Jornal Evangélico Luterano - Ano 37 - nº 706 - Maio 2008

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JOREV LUTERANO MAIO 2008

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LUTERANO JOREV

JORNAL EVANGÉLICO LUTERANO - IGREJA EVANGÉLICA DE CONFISSÃO LUTERANA NO BRASIL - ANO 37 - MAIO - Nº 706

Lema: Velhinhos e velhinhas sentarão nas praças de Jerusalém e as praças ficarão cheias de meninos e meninas brincando. Zacarias 8.4-5

Tema: No poder do Espírito, proclamamos a reconciliação

Missão de Deus, nossa paixão Campanha de missão Vai-Vem

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Educação é missão na IECLB

Maternidade, missão bíblica

Impresso Especial 9912204447/2008 - DR/RS IECLB - JOREV LUTERANO

U.P. ACF Pres. Roosevelt

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Editorial

Missão: a razão de ser da Igreja

A IECLB definiu ‘missão’ como prioridade e fazer missão é a razão de ser da Igreja, por isso, já em 2008, a IECLB vai se apaixonar por missão.

Com a chamada Missão de Deus, nossa paixão, a Presidência está divulgando o texto-base da nova etapa do Plano de Ação Missionária 2008-2012 (PAMI) e a Campanha de Missão Vai-Vem, com lançamento no dia 11 de maio de 2008, domingo de Pentecostes, e encerramento no dia 30 de setembro deste ano.

Jorev

Por que Vai-Vem? Porque a IECLB VAI ao encontro das pessoas e também as convida a participar. VEM, pois a IECLB busca ser uma Igreja aberta e, ao mesmo tempo, com inserção na sociedade, junto às pessoas que sofrem.

A campanha vai acontecer no âmbito das Comunidades e Paróquias, por isso é importante que seja incluída no calendário de eventos e que as lideranças ajudem a mobilizar os diferentes grupos da Comunidade a se engajarem na sua organização e

divulgação. Para auxiliar nesse processo de preparação e organização da campanha, as Comunidades e diferentes setores de trabalho da Igreja estão recebendo os materiais de divulgação a partir de março de 2008.

Cada Sínodo terá uma meta de arrecadação e, portanto, deverá definir as estratégias a serem adotadas para alcançá-la. A metade dos recursos arrecadados, descontando-se os investimentos feitos na campanha, será partilhado entre os Sínodos para os projetos de missão no seu respectivo âmbito de atuação.

A captação de recursos por meio da Campanha Vai-Vem formará o Fundo de Missão, destinado a atender projetos missionários da IECLB. No entanto, além da captação de recursos, esta é uma oportunidade de reforçar ainda mais a unidade da nossa Igreja e desenvolver a consciência missionária dos membros da IECLB. Alinhados em torno da missão, os membros do Conselho da Igreja confirmaram que o próximo Concílio da IECLB, a ser realizado em outubro, na cidade de Estrela/RS, vai ter como tema Missão de Deus, Nossa Paixão.

Vamos nos apaixonar por missão!

CARTAS

Luterano IECLB Jornal da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil www.luteranos.com.br PASTOR PRESIDENTE P. DR. WALTER ALTMANN SECRETÁRIO GERAL P. DR. NESTOR FRIEDRICH JORNALISTA RESPONSÁVEL LETÍCIA MONTANET-REG. PROF.: 10925 ADMINISTRAÇÃO / COMERCIAL CRISTIANO HENRIQUE LAMB CARTAS - SUGESTÕES DE PAUTA ARTIGOS - ANÚNCIOS FAMILIARES E ANÚNCIOS COMERCIAIS RUA SENHOR DOS PASSOS, 202/3 90.020-180 - PORTO ALEGRE/RS FONE: (51) 3227.1258 FAX: (51) 3225.7244 E-MAIL: jorev@ieclb.org.br SECRETARIA GERAL - IECLB FONE: (51) 3221.3433 ASSINATURA ANUAL - 11 EDIÇÕES R$ 18,00

_______________________________________ Proibida a reprodução parcial ou integral do conteúdo desta edição sem a prévia e formal autorização da Redação do Jorev Luterano.

Natal ecológico

Prezados irmãos

As dicas para o Natal foram ecológicas e integrais. Ao retirarmos o farelo (fibra), eliminamos 16 minerais, 11 vitaminas e a substância que participa no processo de respiração. Por causa do alimento ‘moderno’, estamos mais doentes.

Em 1970, quando ainda predominava a agricultura orgânica, havia uma farmácia para cada 10 mil habitantes.

Hoje, são quatro ou cinco para o mesmo público.

Aos 40 anos, afirma o Dr. Juarez Callegaro, em Mente Criativa: a aventura do cérebro bem nutrido, só temos a metade dos minerais necessários no corpo. O Dr. Rex Russell, em Coma bem-Viva melhor, nos mostra o que a Bíblia ensina sobre boa alimentação e vida saudável.

Curiosamente, Daniel e seus companheiros recusaram as ‘finas comidas’ do rei. Ao final do tempo determinado, eram os mais saudáveis e abençoados com sabedoria divina (Daniel 1). São justamente essas comidas que produzem as ‘doenças do Egito’ (Êxodo 15.26), coincidentemente as mesmas de hoje.

Inicialmente, quero parabenizá-los pelo jornal, que, desde que passou a ser editado mensalmente, tem melhorado o seu conteúdo sensivelmente.

A seguir, tomo a liberdade de lhes mandar um exemplar de um jornal editado na Alemanha e enviado a muitos países. Imagino que, se houver interesse e espaço disponível, possam pedir licença para publicar trechos importantes para leitura e reflexão dos assinantes do nosso Jorev Luterano, pois há verdades evangélicas universais.

Parabéns Jorev Luterano!

Rone Hahn Schwalm Tapes/RS

Um forte e carinhoso abraço, Fabiele Weisheimer Vilhena/RO

Cordiais saudações cristãs, P. em. Gustavo Adolfo Schunemann Campinas/SP

Jorev Luterano Somos muito felizes por receber um veículo de comunicação tão interessante, bem escrito, inovador, com mensagens de esperança, amor e paz, além do compromisso em ser cristão luterano.

Diário da redação Estações da Formação Teológica O lançamento do livro Estações da Formação Teológica foi o ponto alto das comemorações dos 62 anos da Faculdades EST, completados no dia 26 de março. A publicação, organizada pelos Professores Lothar Carlos Hoch, Marga Janete Sthöher e Wilhelm Wachholz (foto), reúne depoimentos e pronunciamentos feitos nas festividades dos 60 anos e aborda aspectos marcantes da história da instituição.

O lançamento ocorreu na data festiva durante culto realizado na Capela da EST pelo Pastor da Paróquia Imigrante, de São Leopoldo/RS, P. Walter Hoppe. Na ocasião, autoridades civis e eclesiásticas externaram votos de felicitações. Alunos e ex-alunos presentes no evento falaram sobre o significado da formação recebida na Faculdades EST para suas vidas e seu trabalho.

O complexo designado de Faculdades EST iniciou suas atividades em 26 de março de 1946 como Faculdade de Teologia. O ato de fundação aconteceu no gabinete de trabalho do então Presidente do Sínodo Rio-grandense, P. Dr. Hermann Dohms, no prédio que hoje abriga a Reitoria. A fundação da Faculdade de Teologia fez parte do processo de formação de Pastores para a IECLB no país, iniciado em 1921, em Cachoeira do Sul/RS, quando o Pastor Dohms deu início às atividades do Instituto Pré-Teológico (IPT), posteriormente transferido para São Leopoldo.

Nesses 62 anos, a Faculdades EST vem se destacando pelo pioneirismo e qualidade de ensino. Foi a primeira instituição a ter seu curso de Teologia reconhecido pelo MEC e é a única nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina a oferecer Bacharelado em Psicoterapia. Nestas mais de seis décadas de atividades, a Faculdades EST formou mais de mil Obreiros, principalmente Pastores, mas também Diáconos e Catequistas.

Estudar Teologia para nós deve significar aprender a ver a Deus e o mundo com os olhos insubornáveis da verdade que soberanamente reina na Bíblia.

P. Dr. Hermann Dohms

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Curtas

Identidades em Construção

145 anos de Novo Paraíso

As praças de Cachoeira do Sul

Identidades em Construção foi o tema do encontro anual de formação do Conselho de Missão entre Índios da IECLB (Comin), realizado de 14 a 15 de dezembro, no Lar da Juventude, em Gramado/RS.

No dia 2 de março, a Comunidade Martim Lutero de Cachoeira do Sul/RS, apresentou o Tema e Lema 2008 para a Comunidade durante o culto, resgatando um pouco da história das praças da cidade, um local de encontro do povo, com liberdade, sem medo, e alegria de encontrar sinais de vida. Era um espaço de namoro, de levar as crianças para brincar.

Com assessoria da Antropóloga Antonella Tassinari, Professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o encontro contou com a participação de Conselheiros e Obreiros do Comin, representantes da Direção da IECLB, da Fundação Luterana de Diaconia (FLD), dos núcleos do Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (Capa), do Reitor e de estudantes da Faculdades EST. A partir do pressuposto Identidades em Construção o grupo considerou a sua própria identidade e a identidade étnica e cultural das comunidades, povos e grupos com os quais convive e interage em seu trabalho.

Às 10 horas de domingo, 17 de fevereiro, ao badalar dos sinos, foi dado o início da programação da festividade de 145 anos da Comunidade Evangélica de Novo Paraíso, em Estrela/RS. O culto de bênçãos, que reuniu as famílias da Comunidade celebrando o bem comum e a organização das famílias em torno da fé, foi seguido pelo almoço comunitário.

Por volta de 1853, o Coronel Victor Sampaio de Menna Barreto ofereceu terras localizadas à margem do Rio Ta q u a r i para emigrantes. Em 1857, chegou a Novo Paraíso, Doppelpikade na época, o primeiro grupo de emigrantes, que criou um cemitério e uma Comunidade evangélica para sepultar seus mortos e viver sua fé. Seis anos depois, as famílias que residiam na localidade fundaram a Comunidade Evangélica de Novo Paraíso.

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Instalações no Comin

52 anos de fundação da ADL

No culto do dia 16 de dezembro, no Lar da Juventude, em Gramado/RS, durante o Encontro de Obreiros do Conselho de Missão entre Índios (Comin), foi instalado, como Coordenador Administrativo do Comin, Erny Mügge, Pedagogo com Pós-graduação em Administração e Planejamento de Projetos Sociais. No ato, oficiado pelo P. 1º VicePresidente da IECLB, Homero Severo Pinto, foi instalado também o Conselho do Comin.

Com culto festivo e um delicioso bolo, Professores, alunos e funcionários da Associação Diacônica Luterana (ADL), em Serra Pelada/ES, comemoraram os 52 anos da sua fundação, completados no dia 22 de fevereiro. O culto, dirigido pela Diaconisa Siglinda Braun Schliwe, pelo Catequista Daniel da Costa e pelo Pastor Siegmund Berger, lembrou o que representa a ADL para muitos lugares no Brasil, no exterior, mas, em especial, para a IECLB.

Na mesma ocasião, foram instaladas, pelo Pastor Sinodal do Sínodo Nordeste Gaúcho, P. Altemir Labes, três Obreiras da IECLB para atividades no Comin: pastorado voluntário de Graciela Chamorro e Lori Altmann e a Catequista Maria Ione Pilger assume no Projeto com Indígenas Kaingang e Guarani em espaços urbanos e situações de acampamento.

