Uma roda de diálogo sobre a realidade do povo indígena Xokleng Laklãnõ aconteceu em Rodeio 12, no dia 22 de agosto.
A pastora Cledes Markus asses sorou o encontro. página 13
Recém ordenada ao Minis tério Pastoral e já com várias passagens pela América Latina, Daniela Schmid quer conhecer a IECLB e fica por um ano em Joinville. página 4
celebração, louvor e momentos de encontro de irmãos e irmãs. Este é o clima que marca um Dia da Igreja. Também não foi diferente na Vila Germânica, em Blumenau (SC), no dia 24 de agosto, no Dia Sinodal da Igreja do Sínodo Vale do Itajaí. Uma celebração pela ma nhã abriu os ânimos para receber a deliciosa pregação do pastor sino dal Guilherme Lieven, do Sínodo Sudeste. Ele veio especialmente de São Paulo para refletir o tema do ano com a gente luterana do Vale. Estan des por todo o pavilhão mostraram o que anda acontecendo na OASE, na missão indígena, na LELUT, no galo verde, nos casais, na juventude evangélica, no culto infantil; além de outros trabalhos, como a Fundação Luterana de Diaconia, especial mente convidada para expor suas temáticas. A parte da tarde foi mar cada pela comunhão, celebrada nos encontros e no culto de Eucaristia, celebrado ao final.
quem pensa que Martim Lutero tenha se ocupado somente das questões espirituais. O reformador era pessoa pública engajada com as questões sociais de seu tempo, oferecendo orientação e até mesmo censura, quando necessário. Educação, comércio e política eram temas importantes para Lutero. Sobre política, ele tem um escrito quanto à responsabili dade cristã das autoridades. Citando Rm 13 entre outros textos, Lutero insiste que a ordem política é parte da boa criação de Deus, necessária para a administração de leis e restrição do mal.
É verdade que suas palavras falam de um tempo em que a Alemanha era governada por príncipes territoriais. Destaco, entretanto, que a percepção de Lutero não perdeu sua importância para o Brasil atual. Precisamos de uma ordem política e de pessoas governando bem o país. Isto não significa endossar em nome de Deus a candidatura de uma pessoa ou partido
em particular. Significa sim, que, dar as costas para o processo político é dar as costas para a boa ordem criada por Deus. Em outras palavras, a ordem política é uma bênção de Deus para organizar a justa e boa convivência entre as pessoas.
Lutero, porém, também ressalta a responsabilidade de quem ocupa um cargo político. Ele escreve “o prín cipe, ao invés de pensar ‘a terra e as pessoas pertencem a mim. Vou fazer o que melhor me agrada’, deve, pelo contrário, pensar, ‘eu pertenço à terra e às pessoas. Devo fazer o que é útil e bom. Não dominar, mas sim promover a paz e prosperidade’”.
Isto é bem atual. Quando votamos, estamos optando por pessoas comprometidas com o bem público? Procu ramos conhecer bem candidatos/as, propostas e carreiras públicas? Após as eleições, continuamos a chamar à responsabilidade social e comunitária estas pessoas que nos representam? São perguntas que nós, como cristãos, devemos considerar seriamente para fazer bom uso desta benção que Deus nos dá, a ordem política.
Brusque restaura o órgão de tubos do templo da paróquia Bom Pastor. Um concerto com o organista Willy Stein reinaugu rou o instrumento revitalizado.
Nova vida para o órgão de tubos página 10
VOTAR como atribuição cristã é o desafio que uma carta do pastor presidente da IECLB, Nestor Paulo Friedrich, lança em tempo de ida às urnas. O processo eleitoral torna-se uma oportunidade para fortalecer vias que promovam a “paz na ci dade”, pondera o líder eclesiástico em seu texto. página 13
5163 Líde R es de comunidades e ambientalistas participaram do segundo Seminário do Programa Ambiental Galo Verde. A professo ra Lúcia Sevegnani foi a principal palestrante do encontro. O Galo Verde promove gestão ambiental nas igrejas, desafiando à preserva ção da Criação de Deus. página 11
IGREJA E ELEIÇÕES
que as diferentes cidades-sede re ceberam, foi considerável e, para nós que estávamos lá para dar-lhes as boas vindas, foi gratificante ou vir o muito obrigado, em diversos idiomas, e perceber um sorriso de agradecimento pela informação ou ajuda prestada.
no mês de outubro, mês de “cardápio” farto de as suntos importantes, que O Caminho naturalmente procura pontuar para nossa reflexão. É hora de cumprir nosso dever cívico, indo às urnas para participar do processo democrático. Neste mês teremos eleições executivas e legislativas em nível federal para presidente e seu vice, para o senado e para a câmara de deputados; em nível estadual vamos eleger governadores e deputados estaduais. Tundo indica, ainda, que vamos ter um segundo turno para escolher o presidente do país para os próximos quatro anos.
A lista de candidatos e candidatas, os partidos e as coligações partidárias já se expuseram diante de nós durante o tempo de cam panha. Agora, cabe a nós exercer nossa cidadania através do voto e, depois, acompanhando os eleitos no exercício de seus mandatos.
E não adianta abster-se, votar em branco ou anular o voto em atitude de protesto, como tem gente propondo. Desta eleição sairá o próximo governo que dirigirá os rumos de nosso país e estado, e que influenciará na vida de todos nós. Por isso mesmo, a democracia vai muito além do simples apertar de um botão na urna eletrônica.
“Outubro é mês de ir às urnas e participar da vida política como resposta à vocação de Deus. Também é tempo de lembrar a Reforma Protestante e o legado de Lutero.”
O pastor presidente Nes tor Paulo Friedrich nos de safia ao exercício da fé ci dadã nas urnas, neste mês de outubro. “Participemos da vida política como resposta à vocação de Deus”, ele nos desafia (p. 13).
O Dia da Criança também está no calendário do mês de outubro. Os comerciais já vão abrindo as grandes portas do consumismo e os presentes já estão na cabeça de muitos pais e avós. O colunista Roger Marcel Wanke, entretanto, lança uma intrigante pergunta: “O que você pensa em deixar para seus filhos?” (p. 11). Com razão, Wanke aponta para a responsabilidade familiar pela educação (também na fé) de nossos filhos.
Por fim, mas não por último, outubro é mês tradicionalmente con sagrado às comemorações da Reforma Protestante, que teve Martim Lutero como um de seus principais protagonistas. Sua ousadia e seu sincero desejo de renovar a igreja nos inspira, ainda em nossos dias. O emprendedorismo de Lutero foi muito além dos muros eclesiásticos e transformou também a vida em sociedade. O pastor Alexander Busch traz um recorte de sua visão sobre política, por exemplo, na meditação da nossa capa. Neste mês haverá muita reflexão sobre as nossas bases confessionais nas comunidades. Cultos, palestras e noites culturais estão na pauta. Informe-se sobre a programação local e participe!
cristãos, temos na solidariedade nossa maior força. Desde a igreja an tiga, com os primeiros cristãos, aprendemos a nos dedicar volun tariamente nas mais diferentes frentes de trabalho, auxiliando e amparando os menos favorecidos, os necessitados, os afastados, os carentes do amor cristão.
Leigos e ministros utilizam seus dons para realizar visitas a enfermos e a pessoas debilitadas ou com dificuldade de locomoção, levando-lhes um pouco de confor to, uma palavra amiga ou apenas um ouvido atento para comparti lhar sua aflição.
Homens e mulheres atuam em diferentes grupos ou associações destinados a prestar assistência so
cial aos marginalizados ou empo brecidos. Membros de nossos pres bitérios, diretorias de comunidades ou de grupos e associações utilizam seus dons e parte de seu tempo para participar dessa tarefa anônima de colaboradores, para que a palavra do evangelho de Jesus Cristo seja levada adiante. Podemos chamar isso de um trabalho voluntário, que busca servir ao próximo com alegria, sem esperar contrapartida ou agradecimento, apenas pelo simples prazer de ajudar.
Por ocasião da Copa das Con federações e da Copa do Mundo FIFA 2014, o Brasil experimentou uma nova forma de trabalho volun tário, o de apoio a megaeventos. Foram milhares de inscritos e, dentre esses, apenas dez por cento foram efetivamente selecionados. As redes sociais estampavam fotos de tropas de burros ou jumentos com a seguinte afirmação: “Olha os voluntários chegando”. Mas os voluntários não levaram em conta as chacotas e zombarias que bus cavam denegrir a participação dos mesmos. O número de estrangeiros
O que está acontecendo com o ser humano? Estamos nos iso lando, nos abstendo de participar e de testemunhar a ponto de tentar denegrir o trabalho voluntário. Como estão nossas assembleias para eleição de diretorias de comu nidades, presbitérios, associações ou conselhos? Temos tido número suficiente de voluntários para atuar ou é preciso “laçar” os indecisos na hora da eleição? Parece-me que as atribulações do dia a dia contri buem para que fiquemos cada vez mais enclausurados e omissos. “O problema não é comigo; então não tenho nada com isso”.
Cristo ensinou que devemos servir, e não esperar para sermos servidos. Portanto, vamos utilizar nossos dons servindo ao nosso pró ximo com alegria e disposição.
Com relação à matéria “Edifício em Balneário abriga capela luterana no hall de entrada” (edição de julho), a seguinte correção carece ser feita em nome da exatidão historiográfica: o crucifixo entalhado em madeira ali preservado foi confeccionado na década de 1960 pelo artista Alvino Ziebarth, de São Bento do Sul (SC), cuja família vem se esmerando em inventa riar o acervo de suas obras espalhadas pelo Brasil. A Associação Wally Heidrich agradece por uma correção desta informação.
Lucilla Ziebarth, São Bento do Sul (SC)
Gostei imensamente do artigo do pastor Renato Becker na última edição. Precisamos sempre ser lembrados da base de nossa fé: foi Jesus Cristo quem quitou nossa dívida na cruz, por puro amor. E essa mensagem realmente precisa ser anunciada pela igreja cristã, com ousadia e coragem, em meio a tantas propostas vazias, distorcidas e enganosas. Afinal, foi essa missão que Cristo nos delegou.
Erica Beulke, Joinville (SC)
Muito bem colocada a diferença entre ambos os termos, na edição de setembro de 2014. Tenho a
impressão que alguns clérigos se preocupam mais com o templo do que com a igreja. Fazem quase dois anos que tivemos um caso de doença muito grave na nossa família. Solicitei ao pároco da nossa “igreja” uma visita à doente. Infelizmente, tivemos que esperar “apenas” três meses para que uma pessoa, que não o próprio pastor, fizesse uma visita à enferma. Até hoje este pastor nunca se dignou a fazer-nos uma visita. Quando muito, quando nossos caminhos se cruzam, um “frio”: como vais, tudo bem? Tanta indiferença, dói.
E. Witt, Por e-mail
Oportuno, necessário e atual o tema da meditação de capa do jornal O Caminho, do pastor Clovis Horst Lindner, de Setembro de 2014. O verdadeiro templo de nossa vida é o nosso corpo, este é o templo onde Deus habita. Temos que zelar por ele, para que não se torne corruptível. Os demais templos, são apenas refêrencia nas arquiteturas do planeta. Se olharmos para dentro de nós e verificarmos a beleza que é este templo chamado corpo, que tem um coração e uma alma e que podemos chamar a morada de Deus, é o mais belo do mundo.
Ivo Hadlich, Por e-mail
P. em. Anildo Wilbert,
Norival Mueller, Nivaldo Klein, P. em. Heinz Ehlert, P. Sin.
Assinatura coletiva (a partir de 15 assinaturas): R$ 14,00 cada, para pagamento mensal com boleto para dia 15 de cada mês. Abaixo dessa quantidade, preço de assinatura individual para cada exemplar. Formas de Pagamento: Remeter cópia de comprovante de depósito bancário na conta da Associação Cultural Educacional Rodeio 12: Caixa Econômica Federal, Agência 2374, Conta Corrente Nº 1024-8.
ARMANDO MAURMANN é militar aposentado e voluntário em Brasília (DF).Um A ig R ej A V i VA e alegre se manifestou em Blumenau no Dia da Igreja do Sínodo Vale do Itajaí, no domingo, dia 24 de agosto. O pastor sinodal Breno Carlos Willri ch acolheu os participantes vindos de todas as comunidades, que se reuniram no Parque Vila Germâ nica e desfrutaram de momentos inesquecíveis. O pastor sinodal do Sínodo Sudeste, Guilherme Lieven dirigiu a pregação com a temática “Vidas em Comunhão”.
“Jesus está conosco, nunca es tamos sozinhos. Ele nos dá a opor tunidade de sermos vidas livres, prontas para, neste mundo, criar gestos e formas concretas de paz, solidariedade e amor. Podemos viver neste mundo, nas cidades e em todos os lugares com a certeza de que Deus está presente. Deus espera que vivamos com dignidade e com a certeza vivermos em co munhão na cidade, no lugar onde moramos. Deus está conosco e es pera que desenvolvamos formas de comunhão com os quais convive mos diariamente. Nós precisamos nos encontrar com a dignidade, com a esperança e com a paz”.
