behs/ALC
marie representou a ieclB no encontro
Morre Telmo Lauro Müller
Divulgação Novolhar Telmo lauro müller era historiador e museólogo em São leopoldo
Morreu aos 85 anos, no dia 9 de janeiro, o professor, escritor, historiador e museólogo Telmo Lauro Müller. Autor de mais de 20 livros sobre a imigração e a colonização alemãs no Brasil, ele nasceu na localidade de Lomba Grande, entre São Leopoldo e Novo Hamburgo, e morreu devido a complicações causadas pelo Mal de Alzheimer. A documentação e a historiografia da imigração alemã no Brasil perderam um de seus entusiastas e expoentes.
Telmo Lauro Müller foi fundador do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo em 1959 e foi seu diretor por 48 anos. Formado em Filosofia, Ciências e Letras pela UFRGS, estava licenciado como museólogo e historiógrafo. Entre seus livros constam “175 anos de imigração alemã” e “Imigração alemã: sua presença no Rio Grande do Sul há 180 anos”, ambos pela EST; “Herança: de geração em geração” e “Colônia alemã: histórias e memórias”. N
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