Atualmente, a ADL conta com 53 alunos internos e ministra dois cursos de liderança: um com especialização em Diaconia ou Catequese e outro com especialização em Música.

Para a ADL, cada ex-aluno faz enorme diferença no seu trabalho, na sociedade, na família e na Comunidade, diferença que se mostra nas ações de preocupação com o ser humano e a natureza.

Sobe Lançamento da Campanha Missão de Deus, nossa paixão

Desce O desânimo que toma conta das Comunidades na ausência da paixão

Ofertas Nacionais O culto motivou que, no transcorrer do ano, a Comunidade assuma, apadrinhe uma praça para tornar essa lembrança educativa e encantadora dos saudosos tempos uma realidade também para as gerações de hoje, para que velhinhos e velhinhas, meninos e meninas possam brincar alegremente nas praças de Cachoeira do Sul. A história vai contar as ações realizadas pela Comunidade para que a vontade de Deus seja feita e sirva de orientação em nossa vida.

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Aniversário da Consolação No domingo, 9 de março, a Comunidade da Consolação, de Curitiba/PR, comemorou o segundo ano de fundação.

A data foi marcada pela celebração sob o tema Igreja do Cuidado, realizada pelo Pastor Odair Braun e a Candidata ao Pastorado Ana Paula Genehr.

Na ocasião, a Comunidade refletiu sobre o sentimento de cuidado, sentimento, dado por Deus, que levou à criação da Pastoral da Consolação, voltada para o atendimento a famílias enlutadas que não integram a Igreja. A partir deste trabalho, surgiu a Comunidade aniversariante.

Ao final do culto, os presentes soltaram mil balões coloridos contendo o endereço da Comunidade e a Oração do Cuidado, elaborada pelo Pastor Dr. Rodolfo Gaede.

4 de maio 7º Domingo da Páscoa Projeto Missionário no Brasil – Missão Zero Em 2001, a Missão Zero começou um trabalho no sertão nordestino. Ao final deste período, teve início a nova Igreja. Assim foi em Araripina/PE, Crato/CE, Juazeiro do Norte/CE, Teresina/PI, Ouricuri/ PE e José de Freitas/PI. O trabalho desenvolvido por estas Comunidades é junto a pessoas que têm problemas com alcoolismo, drogas, prostituição, desemprego, etc.

11 de maio Pentecostes Casa Matriz de Diaconisas Em 2009, a Casa Matriz de Diaconisas irá completar 70 anos de existência, motivo para manifestar gratidão e lembrar sua missão que consiste no apoio mútuo e no testemunho de Jesus Cristo, por intermédio de ações diaconais. Nos anos de 2008 e 2009, a Irmandade gostaria de dar sua contribuição ao testemunho da IECLB, oferecendo: portas abertas para hospedar, com preços acessíveis, grupos de Comunidades da IECLB, apoio à estrutura da IECLB na acolhida de seus visitantes e prestação de assessorias em Comunidades e instituições.

18 de maio 1º Domingo após Pentecostes – Domingo da Trindade Fundo de Missão no País O Espírito de Deus cria e nutre a fé nas pessoas. Também cria a Igreja, que é formada por Comunidades. Nossa Igreja é formada por mais de 1.800 Comunidades que se reúnem nos mais diferentes lugares, muitas vezes na forma de pequenas Comunidades e pontos de pregação, visitados esporadicamente e com dificuldade.

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Atualidade

LELUT: coragem e sustentabilidade no desempenho da missão do Evangelho A VI Convenção Nacional do Homem Evangélico Luterano foi realizada nos dias 29 e 30 de setembro de 2007, em Santa Cruz do Sul/RS, numa promoção da Legião Evangélica Luterana (LELUT) em parceria com a Coordenação Sinodal da Legião Evangélica do Sínodo CentroCampanha-Sul e apoio da IECLB, com participação de 172 legionários dos diversos núcleos que integram a LELUT. Anteriormente denominado ‘Fórum do Homem Evangélico’, o evento, promovido a cada dois anos, com organização da LELUT Núcleo Santa Cruz do Sul nesta edição, foi realizado no Centro Comunitário da Comunidade Evangélica da cidade.

A palestra central, que tradicionalmente faz referência ao Tema do Ano da IECLB, trazendo algum enfoque específico para os homens luteranos, foi ministrada pelo Pastor 1º Vice-Presidente da IECLB, P. Homero Severo Pinto, que enfocou a Missão e sustentabilidade entre os homens, com base no tema No poder do Espírito, proclamamos a reconciliação.

172 legionários participaram da VI Convenção Nacional do Homem Evangélico Luterano

A partir do estudo do Tema, apresentado pelo P. Homero, os homens propuseram a todos os núcleos da Legião as metas e os desafios para 2008 e 2009.

Em suma, os legionários esperam que Pastores e Pastoras descubram na LELUT um grupo de apoio no desempenho da missão e da edificação de Comunidades, que possa apoiar e incentivar as Diretorias das Comunidades onde há núcleos, trabalhando para que a Comunidade seja acolhedora, aberta, receptiva e corajosa no desemA partir do Tema do Ano, foram propostas metas para 2008/09 penho da sua missão.

tação de um grupo de canto formado por crianças de um bairro carente da cidade de Santa Cruz do Sul, um projeto assumido pelo Departamento de Diaconia da Comunidade Evangélica local. Também houve apresentação de um conjunto musical de ‘violinos mágicos’, de Sinimbu/RS, que empolgou a todos com belas músicas, chamando atenção pela avançada idade dos integrantes, alguns com mais de 80 anos.

Na manhã do dia 30, domingo, todos participaram do culto no templo da Comunidade Evangélica de Santa Cruz do Sul-Centro, dirigido pelo Pastores Jair Quinot e Waldir Trebien, com prédica do P. Valdemar Lückemeyer. O evento foi encerrado com almoço de confraternização.

A VII Convenção Nacional da Legião Evangélica Luterana deve acontecer no último final de semana do mês de setembro de 2009, em Balneário Camboriú/SC, no Sínodo Vale do Itajaí.

As prioridades estabelecidas para alcançar este objetivo passam pela intensificação da visitação aos membros, a criação de horários alternativos para os cultos e elaboração de liturgias mais atraentes e envolventes, o desenvolvimento de um Planejamento Estratégico nas Comunidades, a criação de oportunidades de formação para os membros e novas formas para envolver e atrair os jovens e as crianças. À noite, os homens participaram do Espaço Cultural. Houve apresen- Visitação aos membros e Planejamento Estratégico: prioridades

Arranha-céus e torres Hospedado em um hotel de 30 andares, no centro de São Paulo, por ocasião do Seminário de 25 anos do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, olhava para baixo e via que a torre da nossa igreja parecia pequena, até insignificante. Mesmo que indicasse o caminho para o alto, para o Deus que desce, ela se perdia entre enormes prédios. Estes, sim, pareciam torres, símbolo da nossa sociedade urbana e capitalista.

Diferente das torres das nossas igrejas, aqueles altos prédios nos falam do poder que governa a nossa sociedade. Os donos do mundo vão construído prédios cada vez mais altos para simbolizar o seu poder. Há quem compare esta competição pelas alturas como um jogo infantil, mas tais projetos também podem ser considerados como sonhos de seres humanos que pretendem arranhar os céus e brincar de deuses ou de demônios.

Segundo Thierry Paquet, Filósofo urbano, os Arquitetos querem provar que as torres resolvem os problemas de falta de espaço nas cidades, concentrando um número grande de pessoas num pequeno lugar que se eleva para os céus. Em contrapartida, o mesmo pensador afirma que tais

prédios não criam espaços comunitários e também produzem doenças devido ao isolamento, multiplicando anginas e distúrbios respiratórios. Tais torres, acrescenta o pensador, não produzem encontros.

Ao olhar daquela altura, vinha-me a imagem bíblica da tentação de Jesus, após o seu Batismo. O tentador levou Jesus para o alto do templo e, depois, para o alto

Ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele prestarás culto de um monte. Das alturas, Jesus via todos os reinos do mundo com todo o seu resplendor. Tudo isto te darei, Jesus, se, prostrado, me adorares, mas Jesus retrucou Vai-te, Satanás, porque está escrito: ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele prestarás culto (Mateus. 4.1-11).

No alto daquele prédio, me senti dentro da Torre de Babel, numa grande cidade. A torre devia tocar nos céus (Gênesis 11), mas Deus, que só pode descer porque nada há acima Dele, confundiu os homens pela diversidade de línguas. Assim, o projeto foi encerrado criando a

diversidade de povos e dispersando-os sobre a terra.

O projeto vertical deu lugar a uma diversidade horizontal. Deus criou uma boa confusão.

No quarto daquele arranha-céu, era possível refletir sobre o encontro de várias igrejas, que, em comunhão e oração, formularam um documento de reconhecimento mútuo do Batismo em um andar mais perto do chão. Ninguém deixou de ser da sua igreja para ouvir a linguagem do Espírito Santo.

Como num pequeno Pentecostes, ali, todos ouviam o Espírito falar pela diversidade de formas diferentes de ser igreja.

Entendi, então, que os adoradores dos arranhacéus não conseguem compreender a diversidade de povos e de igrejas. Perdem o seu tempo subindo em suas obras próprias para arranhar os céus, que nunca alcançam, porque Deus desce, gerando novos Pentecostes: um saudável encontro das diferenças.

P. Dr. Oneide Bobsin Pastor da IECLB e Reitor da Faculdades EST

Presidência

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Missão: agora é a hora!

A IECLB reelabora o seu projeto de missão para os anos de 2008 a 2012.

Toda hora é ocasião oportuna para testemunharmos o amor de Cristo a nós.

Em todos os lugares. A toda criatura. A IECLB procura, em todos os níveis, tornar-se mais autenticamente missionária e agora é um momento especial.

Desde o ano passado, a IECLB trabalha no Plano de Ação Missionária para os próximos anos, o PAMI 20082012. Está aprovado e disponível o documento-base, que coloca os fundamentos teológico-confessionais da missão. Está adiantado o estudo das orientações para planejamento estratégico missionário nas Comunidades.

Esse documento, já discutido em várias instâncias, será apreciado pelo Conselho da Igreja e pela reunião da Presidência com Presidentes e Pastores Sinodais. Queremos ampliar significativamente o número de Comunidades

que efetuam um planejamento estratégico da missão, dando atenção permanente a essa tarefa.

Espera-se a aprovação final e solene pelo próximo Concílio da Igreja, em outubro. O Concílio será realizado sob o tema do PAMI: Missão de Deus – Nossa Paixão. A missão é sempre de Deus. Ele

Tornemos realidade que a missão de Deus é a nossa paixão enviou seu filho para nos libertar e conceder fé, esperança e amor. Nesse sentido, nos inserimos na tarefa da missão. Ela, a missão de Deus, se torna nossa paixão. Transmitimos um testemunho alegre e cativante do amor de Deus. Edificamos Comunidades acolhedoras a todas as pessoas. Servimos

AGENDA DA PRESIDÊNCI A PRESIDÊNCIA MAIO

ao próximo em suas necessidades.

Celebramos em culto a nossa fé.