Lieven afirmou ainda que so mos pessoas em comunhão com Deus que buscam a paz. “Nós queremos paz nas nossas vidas, nas cidades, nos países e no mundo. Por isso, buscamos em comunhão com Deus criar comunidades, viver uns com os outros. Não foi por acaso que Jesus chamou dis cípulos, mulheres o seguiram. Ele criou uma pequena comunidade. No momento mais difícil de sua missão, Jesus se reuniu com os discípulos para a Santa Ceia. Com isto, criou o sacramento da comu nhão. A comunidade é uma obra de Deus. Por isso, cantem com alegria, orem, aprendam os conteúdos da fé e façam pela cidade sinais e gestos de paz, comunhão e vida!”.
Os setores de trabalho apresen taram as atividades nas tendas te máticas. Os participantes puderam conhecer o que está acontecendo no Sínodo Vale do Itajaí, de crian ças e jovens até mulheres, homens, povos indígenas e diaconia. A Escola Barão do Rio Branco e o Hospital Santa Catarina expuse ram o seu incansável trabalho de educar e cuidar das pessoas, res pectivamente. Na tenda do Sínodo foi possível se inteirar do trabalho da Campanha Vai e Vem, sede sinodal e programa Galo Verde. As crianças também tiveram uma programação especial, preparada com carinho pela equipe sinodal do Culto Infantil.
A Campanha Vai e Vem também foi amplamente divulgada e os vi sitantes puderam contribuir com os projetos atendidos em toda a Igreja. Os jovens venderam brigadeiros para reverter fundos para a campa nha. A OASE realizou campanha semelhante ao vender trufas. A administração sinodal confeccionou bolsas institucionais do Sínodo Vale do Itajaí, cuja renda também foi revertida para a Vai e Vem.
“O Dia da Igreja foi maravi lhoso. Quero enaltecer o trabalho dos coralistas e instrumentistas que fizeram a diferença neste dia. Parabéns a todos que organizaram e trabalharam para este evento”, enfatizou Rubia de Oliveira. Sem dúvida, o louvor foi destaque. Um coro com mais de 150 vozes, regido pela musicista Lislie Mo raes de Carvalho, surpreendeu os participantes. A orquestra do Dia da Igreja, regida pela musicista Cristiane Holetz Weingärtner, conduziu com maestria todas as canções do evento. O coro de trombones também foi lindo. No final do evento, a musicista Sabine Georg, integrante da Obra Acordai, comunicou que a apresentação fez parte do projeto “500 Concertos”, que pretende realizar 500 apresen tações em todo o Brasil até 2017, quando completam-se os 500 anos da reforma de Lutero.
“O Dia da Igreja sempre é um evento muito bom, pois além de ser uma festa luterana é uma maneira de reencontrar velhos ami gos, dos mais diferentes lugares. Além disso, fiz novas amizades,
conheci muitas pessoas queridas que guardarei para sempre no meu coração”, alegrou-se a jovem Francielle Hornburg.
O Conselho de Missão entre Indígenas (Comin) e a Fundação Luterana de Diaconia (FLD) apre sentaram as atividades realizadas com os povos indígenas na região do Alto Vale do Itajaí. Algumas famílias de indígenas do povo Xokleng Laklãnõ estiveram pre sentes no Dia da Igreja e puderam interagir com os participantes, além de mostrar sua cultura. Como ação diaconal, uma campanha de arreca dação de material escolar mobilizou os participantes do Dia da Igreja, já que os indígenas foram duramente castigados pelas cheias do rio Itajaíaçú. A FLD é parceira e auxilia com o restabelecimento das condições dignas de vida dos indígenas.
“Busquemos na nossa comu nidade aquilo que precisamos verdadeiramente na nossa vida. Que possamos ser promotores da paz, não pela nossa força, mas pela força que Deus nos dá e nos anima”, encerrou o pastor sinodal Breno Carlos Willrich.
Dirijo-me a você para animálo a uma reflexão sobre nossa inserção na sociedade como cidadãos e cidadãs. Faço o a partir de uma palavra do apostolo Paulo conforme Efésios 4.11ss: “Foi Deus quem deu dons às pessoas. Ele escolheu alguns para serem apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e ainda outros para pastores e mestres da igreja. Ele fez isso para preparar o povo de Deus para o serviço cristão...”
Esta palavra é anunciada geralmente em celebrações de investiduras ou instalações de diretorias, ministros ou ministras, com objetivo de lembrar o com promisso que assumem diante de Deus. Palavra de ânimo; reforça que não estão sozinhos no ofício em que são investidos.
Palavra bíblica propícia para o momento histórico, no qual a sociedade brasileira está inserida nesses dias. Somos desafiados, a escolher lideranças, legislativas e executivas que deverão conduzir o país nos próximos anos. Como apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres cabe a cada um, cada uma, fazer uma leitura realista da história (passado), do contexto (presente), de perspec tiva (futuro), para denunciar e anunciar esperanças. É momento de opção e de cautela.
Cabe a você escolher o que denunciar ou anunciar junto à comunidade que lhe foi confiada. Vivemos num momento poluído de propaganda. De um lado, inúmeras denúncias das coisas falhas e promessas que não se realizaram; de outro, anúncios de obras e programas implantados, dando sinais positivos.
Cabe a você liderança fazer a leitura do contexto em que está inserida. Cabe a você discernir entre promessas mirabolantes e folclóricas, ou confiar no que é real e possível de construir. Pois é neste país que você vive e continu ará a viver. Por isso, é importante ficar atento, com olhos, ouvidos e a mente atenta. Que Deus continue a preparar os/as anunciantes de sua vontade.
CLOVIS H. LINDNER INÁCIO LEMKE Pastor Sinodal do Sínodo Norte Catarinense, em Joinville/SC. O Conselho Sinodal de Música e Liturgia realizou duas etapas do Encontro de Coros no Sínodo Vale do Itajaí. No dia 3 de agosto em Balneário Camboriú com oito co ros. Em 17 de agosto, na Paróquia Blumenau-Bom Pastor/Garcia, 14 coros participaram da programa ção. A musicista Lislie Moraes de Carvalho comandou os ensaios para um grande coro que se apresentou no Dia Sinodal da Igreja, em 24 de agos to em Blumenau. Foram ensaiadas as músicas: Cuida Bem e Cidade da Paz musicista Alberto Damián Montiel acompanhou com o piano. Gente de todas as paróquias do Vale do Itajaí participaram do encontro, na Vila Germânica em Blumenau.O pAsTOR Rolf Karl Jantsch foi instalado na Paróquia Piçarras, Balneário Piçarras/SC, no último dia 7 de setembro. O ato de instalação foi oficiado pelo pastor sinodal Inácio Lemke e pelos assistentes pastor emérito Geraldo Rekowsky e pastor Marcos Butzke. Jantsch transferiu-se de Jaraguá do Sul, onde atuava na Paróquia Bom Samaritano.
O evento contou com a presen ça de 253 pessoas e participação especial do coral da Paróquia, na regência de Rubia de Olivei ra. Também estiveram presentes grupos musicais da ex-paróquia
de Jantsch, a Bom Samaritano de Jaraguá do Sul. Foi marcante a mobilização da Comunidade de Piçarras e da LELUT (Legião Evangélica Luterana), das mulhe res da OASE na preparação das dependências para receber este evento. Pintura da Igreja, do centro comunitário, com destaque para o ajardinamento do pátio do templo estiveram entre eles.
A Paróquia também expressou palavras de agradecimento a todos os ministros que auxiliaram neste período de vacância, em especial ao pastor emérito Nésio Martens.
A comunidade de Pirabeira ba, em Joinville (SC), no Sínodo Norte Catarinense, realizou no dia 24 de agosto, a instalação do missionário Israel Herbes em seu segundo campo de atividade ministerial (CAM). O ato da ins talação foi oficiado pelo pastor sinodal Inácio Lemke.
“O segundo CAM da comuni dade de Pirabeiraba foi aprovado pelo Conselho Sinodal no dia 30 de novembro de 2013, com o objetivo de dar um enfoque missionário na comunidade, visando alcançar no vos membros e atuar em projetos missionários já existentes, como o
dANieLA sCHmid, recen temente ordenada pastora da Igreja Evangélica Luterana na BavieraAlemanha, é apaixonada pela América Latina. Em vista disso, ela está atuando desde setembro na Paróquia dos Apóstolos, em Join ville (SC). Ela deve permanecer no Brasil por um ano, já trazendo na bagagem diversos contatos
imediatos com a realidade eclesial na América Latina.
No México, Daniela engajouse no Projeto Cactus, num período de estágio de um ano, em 2004. Quatro anos depois, ela passou mais um ano no continente, es tudando na Universidad Biblica Latinoamericana, em Costa Rica. Em 2010 ela realizou um segundo estágio no âmbito de seus estudos, em El Salvador.
Daniela foi ordenada pastora da Igreja Luterana na Baviera no dia 2 de agosto. Sua ordenação foi oficiada em Schweinfurt, pela bis pa regional de Ansbach-Würzburg, Gisela Bornowski. No mesmo culto, ela foi enviada ao Brasil pelo pastor Hans Zeller, referente para América Latina da igreja bávara.
“Espero obter uma boa visão de uma igreja luterana latino-america na de história fortemente marcada por imigrantes europeus, mormente alemães, o que a diferencia da igre ja da América Central justamente por isso”, disse Daniela ao boletim da “Mission Eine Welt”.
Casaram-se, no dia 13 de setembro, André Bruns Willrich, com Candice Correia. Adré é filho de Elisabete Bruns Will rich e do pastor sinodal Breno Carlos Willrich. A cerimônia foi na Igreja do Espírito Santo, em Blumenau (SC).
Projeto Ação Diaconal. Além disso, a crescente demanda da população não pode passar despercebida de nossos projetos. A cidade cresce e a missão precisa acontecer”, explica o pároco de Pirabeiraba, pastor Carlos Luiz Kruger.
“Louvamos a Deus porque tem nos abençoado como Comunidade e, através do engajamento de mem bros e lideranças, pôde-se experi mentar um crescimento numérico e espiritual, possibilitando este novo campo com o objetivo de cada vez mais cumprirmos nossa função de ser igreja missionária neste lugar”, completa Kruger.
O pastor Teobaldo Witter é o novo vice-presidente do Fórum Nacional de Ouvidores de PoliciaFNOP. O ato de posse da nova coordenação do Fórum foi presi dido pela Ministra Ideli Salvati, no dia 26 de agosto em Brasília (DF). Witter é ouvidor da polícia do Mato Grosso.
Composto por ouvidores de polícia de 21 estados e do Distrito Federal, o FNOP tem como mis são promover as ouvidorias como instrumentos de controle externo da atuação de profissionais de segurança pública.
Nos próximos dois anos, o Fó rum será presidido pela ouvidora da polícia do Maranhão, Elivânia Estrela Aires. Integram a coorde nação nacional do Fórum ainda o ouvidor do Rio Grande do Norte, George Luis Bonifácio, como secretário-geral, e o ouvidor do Acre, Valdecir Nicácio de Lima, como secretário-adjunto.
“Não é fácil defender os direi tos humanos”, resumiu Elivânia. “Mas não podemos ter medo de
sermos ouvidores. Precisamos pedir mais autonomia para atuar e essa autonomia começa muitas vezes aqui neste fórum, com a ajuda da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da Re pública-SDH/PR”, completou. A SDH/PR é dirigida pela ministra Ideli Salvatti.
O Conselho Nacional da Juventude Evangélica aprovei tou a reunião de pastores, presi dentes e tesoureiros sinodais em São Leopoldo (RS), de 9 a 13 de setembro, para agradecer à paróquia de Espigão do Oeste, em Rondônia, por receber o Congresso de Jovens. Uma placa foi entregue à pastora sinodal do Sínodo Amazônia, Vera Engelhardt Prediger, para repassar à paróquia.
O tema da IECLB para 2015 é “Igreja da palavra: chamad@s para comunicação”. O lema norteador se encontra em Lucas 24.17: “Então, Jesus pergun tou sobre o que vocês estão conversando pelo caminho”. Um grande desafio pela fren te. Como IECLB ainda somos muito tímidos e desencorajados a buscar nas ferramentas da comunicação mais exposição.
A IECLB está realizando uma campanha para reunir em um banco de imagens fotos dos espaços celebrativos Brasil afora. A ideia é disponibilizar no Portal Luteranos a riqueza dos espaços de culto e comu nhão. Acesse luteranos.com.br e confira se a sua comunidade já está relacionada. Envie fotos dos templos, centros comunitá rios e espaços celebrativos para portal@luteranos.com.br
A Faculdades EST debateu em setembro “Religião, mídia e cultura”. A ideia foi refletir a partir da Teologia, sobre o papel da religião na cultura e vice-versa, a partir do fenômeno da midiatiza ção da cultura. Em que medida a cultura e a mídia são hoje também uma expressão religio sa? A mídia influencia o campo religioso e suas tradições? Ótima reflexão acadêmica para entender os novos tempos para nossas instituições religiosas.
FLASHES André e Candice
O pastor Jantsch ao lado de sua esposa, no ato de instalação.
O missionário Israel Herbes assume o segundo CAM de Pirabeiraba.
SEGURANÇA PÚBLICA
O qUe eRA um sonho virou realidade. É assim que os musicistas da IECLB se sentiram ao chegar no dia 17 de julho no Lar Luterano Belém em Campinas (SP), para o 1º Simpósio e 2º Fórum de Musicistas da IECLB. O Simpósio aconteceu de forma acadêmica, onde musicistas puderam apresentar seus trabalhos e iniciações científicas, relacionados ao fazer musical na IECLB.