A IECLB também apóia com recursos humanos e financeiros a missão, isso em nível comunitário, paroquial, sinodal e nacional. Temos muitas necessidades e desafios Brasil afora, por isso também estaremos desenvolvendo, entre 11 de maio e 30 de setembro, uma campanha de arrecadação para a missão. Todos os membros da IECLB são convocados a dela participar com entusiasmo e generosidade.

Tornemos realidade que a missão de Deus é a nossa paixão.

O Conselho da Igreja (CI), em sua reunião realizada nos dias 28 e 29 de março, na Casa Matriz, em São Leopoldo/RS, confirmou o tema do próximo Concílio, que acontecerá em outubro, em Estrela/RS: Missão de Deus, Nossa Paixão, mesmo título do documento-base relacionado ao Plano de Ação Missionária (PAMI), aprovado em fevereiro. O CI também foi informado sobre o andamento da elaboração do Plano Estratégico da IECLB, que

Conselho da Igreja O P. 1º Vice-Presidente da IECLB e Coordenador da Missão Global, P. Homero Severo Pinto, relatou aos in-

06-08/05/2008 Grupos Assessores da Presidência Casa Matriz-São Leopoldo/RS P. Walter Altmann P. Homero Pinto 07/05/2008 100 anos-Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos Brasília/DF P. Walter Altmann P. Carlos Möller 11/05/2008 Lançamento Campanha de Missão P. Walter Altmann P. Homero Pinto P. Carlos Möller 15-17/05/2008 Igreja da Noruega Sociedade Missionária Norueguesa Oslo e Stavanger/Noruega P. Walter Altmann 15/05/2008 Dr. Honoris Causa–Leonardo Boff São Leopoldo/RS Carlos Bock 17/05/2008 Assembléia do Sínodo Sudeste Campinas/SP P. Carlos Möller

P. Walter Altmann Pastor Presidente da IECLB

18/05/2008 Dia Sinodal da Família Sínodo Noroeste Rio-Grandense Santa Rosa/RS P. Homero Pinto

Campanha Missão de Deus, nossa paixão deverá ser finalizado até a próxima reunião, em julho, para encaminhamento ao Concílio.

Também foram discutidos os detalhes da campanha de arrecadação Vai– Vem, que se será realizada de 11 de maio a 30 de setembro. Os Conselheiros foram ‘etiquetados’ com adesivos e já ensaiaram uma das modalidades da campanha, fazendo suas contribuições de moedas e notas em uma garrafa reciclável de plástico pet. Uma das formas de motivar a arrecadação é a elaboração de cofrinhos com materiais recicláveis, nos grupos das Comunidades, para serem distribuídos em todos os lares.

Envelopes e uma conta bancária também darão apoio à arrecadação.

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tegrantes do CI a reunião das Igrejas parceiras na missão ocorrida em fevereiro, na localidade de Chimoio, Moçambique. De acordo com o P. Homero, a Igreja Luterana em Moçambique solicitou à IECLB que voltasse a enviar um Obreiro ou Obreira aquele país.

O CI também registrou o primeiro reconhecimento do exercício do Ministério eclesiástico como atividade ministerial em atuação individual, modalidade aprovada conforme resolução do próprio CI em novembro passado. “Obedecidos os trâmites previstos, a Presidência reconheceu o exercício do Ministério eclesiástico do P. Dr. Ingo Wulfhorst, que tem prestado, a título individual, assessorias teológicopastorais no pluralismo religioso após seu retorno da Federação Luterana Mundial (FLM), em 2006”, disse o P. Presidente, Dr. Walter Altmann.

19-20/05/2008 CMI – Diretoria Genebra/Suíça P. Walter Altmann 22-25/05/2008 Assembléia Sínodo Brasil Central Luziânia/GO P. Homero Pinto 23-25/05/2008 Assembléia do Sínodo Mato Grosso Chapada dos Guimarães/MT P. Homero Pinto 24-25/05/2008 Assembléia do Sínodo Centro-Sul-Catarinense Santo Amaro da Imperatriz/SC P. Walter Altmann 30/05/2008 Reunião da Diretoria do CI Porto Alegre/RS P. Walter Altmann 31-1/06/2008 Assembléia do Sínodo Norte Catarinense Massaranduba/SC P. Walter Altmann

Pastor Presidente, Walter Altmann, realiza instalação de Missionária A ordenação e instalação da Missionária Waltraut Muller, no dia 16 de março, na Comunidade de Rio Negro/PR, foi realizada pelo Pastor Presidente da IECLB, Dr. Walter Altmann, juntamente com o Pastor Sinodal do Sínodo NorteCatarinense, P. Manfredo Siegle.

A Missionária, que atuou durante muitos anos na Missão Evangélica União Cristã (MEUC) e como docente na Faculdade Luterana de Teologia (FLT), em São Bento do Sul/SC, expressou sua vontade de ingressar no quadro de Missionários da IECLB, quando, então, efetuou seu período de adaptação prática na Comunidade de Petrópolis/RJ, sendo posteriormente enviada pela IECLB para atuar na Comunidade de Rio Negro, onde está trabalhando principalmente no Bairro Alto, com crianças e adolescentes, grupos de estudo bíblico e escolas.

A ordenação foi efetuada pelo Pastor Presidente como expressão de apoio ao Ministério Missionário

e à trajetória pessoal de Waltraut Müller, bem como à Comunidade de Rio Negro, que passou por momentos de tensão interna com a saída de Obreiros e se reconstitui com muito vigor.

‘Este é o dia que o Senhor fez; regozigemo-nos e alegremo-nos nele!’ (Salmo 118.24). Com este versículo saúdo a todos os estimados leitores. O culto de ordenação, realizado em 16 de março, foi um dia de regozijo e alegria para mim e para a Comunidade de Rio Negro, pois veio a estabelecer oficialmente um vínculo confessional e ministerial com a IECLB e também foi uma reafirmação do meu chamado, por já estar há muitos anos no Ministério Missionário.

Agradeço a Deus por me dirigir por essa estrada ministerial onde tive muitas oportunidades para aprender e semear a sua boa palavra em tantos lugares. Agradeço por este novo campo de trabalho, que me acolheu com carinho e cuja proposta ministerial é trabalhar com os diversos grupos da Comunidade e, em especial, na edificação de uma nova Comunidade em um dos bairros da cidade. Que Deus, o Senhor da Igreja, nos abençoe para que sejamos pedras vivas na edificação do seu Reino nesta cidade.

Missionária Waltraut Müller

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Ministério

Guaraí: pequena no tamanho, mas grande e forte no Senhor Como a sua família reagiu à sua vocação ao pastorado?

Sempre estive muito envolvido nos trabalhos da minha Comunidade: JE, Ensino Confirmatório, coral, cultos leigos, etc. Assim, o trabalho na Comunidade e a palavra de Deus foram despertando a minha vocação e ingressei na faculdade de Teologia para aperfeiçoar algo que já estava fazendo: anunciando a Boa Nova do Evangelho. Os pais não querem ver seus filhos longe e houve resistência no inicio, em função da distância, situação econômica, mas o chamado de Deus falava mais alto e foi superando tudo isso.

Quais são as ações para que a Comunidade chegue à auto-sustentabilidade?

Adotamos um sistema de contribuição com carnê, já em vigor há dois anos. Cada membro recebe seu carnê com 12 envelopes para contribuir mensalmente, mas as pessoas ainda não aprenderam a contribuir muito com a sua Igreja. Estamos trabalhando essa questão. São feitas visitas, estudos e reflexões no culto. Também estão sendo realizadas promoções para arrecadar fundos, mas a nossa maior dificuldade ainda está no que se refere à parte financeira.

Está realizado com o Ministério?

Iniciei meu Ministério em Espigão do Oeste/RO. Depois, fui enviado para Guaraí/TO, em 2004, ano em que fui ordenado, onde estou há quase quatro anos e muito realizado! A motivação vem de Deus e da necessidade das pessoas em ouvir a Boa Nova da salvação.

Cada pequeno sinal do reino de Deus que brota em meio à Comunidade traz mais motivação. Saber que estou junto à Comunidade, contribuindo para um mundo melhor, mais justo e fraterno traz novas forças para continuar o Ministério Pastoral.

De que forma é possível agregar as diferentes realidades dos membros da região?

O que, hoje, marca a nossa Comunidade é o contraste de duas culturas bem distintas: Nortistas e Sulistas. Nos últimos anos, houve migração dos Estados do Sul do país para o Norte e Nordeste e, entre eles, para o Tocantins.

Com essa ‘onda’ de migração, veio uma diversidade cultural muito grande e o desafio é fazer com que aconteça essa integração, mas ativi-dades têm sido promovidas nesse sentido, como almoços comunitários, piqueniques, estudos bíblicos e visitas, bem como trabalhos sociais voltados para as pessoas com necessidades. Sobretudo, é preciso que as próprias cul-turas queiram se integrar. Para isso, é preciso que haja abertura, compreensão e aceitação de ambos os lados.

A Comunidade de Guaraí é participativa?

Cerca de 80% dos membros participam em todas as atividades! São feitas visitas continuamente, contribuindo no fortalecimento da Comunidade. Temos 14 anos de existência, ainda estamos na

Pastor Wantuil Dettmann, 38 anos, natural do Estado do Espírito Santo, de descendência pomerana, formado pela EST, em São Leopoldo/RS, exerce o pastorado na Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Guaraí/TO, composta por três pontos de pregação, Santa Maria, Pedro Afonso e Miracema, localizados entre 50 e 120 quilômetros de distância. adolescência. Crescemos, mas ainda não amadurecemos a ponto de andarmos com os próprios pés. Nossa fé é grande e temos esperança de que vamos continuar crescendo com a ajuda de Deus, do Sínodo Brasil Central e da IECLB. A Palavra foi plantada, germinou, foi e continua sendo cultivada. Já colhemos alguns frutos, mas muitos ainda podem ser colhidos se o cultivo continuar.

A Comunidade de Guaraí A cidade de Guaraí está ao norte do Tocantins, às margens da BR 153, 200 km da capital, Palmas, e tem, aproximadamente, 30 mil habitantes. Há mais de 20 denominações religiosas diferentes e, como IECLB, somos mais uma entre tantas que existem. Numa diversidade religiosa tão grande para um número reduzido de habitantes, é um enorme desafio crescer como Igreja, mas temos mostrado a nossa identidade em realizações da Comunidade e em eventos ecumênicos.

Como Comunidade, somos pequenos, mas nos sentimos grandes e fortes no nosso Senhor Jesus.

Acreditamos no envio de Jesus (ide) e se Ele nos enviou para cá também jamais nos abandonará (e estarei com vocês até o fim dos dias).

Nossa Comunidade está viva, colorida, pois há uma diversidade de raças, culturas e tradições.

Temos crescido nos últimos dois anos, inclusive abrimos um novo ponto de pregação. Desenvolvemos nossas atividades com alegria e sempre baseadas no Evangelho de Cristo.

Os nossos desafios ainda são muitos, mas também alcançamos conquistas. Temos cultos, estudo bíblico, JE, Culto Infantil, encontro de mulheres. Ensino Confirmatório, grupo de louvor, terceira idade ecumênica, preparação para Batismos, visitas, festa da Reforma e um Presbitério participativo. É muito bom e gratificante ser Igreja Luterana aqui, em Guaraí. Somos apaixonados por nossa Comunidade!