Esse sonho foi possível pela parceria entre a Rede de Musicis tas, Coordenação de Música, Con selho Nacional de Música e o ISEI – Instituto Superior de Educação Ivoti. O tema principal trabalhado no evento foi: “Educação Musical e sua Aplicação nas Comunidades Luteranas”.
com seu professor apresentaram sua pesquisa que ainda está em andamento. Foi um momento onde os musicistas aqui do Síno
conhecemos o belo projeto desen volvido pelas professoras e alunos/ as de confecção e comercialização de cangas em benefício da APAE. No final de cada ano os/as alunos/ as realizam um desfile no hotel da cidade a fim de dar visibilidade ao projeto e divulgar o produto que confeccionam.
do Vale do Itajaí puderam refletir juntamente com outros Sínodos a música na IECLB, puderam trocar experiências e ter um momento de comunhão.
O Sínodo Norte Catarinense também participou com seis re presentantes. Para o músico Paulo Roberto Franke, “Além de com partilhar experiências, tivemos a oportunidade de ter contato direto com a comissão de elaboração do novo hinário da IECLB. Foi uma oportunidade onde a comissão pode apresentar os resultados obtidos até o momento e de colher informações importantes das lideranças musicais sobre questões práticas e técnicas a respeito da confecção do livro, como também as opções virtuais que são a grande inovação prática para este hinário.
Pa. CRISTINA SCHERER / S. Fco. do Sul
Como acontece todo ano na última semana de agosto tivemos uma presença marcante na APAE de Balneário Barra do Sul. No dia 26 de agosto o Departamen to Sinodal de Diaconia PD do Sínodo Norte Catarinense, em parceria com a OASE Wally do Balneário Barra do Sul realizou
uma tarde de atividades e inte ração com alunos e funcionários da APAE.
Tivemos momentos de medi tação, contação de história, ativi dades com jogo e dança de balões e dança sênior. Houve espaço para integração das pessoas através da dança e música, com muita ani mação e aprendizado. Após estes momentos partilhamos o lanche e
Na quinta-feira pela manhã, dia 28, houve o encerramento da Semana Nacional da Pessoa com deficiência Intelectual e Múlti pla com um culto ecumênico, onde a IECLB esteve novamente presente. Na ocasião estiveram presentes pessoas da Direção da APAE, pais de alunos/as, funcionários/as, professores/as, integrantes do Clube de Mães da APAE, comunidade em geral e alguns representantes religiosos da cidade.
Agradecemos a Deus pela diversidade de dons e pela con vivência fraterna e respeitosa que proporciona a todas as pessoas, a fim de que fortaleçam as vidas em comunhão.
A cada semestre as ministras do Sínodo Norte Catarinense se encon tram para partilhar questão de gênero e atuação das ministras na IECLB. O VII Encontro Sinodal de Ministras aconteceu no dia 19 de agosto, em Joinville, na casa da diácona Nádia Dal Castel de Oliveira.
O tema do Encontro foi Resi liência, proposto pela pastora Elke Doehl, a partir da leitura do artigo “Miriam e os desafios da liderança: uma reflexão resiliente segundo a categoria de gênero”, de Elaine G. Neuenfeldt e Karen Bergesch.
O grupo também reforçou a campanha “Em comunhão com as vidas das mulheres”, lançada pela IECLB, EST e FLM, que convida a resgatar as histórias das mulheres na vida das comunidades luteranas. Também articulou ideias para o II Encontro Nacional das Ministras da IECLB, em novembro de 2015, em Florianópolis.
A Faculdades EST elege nova reitoria no mês de setembro. São candidatos a reger a Faculdades EST os professores Dr. Wilhelm Wachholz e Dra. Gisela Streck. Após participação de professores, estudantes e funcionários no processo através da internet, o Conselho de Administração esco lherá o novo reitor no dia 26 de setembro. O período de reitorado é de 2015 a 2018. O atual reitor, Dr. Oneide Bobsin, não pode mais concorrer a reeleição.
ACONSELHAMENTO
Segundo a Organização Mun dial da Saúde, uma pessoa atenta contra a própria vida no mundo a cada 40 segundos. Epidemia global, segundo a ONU, o suicídio mata 800 mil pessoas por ano. Segundo o primeiro levanta mento global sobre o tema, 75% dos casos acontece em países emergentes e pobres. O Brasil ocupa a oitava posição no ranking mundial. A dramática revelação desafia as igrejas a incrementar e profissionalizar seus serviços de aconselhamento pastoral.
DISSERAM TEOLOGIA PAPA FRANCISCO, durante homilia em Roma. DIVULGAÇÃO O CAMINHO“O diabo é por definição aquele que separa, que arruina relações, que insinua preconceitos.”RUBIA DE OLIVEIRA / Itajaí O encontro reuniu musicistas dos 18 sínodos da IECLB. O Sínodo Vale do Itajaí esteve representado no evento com seis participantes, sendo que destes dois alunos de música da FURB MINISTÉRIO FEMININO DIVULGAÇÃO O CAMINHO
As COOR de NA d ORA s e vice-coordenadoras dos grupos de OASE das paróquias do Sínodo Vale do Itajaí reuniram-se nos dias 22 e 23 de agosto, no Centro de Eventos Rodeio 12. As 60 par ticipantes vivenciaram momentos de reflexão, planejamento e ava liação do trabalho com mulheres no âmbito sinodal. Um trabalho em grupos promoveu uma troca de experiências, a partir do texto de Gálatas 6.1-3 “Levai as cargas um dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo”.
A celebração, proferida pelo pastor Reinhard Antonio Koch, enfatizou o trabalho das mulheres nestes 115 anos de história no Brasil. “A partir do Salmo 107, po demos afirmar que elas semearam para o próximo. Todo o trabalho com mulheres na IECLB foi exem plo de testemunho e serviço em favor das comunidades e pessoas
necessitadas”. Como incentivo a esta caminhada, todas as partici pantes receberam um pacote de sementes de flores com a missão de continuar semeando.
A Companhia da Alegria abor
No dia 3 de setembro, no Lar Vila Elsa em São Bento do Sul, a Associação Wally Heidrich reali zou um seminário que contou com a participação de 49 pessoas. O Tema “Oração – O que é? Para Que serve?” foi desenvolvido pelo casal de pastores Marlete Stein Giese e Ivário Giese. Fundamentada em versículos Bíblicos, a palestra destacou a disciplina espiritual que tem como base a meditação, a oração,o jejum e o estudo. A disciplina é um meio de compre ender a graça de Deus. Oração é a mais profunda e elevada obra do
espírito humano, que transforma vidas, como a avenida central que Deus usa para nos transformar. No decorrer da palestra, ficou per ceptível a alegria e a vontade de aprender cada vez mais sobre o agir de Deus, que em muitas situações transcendem a nossa compreen são. De modo especial as pessoas interagiram e testemunharam suas experiências e vivências, cada uma no seu contexto.
O próximo seminário, no dia 8 de outubro no Lar Vila Elsa, terá como tema “Depressão – Paz para os dias de ansiedade”.
dou o tema Família, com a encena ção: “Eis-me aqui”. O casal Ademir e Iris apresentou vários momentos da vida em família. Cenas do cotidiano, que moldam o caráter dos filhos e netos. “Foram momentos de emo
ção, onde percebemos nossos erros nas coisas mais simples da vida; e notamos como precisamos da mão de Deus para nos guiar e assim fazer o melhor possível. A união dos pais dá segurança aos filhos”, enfatizou Ingrid K. Ehlert.
O pastor sinodal Breno Carlos Willrich ainda acrescentou o Salmo 139 sobre a presença de Deus: “Se nhor, tu me sondas e me conheces. Sabes quando me assento e quando me levanto; de longe penetras os meus pensamentos. Vê se há em mim algum caminho mau e guiame pelo caminho certo”.
“Somos gratas pelo trabalho que cada mulher realiza nas co munidades de nosso Sínodo. Ao longo da nossa história centenária plantamos muitas experiências bonitas. Que continuemos a bata lhar pela nossa Igreja”, finalizou a presidente da OASE Sinodal, Wilhelmina Kieckbusch.
Duas pessoas já de mais idade numa farmácia. Os me dicamentos, receitados pelos médicos, supercaros, ainda mais para aposentados. O vendedor informa que é possível conseguir o respectivo remédio pela metade do preço, se estiver cadastrado no laboratório em São Paulo, que o fabrica. Tendo pena dos velhi nhos, dispõe-se a fazer logo ali a comunicação com aquele labo ratório por internet. Tenta e tenta várias vezes, mas não funciona. Promete, então, fazê-lo depois do expediente, em sua casa. E eis que realmente, de noite, toca o te lefone e o vendedor comunica que funcionou e passa o número do protocolo. Da próxima vez, podem comprar o remédio pela metade do preço de balcão. Que gesto inesperado e humano: em casa, no tempo livre, preocupar-se com clientes desconhecidos.
A IX Assembleia da Associação Sinodal da OASE reuniu, nos dias 12 e 13 de agosto em Jaraguá do Sul SC), as presidentes e coor denadoras dos grupos de OASE do Sínodo Norte Catarinense. O encontro ocorreu na Comunidade Luterana João Pessoa. A palestra do encontro foi proferida pela pastora Vera Regina Waskow, de Curitiba, que refletiu sobre o tema do ano da IECLB.
A pastora Vera enfatizou a busca por relacionamentos sau dáveis, buscando conhecer-se a si mesma e a pessoa que Deus coloca em nossos caminhos. Fo mos convidadas a praticar uma comunicação aberta, saudável, que valorize as pessoas em suas diferenças, como imagem e seme lhança de Deus. Ela enfatizou que para sermos promotoras de paz e comunhão é necessário que sai bamos solucionar os conflitos que surgem em nosso meio familiar e comunitário de modo cooperativo,
tentando ouvir e satisfazer de for ma mútua as pessoas envolvidas. Para que possa existir comunhão verdadeira é preciso que saibamos resolver nossos conflitos de modo fraternal, promovendo partilha, cuidado, diálogo, respeito, fé, harmonia, justiça e liberdade.
A assembleia fez a adequação do estatuto e a eleição da nova di retoria. A nova liderança sinodal da OASE é integrada por Vera Lucia Bettega Küster (presidente), Venil da Rode (vice), Anegret Reincke Wudtke (secretária), Cinara Penno (vice), Relinda Rode (tesoureira) e Carmem Ziehlsdorff (vice). A pas tora orientadora é Cristina Scherer e Rolf Karl Jantsch é vice.
No culto de encerramento a dinâmica do entrelaçamento de três fios lembrou a nossa vida, a do próximo que caminha conosco e da presença de Deus que nos enlaça em sua graça e seu amor, pois “uma corda de três cordões é difícil de arrebentar” (Ec 4.12b).
Uma pessoa, em virtude de um acidente de moto, talvez cau sado por um AVC, tornou-se para plégica. Vive em cadeira de rodas. Quase não se movimenta. Ficar em pé, só com ajuda de aparelho especial e braços fortes. Será que tem gente da antiga turma que se lembra dela para visitá-la? Tem, sim. E quando eles vêm, os verda deiros amigos, o rosto distorcido da paraplégica, pela incapacidade de controlar os músculos, de re pente se transforma e ilumina. Os olhos brilham. Visitar... um grande gesto que faz bem.
Jovens dentro de um carro. Avança em grande velocidade numa curva e quase nos atropela. Não xingam os velhos. Quase pa ram, desculpam-se e nos desejam um “bom dia”.
Uma netinha, sem que nin guém a mandasse, espontanea mente diz na despedida: “que bom que você nos veio visitar, Oma. Eu gosto de estar com vocês!”
Será que alguém ensina esses gestos? Ou vem de um coração compassivo e uma mente atenta que logo, porém, pode transfor mar-se para o mal e prejudicar?
Quem nos ensinou a prati car o bem? Acho que não será preciso explicitar nada. Todos nós sabemos. Vamos passar adiante.
DIVULGAÇÃO As lideranças do Sínodo Vale do Itajaí encontraram-se em Rodeio 12. A OASE de Corupá neste ano resolveu fazer algo diferente durante a Semana da Pessoa com Deficiência. Planejou e realizou o primeiro Encontro de Mães e Cuidadoras. Um encontro pensado não para as pessoas com alguma deficiência, mas para quem cuida delas. O encontro aconteceu na quarta-feira, 27 de agosto, com participação de várias mães e cuidadoras, com atividades coordenadas por Edeltraud Fleischmann Nering, de Rio Negrinho. O tema abordado foi “Saboreando a vida e expressando sentimentos”. Foi uma tarde agradável e especial para elas. No final elas receberam alguns brindes e puderam saborear um delicioso café. DIVULGAÇÃO O CAMINHOLieber Herr Jesus! Du hast alles gegeben aus Liebe zu uns Menschen und bist am Kreuz gestorben. Lass mich dadurch motiviert sein gern zu opfern und meinen Teil dazu beizutra gen, damit Deine Liebe in der Welt spürbar wird. Amen.