As praças inclusivas!

Quando o Profeta Zacarias anunciou ao povo que as praças iriam voltar a ficar cheias de idosos e crianças brincando, ele trouxe um anúncio de paz e esperança após um longo período de sofrimento causado pelo cativeiro Babilônico. Se pensarmos nos dias atuais, quais são os cativeiros que existem? Quem está no cativeiro?

A Campanha Tema do Ano da IECLB fala da reconciliação e traz a praça como símbolo de um espaço de reconciliação. É na praça que circulam diversas pessoas e vivenciamos diversas situações.

A praça quer ser sinal de encontro e de superação do cativeiro. Proclamar a reconciliação significa ir ao encontro daqueles cativos do sofrimento causado pela exclusão social, por exemplo.

Podemos identificar a praça como um intenso cenário diaconal. As praças das nossas vidas são

muitas e são muitos os gritos de socorro dos cativos.

No entanto, também são muitas as oportunidades de promovermos situações de encontro e serviço ao próximo para transformar e criar meios de superação das situações de sofrimento.

Ao passear pelas praças da nossa vida, do nosso dia-a-dia, vamos procurar perceber quem ainda não havíamos percebido, homens e mulheres, crianças, jovens, idosos e idosas, que estão ao nosso lado e com os quais podemos ter momentos muito abençoados de reconciliação.

Vamos fazer da nossa praça um lugar agradável e acessível, onde todas as pessoas têm lugar, direito de ir e vir e expressar a sua pluralidade de dons e diferenças, mas principalmente onde as diferenças têm lugar e são vistas como parte importante da praça.

Que pelo poder do Espírito, cada um de nós seja preenchido de amor e solidariedade para criar um mundo cheio de praças onde não existam separação e segregação de pessoas.

Teóloga Sharlene Leber Coordenadora dos trabalhos na área da Inclusão e Deficiência da IECLB

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Presbitério

Conhecimento, responsabilidade e muita dedicação à função de Tesoureiro Como Tesoureiro do Sínodo Brasil Central, quais são suas orientações para quem assume essa responsabilidade?

Ter tempo disponível, pois o cargo de Tesoureiro Sinodal requer tempo para acompanhar todos os serviços já citados, principalmente nos Sínodos iguais ao nosso, onde não possuímos uma Secretaria ou funcionária para fazer os serviços de pagamentos e recebimentos e quem assume esta função é o Tesoureiro ou o Pastor Sinodal. Jamais a pessoa deve querer assumir este cargo pelo motivo de status.

Lauri Diesel, 43 anos, nasceu em Marechal Cândido Rondon/PR, mas mora em Barreiras/BA com a esposa, Maria José, e os filhos, Lucas e Thereza Raquel. Na Comunidade de Barreiras, está no quinto mandato de Tesoureiro. Na recém-criada Paróquia Martim Lutero do oeste da Bahia, foi Vice-Tesoureiro e, no Sínodo Brasil Central, é Tesoureiro deste junho de 2007.

Quais são as atribuições do Tesoureiro Sinodal?

Cuidar do patrimônio do Sínodo, do financeiro, acompanhar a contabilidade, verificar se o orçamento está sendo realizado de acordo com o orçamento aprovado, acompanhar os Tesoureiros e o repasse das coletas enviadas pelas Comunidades e Paróquias, supervisionar a contabilidade e a entrega das declarações no prazo, além de calcular e repassar coletas e dízimos para a IECLB.

Como é feita a administração financeira de uma instituição religiosa? É diferente de uma empresa?

Deve ser feita sempre levando em consideração o orçamento aprovado pela Assembléia. É diferente, pois a administração da instituição religiosa é realizada pela Diretoria, que, eleita pela Assembléia, possui mandato determinado pelo estatuto, a qual é fiscalizada pelo Conselho Fiscal ou pelos membros da Assembléia. Já a empresa privada é administrada pelos sócios, que não precisam dar satisfação a ninguém sobre decisões tomadas.

Além disso, o ‘mandato’ dos sócios é permanente enquanto existir a empresa.

Como deve ser efetuado o planejamento anual? Quais são as etapas mais importantes? É necessário planejar quais gastos devem ser feitos, o quanto e quais

investimentos serão efetuados levando-se em conta o planejamento da origem dos recursos. Então, o Tesoureiro elabora o orçamento e envia para a Diretoria. Após os ajustes efetuados pela Diretoria, é enviado para a Assembléia, podendo sofrer novos ajustes antes de ser aprovado. A etapa mais importante do planejamento anual é a aprovação ou rejeição pela Assembléia.

Dicas para atuais e futuros Tesoureiros É importante que a Contabilidade/Tesouraria seja cuidada por um profissional do ramo porque evita distorções na contabilidade, que podem gerar decisões errôneas ou equivocadas por falta de informações contábeis.

Além disso, facilita o serviço do Tesoureiro no acompanhamento da movimentação do caixa, bancária e patrimonial da instituição.

Em caso de dúvidas sobre Contabilidade/Tesouraria, deve-se procurar o Contador, a Diretoria, o ex-Tesoureiro ou a Direção da IECLB, que tem pessoas qualificadas para ajudar a solucionar problemas e dúvidas. É importante ressaltar aos Tesoureiros nas várias instâncias da IECLB que, quando assumir o cargo de Tesoureiro, que saiba e goste de trabalhar com valores, goste do que está assumindo, pois é um cargo muito importante dentro da Diretoria ou da instituição.

Que se dedique ao cargo com amor e carinho. Que tente fazer todos os serviços de Tesoureiro corretamente.Com isso, se consegue ultrapassar todas as dificuldades e obstáculos da Tesouraria e estar preparado para receber criticas, pois jamais se consegue agradar a todas as pessoas.

Quais são os cuidados que não podem faltar com a contabilidade do Sínodo?

Deve-se cuidar para que o ativo e o passivo, as receitas e as despesas, sejam lançados corretamente, para que não haja distorções no ativo e passivo e do resultado, para facilitar a administração e tomadas de decisões. Deve-se cuidar para que as declarações sejam entregues dentro prazo, para não haver gastos desnecessários com multas.

Quais são os conhecimentos fundamentais que um Tesoureiro Sinodal deve possuir?

Conhecimentos de Administração e Contabilidade e um pouco das leis trabalhistas e das leis do imposto de renda, pois isso facilita o trabalho do Tesoureiro, auxilia na conferência bancária, do caixa, uma vez que esta função envolve dinheiro de terceiros, o qual o Tesoureiro é responsável, respondendo na eventualidade da falta do dinheiro.

Jurídico Responde - Contribuição Sindical Em nosso ordenamento jurídico, existe a Contribuição Associativa, também denominada ‘Mensalidade Sindical’, prevista normalmente nos estatutos da entidade Sindical, a Contribuição Confederativa, com previsão no inciso IV do art. 8º da CF/88, a Contribuição Assistencial, instituída pelos Sindicatos nas normas coletivas conforme prerrogativa contemplada no art. 513, letra “e” da CLT, e a Contribuição Sindical, conhecida como ‘Imposto Sindical’, cuja previsão legal está regulada nos artigos 578 e 579 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

A Contribuição Associativa, normalmente, é regulada nos estatutos do

Sindicato, regimentos e/ou normas internas. No entanto, há casos de estar prevista nas normas coletivas da categoria.

Como tal, é devida e paga de forma voluntária pelos associados/filiados.

Por sua vez, a Contribuição Confederativa, como o próprio nome pressupõe, visa a custear o sistema confederativo das representações sindicais, sendo prerrogativa da Assembléia Geral da entidade sindical fixá-la, estando regulada sua existência no art. 8º, inciso IV das CF/88.

Sobre a cobrança da Contribuição Confederativa, o Supremo Tribunal Federal (STF) se posicionou nos termos da Súmula de nº 666, no sentido de que ‘só é exigível dos filiados ao sindicato’.

Já a Contribuição Assistencial tem como objetivo sanear gastos do sindicato da categoria representativa, sendo nor-

malmente regulada nas normas coletivas da categoria (dissídios e acordos coletivos), conforme prerrogativa conferida na letra “e” do art. 513 da CLT aos sindicatos.

No concernente à cobrança da Contribuição Assistencial, por ser estipulada em normas coletivas se trata de matéria de natureza infraconstitucional, logo a competência para julgar em última instância as demandas envolvendo a sua cobrança é do Tribunal Superior do Trabalho (TST), sendo que, sobre o tema, se pronunciou o TST no sentido da impossibilidade da cobrança desta Contribuição de pessoas não sindicalizadas, segundo os termos do Precedente Normativo 119 e da Orientação Jurisprudencial nº 17 da SDC do TST. Por fim, temos a Contribuição Sindical, instituída pelos artigos 578 e 579 da

CLT e regulada nos dispositivos seguintes. Esta, ao contrário das demais, é devida sem exceção por todos aqueles que participarem de uma determinada categoria econômica, profissional ou profissionais liberais, independente de ser ou não filiado à entidade sindical, independente se a pessoa recolhe ou não outras das contribuições referidas no presente, ou seja, é compulsória, motivo pelo qual também é denominada ‘Imposto Sindical’.

Jeferson De Boni Almeida Assessor Jurídico da ECLB

Indicadores Financeiros UPM Abril/2008 = 2,2823% Índice Março/2008 = 0,67% Acumulado do ano = 1,48%

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UNIDADE

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Mulheres

Amizade e união feminina Quais as prioridades no trabalho junto às mulheres?

Criar espaços onde possam compartilhar experiências, problemas e alegrias. Valorizar o estar juntas, o poder contar umas com as outras em qualquer situação. Fortalecer a fé, fazendo-as entender que são amadas, por um Pai amoroso e misericordioso.

Conscientizá-las da sua potencialidade e importância no trabalho da Igreja.

Formada em Administração de Empresas, atualmente Mariane Kirst faz parte da equipe coordenadora da Ação Ecumênica de Mulheres - Região Centro Oeste - do Conic (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs no Brasil), é Conselheira Administrativa da Associação de Mulheres Empreendedoras (AME) e Vice-Presidente da Associação de Mães, Pais, Amigos e Reabilitadores de Excepcionais (Ampare). Na Comunidade de Brasília, no Distrito Federal, participa do Presbitério como Conselheira Fiscal. Na foto, Mariane, que também é mãe de Raquel, Fabiano e Pedro, está com a sua mãe, Olívia, e com um dos seus filhos, muito especial e querido, Paulo Rodolfo.

Como é o trabalho com mulheres no Sínodo Brasil Central? É difícil e delicado, pois há muita coisa a ser feita e poucas mulheres com disponibilidade de tempo e condições para percorrer as longas distâncias deste nosso imenso Sínodo.

Nossos maiores desafios são as distâncias e o fato da IECLB não ser conhecida como uma Igreja que já existe há quase 500 anos.

Temos que, primei-ramente mostrar e explicar quem somos e como cremos.

Além da IECLB, conduz outras atividades junto ao público feminino?

Desde 2006, coordeno no Conic, junto com outras mulheres, duas luteranas, uma católica, uma presbiteriana, uma metodista e uma ortodoxa, um trabalho voltado para as mulheres do Centro Oeste. Organizamos seminários ecumênicos e tardes de reflexão bíblica. Tem sido uma experiência muito rica em minha vida esta troca de experiências com

Nesse sentido, qual é a sua opinião sobre a pouca participação feminina na gestão da IECLB? Vejo mulheres preparadas assumirem cargos mais elevados, mas pelo fato de exigir muito do seu tempo, não se prontificam, pois essa participação as afastaria muito do convívio com seus maridos, filhos, netos, casa. Percebo, também, pouca receptividade dos homens em aceitar mulheres em cargos de comando, inclusive na contratação de Pastoras. As mulheres da minha geração foram educadas para serem auxiliadoras dos seus maridos e não parceiras. Na Igreja, acontece o mesmo. Poucas mulheres se sentem confortáveis ou fortes o suficiente para assumirem o papel de igualdade que lhes foi dado por Jesus, pois sabem que precisam fazer um esforço redobrado para chegar ao objetivo. Nos últimos anos, houve avanços significativos e estamos caminhando na conquista da igualdade. As mães de hoje estão educando suas filhas para assumirem seu papel: caminhar conjuntamente, valorizando as diferenças e conseguindo a realização de um grande projeto, a parceria. Isto precisa começar na família, para, depois, se refletir na Comunidade e na nossa IECLB.

Existe algum projeto especial no trabalho com as mulheres no Sínodo Brasil Central?

O Ponto Encontro: Mulher é algo muito positivo. Surgiu há alguns anos, fruto da necessidade de ‘estar juntas’ de algumas mulheres que não podiam freqüentar as reuniões da OASE durante a semana. Temos um encontro no segundo sábado do mês. Elegemos uma Coordenadora Geral e cada encontro é organizado por uma equipe diferente. O local pode ser Qual é o perfil e a participação Ponto de Encontro Mulher (PEM), realizado no dia 8 de março de 2008 o salão da Comunidade ou a casa das mulheres no Sínodo? irmãs que crêem no mesmo Jesus, mas de de alguma participante. Existe um A participação das mulheres é muito maneira diferente. Nas reuniões preparacuidado especial de acolhimento e inteativa. Inclusive a Comunidade de Brasília tórias para os seminários, descobrimos o gração entre as luteranas vindas do sul e teve como Presidente e Vice, em suas duas quanto é bom poder conversar para enas mulheres que vêm de outras regiões últimas gestões, duas mulheres. Atualtender nossas diferenças, mas com resdo País, com costumes e crenças diferenmente, a Presidência do Sínodo também peito. Hoje, somos grandes amigas. Esta tes. Nunca deixa de existir a oração inicial é ocupada por uma mulher. A maioria é amizade se propaga e multiplica nos e final, cantos e uma leitura bíblica com originária de outros Estados. São mulheeventos que realizamos. Também ajudareflexão. Vale a criatividade da equipe orres que vivem longe dos seus parentes e mos a divulgar o Dia Mundial de Oração, ganizadora em escolher um assunto de se unem em torno das pessoas que comem Brasília, que, a cada ano, tem mais interesse do grupo para desenvolver, põem a Comunidade, as quais se tornam participantes na celebração ecumênica. com um espaço para que todas possam a sua família. Existe amizade, união e comanifestar sua opinião, discutir o assunlaboração muito grande entre elas.

Qual você imagina que seja o papel da to. Tem sido muito gratificante.

Igreja junto ao público feminino?

Para a mulher luterana, a Igreja é seu ponto de referência, mas é a fé em Deus, a gratidão pelo nosso Salvador, Jesus, e a ação do Espírito Santo que a impulsionam a agir. O papel da IECLB é propagar o que Jesus ensinou: igualdade de direitos e deveres de mulheres e homens. Conscientizar as mulheres da importância da sua participação ativa na gestão da sua Igreja e igualmente os homens sobre abrirem espaço para que isso possa ocorrer.

Seminário de Mulheres do Centro Oeste (Conic) Encontro de luteranas para ‘estar juntas’

Nem tão doce lar No dia 15 de março, às 19h30, foi celebrado o encerramento da Semana da Mulher e da Exposição Nem tão doce lar, realizada na Comunidade Evangélica de Confissão Luterana São Paulo, em Três de Maio/RS, pela Pastora Mariza Sandra Schefler Allebrandt.

Assinaram o livro de presença 880 pessoas, mas muitas não puderam colocar o seu nome em virtude da grande quantidade de visitantes na casa.

Fica um destaque especial para a participação dos estudantes das Redes Estadual, Municipal e Particular de Educação, que fizeram trabalhos sobre o tema violência contra mulheres. Além disso, o evento também teve momentos emocionantes com diversos depoimentos de pessoas lembrando torturas pelas quais passaram.

A comissão organizadora da exposição fará um relatório a ser enviado à Federação Luterana de Diaconia, ao Departamento da Questão de Gênero, à OASE Nacional e à Presidência da IECLB.

Um amor maior que a morte A borboleta que voa delicada em nosso jardim teve os seus dias no casulo apertado e escuro, mas também isso foi necessário.

Antes de Jesus encontrar-se com as mulheres no jardim, experimentou a morte e a solidão da tumba escura.

A tumba vazia. O casulo rompido.

O Senhor caminha pelo jardim entre as borboletas e nos anuncia um amor maior do que a morte.

Pa. Vera Weissheimer

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Fé Luterana

Dom e graça de Deus: a fé nas mães Dizem que mãe resume o que é amor e que Deus é só amor, o amor incondicional pelos seus filhos. Ao tornar-se mãe, a mulher aprende o verdadeiro sentido das palavras. Não apenas daquelas ligadas a sentimentos que gostamos de nutrir, como plenitude, paz, dedicação e o tão almejado amor incondicional e acima de qualquer razão. Também aprende-se o que realmente significam medo, ansiedade, preocupação e uma tristeza indecritível quando algo ruim acontece com o filho tão amado.

Em homenagem ao Dia das Mães, neste ano comemorado em 11 de maio, fomos buscar na Bíblia, fonte da Palavra de Deus, algumas histórias de mães, permitindo lições para os dias de hoje. Para isso, convidamos quatro Pastoras para refletir sobre

as mães bíblicas. Participa a Pa. Claurete Marisa Saueressig, formada em Teologia pela EST, atuando na Paróquia Martin Luther de Erval Seco/RS. Também faz parte a Pa. Jaqueline Michel Piazza, formada pela EST, com especialização em Aconselhamento e Psicologia Pastoral (família) pelo IEPG, e atualmente trabalhando na Paróquia Evangélica de Confissão Luterana em Guaíba/RS. Contribui, ainda, a Pa. Cristiani Érica Petry, atualmente exercendo o pastorado na Comunidade em Linha Nova/RS e ocupando o cargo de Pastora Vice-Sinodal do Sínodo Nordeste Gaúcho. Finaliza a Pa. Eliana Lisandra Weber, no momento em seu primeiro campo de atividade ministerial, na Paróquia de Dois Irmãos/RS.

Maternidade, uma bênção de Deus

Maria, mãe abnegada

Pa. Claurete Marisa Saueressig

Pa. Jaqueline Michel Piazza

Ao ler o texto bíblico de 1Sm 1.2-2.21, podemos ver que Ana queria muito ser mãe, como certamente tantas outras mulheres. Ela, porém, sabia que a vida é dádiva de Deus e somente Ele poderia lhe conceder essa bênção, por isso entregou a sua vida nas mãos de Deus e orou insistentemente.

Orou e confiou. Essa fé confiante de Ana, de deixar Deus conduzir a sua vida, continuou com ela também depois que recebeu o seu filho de presente. Certamente, foi essa mesma fé que lhe deu sabedoria para cuidar e orientar Samuel.

Que bom poder ouvir o testemunho de Ana ainda hoje. Ele nos ajuda a lembrar sempre de novo que a maternidade é uma bênção de Deus. Numa realidade em que ‘você é o que você produz’, materialmente falando, na qual ‘tempo é dinheiro’, talvez ser mãe nem sempre seja visto como bênção. É a ação de Deus que nos abre o coração para olhar para a maternidade como um presente, uma grande oportunidade.

Pessoalmente, posso testemunhar o quanto tenho aprendido com essa vivência. Vejo que ser mãe é uma troca de saberes e sabores do sagrado da vida. As crianças nos ensinam a olhar o mundo de um jeito diferente, muito mais humano e divino.

Tudo isso certamente não anula o peso das dificuldades e dos desafios da maternidade, muitas vezes maiores do que pensamos poder suportar, principalmente num mundo que ainda não nos oferece um espaço digno para a vivência da maternidade, mas Deus dá também a nós a persistência e a sabedoria para cuidar e orientar os nossos filhos e filhas, para que sigam o caminho de Deus. Juntemo-nos com Ana nessa busca incessante da vida em plenitude que vem de Deus.

Para refletir, leia 1Samuel 1.2-2.21

Para Lutero, Maria é modelo de vida cristã, que experimentou a justificação por graça e fé, escolhida por Deus para ser a mãe de Cristo, agraciada para concretizar a promessa que haveria de vir o salvador. Lucas narra o nascimento de Jesus de forma detalhada. A jovem Maria acreditou em Deus e sua promessa.

Pela fé, aceitou a honra que Deus lhe concedera, a escolha para dar continuidade ao seu plano de, por Jesus Cristo, restabelecer a relação de toda a humanidade com Deus e soube compreender que esta era a sua tarefa, devendo cumpri-la fielmente.

Após o convite da parte de Deus, feito pelo anjo, Maria se autodenomina serva do Senhor, disposta a fazer a vontade de Deus. Maria é modelo de fé evangélica. Pela fé, Maria assume posição, corre riscos, confia na providência divina quando viaja e não há onde se hospedar para dar à luz, confia em Deus quando se perde do seu filho e encoraja Jesus a realizar seu primeiro milagre. Vemos sua presença de mãe abnegada junto ao filho, aos pés da cruz de Cristo, com o coração de mãe dolorido, lágrimas vertendo, expressivas e reveladoras de um indescritível amor de mãe. Nada podia dizer ou fazer, mas fez o que estava ao seu alcance de mãe: ficou presente.

Pela fé, Maria confiou, foi uma mãe dedicada e somente no final teve a visão do propósito de Deus: quando da ressurreição de Jesus. Pela fé e esperança, Maria é exemplo de mãe que conhece a Palavra de Deus, confia, vive e fala da sua experiência suprema por meio do seu cântico, consolo e inspiração para Lutero quando exilado e com direitos políticos cassados. O cântico de Maria é consolo para nós cristãos em todos os tempos e para todas as gerações.

Para refletir, leia Lucas 1.26-55

As duas mães

Deus como a mãe que consola

Pa. Cristiani Érica Petry

Pa. Eliana Lisandra Weber

Na Bíblia, temos uma bela coleção de histórias de mães, envoltas em situações bastante pitorescas. Em 1Reis 3.16-28, encontramos uma delas. Aparece uma mistura de sentimentos, valores e ousadia. Na verdade, há vários lados para serem observados e que nos ajudam a compreender atitudes, em princípio, muito humanas, mas que atrapalham o convívio saudável e fraterno.

As duas mulheres que aparecem na história moram juntas e têm filhos ao mesmo tempo. Enquanto tudo vai bem, elas são parceiras. Diante da morte de uma das crianças, se coloca um verdadeiro drama para elas: as duas afirmam serem a mãe daquela criança. Com a intervenção do rei Salomão, elas são tiradas do impasse! Ele faz a proposta inusitada de partir a criança viva ao meio. Neste momento, ele sabe quem é a mãe verdadeira, pois ela luta pelo seu filho e, inclusive, se for o caso, abre mão de ficar com ele para preservar-lhe a vida.