KRITISCH BEOBACHTET
P. em. FRIEDRICH GIERUS / Blumenau
Am 29. A U g U s T hatten
wir wieder einen Kulturabend im Catarina von Bora – Haus. Wie immer bei solchen Gelegenhei ten, kommen vor allem die Eltern und Verwandten der Kinder, die in unserem Hause an den Workshops teilnehmen, um den Darstellungen auf der Bühne bei zuwohnen. Augenblicklich sind es über hundert Kinder im Alter von sechs bis 14 Jahren, die bei uns eingeschrieben sind. Neben Tanzstunden haben die Kinder Gelegenheit ihre Fähigkeiten im Basteln und Malen zu entdecken. Dann gibt es auch das Angebot zur Teilnahme am TaekwondoKurs, eine Spielart des Karate.
Im Monat August hatten wir Alexandra, eine Musiklehrerin aus Bayern/Deutschland bei uns, die als Freiwillige mit unseren Kindern musizierte und mit ihnen sang. Schade, dass diese Arbeit nur auf einen Monat begrenzt war. Trotzdem hat sich heraus gestellt, dass unsere Kinder gut singen können, sich dabei sehr wohl fühlen und am Kulturabend großen Applaus geerntet haben. Seit anfangs dieses Jahres gibt es ein Theater-Workshop. Wir bekamen dabei finanzielle Unterstützung aus dem staatli chen Sekretariat für Tourismus, Kultur und Sport. Der Lehrer, Cleber dos Santos, ein leiden schaftlicher Theaterkünstler, gibt sich alle Mühe mit den Kindern Theater zu spielen. Dabei geht es nicht darum, sie einfach zu beschäftigen. Im Gegenteil, der
Lehrer lässt sich selbst in einen Lernprozess hineinnehmen, so dass diese Theaterarbeit als ge meinschaftsförderndes Nehmen und Geben erfahren wird.
Lassen wir die Kinder doch selber erzählen: Seit ich Theater spiele, merke ich, dass ich mit unserer Gruppe etwas leiste; dass ich Kontakt, Spaß, Freude mit anderen haben kann und mit ihnen etwas schaffe; dass ich hier Gemeinschaft erlebe, in der alle zusammenhalten; dass ich wirklichen Kontakt habe und dass man Leute kennen lernt, die an den gleichen Dingen Spaß haben wie man selbst.
Ein anderes Kind meint: Seit dem ich Theater spiele, habe ich einige Talente in mir entdeckt, die bisher schlummerten; ich habe weniger Ängste mich zu blamie
ren und habe neue Möglichkeiten entdeckt, mich zu äußern. Ich habe auch gelernt, dass Theater pure Wahrheit ist, die nur durch Darstellen erkannt werden kann.
Auf diese Weise ist unser Catarina von Bora Haus eine Einrichtung, die beitragen will, dass die Kinder in unserem Stadtteil sich die Zeit außerhalb der Schule nicht auf der Straße vertreiben müssen, sondern sich treffen können, gemeinsam ler nen, ihre Fähigkeiten entdecken und sich angenommen wissen. In diesem Sinne hat die Comunhão Martim Lutero im Jahre 2005 mit der Durchführung dieses Projekts begonnen. Nun hoffen wir, dass wir noch die restlichen Geldmittel auftreiben, damit noch ausstehende Baukosten gedeckt werden können.
No dia 29 de agosto tivemos outra noite cultural na casa Catarina von Bora. Como sempre acontece nessas ocasiões, especialmente os pais e familiares das crianças, que vêm participar das oficinas e ver os espetáculos sobre o palco, puderam assistir. No momento há mais de 100 crianças entre seis e 14 anos matriculadas conosco. Ao lado das aulas de dança, as crianças têm oportunidade de descobrir suas habilidades com a pintura e o arte sanato. Também se pode participar do curso de Taekwondo, uma forma de caratê.
No mês de agosto nós tinhamos conosco Alexandra, uma professora de música da Baviera-Alemanha, que fez música e cantou com as nossas crianças como voluntária. Uma pena que esse trabalho esteve limitado somente a um mês. Mesmo assim se constatou que as nossas crianças sabem cantar bem, gostam demais disso e foram muito aplaudidas na noite cultural.
OfICINA DE TEATRO: Desde o início deste ano há uma oficina de teatro. Recebemos ajuda financeira para isso da Secretaria Estadual do Turismo, Cultura e Esporte. O professor, Cleber dos Santos, um apaixonado artista de teatro, esforçase ao máximo para fazer teatro com as crianças. E não se trata somente de dar uma ocupação às crianças.
Ao contrário, o próprio professor embarca num processo de aprendi zagem, tornando tudo uma caminha da coletiva de dar e receber.
As próprias crianças contam: Desde que faço teatro eu percebo que sou capaz de produzir algo com o grupo; que eu posso ter contato, satisfação e alegria com os outros; que vivo comunhão com isso, na qual todos permanecem unidos; que no contato conheço pessoas que gostam das mesmas coisas que eu.
Outra criança diz: Descobri alguns talentos em mim desde que faço teatro; tenhos menos medo de passar vergonha e descobri novas maneiras de me expor. Também aprendi que o teatro é verdade pura, que só pode ser conhecida através da encenação.
Dessa maneira, nossa casa Cata rina von Bora tornou-se uma institui ção que pode ajudar as crianças do nosso bairro a não passar o tempo fora da escola andando pelas ruas; elas podem encontrar-se, aprender em conjunto, descobrir seus talentos e se saber aceitas. Nesse sentido, a Comunhão Martim Lutero iniciou com este projeto em 2005. Agora esperamos que consigamos ainda o restante das verbas necessárias para cobrir os custos das obras de construção.
OLHAR CRÍTICO Tradução: P. Clovis LindnerEhre Gott mit deinen Opfern gern und reichlich, und gib deine Erstlingsgaben, ohne zu geizen.DIVULGAÇÃO O CAMINHO
Ehre Gott mit deinen Opfern gern und reichlich, und gib deine Erstlingsgaben, ohne zu geizen.
Sirach 35,10
Es kommt auf die innere Hal tung an. Wie man an eine Sache herangeht. Man kann vieles tun, ohne es wirklich ernst zu meinen. Und das wird auch spürbar.
Lächelt jemand und meint es nicht so, spürt das mindestens unser Unterbewusstsein. Heuchelt jemand Interesse, reißt der Ge sprächsfaden schnell. Setzt sich da aber einer aus tiefster Überzeugung für eine Sache ein, wird der Funke früher oder später überspringen. Es entsteht eine Dynamik, eine Bewegung, der sich andere an schließen möchten. Das geschieht so zwischen Menschen, ist aber auch für Gott von Bedeutung.
Nicht in erster Linie geht es darum, was ich dem Herrn der Welt zu bieten habe, für wie bedeutend ich mich halte. Bedeutend ist, wa rum ich etwas tue oder lasse. Ob ich mit dem Herzen dabei bin. Ob ich allem Lebendigen ein ehrliches Ja entgegenbringe oder Zeit gebe für Tränen und Trauer. Auf die innere Haltung kommt es an. Sie muss übereinstimmen, mit dem was außen sichtbar wird. Sie muss passend sein, nicht angepasst.
Im besten Fall entsteht ein leben diger Austausch zwischen Haltung und Handlung. Bin ich in mir und mit mir zufrieden, gehe ich auf andere auch vorbehaltloser zu und tue damit schließlich einen Gottesdienst.
„Du dummer Esel“: Das hätte gerade noch gefehlt, dass der Seher Bileam seine Eselin so beschimpft. Doch dazu ist es nun doch nicht gekommen in der biblischen Ge schichte (4. Mose 22,21-35), die das Verhältnis zwischen Esel und Mensch am deutlichsten zeigt.
Was ist geschehen? Bileam wird von Balak, dem König der Moabiter, ausersehen, das Volk der Israeliten zu verfluchen. Dies ist allerdings gegen den Willen Gottes. Trotzdem reitet Bileam auf seiner Eselin los, um den Auf trag Balaks zu erfüllen. Da stellt sich ihm der Engel Gottes mit einem Schwert bewaffnet in den Weg. Die Eselin sieht die Gefahr
und weicht ihm aus. Bileam aber sieht den Engel nicht, sondern denkt, seine Eselin wäre störrisch, und schlägt auf sie ein. Da verleiht Gott der Eselin Sprache und sie sagt: „Was hab ich dir getan, dass du mich nun dreimal geschla gen hast? Bin ich nicht deine Eselin, auf der du geritten bist von jeher bis auf diesen Tag? War es je meine Art, es so mit dir zu treiben?“ Da muss Bileam zu-geben: „Nein.“ Erst da sieht auch Bileam den Engel Gottes. Der spricht zu ihm: „Dein Weg ist verkehrt in meinen Augen. Die Eselin hat mich gesehen und ist mir dreimal ausgewichen. Sonst
Mache ich mein Glück nicht von dem abhängig, was ich habe, gebe ich auch gerne. Fühle ich mich in meinem Gott geborgen, macht das auch Lust auf lebendige Gemeinschaft.
HERR, mein Gott, erneuere Deine Kirche und fange damit bei mir an.
Zu Dir will ich immer wieder zurückkehren.
Denn auf diese Weise gehst Du mit mir voran.
Den Tag beginne ich mit dem Lesen der Bibel, wenn auch Zeitung, Radio und Fernsehen locken.
Du lässt mich couragiert von Deiner Gnade singen, wenn auch andere auf Leistung, Geld, und Geltung setzen. Ich gründe mein Leben auf Jesus Christus, wenn auch viele auf sich selber bauen.
HERR, Du lässt mich im Glauben wachsen und hilfst meinem Unglauben auf die Sprünge. Mein Gott, lass mich viele Erfahrungen sammeln, dass das Leben in Deiner Nachfolge glücklich, ja selig macht.
hätte ich dich jetzt getötet, aber die Eselin am Leben gelassen.“
In der Bibel wird der Esel 127 Mal erwähnt. Die Vorzüge des Esels, der bereits im vierten Jahr tausend vor Christus im Niltal zum Haustier domestiziert wurde, sind klar erkannt. Er ist vorsichtig, zu
verlässig und belastbar. Er wird sogar den Menschen als Vorbild vor Augen gestellt. In Jesaja 1,3 klagt Gott: „Ein Ochse kennt sei nen Herrn und ein Esel die Krippe seines Herrn; aber Israel kennt’s nicht, und mein Volk versteht’s nicht.“ Über diese Bibelstelle ist der Esel neben dem Ochsen in den Stall von Bethlehem gekommen. Zwar berichtet die Bibel nicht ausdrücklich von einem Esel im Zusammenhang mit der Geburt von Jesus. Trotzdem liegt es nahe, dass ein Esel die hochschwangere Maria von Naza reth nach Bethlehem getragen hat (Lukas 2,1-7). Und dass Josef und Maria mit ihm auf einem Esel vor
den Soldaten des Herodes nach Ägypten geflohen sind (Matthäus 2,13-15). Tatsächlich war der Esel das Reit- und Lasttier der gehobenen Mittelschicht – zu der Josef als Zimmermann durchaus zu zählen war.
Schließlich reitet der erwach sene Jesus auf einem Esel in Jerusalem ein (Matthäus 21,1-11) – und nicht auf einem Pferd. Da durch erkennen ihn die jubelnden Menschen als den Friedenskönig, der schon durch den Propheten Sa charja verheißen wurde (Sacharja 9,9.10).
R EINHARD E LLSEL
Reinhard Ellsel
N O s di A s 21 a 23 de agosto estiveram reunidos, no 33° Simpó sio, os dirigentes das instituições de longa permanência da pessoa idosa. Dirigentes de instituições ligadas à IECLB e do Lar Betesda, ligado à Igreja Menonita, junto com alguns integrantes das equipes técnicas de cada lar, estiveram no encontro, que é promovido pela Associação Vida Digna-AVIDI.
Participaram do simpósio diri gentes do Lar Moriá de São Leo poldo (RS), Lar OASE de Taquara (RS), Associação Beneficente Pella Bethânia de Taquari (RS), Instituição Bethesda de Joinville (SC), Lar Elsbeth Koehler de Blu menau (SC), Recanto do Sossego –de Braço do Trombudo (SC), Lar Lions Clube de Brusque (SC), Lar Ebenezer e Lar Betesda de Curitiba (PR), APA de Toledo (PR) e Socie
dade de Beneficência Humboldt do Rio de Janeiro.
O simpósio foi organizado e hospedado pelo Lar Ebenezer, em
Curitiba, sob o tema “Mediação, Resolução de Conflitos e Ética”, junto com a troca de experiências entre as instituições e visitação às
instalações da casa.
O simpósio é um momento significativo para os dirigentes na busca de integração, também de algumas pessoas da equipe técnica das instituições de acordo com o tema do encontro e das disponi bilidades dos profissionais saírem por alguns dias. O estudo de um ou mais temas em conjunto e a troca de experiência tem ajudado no desenvolvimento e aprimoramento do trabalho de amparo e cuidado à pessoa idosa nos lares. O simpósio anual serve como uma rede de apoio entre os lares.
Assim, animamos os dirigentes que neste ano não conseguiram estar presentes a reservarem em suas agendas os dias 19 a 21 de agosto de 2015, para o 34° sim pósio no Lar Elsbeth Koehler, em Blumenau (SC).