Nestas situações é que aparecem as dores sufocadas, os desejos não realizados, as expectativas frustradas e os sonhos não trabalhados. Também se tornam evidentes os fundamentos sobre os quais as pessoas envolvidas constroem as suas vidas.

Sempre de novo, observa-se que o comprometimento com a vida como um todo, é que permite ter discernimento diante da melhor atitude a ser tomada nas questões do dia-a-dia.

Para refletir leia, Êxodo 2.1-10

Como alguém a quem sua mãe consola, assim eu vos consolarei; e em Jerusalém vós sereis consolados (Is 66.13). O profeta, em sua concepção de Deus, o compara à imagem de uma mãe que toma sua criança nos braços e a consola, a estimula. A maternidade e a paternidade enriquecem nosso entendimento acerca do amor incondicional de Deus. Contudo, ninguém ama igual a Deus. O próprio Isaías já apontava para essa verdade, ao dizer que mesmo uma mãe ou pai esquecendo-se de seu filho, Deus não se esquece (49.15).

Vivemos no tempo dos extremos, o que afeta essencialmente a vida em família. O amor, o perdão e a paciência andam em baixa nas relações. Hoje, por muito pouco, se grita, agride, rouba, mata... O consolo que Deus nos promete em sua Palavra e nos Sacramentos nos lembra que precisamos fazer paz com nós mesmos e ao nosso redor.

Começando isso em nossos lares. É na família que o consolo, a solidariedade, o respeito e os limites começam a ser treinados.

Martim Lutero diz que na, desgraça, está escondida sempre uma bênção, no erro, perdão e justiça, na morte há vida e na aflição, consolo. Ainda diz mais: esta é a grande verdade, Ele não poupou a seu próprio Filho. A morte e sobretudo a ressurreição de Jesus nos possibilitam nova vida, oportunidade para recomeço, para acertamos nosso passo com Deus e com os que nos rodeiam.

Na vida, muitas coisas mudam, o amor de Deus, sua promessa e vontade não mudam jamais. Jesus, por muitos momentos, disse: Vinde, mas também disse Ide. Consciente de que a fé se dá nesse movimento, vamos fazer o que nos cabe: receber e compartilhar, ser consolado e consolar. Vai tu e seja uma bênção na vida da irmã e do irmão!

Para refletir, leia Isaías 66.13

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Geral

IECLB investe no Plano de Educação Cristã Contínua contextualizada e fundamenA educação é um compotada para a educação cristã na nente essencial da missão na IECLB, o Plano de Educação IECLB. Nos últimos 30 anos, a Cristã Contínua (PECC). educação cristã, em especial, O PECC, como fruto desse vem sendo discutida intensaprocesso coletivo, está inserimente em diferentes fóruns e do na história de constante reencontros. Houve muitas ininovação que procura articiativas em diferentes épocas cular a educação cristã na e contextos.

IECLB. Durante 2008, esta Dentro deste processo temática deverá ser abordada histórico, aconteceram, recennos Sínodos. Já acolhendo a temente, três Seminários Naproposta, o Sínodo Sudeste cionais que se ocuparam com tratou do tema na Conferência a temática da educação cristã. de Obreiros, realizada nos O primeiro Seminário acontedias 31 de março a 2 de abril, ceu em 2005, tendo como principal enfoque a busca da A Prof. Marilze e a Cat. Débora assessoraram a Conferência de Obreiros em Araras/RJ. base teológica para a educação cristã a partir do Batismo e a A Conferência contou com a assessoria da Professora reflexão em torno de propostas e tendências da pedagogia Marilze W. Rodrigues, da Faculdade Luterana de Teologia, para educação contínua atualmente. O segundo Seminário, que refletiu com o grupo sobre Formação contínua na fé cristã, e realizado em 2006, apontou para a necessidade de construir da Catequista Débora R. K. Conrad, do Departamento de uma base comum para as ações educativas em nossa Igreja, Educação Cristã (DEC), que apresentou a estrutura do Plano isto é, um plano comum de Igreja a partir do qual serão de Educação Cristã Contínua para a IECLB, em fase de elaboração. Os Obreiros avaliaram positivamente a planejadas e executadas as ações de educação cristã para as temática abordada, enfatizando que o diálogo aberto e a diferentes fases da vida. O terceiro Seminário, ocorrido em experiência de ‘ouvir e ser ouvido’ é uma etapa importante 2007, deu continuidade à reflexão dos dois anteriores e fez no processo. encaminhamentos para elaboração de uma proposta

Conaje

3º Seminário de Formação organiza 19º Congrenaje e 5º Fest’ Art Pa. Dione Baldus Vila Nova – Toledo/PR As lideranças da Juventude Evangélica da IECLB se reuniram entre os dias 30 de fevereiro e 2 de março, em Curitiba/PR, para o seu 3º Seminário de Formação.

O objetivo foi avaliar a caminhada dos Sínodos e organizar o 19º Congresso Nacional da Juventude Evangélica (Congrenaje) e 5º Fest’ Art, que acontecerá nos dias 20 a 24 de julho, em Santa Maria de Jetibá/ES.

Sínodo Rio Paraná

Noroeste Rio-grandense

O Seminário para Multiplicadores do Tema do Ano no Sínodo Rio Paraná ocorreu nos dias 29 e 30 de março, na Casa de Retiros Cascavel/ PR. Uma retrospectiva histórica sobre o Tema do Ano na IECLB e reflexões sobre profetismo, reconciliação e missão foram as ênfases trabalhadas no decorrer do evento.

Os participantes foram convidados a serem multiplicadores da proposta Tema do Ano sem perder de vista a realidade de cada Paróquia e Comunidade.

O Seminário contou com a presença de 65 lideranças, que participaram alegremente, contribuindo para um tempo rico de reflexão e troca de experiências. O Seminário do Tema do Ano no Sínodo Rio Paraná foi assessorado pela Catequista Maria Dirlane Witt, do Departamento de Educação Cristã (DEC).

O Sínodo Noroeste Rio-grandense realizou o Seminário para Multiplicadores do Tema do Ano, reunindo, nos dias 5 e 6 de abril, no pavilhão da Comunidade Evangélica em Três de Maio/RS, 63 lideranças comunitárias.

Grande parte do grupo estava composta por jovens que atuam em grupos da Juventude Evangélica e no Culto Infantil. Também estiveram presentes, participando de forma dinâmica, lideranças de OASE, atividades de missão e diaconia, casais, liturgia, idosos, coordenações sinodais e Paróquias, além de Obreiros.

Estudos bíblicos, reflexões, dramatizações, canções e diálogos foram partilhados, enriquecendo o aprofundamento do estudo. O Seminário foi assessorado pela Catequista Monika Maier, que atua como voluntária no Sínodo Nordeste Gaúcho.

No espaço reservado para a formação de lideranças, a jovem Débora Ludwig abordou a temática da Água, relatando a sua participação como representante do Conselho Nacional da Juventude (Conaje) na Consulta Latino-americana sobre o tema Mover as Águas, realizada em El Salvador e organizada pela Federação Luterana Mundial (FLM).

riores e dos debates que foram motivados pelo Tema da IECLB. Algumas pessoas foram ao Seminário buscar mais informações para trabalhar com grupos específicos da Comunidade, como, por exemplo, na OASE. Este é o sentido do Seminário: formar multiplicadores que possam trabalhar em seus grupos e levar adiante o Tema do Ano da IECLB. O Sínodo tem investido na formação teológica de Presbíteros, pois tem certeza que as atribuições que passam pelas mãos destas pessoas vão além de questões meramente administrativas e financeiras. O Seminário foi assessorado pela Psicóloga Vera Beatris Walber, Coordenadora de Diaconia da IECLB.

Com o tema Sou a presença de Deus no mundo, o Congrenaje quer motivar a juventude a ser mais participativa no testemunho de Jesus Cristo a partir das suas palavras e ações.

Durante o 5º Fest’Art, serão oferecidas 28 oficinas temá-ticas identificadas com o tema. A estimativa de participação é de 500 jovens de todo o Brasil e algumas participações estrangeiras.

Sínodo Centro-Campanha-Sul No dia 5 de abril, um sábado ensolarado de outono, foi realizado, em Agudo/RS, o Seminário de Multiplicadores do Tema do Ano no Sínodo Centro Campanha Sul. Entre Presbíteros e Obreiros, participaram 64 pessoas de diferentes Paróquias, que se sentiram motivadas a dedicarem um pouco mais do seu tempo ao trabalho voluntário que realizam na Comunidade.

Muitos se lembraram dos cartazes de Temas ante-

Comportamento

JOREV LUTERANO MAIO 2008

Albergue está de casa nova!

O fato culminante muitos com lesões avançadas, devendo para tal decisão foi a ida ser submetidos a tratamentos demode uma senhora à capital rados e até, por vezes, mutilantes. Foi do Estado, Vitória, e sua quando, em novembro de 1987, um internação num dos hosMédico e Professor de Dermatologia do pitais, vindo a falecer alHospital das Clínicas procurou a guns dias depois. Quando direção do Albergue, sendo criado, os familiares foram visientão, o Projeto de Atendimento tá-la, não a encontraram Dermatológico (PAD) para atender os e a informação foi que lavradores pomeranos. A primeira falecera há alguns dias e Paróquia a ser atendida foi a de Vila havia sido sepultada Pavão, no norte do Estado, origem da como indigente, pois não maioria dos pacientes. haviam conseguido fazer O PAD tornou-se cada vez mais coNova sede do Albergue Martim Lutero, em Vitória/ES contato com os mesmos. nhecido, sendo hoje o principal braço No princípio, o Alberdiaconal extramuros do Albergue, em A nova casa do Albergue Martim gue funcionava em uma casa bem conjunto com a Universidade Federal do Lutero está pronta e foi inauEspírito Santo, a Secretaria de gurada em 18 de novembro de Saúde do Estado e as Prefeituras.

2007, um dia histórico para o São 12 Paróquias atendidas, sendo Sínodo Espírito Santo a Belém 11 da IECLB e 1 da Igreja Católica.