Faleceu aos 93 anos em Curi tiba, no dia 12 de julho, esTHeR FRANK gRAF. Ela nasceu em Curitiba em 17.06.1921, como filha do pastor Karl Frank e Elizabeth. Desde cedo seu talento musical chamou a atenção. Multi-instru mentista e regente de coral, tocava flauta doce, piano e violoncelo, ten do estudado música na Alemanha, para onde viajou em 1938.
ceu a medicina e Esther intensa atividade musical, na regência do coral da igreja e como professora da Escola de Música e Belas Artes do Paraná.
A Comunidade Cristo Sal vador da Paróquia Barra do Rio Cerro, em Jaraguá do Sul (SC), recebeu integrantes do Conselho da Pastoral do Batismo do Núcleo Jaraguá do Sul do Sínodo Norte Catarinense, no dia 16 de agosto, para um seminário.
A catequista Mariane Noely Bail da Cruz, coordenadora do De partamento Sinodal de Educação Cristã Infantil/Culto Infantil do Sínodo, abordou o tema oração. A pastora Marli Seibert Hellwig, que
atua na comunidade hospedeira, falou sobre a importância de orar com as crianças e de ensinar a criança a orar. Durante trabalho em grupos os participantes puderam fazer orações espontâneas umas pelas outras.
Para 2015 foram agendados dois seminários para o desenvolvi mento do grupo. Venha fazer parte do conselho de Pastoral do Batismo de sua comunidade. Informe-se na secretaria de sua paróquia e participe.
O que era para ser um ano de especialização em regência coral, transformou-se em oito longos anos, devido à 2ª Guerra Mundial. Conheceu seu primeiro marido Otto Graf na Musikhochschule (Escola Superior de Música) de Berlim, casando-se em 1941.
Otto teve morte trágica na guerra, dez dias após o casamento. Esther estava viúva e grávida de Frank Graf, que seria pastor como o avô e seguiria os passos da mãe na carreira musical.
Mais tarde, Esther casou-se pela segunda vez com o médico Joachim Graf, irmão de Otto. De volta ao Brasil, o casal se fixou em Curitiba, onde o marido exer
Após a morte do Dr. Joachim Graf, uma pessoa muito especial, de nome Goreti passou a acom panhar Esther, tornando-se filha adotiva. Aliás, Da. Esther já havia adotado uma criança, pouco depois do nascimento da última filha.
Estamos sempre buscando explicações. Já aos três anos de idade, fazemos a pergunta que nos acompanhará pelo resto de nossas vidas: por quê? E nunca nos conformamos quando não recebe mos uma resposta. O mistério nos fascina e motiva, desde a aurora da Humanidade, a tentar desvendá-lo. Nos dias de hoje, não é diferente: cientistas, filósofos, teólogos, místicos – todos, sendo humanos além de suas diferenças de postu ra, pensamento e crenças, buscam a resposta à nossa pergunta da infância: por quê?
O mundo atual está atormen tado por toda sorte de flagelos – guerras entre nações (mesmo aquelas camufladas), conflitos internos, epidemias que ameaçam espalhar-se pelo planeta, erupções vulcânicas, catástrofes climáticas, sociedades em crise. A busca por respostas mostra-se infrutífera, se não for acompanhada pela busca de soluções, ao menos para os problemas que dependem da ação humana para serem resolvidos.
Aí entra o papel da iniciativa individual. Não é fácil motivar outras pessoas a compartilhar um ideal, ainda mais o de mudar o mundo, mas é na menor célula do imenso corpo que é a Humanida de que a reação pode começar. A tecnologia moderna, através das redes sociais, é uma enorme aju da para que esse “vírus do bem” se alastre rapidamente. Assim, ao invés de procurar respostas ocultas sob uma série de fatores e incógnitas, é mais sensato unirnos em ações que mudem o rumo dos acontecimentos na direção de um mundo melhor.
DIVULGAÇÃO ANAMARIA KOVÁCS jornalista e professora aposentada, em Blumenau / SC DIVULGAÇÃO O CAMINHO Dirigentes de ancionatos estiveram reunidos em Curitiba. DO BATISMO
Um CULTO de Ação de Graças marcou os 50 anos da Paróquia Blumenau-Velha, no dia 3 de agosto, em Blumenau (SC). O culto foi oficiado pelo pastor Anderson Ellwanger, ministro local, e contou com lideranças e pastores que fizeram parte desta bonita caminhada.
O início se deu em 15 de maio de 1933, com a fundação do grupo da OASE. Em 1937 as mulheres construíram a sede própria do Jardim de Infância, onde também aconteciam as reuniões da OASE, cultos, crianças, juventude, casa mentos e ensino confirmatório.
Foi assim até a Igreja da Paz ser concluída, em 1958. Os atendi mentos eram feitos pelos pastores da Paróquia Blumenau-Centro e Comunidade Itoupava Seca.
A comunidade reunida para celebrar o jubileu de ouro.
Em 17 de julho de 1955 foi feito o lançamento da pedra fun damental da Igreja da Paz. Em 26 de fevereiro de 1956, mesmo com a igreja inacabada, foi realizado o
primeiro culto de confirmação e a inauguração ocorreu em 15 de junho de 1958. O sino do templo é datado de 1926 e veio da Ale manha.
Em 1964, a Comunidade Evan gélica Blumenau-Velha tornou-se paróquia, fazendo parte dela as comunidades de Gaspar (SC) até 1980 e do bairro Velha Central até 1985. Também foi em 1964 que chegou o primeiro pastor, Alfred Creutzberg. Nestes 50 anos, a Paróquia já recebeu inúmeros es tagiários e cinco pastores: Alfred Martin Creutzberg (1964-1981), Nelso Weingärtner (1981-1993), Rudi Kich (1993-1998), Irineu Val mor Wolf (1998-2013) e Anderson Ellwanger, ministro atual.
“Expressamos nossa gratidão a Deus e a cada pessoa que cola borou nesta caminhada. Que Deus continue a orientar e abençoar os trabalhos para que sejamos ins trumentos do seu querer e agir”, enfatizou o pastor Ellwanger.
Sentimento de muita alegria permeou o templo da Paróquia Bom Pastor, em Brusque (SC), na noite da quarta-feira, 13 de agosto. A comunidade se reuniu para ouvir boa música que fluía do restaurado órgão de tubos, com mais de 50 anos de história; além deste, o coro e o grupo de canto da Paróquia e o coro da Associação Coral de Flo rianópolis enriqueceram a noite. O evento contou com a presença do pastor sinodal Breno Carlos Will rich, que disse ter presenciado uma noite de grande riqueza.
“A maior riqueza da igreja é o evangelho, que quer encontrar co rações que sejam como terra fértil. Para preparar os corações Deus nos oferece outra grande riqueza que é a arte. A apresentação dessa noite foi para nós uma pregação. A igreja de Brusque está de parabéns porque não tem desprezado essa riqueza de Deus quando no restauro do templo e do órgão de tubos”, disse Willrich, que é filho de Brusque.
Em setembro de 1958 foi ini ciada uma campanha para aqui sição do órgão, capitaneada pelo
maestro Aldo Krieger. No ano se guinte, a Bohn iniciou a construção do órgão, com 1.200 tubos, sob a responsabilidade de J. Edmundo Bohn. Após um ano, no dia 9 de agosto, a comunidade inaugurava o instrumento com um grande con certo, protagonizado pelo maestro Willy Stein. “Este órgão é fruto do esforço de muitas pessoas, famílias
e empresários”, resume o pároco da Bom Pastor de Brusque (SC), pastor Claudio Schefer.
Passados 55 anos, era urgente e necessário reformá-lo. A restauração esteve aos cuidados de Fábio Bohn, neto de J. Edmundo Bohn. O restauro manteve a parte mecânica e instalou um console de comando digital, nova tecnologia que faz com que o ar che
gue até os tubos com maior rapidez, tornando o órgão mais dinâmico e com novas opções.
O presidente da paróquia, Sér gio Kuchenbecker, agradeceu o em presário que custeou a restauração do órgão e também todos os que participaram, não só da celebração, mas de todo o processo. Ressaltou ainda a importância litúrgica do órgão para a comunidade, visto que ele auxilia em cultos, casamentos e eventos culturais.
Ao final das apresentações, o pastor Edélcio Tetzner agradeceu a presença de todas as pessoas e sa lientou: “a noite foi uma oportuni dade para estar em boa companhia, rodeados de pessoas talentosas e de ouvidos apurados e para ouvir música de qualidade. Sem dúvida, uma oportunidade de crescimento intelectual e espiritual”.
O evento é fruto de uma parce ria entre o Instituto Aldo Krieger e a Paróquia Bom Pastor. Carmelo Krieger, filho de Aldo Krieger, agradeceu a comunidade por sediar parte da segunda semana que leva o nome e homenageia seu pai.
Nossa vida está relacionada com o conhecimento, a capacidade de contribuir para as diversas situações na vida. As potencialidades de cada pessoa precisam ser descobertas, estimuladas e praticadas na vida cotidiana. E para a formação desse estilo de vida a principal ferramenta é a leitura. Quando se fala em livros, algumas pessoas se desculpam porque não cultivam o hábito da leitura. E estão satisfeitas com o que a TV noticia ou com a rápida passada de olhos nas manchetes nos sites de notícias na internet.
Isis Valeria, presidente do Con selho Diretor da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, tem uma opinião clara sobre esse assunto quando afirma: “O brasileiro precisa aprender que após sair do ambiente escolar a sua vida leitora continua. É assim em todos os países que têm uma educação de qualidade. É preciso formar leitores permanentes e leitores conscientes, que vejam o livro como um grande companheiro para a vida inteira”.
Especialistas em leitura afirmam: “Ler abre a janela da nossa vida para mundos diferentes e distantes. Ler possibilita a mágica de estar num lugar sem nunca antes ter estado fisicamente lá. Ler é uma experiência intelectual, emocional e sensorial”.
Se queremos mais qualidade de vida, então a leitura precisa fazer parte dos nossos hábitos. Ler não sai de moda, não perde valor. Dedique mais tempo para a leitura! Bons livros não faltam! E lembre-se, ninguém pode lhe tirar o conhecimento, a informa ção. Faça da leitura uma atividade diária!
Estamos em outubro, mês da celebração da Reforma. Além do culto celebrativo no dia 31 de outubro, é oportuno conhecer um pouco mais o pensamento de Martim Lutero, que promoveu esse movimento na Igreja. O livro – Mais uma pergunta, Dr. Lutero... traz pensamentos do Reformador sobre temas da vida, como alegria, amigo, beleza, cobiça, dinheiro, esmola, filhos, honestidade, igreja, juventude... entre outros. Seus pensamentos são intrigantes e atuais ao mesmo tempo. Um livro de leitura agradável!
LIVRO DO MêS
DIVULGAÇÃO
JOÃO ARTUR MÜLLER DA SILVA, pastor, gerente editorial da Editora Sinodal, em São Leopoldo/RS
A CON s TATAÇÃO é de um grupo de mais de 30 pessoas que esti veram em Blumenau (SC), no sábado 6 de setembro, para o segundo semi nário do Programa Ambiental Galo Verde (PAGV). O tema do evento foi o papel da educação na consciência ambiental.
O encontro, no auditório da Es cola Barão do Rio Branco, reuniu voluntários e voluntárias dos sínodos Vale do Itajaí e Norte Catarinense da IECLB, da Igreja Evangélica Lutera na do Brasil (IELB) de Blumenau e Pomerode (SC), da Diocese católica de Blumenau e especialistas em ges tão ambiental.
Logo após a saudação do diretor da Barão, professor Marcos Silva, e da reflexão de abertura do pastor sinodal Breno Carlos Willrich, os coordena dores do PAGV, pastores Clovis Horst Lindner e Emilio Voigt, falaram dos objetivos do Galo Verde para envolver as igrejas na defesa da criação segun do o lema “A Criação é de Deus; a Responsabilidade é Nossa”.
Na escola – Em palestra, os pro fessores Sandoval Pinheiro (Química) e José Sommer (gestão ambiental) apresentaram o programa de educação ambiental da Escola Barão, um dos projetos-piloto do PAGV.
Sandoval falou dos programas de reciclagem da escola, a fábrica de sabão líquido com óleo de cozinha, a produção de papel reciclado e o projeto de empreendedorismo que transforma lâmpadas fluorescentes em decoração. A escola também reco lhe pilhas e baterias com participação dos estudantes.
Já o professor Sommer, ligado à Fundação Municipal do Meio Ambiente de Blumenau, apresentou o Programa Ambiental Barão. Em parceria com a paróquia BlumenauVelha Central, uma área de preser vação promove educação ambiental. Em outros dois projetos, a escola participa de programas de refloresta mento e sequestro de carbono, como o que é promovido pela Fundação Vianei junto à comunidade indígena Xokleng.
d esconectados – Na segunda palestra, a professora (FURB) e ambientalista Lúcia Sevegnani, pre sidente da Associação Catarinense de Preservação da Natureza (Acaprena), mostrou que estamos desconectados do planeta.
“Os agrônomos não sujam mais as mãos de terra”, critica Lúcia. “Como médicos, limitam-se a fazer análises e receitar corretivos”, lamenta. Mesmo o agricultor vê a terra apenas como par ceira de um negócio e entende a receita do agrônomo como “remedinho”.