SESB, reunindo, aproximaO grupo de colaboradores é damente, 1.700 pessoas em uma composto por Médicos titulares inesquecível confraternização. de Dermatologia e Cirurgia PlásAs Comunidades do interior tica, Médicos residentes, acadêcompareceram em peso, além da micos de Medicina, Enfermagem, presença de representantes da além do Coordenador do grupo, Comunidade de Eggenfelden, na Pastor João Paulo Auler. “São 20 Baviera, das Comunidades da anos de dedicação com muito grande Vitória e das Comuamor e carinho em que milhares nidades vizinhas das Igrejas de pessoas foram curadas do cânCatólica e Presbiteriana Unida. Antiga sede do Albergue Martim Lutero cer de pele sem precisar desloA organização e o trabalho da carem-se para centros maiores”, festa foram executados de forma explica o Dr. Nivaldo Kiister, ecumênica de maneira a congregar rústica, em um dos bairros do muniMédico e Presidente da Associação todos os participantes nesta celebração cípio de Vila Velha e teve como diriAlbergue Martim Lutero. tão especial. gente o Diácono Ludovico A história do Albergue Martim Saar. Já em 1983, com a Lutero teve início em junho de 1981, demanda crescente, a quando, por decisão do Distrito Igreja comprou uma casa Eclesiástico Sul do Espírito Santo maior, em Vitória, próxi(DESES), foi criada a instituição ma aos principais hospiAlbergue Martim Lutero, que teve tais do município: Hospicomo objetivo principal atender e tal das Clínicas e Hospital albergar os membros das ComuniSanta Rita de Cássia, sendades interioranas, pessoas com do este último para pagrandes dificuldades para comunicientes com câncer. carem-se em Português e que, muitas Um fato importante vezes, não tinham onde ficar durante observado na época era o período determinado no qual eram que grande parte desses submetidas a algum tratamento pacientes eram portamédico. dores de câncer de pele, Paciente submetido à cirurgia para retirada do câncer de pele

Albergue Martim Lutero atendimentos em 2007 “Como dado estatístico, quero citar alguns números para que todos entendam melhor a im-portância deste projeto: em 2007, foram atendidos 3.433 pacientes para consultas dermatológicas, sendo que foram realizadas 1.053 pequenas cirurgias para retirada de tumores, além de 3.348 criocauterizações com Nitrogênio líquido e 233 eletrocauterizações. Poucos desses pacien-

Pacientes passam por triagem no PAD

tes foram encaminhados para Vitória”, comemora o Dr. Nivaldo Kiister, ressaltando que, em 2007, foram albergadas 1.731 pessoas, originárias de 59 municípios do Espírito Santo (ao todo, são 78) e de 27 municípios de outros Estados, e completa “A casa está à disposição daqueles que dela necessitarem.

Como Igreja do Cuidado, desejo que possamos estar sempre a serviço dos mais necessitados e que a luz do Espírito Santo ilumine os nossos caminhos hoje e sempre”.

Dr. Nivaldo Kiister é Médico Oncologista especializado em Radioterapia (tratamento do câncer com radiação). Na IECLB, foi Presidente do Conselho Sinodal do Sínodo Espírito Santo a Belém - SESB, durante nove anos e, atualmente, é Vice-Presidente do Concílio, eleito no último Concílio, realizado na cidade de Panambi/RS, além de ocupar o cargo de Presidente da Associação A l b e r g u e Martim Lutero, em Vitória/ES.

No Albergue Matim Lutero, o momento é de comemoração O sucesso nos tratamentos e a acolhida generosa fizeram com que o nome do Albergue ficasse cada vez mais conhecido e fosse procurado com freqüência por aqueles que residem no interior do Estado ou até em outros Estados, em tratamento oncológico e sem local para permanecer pelo período necessário. A demanda foi progressivamente aumentando e a direção do Albergue, em 1999, começou a sonhar com outro espaço, mais confortável e onde fosse possível humanizar o convívio.

Foi assim que, em 2000, a Comunidade parceira de Eggenfelden, no sul da Baviera, doou

Culto de inauguração da nova sede do Albergue Martim Lutero

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o valor para que o espaço fosse adquirido.

“Fizemos muitas campanhas junto às nossas Comunidades, falando sobre a necessidade e a importância do novo espaço. Fomos correspondidos, pois 50% do custo total da obra de R$ 1.150.000,00 vieram das Comunidades e da Comunidade parceira alemã. O restante veio das parcerias que fizemos com grandes empresas, Governo do Estado e Assembléia Legislativa do Estado, além do apoio e ajuda de diversas formas das Igrejas Católica e Presbiteriana Unida”, explica o Presidente do Albergue Martim Lutero, Dr. Nivaldo Kiister.

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Deutscheseite

Zum Muttertag Es liegt nahe, dass jeder am Muttertag vorerst an seine eigene Mutter denkt. Doch manchmal ist es sinnvoll, auch an der Erinnerung anderer teilzunehmen. Ich möchte im folgenden unsere Leser dazu auffordern.

Es ist nun fast schon ein halbes Jahrhundert her, dass ich meine alte, schwerkranke Mutter zum letzten Male besuchte. Sie war eine einfache Kolonistenfrau, stand im 80.

Lebensjahr und war schon seit Jahren leidend.

Wir wussten beide, dass es wohl das letzte Mal war, dass wir uns auf dieser Erde sahen.

Sie hatte ein schweres Leben hinter sich, hatte 10 eigene Kinder (ich selber war das neunte), dazu noch zwei jüngere Brüder und eine Nichte grossgezogen, hatte mit ihren fleissigen Händen als Schneiderin dazu beigetragen, die grosse Familie zu ernähren. Ich selber verdankte ihr vor allen anderen, dass ich studieren und Pfarrer werden konnte.

Ja, und nun lag diese kleine, tapfere Frau schwach und elend da und wusste, dass ihr Lebenstag zu Ende ging. Es war für uns beide eine besondere Stunde. Ich hielt ihre Hand, überwand meine innere Scheu und sprach ihr Worte des Glaubens und der Hoffnung zu. Sie lag still und ergeben da, rang nur hin und wieder nach Luft.

Sie sah mich lange an, dann sagte sie: “Es steht ein Lied im Gesangbuch, das mir in den letzten Zeiten viel bedeutet hat. Ich kann es auswendig, ich will es dir einmal sagen.” Und dann sagte sie mir die 9 Verse des Liedes “Je näher Kreuz, je näher Himmel” von Benjamin Schmolck vor, ohne einmal zu stocken: “...Je grösser Kreuz, je bessre Christen. Gott prüft uns auf dem Probestein. Wie mancher Garten wird

zur Wüsten, fällt nicht ein Tränenregen drein. Das Gold wird auf dem Feuerherd, ein Christ in mancher Not bewährt.” ... “Im Kreuze wächset uns der Mut

wie Perlen in gesalzner Flut.” ... “Je grösser Kreuz, je mehr Gebete, geriebne Kräuter riechen wohl... wo kämen Davids Psalmen her, wenn er nicht auch versuchet wär?”

Die Mutter musste sich das Lied unzählige Male selber vorgesagt und daraus Trost geschöpft haben.

Ein paar Wochen später war ihr Kampf dann zu Ende.

Ja, wo kämen Davids Psalmen her! Ich habe dann später meine eigenen Erfahrungen mit Trostliedern und Psalmen gemacht. Mit den 12 Versen von „Befiehl du deine Wege“ und anderen Glaubensliedern, die

ich mir noch heute in schlaflosen Stunden vorsage, mit vielen deutschen Chorälen, die ich ins portugiesische übersetzt habe und auch mit eigenen Liedern, die heute in den Gemeinden gesungen werden. Es war eine gute und beglückende Erfahrung, und ich kann nur bestätigen, dass es stimmt, was die alte Mutter in dem Liede des frommen Dichters an Trost und Glaubenshilfe fand.

Wo kommen Davids Psalmen her? Da kommen sie her, wo Menschen das Kreuz, das Gott ihnen auferlegt, im Glauben annehmen.

Nur so können sie ihre Erfahrung mit Gott vertiefen und an andere Menschen weitergeben. “Geriebne Kräuter riechen wohl”. Es ist eines der grössten Wunder unseres Gottes, dass er den dumpfen Geruch der Vergänglichkeit in den Wohlgeruch der Hoffnung und des Glaubens verwandeln kann. Wenn dich Gott in letzter Zeit gerieben hat - vielleicht durch Krankheit und andere notvolle Erfahrungen: denke daran, dass es Gottes Wille ist, dass daraus ein Wohlgeruch entstehe, der andere Leidende erquicken und trösten kann. Gott will dich nicht zerreiben. Er will dich erwecken zum Dank und zur Freude an ihm.

Die Welt, ein Jammertal? Ja, aber nicht für die Christen. Die gehen durch das Jammertal, aber nicht um zu jammern, sondern sie graben daselbst Brunnen (Psalm 84). Nicht nur für sich selbst, sondern auch für andere. Brunnen des Lebens, Brunnen des Lobes Gottes.

Pfarrer Lindolfo Weingärtner

Begegnung mit Dona Rosa

Wo man singt, da lass´ dich ruhig nieder – denn böse Menschen haben keine Lieder, so heißt es in einem alten Spruch. Neulich ist mir die schöne Stimme von Dona Rosa begegnet. Sie heißt eigentlich Rosa Francelina Dias Martins und ist eine Sängerin aus Portugal. Sie lacht gerne, sie ist warmherzig. Dona Rosa ist blind.

Ihre Geschichte beginnt mit einem Unglück.

Gerade einmal vier Jahre alt, erblindet das Mädchen nach einer Meningitis-Infektion. Sie stammt aus einer sehr armen Familie, die sich mit Betteln den Lebensunterhalt in Lissabon

verdiente. Trotzdem ermöglichte man ihr eine Ausbildung, bei der sie Lesen, Schreiben und einfache manuelle Arbeiten lernte und auch die traditionellen Lieder ihrer Heimat. Als ihre Familie von Lissabon weg musste, wollte Rosa nicht mit. So blieb sie zurück. Allein und blind. Ihren Lebensunterhalt verdiente sie weiter in den Straßen durch Betteln, den Verkauf von Zeitschriften und Lotterielosen und Rosa singt.

Eines Tages wurde sie von einem ausländischen Künstler entdeckt.

So nahm sie ihre ersten Lieder auf und begann, Konzerte zu geben.

Reich ist sie aber nicht geworden.

Dona Rosa sagt, dass sie eigentlich nie berühmt werden wollte, sondern nur singen, um durch ihre Stimme den anderen Menschen etwas Glück zu ermöglichen.

Nachdem sich Dona Rosa dann in Berlin präsentierte, begann eine ganz neue Lebenserfahrung. Zum ersten Mal in ihrem Leben interessierte sich ein Publikum für ihre Person.

Früher haben die Menschen ihr nur ein Paar Pfennige gegeben und sind weitergelaufen, ohne nachzufragen, wie es ihr ginge und ob sie sonst noch etwas bräuchte.

Ungefähr zwei hunderte Konzerte gab Dona Rosa schon in Europa. Begleitet von einem Triangel, singt

sie eine Art von Fado. Das ist die traditionelle Musik Portugals. Der Name Fado bedeutet ursprünglich Schicksal und wird fast immer in den ärmsten Stadtvierteln gesungen.

Vieles musste die über vierzig Jahre alte Sängerin erst lernen, was für andere Alltag ist, und Dinge wie ein Flugzeug, von dem sie keinerlei Vorstellung hatte, sind ihr mittlerweile vertraut. Als ich Dona Rosa fragte, wie sie mit den Schwierigkeiten des Lebens zu Recht käme, lachte sie und meinte: Lieder vertreiben die Sorgen. Ist man in etwas trauriger Stimmung, hilft manchmal eine fröhliche Melodie: Man stimmt für sich ganz allein ein Lied an und wird merken, dass vielleicht die Arbeit so leichter von der Hand geht.

Die kleine Frau im mittleren Alter, in ihrem Leben noch nie auf Rosen gebettet, hat ihren Weg gefunden.

Etwas von dieser Kraft und ihrem Stolz kann sie allen, denen sie begegnet, verschenken - ein Geschenk weit über das Musikalische hinaus. Die blinde Sängerin Dona Rosa zeigt durch ihr Leben, dass jeder Mensch genügend Gründe hat, fröhlich zu sein und Gott zu danken. Leider hat nicht jeder die Augen dafür offen, auch wenn er sehen kann.