“Adão perdeu a relação com a ter ra da qual é formado”, fulmina Lúcia. Não vemos problema na sistemática extinção de espécies ou na devastação da Amazônia. “Exigentes, vamos ao mercado e compramos frutas e verduras pela aparência, tamanho e cor, e não atinamos que os crescentes casos de câncer não se originam em fatores genéticos, mas na quantidade de ‘remedinho’ usado na terra”, acres centa. Para a ambientalista, o único ‘remédio’ contra a falta de conexão da humanidade com o planeta é a educação. Lúcia enalteceu as igrejas e o Galo Verde. “Os grupos que se reúnem no espaço eclesial são terra fértil para semear uma nova cultura ambiental”, conclui.
projetos – No Brasil desde 2012, o PAGV tem seis projetos-piloto em atividade. Durante o seminário, além do projeto da Escola Barão, outros dois foram apresentados. A constru ção da nova sede sinodal do Vale do Itajaí foi introduzida pelo engenheiro Renan Lindner, responsável pelo projeto ambiental do prédio.
Renan demonstrou o impacto ambiental da construção civil sobre o planeta. “Uma residência de ta manho médio, ocupada só por três ou quatro pessoas, tem um dos mais
altos custos ambientais conhecidos”, explica. Desde a produção de aço e cimento, vidros e revestimentos, e a energia consumida para isso, com tempo médio de uso de 40 anos e os custos da posterior demolição, há um impacto gigantesco.
“Tal impacto é minimizado com a redução do consumo de energia é água”, pondera. Revestimentos e mate riais menos impactantes, cuidado com iluminação e equipamentos de menor consumo de água e energia ajudam nisso. Isso está sendo feito na futura sede sinodal desde a obra, conclui. Outro projeto-piloto, o mais novo deles, vem da paróquia de ItapemaPorto Belo (SC). Apresentado por Walter Montá, presidente da paróquia e coordenador do grupo de gestão ambiental da paróquia, o projeto está elaborando o programa ecológico e levantando a pegada ambiental. O
projeto de Itapema serviu de modelo para que o prof. Nélcio Lindner, integrante do PAGV, detalhasse fun cionamento e modo de elaboração, fazendo os encaminhamentos para o futuro do Galo Verde.
O seminário impactou os partici pantes. “Eu saí do seminário despeda çada. Nada confortável. Mas mostra o quanto o Galo Verde é necessário. Que Deus nos dê sabedoria nessa tarefa”, postou em sua página no Facebook Marianne Maier, integrante do conse lho sinodal do Norte Catarinense.
A normatização de procedimentos, a montagem de um grupo de auditores, a formação de parceiros do projeto e as primeiras certificações estão no hori zonte. A tarefa deixa de ser um adendo para tornar-se essencial ao testemunho das igrejas. Por isso, o envolvimento de cada vez mais lideranças no PAGV é fundamental.
Nasceu em 05 de novembro de 1921, na Alemanha, e faleceu em 22 de agosto de 2014, aos 92 anos, em Massaranduba/SC, Brasil. Deixou enlutados dois filhos, duas noras, dois netos, três netas, dois bisnetos, cinco bisnetas, um irmão, uma irmã, duas cunhadas, sobrinhos, sobrinhos e grande número de parentes, ami gos e amigas. A família enlutada agradece a todas as pessoas que sempre manifestaram seu carinho pela vovó e trouxeram conforto na hora da despedida. Cremos agora ela repousa nos braços de Deus, em quem ela sempre pôs sua confiança e esperança.
Bewahre mich, o Gott, denn ich habe zu dir Zuflucht genommen (Psalm 16.1)
Guarda-me, ó Deus, porque em ti me refugio (Salmo 16.1)
O que você pensa em deixar para os seus filhos? Muitos pais se preo cupam em dar aos seus filhos tudo o que não tiveram: uma boa escola, um bom futuro ou ainda melhores condições de vida. Em si, isto não é errado. Mas na Bíblia encontramos o exemplo de duas mulheres, Lóide e Eunice, a avó e a mãe de Timóteo, que lhe deram um presente muito maior: a fé (leia: 2 Timóteo 1.5).
fé SE ENSINA EM CASA - O apóstolo Paulo, ao escrever sua se gunda carta ao jovem pastor Timóteo, o saúda lembrando e agradecendo a Deus pela sua “fé sem fingimento”. Paulo faz questão de mencionar que a fé de Timóteo não é sua conquista, mas sim algo que recebeu de sua fa mília, especificamente de sua avó e de sua mãe. Fé é algo que se aprende em casa. Também no Antigo Testamento é tarefa dos pais transmitir a fé aos seus filhos (cf. Dt 6).
fé GENUíNA é MANIfESTA - A fé que Paulo enxerga na vida de Timóteo não é hipócrita, mas sim genuína e sincera. O que isso significa? Uma fé saudável, que vive a partir de um relacionamento vivo com Deus e que produz frutos. É fé vivida e testemu nhada. Essa fé se torna conhecida entre as pessoas. Paulo percebeu que a fé de Timóteo era autêntica. Essa fé posta em prática faz a diferença na vida de outras pessoas. Ela contagia, anima e fortalece outras pessoas. Que tipo de fé nós temos ensinado aos nossos filhos?
NA LEMBRANÇA DOS fILHOSNão há nada de errado em se preocu par com o bem estar de nossos filhos. Pelo contrário, isso faz parte da nossa tarefa como pais. Mas hoje, cada vez mais, a fé tem se tornado algo tercei rizado para as igrejas, ou abandonada em lares cristãos. Os filhos devem aprender a orar, a ler a Bíblia e viver sua fé já em casa. A igreja é o espaço para viver e crescer na fé, mas é no lar que nossos filhos devem receber as primeiras informações a respeito do que Deus tem feito por nós. Não é isso que prometemos ao batizar nossos filhos e afilhados?
Que nossos filhos possam se recordar de nós não apenas como aqueles que lhes deram tudo o que ne cessitavam e que estiveram presentes nos momentos alegres e difíceis. Mas, acima de tudo, que nossos filhos se lembrem de nós como pais que lhes ensinaram a fé em Jesus Cristo.
DIVULGAÇÃO ROGER MARCEL WANKE, Doutor em Teologia, diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão da Faculdade Luterana de TeologiaFLT, em São Bento do Sul (SC).O d epARTA me NTO Sino dal de Diaconia do Sínodo Norte Catarinense tem se ocupado com o tema Deficiência e Inclusão. Anual mente, promove um seminário para as lideranças das comunidades. O seminário deste ano foi assesso rado pelo Arquiteto Mário Cézar da Silveira sob o tema: “Revendo Paradigmas-Provocativos para um mundo Melhor”.
Neste ano o encontro aconteceu no dia 23 de agosto, na comunidade Ilha da Figueira, Paróquia Apóstolo João de Jaraguá do Sul. As insta lações das comunidades permitem o ir e vir de todas as pessoas? Ou ainda tem barreiras arquitetônicas que impedem as pessoas de cir cular com segurança nos prédios, templos, pátios? São perguntas que inquietam e não se pode fugir delas. Por isso, foi convidado um especialista no assunto.
É preciso rever paradigmas. O palestrante fez repensar vários
O mês de outubro será marcado pela realização do 29º Concílio da IECLB, na cidade paulista de Rio Claro. Marcado para os dias 15 a 19 do mês da Reforma, este con cílio será de eleições presidenciais também na IECLB.
conceitos de acessibilidade e valores que são impostos pela sociedade. Quando se fala em deficiência sempre vem à mente uma pessoa que nasceu com ela e dificilmente pode ser adquirida durante a vida através de um aci
dente, doença ou de outra forma. Devemos deixar o “outro” fazer da forma que “ele” pode e não como você quer. Crescemos quando decidimos melhorar nossas de ficiências. Existem vários tipos de deficiências: Física, auditiva,
visual, intelectual, múltipla e psi cossocial. “Ter” uma deficiência é diferente de “portar”.
Fala-se tanto de acessibilidade, mas no dia a dia, carros são muito mais importantes que pessoas. Quando tem um buraco no asfalto muitas pessoas ligam para a pre feitura, chamam a imprensa, mas as calçadas estão todas quebradas, cheias de obstáculos, quando exis tem, mas dificilmente alguém toma uma atitude. Sobre mobilidade ur bana na maioria das vezes se pensa em obras imediatistas.
E as nossas casas, estão pre paradas para receber uma pessoa com deficiência? Nossos banheiros permitem alguém ou nós mesmos entrar com uma cadeira de rodas? A porta é suficientemente grande para permitir que uma cadeira passe? Para nós que somos considerados “normais” um degrau de dois cen tímetros não é obstáculo, mas para um cadeirante é.
Além das eleições, temas como sustentabilidade, formação e cam panha Vai e Vem estarão na pauta do conclave. Comunicação será o tema da igreja para o próximo ano. Comuunicação também será a temática destaque do Concílio.
A família de Helga Wagner, membros na Paroquia Santo Ama ro (SP) no Sínodo Sudeste, doou ao IECLB Selos toda a sua co leção. O sínodo Sudeste enviou à Obra Gustavo Adolfo em São Leopoldo (RS) quatro caixas com dezenas de álbuns recheados de valiosos e raros selos. O IECLB Selos é uma ação diaconal com o objetivo de levantar recursos financeiros para auxiliar entidades que desenvolvem trabalhos sóciodiaconais voltados para crianças, adolescentes e jovens em situação de risco. O pai da ideia é o pas tor Friedrich Gierus, o primeiro
secretário de Missão da IECLB.
Relatos históricos dão conta de que as pessoas identificadas com a fé evangélica luterana trouxeram em seus baús, por ocasião de sua chegada ao Brasil, bíblias, hinários e catecismos. Esta literatura não constituía nenhum luxo, mas foi fundamental para alimentar a sua fé e a de seus descendentes ao longo de décadas.
As comunidades que surgiram fizeram uso de diversos hinários. Muitos hinos foram traduzidos no Brasil e impressos em hinários que tinham uma abrangência regional. Com o advento da Confederação Sinodal – a unificação dos sínodos que se tornou posteriormente a IECLB – começou um processo de compilação de hinos para a edição de um hinário para toda a igreja nacional.
Segundo o pastor e pesquisador independente Leonhard Creutz berg, em junho de 1963 o “Órgão Oficial da IECLB” nº 7 comunica que “o hinário em português en contra-se na impressora. Espera-se sua saída do prelo no início do ano que vem” (1964).
Finalmente, em agosto de 1964 a ficha editorial da Editora Sino dal registra a primeira edição do primeiro hinário em português para toda a IECLB. A ficha revela também que a tiragem daquela primeira edição foi de 10 mil exem plares. O pastor Creutzberg dá esta informação em sua obra “Estou pronto para cantar” (p. 120).
Assim, no mês de agosto passa do comemorou-se o jubileu de ouro do Hinário da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil. Na apresentação feita pela Comissão do Hinário, o cancioneiro é deno minado “Hinário Evangélico”.
Neste período histórico de 50 anos, foram elaboradas duas no vas versões do hinário da IECLB (1981 e 2001), agora com o nome de “Hinos do Povo de Deus”. Um segundo volume tratou de recolher novas canções vindas das comuni dades. A lembrança deste jubileu acontece no momento em que uma nova comissão está incumbida da seleção e organização de hinos com vistas à edição de um novo hinário para a IECLB.
Olá Pastor! Participei do Dia da Igreja do Sínodo Vale do Itajaí. Senti que algumas lideran ças lamentaram a ausência de muitas luteranas e muitos lute ranos no evento. Não creio que esta situação melhore, por mais propaganda que se faça. Por quê? Ora, porque somos cada vez mais citadinas; citadinos. Vem cá! E se esta programação sinodal se resu misse apenas à parte da manhã? E se o nosso Sínodo organizasse esse dia com momentos dissemi nados em toda a cidade?
Por exemplo: Poderíamos fa zer uma programação para todos os casais do nosso Sínodo numa Paróquia da zona norte. Numa da zona sul poderia haver uma con centração de jovens. Noutra, para crianças. Idem para Galo Verde e sua proposta; LELUT; OASE e suas ideias... Assim, penso que a “paz na cidade” iria ser trabalhada com mais abrangência. Que tal pastor?
Joela Ventura – por EmailCaríssima Joela! Interessante tua reflexão. Ela me fez lembrar os “Dias da Igreja” que vivenciei na Alemanha. Lá, toda a cidade sen tia o “Dia da Igreja” na pele e isso, porque eram vários os grupos que articulavam a programação, cada um com seu foco.
Tenho certeza que a tua su gestão será lida aqui nesta coluna por um sem número de pessoas que articulam nossa IECLB, nosso Sínodo, nossas Comunidades e Paróquias. Vamos ver quais serão as suas reações ao teu desafio. Que bom que te interessas; que emites tua opinião pensando no bem da nossa Igreja. Abraços!
O CaminhO O IECLB Selos conta com várias parcerias, colaboradores e doado res. Essa ação, simples e valiosa, não pode parar. Convidamos você para também re cortar os selos das car tas que você recebe e enviá-los para a OGA. Segundo o Sr. Fertsch, que prepara os selos da campanha e os comer cializa, os coleciona dores/compradores avaliam muito bem os selos do Brasil.
DIVULGAÇÃO RENATO LUIZ BECKER, pastor na paróquia Itoupava Central, em Blumenau / SC DIVULGAÇÃO O CAMINHO NOSSOS HINOScompreender sua atual conjuntura social, religiosa e política.
O g RU p O de apoio do CO MIN Leste Catarinense promoveu, no dia 22 de agosto no Centro de Eventos Rodeio 12, em Rodeio (SC), a “Roda de Diálogo: Povo Xokleng-Laklãnõ: história e desa fios”. Do momento rico de reflexão e diálogo participaram importantes parceiros de trabalho do COMIN junto à comunidade que vive na Terra Indígena Xokleng-Laklãnõ.
Além do grupo de apoio, com posto por representantes dos síno dos Vale do Itajaí e Norte Catari nense, participaram o Centro de Motivação Ecológica Alternativas Rurais-CEMEAR de Presidente Getúlio (SC), o Centro Vianei de Educação Popular de Lages (SC), a Escola Barão do Rio Branco de Blumenau (SC), o Grupo de Apoio Psicossocial de Base Comunitária em Emergências de Blumenau (SC), o Grupo de Pesquisa Ethos, Alteridade e Desenvolvimento da FURB, a Juventude Evangé lica do Sínodo Vale do Itajaí, e a Kindernothilfe (KNH) Brasil-Sul
ELEIÇÕES
Participantes da roda de diálogo sobre a realidade indígena.
de Porto Alegre (RS), totalizando 22 pessoas.
A ideia surgiu do desejo de aprender mais sobre um dos po vos que constituem a história e a atualidade do Alto Vale do Itajaí e regiões de entorno: o povo indígena Xokleng-Laklãnõ, que hoje vive nos municípios de José Boiteux, Doutor Pedrinho, Vitor Meireles e Itaiópolis (SC). A inten ção do aprendizado foi contribuir
na formação de pessoas, grupos e instituições que buscam garantir os direitos humanos e constitucionais deste povo indígena.
A pastora Ms. Cledes Markus, assessora do Programa de For mação do COMIN, professora da Faculdades EST e que atuou com o Povo Xokleng-Laklãnõ por quase 20 anos, assessorou o encontro. Cledes trouxe elementos da história e cultu ra deste povo que são essenciais para
A professora relatou sobre os assassinatos dos bugreiros, a resistência do povo, o contato via Serviço de Proteção aos ÍndiosSPI, a construção da Barragem Norte e seus impactos, o processo de demarcação da Terra Indígena, entre outros importantes temas.
O tema permitiu visualizar o processo de violação de direitos que este povo indígena vem so frendo desde a colonização, em situação de invisibilidade e aban dono dentro da Terra Indígena. O processo de respeito e reconheci mento da riqueza cultural e dos direitos deste povo continua sendo um sonho a ser realizado.
Felizmente há também um pro cesso de fortalecimento de uma rede de apoio, formada por instituições que já atuam e desejam contribuir ainda mais para a promoção da vida digna deste povo. Para continuidade ao processo de reflexão o Grupo de Apoio planeja realizar um segundo encontro, desta vez com a presença de representantes indígenas.
“No mês de outubro deste ano, milhões de brasileiros e de brasi leiras irão se dirigir às urnas com o objetivo de eleger representantes para os legislativos e executivos estaduais e federais”, contextualiza a carta pastoral da Presidência da IECLB, assinada pelo pastor presi dente Dr. Nestor Paulo Friedrich.
“O cenário eleitoral mostra que essa rotina está permeada por senti mentos contraditórios. Observa-se, de um lado, entusiasmo e grande paixão. De outro lado, verifica-se um desânimo em setores significativos da sociedade”, contemporiza Friedrich.
Para o pastor presidente, a IECLB está envolvida com o pro cesso político brasileiro. “Ao longo das três últimas décadas emitiu cartas pastorais, posicionamentos e declarações sobre temas da reali dade brasileira. Com toda clareza a Igreja evita separar a fé e a política, ainda que as distinga. Com muita convicção ela afirma a dignidade da vocação política e a reconhece como um chamado a serviço do povo com vistas à promoção da
justiça, da paz e da fraternidade”, explica a carta.
Não há como pensar diferente a partir da teologia luterana, entende Friedrich. Entretanto, “a IECLB evita a tentação de exercer qual quer tipo de tutela sobre os seus membros. Ela não tem candidatos próprios por uma questão de prin cípio: ela não é partido político”, aponta. O papel das lideranças
eclesiásticas é “incentivar a refle xão sobre valores e princípios a serem considerados nas escolhas políticas”. Para a teologia luterana, “Deus fica descartado como cabo eleitoral e nenhuma candidatura pode arvorar-se como preferida de Deus”, ensina.
A partir da liberdade proporcio nada por Cristo, as pessoas evangé lico-luteranas chamam a si a prerro
gativa da crítica e do questionamento às instituições, reflete o manifesto presidencial. “Pessoas evangélicoluteranas não voltarão as costas para a política quando regimes e governos estiverem prestando um desserviço à sociedade”, completa.
No ano em que a IECLB cele bra seus 190 anos de história e tem como tema ”viDas em comunhão”, o processo eleitoral torna-se uma oportunidade para fortalecer vias que promovam a “paz da cidade”, justifica Friedrich. Isso requer que se evite, “sobretudo nos debates nas redes sociais”, linguagens generalizantes de uma crítica fácil e superficial.
A carta da Presidência convi da ao exercício da cidadania que brota da fé. “Participemos da vida política como resposta à vocação de Deus! Oremos a Deus para que a civilidade, a paz, a justiça, a har monia, a liberdade, a democracia se tornem realidade pelos vínculos baseados no respeito, no diálogo, na gratidão, na partilha e na dia conia”, finaliza Friedrich.
Entra em vigor, no dia 12 de outubro, o Protocolo de Nagoya. O documento foi ratificado até agora por 51 países, e o Brasil não está entre eles. O tratado estabelece regras de acesso a recursos da biodiversidade de cada país e a divisão dos lucros do seu uso. Ele evita, por exemplo, que se repitam fatos absurdos como aquele de uma empresa japonesa que patenteou o uso do açaí, recurso originário da Amazônia.
Além disso, o documento deter mina que os países detentores de recursos genéticos da biodiversidade ou onde vivam comunidades com conhecimentos tradicionais recebam parte dos lucros gerados com a venda de produtos desenvolvidos a partir desses recursos ou conhecimentos.
Embora seja detentor da maior biodiversidade do Planeta, por conta dos recursos disponíveis na Amazô nia, na Mata Atlântica e no Pantanal entre outros, o Brasil ainda não ratifi cou o Protocolo de Nagoya. Contribui para mais esta vergonha nacional o papel lobista da bancada ruralista do Congresso.
Os ruralistas alegam que assinar o protocolo prejudicaria o agrone gócio. Como a maioria dos produtos agrícolas nacionais exportados é de espécies alienígenas, não originárias da biodiversidade brasileira, os rura listas temem que, no futuro tenham que pagar royalties sobre a soja e o gado, por exemplo. Ambos não são espécies originárias do Brasil.
O que os ruralistas não levam em conta, é que todos vão pagar o que for estabelecido, mesmo os que não assinam o documento. Enquanto se nega a participar do processo, o Brasil corre o risco de ver essas regras e custos serem estabelecidos por países que, nem de longe, têm a biodiversidade que temos.
O protocolo não será retroativo. Ninguém vai pagar royalties pela soja ou pelo gado, explorados no país há décadas. Vale daqui para frente. “O Brasil se coloca na posição vergo nhosa de não ter o texto ratificado e com um grande prejuízo para a defesa daquilo que é seu principal ativo: suas florestas, conhecimentos tradicionais e a riqueza que conseguiu preservar ao longo de sua existência”, afirma o ambientalista Sérgio Leitão, do Greenpeace.
DIVULGAÇÃO CLOVIS HORST LINDNER, pastor, diretor de redação d’O Caminho, em Blumenau / SC JASOM DE OLIVEIRA / Blumenau DIVULGAÇÃO O CAMINHO 5175 O CaminhO ANO XXX - Nº 10 OUTUBRO DE 2014 FÉ E VIDA 13 TERRA BRASILIS Carta da Presidência afirma que cidadania é vocação cristã.“A RT e de Vi V e R é um bálsamo na vida do Carlos e para nós. Um encontro com amigos, onde ele aprende a palavra, o louvor e também onde tem lazer e um lanche gostoso, tudo assistido e orientado por voluntárias queridas e dedica das.” Estas são palavras de uma mãe dos participantes do grupo.
Alegria e gratidão a Deus por nos conduzir e dar persistência nessa caminhada tão bonita, é o sentimento como grupo de apoio. Fazem parte do grupo pessoas com deficiência e doença mental. Também eles precisam de um grupo específico, assim como os demais existentes na comunidade. O marcante são as amizades e a co munhão. Dificilmente alguém falta nos encontros, que acontecem duas vezes ao mês. Quando Erica Beulke
O grupo atua com PD na paróquia Cristo Redentor de Joinville (SC).
e eu iniciamos o grupo, sabíamos da importância e da responsabilidade cristã de que todas as pessoas fazem parte do corpo de Cristo. Deus não nos aceita e ama a partir de um conhecimento teológico, mas como suas filhas e filhos.
Dia 17 de agosto aconteceu o culto que anualmente o grupo
celebra, lembrando esta causa da pessoa com deficiência. Teve um momento de bênção e um bolo delicioso depois, festejando os 15 anos do grupo. Também celebrou conosco o grupo Nova Vida, for mado por pessoas com deficiência física. Ambos integram a Paróquia Cristo Redentor de Joinville.
Recebi um desafio: iniciar um grupo de metais na Paróquia Princípio da Esperança, de Rolim de Moura (RO). A convite do pastor Norival Mueller (Schroeder/SC), fui como voluntário. Na manhã de 18 de agosto iniciamos com uma reunião com o grupo. Devido às grandes distâncias,
muitos alunos ficaram alojados no Centro Luterano local. Alguns po diam participar só de manhã e outros só à tarde.
Com 16 instrumentos doados por um grupo da Alemanha e três vindos do grupo Sola Fide de Curitiba, ini ciou o curso. Foram dias de muito calor e ensaios, com aulas teóricas e práticas. Pelas 15 horas do dia 21
de agosto tocamos o primeiro hino a quatro vozes: Graças Rendei a Deus o Senhor
Na noite de sábado foram entre gues oficialmente os instrumentos, com a presença da pastora local Ivan da Schreiber e da pastora Vera, Sino dal do Sínodo da Amazônia. O sorriso e a felicidade apareceram no rosto daqueles alunos e da comunidade ao ver seus filhos fazendo música.
No domingo, dia 24 de agosto, o grupo foi convidado a tocar no culto da Comunidade Caminho da Paz, a 120 km de Rolim. Essas duas apre sentações são parte dos 500 Concertos da Reforma.
Fiquei feliz em participar e en sinar o que aprendi em sete anos de trombonista e tenho certeza que plantamos uma semente que vai dar muitos frutos. Quero agradecer a Deus que me chamou para esta tarefa. À Pastora Ivanda e seu esposo Joadir, que nos acolheram nestes dias, muito obrigado de coração.
A comunidade de Alto Santa Maria do Garrafão, no Espírito Santo, recebeu, no final do dia 16 de se tembro, uma visita muito especial. Trata-se do casal Martin Luther e Catharina von Bora. Isso mesmo! Com a diferença que não se trata de pessoas, mas dos dois sinos de bronze que deverão badalar no alto da torre da igreja local a partir de agora. Fundada em 2003 e atendida pelo pastor da IECLB Geraldo Grüt zmann, a comunidade tem 134 membros e o templo que deve receber o “casal” de sinos foi inaugurado em 2009. Os sinos foram produzidos em bronze, pela paulista Sinos Angeli. Martin, que emite a nota Dó sustenido, pesa 175 quilos. Já Katharina, que emite a nota Mi maior, pesa 110 quilos. Os dois sinos agora integram as comemorações dos 500 anos da Refor ma Luterana, a ser comemorados em 2017. A grafia dos nomes do casal de reformadores no original foi
sugerida pelo historiador Martin Dreher. O “casal” custou à comunidade 32.900 reais, fora custos de transporte e instalação. Os sinos foram inaugurados em culto pela colheita, no dia 28 de setembro.
O Conselho de Igrejas para Estudo e Reflexão-CIER está re cebendo as inscrições para o seu seminário anual, marcado para os dias 6 e 7 de outubro. O encontro ecumênico será no Centro de For mação Católica de Lages. O tema do encontro é “Vidas ameaçadas”. Objetivo do encontro é reunir lide ranças religiosas e leigas de igrejas comprometidas na caminhada ecumênica e, em conjunto, abordar
o tema da violência, que ameaça a vida e a boa convivência. A vida, que é dom de Deus, presente e de graça, mas está cada vez mais ameaçada. O que podemos oferecer de diferente, comprometidos com a vida, a partir do lugar em que vivemos e como lideranças?
A assessoria para trabalhar o tema é da pastora Cibele Kuss, da Fundação Luterana de Diaconia.A pastora da IECLB tem especiali
zação em Direitos Humanos, com ênfase em Programas de Proteção, e em sociologia ambiental.
A pastora Cibele atuou por 13 anos na paróquia da IECLB em Be lém (PA), onde foi vice-presidente e sócia da Sociedade Paraense de defesa dos Direitos Humanos. Ela também atuou como ouvidora do Sistema de Segurança Pública do Estado do Pará, por dois mandatos. Em Belém, também foi conselheira
do Conselho Amazônico de Igrejas Cristãs e do Comitê Interreligioso do Estado do Pará. Depois de atu ar por algum tempo em Joinville como pastora, Cibele assumiu a Asecretaria-executiva da FLD, em Porto Alegre (RS).
O valor da inscrição para parti cipar do seminário é de R$ 110,00 por pessoa, o que inclui pacote de hospedagem e alimentação. Levar roupa de cama e banho.
Um total de 22 referentes do Programa Sustentabilidade e outras 30 lideranças de igrejas vinculadas à Federação Luterana Mundial (FLM) estiveram reunidos na Casa Matriz de Diaconisas, em São Leo poldo, para aprofundar os elemen tos básicos de gestão e de liderança em igrejas sustentáveis.
O Encontro de referentes do Programa Sustentabilidade e o se minário de Formação do Instituto Sustentabilidade aconteceu de 18 a 22 de agosto, congregando partici pantes de 14 igrejas de 12 países.
Na avaliação do coordenador regional do Programa Sustentabi lidade América Latina e Caribe da FLM, Gustavo Driau, esse amplo projeto está possibilitando às igrejas gerirem suas próprias mu danças institucionais, ministeriais, administrativas, financeiras e estru turais. Nesse sentido, argumentou, o Programa pertence a cada uma das igrejas da FLM, ajudando-as a fortalecer o seu serviço junto à sociedade. Presente aos encontros de São Leopoldo, a secretária de área para a América Latina e o
Caribe no Departamento de Mis são e Desenvolvimento da FLM, pastora Patricia Cuyatti, disse que o Programa e o Instituto Susten tabilidade estão “completamente vinculados” e que as demandas provindas das igrejas do continente representam a base de todo o traba lho até aqui desenvolvido.
O seminário de formação do Instituto Sustentabilidade, disse Patrícia, representa um novo âm bito de crescimento dessa rede de igrejas agora vinculadas tam bém à esfera acadêmica. “Essa
aproximação com a academia foi uma proposta surgida a partir das escutas de demandas das próprias igrejas”, enfatizou.
Sediado na Faculdades EST, em São Leopoldo, o Instituto Sustentabilidade é acompanhado por um conselho composto por representantes da FLM, da IECLB e da EST. As igrejas luteranas que compõem esse organismo de troca de experiências, formação e pes quisa congregam mais de 840 mil pessoas distribuídas em 14 países do continente americano.
A Federação Luterana Mun dial (FLM) e o Socorro Islâmico Mundial (IRW) assinaram um memorando de entendimento para cooperar no trabalho humanitário.
A assinatura é a primeira colabora ção oficial entre uma organização cristã global e uma organização humanitária islâmica mundial.
Estamos orgulhosos de formali zar nossa parceria com a IRW hoje, disse Eberhard Hitzler, diretor do Departamento da FLM para o Serviço Mundial (DWS). O cora ção da nossa colaboração são os muitos valores fundamentais que
compartilhamos como dignidade, justiça, compaixão e compromisso, e nossa visão comum para capa citar e apoiar as comunidades e pessoas vulneráveis afetadas pelo desastre, o que nos uniu em nossas diferenças religiosas.
Vivemos em uma época em que nosso mundo frágil parece mais perturbado pelo sofrimen to humano; a religião é muitas vezes interpretada como a linha divisória entre povos em conflito, acrescentou o Dr. Mohamed Ash mawey, diretor-executivo da IRW. Acreditamos que, nestes tempos
de fragilidade, as organizações humanitárias religiosas são as mais bem preparadas para fornecer um modelo único e poderoso para o respeito mútuo, o serviço e a coo peração para a melhoria de toda a humanidade.
Ashmawey também destacou as raízes religiosas de trabalho humanitário. Temos estado aqui primeiro, disse. Onde as pessoas vão quando eles estavam doentes e com fome? Eles viriam para as igrejas e mesquitas!
O alto comissário adjunto, Ale xander Aleinikoff, do Alto Comis
siariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) elogiou a cooperação como exemplar. Um pouco do secular mundo humanitário não tomou conhecimento suficiente das necessidades religiosas dos refugiados, disse. Esse trabalho em conjunto é um sonho se tornando realidade. Vocês podem fazer coisas maravilhosas juntos. Espero que isso se tranforme num modelo para outros seguirem. Este é um momento em que nós temos que dizer que a religião não tem a ver com violência, acrescentou o Secretário Geral da FLM, Pastor Martin Junge.
HPD 176
O tempo da primavera convida para admirar a renovação da vida. As paisagens mudam. Ficam mais verdes, coloridas. E isto pode ser comparado com a renovação do amor de Deus por nós. É a intensão deste hino.
O Sueco Anders Frostenson (1906-2006), autor da letra, era filho de um fazendeiro. Estudou idiomas, literatura, e teologia na Universidade de Lund, onde colou grau em inglês, idiomas eslavos e filosofia em 1928. No ano de 1932, em Estocolmo, fez o doutorado em Teologia. Após ter trabalhado por um tempo como jornalista, tornou-se pastor em Lovö e em várias outras cidades da Suécia, inclusive Estocolmo. Sua esposa era missionária e representante no parla mento. Eles tiveram três filhos.
Frostenson escreveu muitas poesias e trabalhos para crianças. Ele é poeta e tradutor de mais de 600 hinos e salmos. Estes se encontram em vários livros suecos e no exterior. Muitos entraram no hinário sueco, editado em 1968.
Lars Ake Lundberg (1935), conterrâneo de Frosterson, é o autor da melodia. Ele é pastor, compositor, cantor de coplas e redator. Ele já saiu em turnê como cantor de opera. Também tem gravado muitos cânticos cristãos e canções para crianças.
Durante o seu tempo de capelão de presídio, teve muito êxito. Ele de senvolveu cultos com liturgias pouco convencionais e fez sucesso entre os presos. Sabia, portanto, o significado da terceira estrofe: “Mas, mesmo assim há muros entre os homens, que só por grades vão se entreolhar”.
P. N ORIVAL M UELLER (com base na pesquisa de Pastor Leonhard Creutzberg, no portal luteranos.com.br)
influenciadas por situações ou pes soas. A influência existe, mas não é determinante na maioria dos casos de suicídio por depressão.
O suicídio de Robin Williams, que morreu aos 63 anos em agosto vítima de depressão, foi o princi pal impulso que levou a jornalista Fabiana Cambricoli, do jornal O Estado de S. Paulo, a fazer um le vantamento inédito no DATASUS.
pressão aumentou de 58 pessoas em 1996 para 467 em 2012. Além da depressão, o número de casos de suicídio por outros motivos aumentou de 6.743 para 10.321 no mesmo período, com uma média de 28 mortes por dia.
A dep R ess ÃO é uma doen ça física, não psicológica. Muitas pessoas imaginam que os depres sivos atentam contra a própria vida por razões externas a elas,
REFORMA LUTERANA
Seu levantamento mostrou que, em 16 anos, o número de mortes rela cionadas com depressão cresceu 705% no Brasil, incluindo os casos de suicídio e mortes motivadas por problemas de saúde decorrentes de episódios de depressão.
Segundo a pesquisa, o número de suicídios motivados pela de
É justamente na idade em que Williams colocou um termo à própria vida que a maioria faz isso. Também na pesquisa é depois dos 60 anos que concentra o maior número de casos relacionados à depressão, com ápice depois dos 80 anos. Entre 1996 e 2012 o número de suicídios de pessoas com mais de 80 anos cresceu 154%.
Para o psiquiatra Miguel Jorge (Unifesp), a incidência de depres são tem aumentado nos grandes
centros nos últimos anos. Segundo ele, o componente genético que dispara o gatilho depressivo pode ter os sintomas aumentados por fatores externos, como o estresse e a grande competitividade profis sional. No caso de pessoas idosas, pode ser o aparecimento de doenças graves e incuráveis relacionadas à idade, por exemplo. O álcool e as drogas, que têm efeito depressor no cérebro, também contribuem para disparar o gatilho.
Para Jorge, uma vida com menos estresse e sem álcool e drogas pode diminuir os fatores de risco para o aparecimento da doença. Escolhas conscientes que evitem tais problemas previnem a depressão.
TEMA DO ANOViver em comunhão é relacio nar-se, conhecer, dar-se a conhe cer, partilhar a vida, alegrias e tristezas. O apóstolo Paulo desafia a comunidade de Romanos a viver em intensa e profunda comunhão alegrando-se com os que se alegram e chorando com os que choram (Rm 12.15).
Hoje as cidades concentram a maioria da população em nos so país e na mesma proporção acumulam problemas, entre eles a ausência de comunhão. Em 2014, com o tema “ViDas em Comu nhão” fomos motivados a refletir sobre o seu jeito de caminhar.
Todo mês de outubro a família luterana em todo mundo comemora um evento muito especial – a Reforma da Igreja e o consequente surgimento da Igreja Luterana. No dia 31 de outubro de 1517 Martin Lutero fixou suas 95 teses com o objetivo de iniciar na igreja o debate sobre o valor das indulgências. Não concordava com as indulgências, um certificado emitido pela igreja que podia ser comprado e através do qual se prometia o perdão dos pecados. Lutero estava preo cupado com o destino eterno das pessoas que eram enganadas com este papel sem valor. Queria lembrar a todos, especialmente à sua igreja, a igreja católica – afinal ele era monge e professor de teologia bíblica - que o perdão se pede a Deus e se recebe de graça, queria lembrar do valor da confissão de pecados e da absol vição sacramental oferecida pela igreja. Mas, como haviam muitos interesses econômicos vinculados ao comércio das indulgências, as idéias de Lutero não foram aceitas. Ao contrário, ele foi processado e depois excomungado.
Interessante é que Lutero jamais teve a intenção de criar uma igreja nova, muito menos uma “igreja luterana”. Na verdade, a igreja
luterana foi criada pelo Vaticano quando expulsou Lutero e, junto com ele, milhões de pessoas que concordavam com a sua forma de ver o cristianismo e o evangelho. Aliás, a redescoberta do evangelho
é o centro da doutrina luterana: so mos aceitos por Deus por sua graça por causa de Cristo! E o fato de que Deus nos aceita graciosamente, por outro lado, precisa ser aceito por nós, em fé. Fé significa aceitar
aniversariantes: Reforma Luterana
09/10 – 20h00 –Culto de louvor: Reforma Luterana (P. Sin. Breno C. Willrich)
16/10 – 20h00 – Culto de louvor: Refor ma Luterana
23/10 – 20h00 – Culto de louvor: Refor ma Luterana (P. Carlos Kracke/IELB)
30/10 – 20h00 – Culto de louvor: Refor ma Luterana (P. Dr. Emilio Voigt)
29/10 – 19h30 – Pomerode Centro: Filme sobre a Reforma Luterana em idioma alemão
31/10 – 19h30 – Pomerode Centro: cont. Filme sobre a Reforma (alemão).
que Deus me aceita, que Cristo já fez tudo o necessário para minha salvação, e a única coisa que me resta é dizer “obrigado Deus, pelo teu imenso amor”. A vida de fé é assim uma vida de gratidão que se expressa no serviço ao próximo e no louvor a Deus! Tudo o mais que os seres humanos e todas as religiões realizam em termos de obras e sa crifícios para agradar a Deus e para merecer sua salvação, na verdade, são inúteis. O único sacrifício válido é o que Cristo realizou na cruz. Os benefícios de sua obra recebemos gratuitamente quando cremos!
Na União Paroquial de Po merode os eventos da Reforma serão lembrados em todas as suas Paróquias. Vale a pena verificar a programação no box, escolher o programa e participar!
Sabemos que a vida em co munhão é dificultada nos centros urbanos por uma série de aspectos. Não há tempo, o tempo entre uma e outra atividade consome-se no trânsito, não conhecemos nossos vizinhos, a violência amedronta e nos fecha em casa. A vida nos gran des centros não nos convida, nem nos estimula a conversar, a nos olhar. Tudo é rápido e superficial.
O desafio permanente da comunidade Cristã em nossas cidades é criar e manter gru pos onde a comunhão possa acontecer. As pessoas precisam encontrar espaços onde possam partilhar seus problemas e suas alegrias, as possam ser ouvidas e ouvir, precisam de vínculos, de laços, de comunhão.
Esta dinâmica do falar e ouvir somente se torna possível em grupos e espaços pequenos de convívio, dificilmente ou impos sível nas grandes concentrações. Caminhar ao lado, estender a mão, sentar frente a frente: este é o maior desafio e a maior possibi lidade para a Igreja na cidade.
Neste sentido a palavra de Jeremias 29.7: “Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orar por ela ao Senhor, porque na sua paz vós tereis paz,” continua rá sendo o imperativo missionário para os dias que seguem. Que Deus nos ajude neste desafio.
P. Dr. PAULO BUTZKE / Pomerode A Comunidade Evangélica de Blumenau convida todas as paróquias para o culto na Igreja Martin Luther-Itoupava Seca, no dia 31 de outubro.