Theologe Jaime Jung

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Anúncios Comunitários Neste espaço, a Comunidade pode compartilhar os momentos significativos da vida cristã, como Nascimento, Batismo, Confirmação, Benção Matrimonial, Encontros Familiares, Bodas e Sepultamento. Entre em contato conosco!

Senhora Helma Vahl Post, juntamente com sua família, vem, por meio deste, comunicar o falecimento de

Evaldo Post Nascido dia 8 de outubro de 1922, em Ernestina/RS, sendo filho de Frederico Post e Algusta Tebel Post, faleceu dia 14 de março de 2008 e foi sepultado no dia 14 de março de 2008, às 15h30 no Cemitério Evangélico de Polígono do Erval/RS. A família agradece todo o apoio recebido nestes dias tão difíceis e pelas palavras de conforto.

Entrega teu caminho ao Senhor, confia Nele e o mais Ele fará.

Salmo 37.5

Com profundo pesar, comunicamos o falecimento de

ERNA GREVE SCHNEIDER ocorrido no dia 18 de março de 2008, com a idade de 81 anos, 11 meses e 22 dias. Nascida no dia 26 de março de 1926, filha de Edmundo Greve e Elma Hahn Greve, casouse com Bruno Schneider. O casal foi abençoado com dois filhos. Além destes, deixou enlutados duas noras, duas netas e um neto, uma irmã, quatro irmãos, quatro cunhados, treze cunhadas, parentes e amigos. A família agradece ao apoio recebido da Comunidade Redentor de Canabarro - Teutônia/RS e a todos os que prestaram a sua última homenagem.

Entrega teu caminho ao Senhor, confia Nele e o mais Ele fará.

Salmo 37.5

Os familiares lembram, com saudade, o primeiro ano do falecimento de

LIRA STAGGEMEIER ocorrido no dia 7 de abril de 2007. Lira era membro ativo na Comunidade Evangélica Cristo de Paverama – Paróquia de Paverama/RS. Todos os seres humanos são como a erva do campo, e a grandeza deles é como a flor da erva. A erva seca, e as flores caem, mas a Palavra do Senhor dura para sempre.

1Pedro 1.24-25.

80 anos No dia 12 de maio de 2008, o Pastor Emérito da IECLB Walter Dörr completa 80 anos de vida. Nascido na Alemanha, P. Walter Dörr lutou na Segunda Guerra Mundial e, em 1951, veio ao Brasil para ser agricultor. Viveu primeiramente em Itajubá/MG, em seguida na cidade do Rio de Janeiro/RJ e Nova Friburgo/RJ, como caseiro e agricultor. Percebeu a inquietação da vocação ao Ministério Pastoral na IECLB e mudou-se com a esposa e os filhos para São Leopoldo/ RS para estudar Teologia. Exerceu o Ministério Pastoral na IECLB em Teófilo Otoni/MG, onde fundou e dirigiu uma Escola Agrícola, que permanece até hoje naquela cidade. Mais tarde, o Pastor Walter Dörr exerceu o Ministério em Brasília/DF, atuando como Pastor ‘itinerante’ pelos arredores do Planalto Central e descobrindo famílias luteranas espalhadas pela região. A partir do atendimento pastoral a essas famílias, ajudou a fundar várias Comunidades que, hoje, fazem parte da circunscrição do Sínodo Brasil Central. Hoje, ele vive em Cristalina/GO, ao lado da esposa, Lydia Dörr (na foto). A história do Pastor Emérito Walter Dörr é bastante significativa na história da IECLB em seu ‘tornar-se Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil’. Agradecemos a Deus pela vida desse casal, pelo exemplo de vida de fé e por todos os frutos colhidos a partir do trabalho deles.

Homenagem da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Cristalina/GO Sínodo Brasil Central

II ENCONTRO DA FAMÍLIA LAGEMANN TEUTÔNIA/RS Os descendentes da Família Lagemann no Brasil realizarão o II Encontro da Família Lagemann no dia 14/09/08, no Pavilhão da Comunidade Evangélica de Languiru, em Languiru-Teutônia/RS. Os preparativos para este II Encontro estão sendo realizados pela comissão formada no I Encontro, realizado em setembro de 2007, na cidade de XV de Novembro/RS. Como a descendência Lagemann no Brasil é bastante numerosa, é expectativa dos organizadores contar com uma grande presença de familiares, para confraternizar e também para cadastrá-los e relacionálos em sua Árvore Genealógica.

Pelos levantamentos realizados pela comissão organizadora, são cinco ascendentes provenientes do mesmo Hof Lagemann em Leeden/Alemanha, que emigraram ao Brasil: - Carl Wilhelm Lagemann, nascido em 10/02/1827, casado com Friedericke Giebelmeier, nascida em 20/06/1840, que residiram e estão sepultados em Teutônia.

- Wilhelm Heinrich Lagemann, nascido em 11/06/1849, casado com Charlotte Brönstrup, nascida em 06/09/1842, que também residiram e estão sepultados em Teutônia.

- Ernst Hermann Berhanrd Lagemann, nascido em 27/06/1854, irmão de Wilhelm, casado com Henrietta Catharina Brune, nascida em 18/02/ 1856, este casal residiu e está sepultado no cemitério da Comunidade Evangélica da Linha Harmonia em Teutônia.

- Maria Lisette Altevogt, nascida Lagemann, em 25/01/1852, casada com Rudolf Altevogt, nascido em 25/02/1845, em Leeden: ela sepultada em Ibirubá/RS e ele, em Ano Bom-Colinas/RS. - Carl Friedrich Lagemann, nascido em 01/06/1858, irmão de Maria Lisete, casado com a prima Sophie Wilhelmine Lagemann, nascida em 30/ 05/1871, sepultados em Ibirubá/RS. A programação para o evento ainda está sendo elaborada, porém todos os descendestes destes imigrantes, bem os de outros Lagemann que ainda estão tendo seus dados apurados pela comissão organizadora poderão realizar contato com Rose Lagemann pelo telefone 0(xx)51-3762.2051 ou pelo e-mail lakri@certelnet.com.br.

1° ENCONTRO DA FAMÍLIA BEUTLER Data: 11 de maio de 2008.

Localidade: Lagoa dos Três Cantos/RS. Contatos: Derli Wolf - (51) 3762.1296 ou 9737.3987, e-mail:derliwolf@certelnet.com.br Iara Ahler - (54) 3392.1092 ou 9155.7622.

Favor confirmar presenças!

R$ 18,00 por um ano/11 edições

Cheque cruzado e nominal a IECLB - Jorev Luterano (Enviar o cheque via carta registrada para: Rua Senhor dos Passos, 202/3 - CEP 90.020-180 - Porto Alegre/RS)

Depósito bancário identificado no BANCO DO BRASIL - ag 010-8 c/c 153.000-3 em nome de IECLB - Jornal Evangélico (enviar o comprovante via fax ou junto com este cupom)

Depósito bancário identificado no BANCO BRADESCO - ag 0491-0 c/c 576.176-0 em nome de IECLB - Jornal Evangélico (enviar o comprovante via fax ou junto com este cupom)

Depósito bancário identificado no BANCO SICREDI - ag 0116 c/c 8376-3 em nome de IECLB - Jornal Evangélico (enviar o comprovante via fax ou junto com este cupom)

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Gente Luterana

O Sínodo Brasil Central, formado por 13 Paróquias, 18 Comunidades, 5 Áreas Missionárias, 26 Pontos de Pregação e 500 famílias-membro, cuja ênfase missionária é Fé e Compromisso, Formação de Lideranças e Crescimento das Comunidades, está representado nesta Editoria por nossa gente luterana Claudete Lausmann e Gladis Helena Homrich

Prazer em ser luterana

Vida e solidariedade

Quem desconhece a Palavra não sabe o propósito de Deus

OASE. A dificuldade maior era com o material, pouco disponível para a realidade. Valeu o meu preparo como Professora”, relembra.

Mais tarde, Caudete assumiu lideranças e foi Secretária e Presidente na OASE, na Comunidade e no Sínodo, tendo como a principal causa do seu envolvimento a descoberta do desconhecimento bíblico dos migrantes luteranos. “Quem desconhece a Palavra não sabe o propósito de Deus para sua vida. Se não houvesse ensino, se formaria uma nova geração sem conhecer o Evangelho e eu não queria ser responsável por esse descaso”, explica Claudete, para quem, ser luterana, no Sínodo Brasil Central, é fazer a diferença neste chão multicultural.

“Os desafios são muitos para membros e Obreiros no Sínodo Brasil Central: sair do modelo tradicional sem deixar de ser IECLB, adaptar a linguagem e criar exemplos de trabalhos locais não esquecendo do fundamento para incentivar o crescimento qualitativo e quantitativo das Comunidades. As grandes distâncias geográficas, o pequeno número de membros e a insuficiência financeira têm como conseqüência a dificuldade em manter Obreiros, capacitar lideranças, especialmente os jovens, e viabilizar projetos de médio e longo prazo para expansão da Igreja” pondera.

Claudete

Em 1983, a família mudou-se de Itaqui/RS para Cristalina/GO. O começo foi pioneiro, pois era uma nova área agrícola. Chegaram mais famílias, a maioria formada por jovens casais com crianças. Como desejavam a presença da Igreja, logo receberam a visita do Pastor de Brasília. Depois, foram atendidos pelo Pastor de Paracatu, mas os cultos esporádicos não eram o suficiente. “Comecei a fazer os cultos infantis e logo surgiu a

também tem muitos sonhos e, em relação à IECLB, deseja uma Igreja mais solidária em suas Comunidades e que cada membro procure conhecer e crescer em sua capacidade, tendo como resultado uma Igreja em que a ocupação tenha sido menor no passado que já está escrito, no entanto maior no presente e futuro que carecem de uma história viva e frutífera.

Claudete Marlene Freitag Lausmann, 55 anos, natural de Santo Ângelo/RS, casada com Osmar Willy Lausmann e mãe de Carla Marlene, Cárin e Cristiano, é membro na Comunidade de Cristalina/GO desde a sua fundação, em 1986.

Residente na área rural, Claudete assegura que os 20 quilômetros que a separam da cidade e sede da Comunidade nunca foram impedimento para a dedicação à Igreja. Ainda criança, essa luterana ‘de berço’ viu seus pais abrirem as portas da casa para as reuniões do Pastor e vizinhos que desejavam formar uma Comunidade e construir um templo. “Nesta Comunidade, fui confirmada sozinha. Saí para estudar e tive a oportunidade de participar da JE, estudos bíblicos e me preparar para cultos infantis. A partir daí, sempre fui ativa na Igreja”, conta.

Gladis Helena Homrich, 41 anos, nascida em Restinga Seca/RS, e atualmente morando com a mãe, Evylla, e a filha, Renata, em Porto Nacional, onde é Presidente da Comunidade (que completa 21 anos no dia 15 de junho), ‘entrega a Deus’ o que não consegue resolver, pois confia que Ele saberá o que fazer.

“Hoje, consigo ter fé pela fé, mas, há alguns anos, tinha muitas dúvidas, pois passei a infância, adolescência e juventude sem um Pastor que pudesse me orientar em relação à fé e participação nas atividades religiosas” desabafa.

Hoje, é diferente, pois os sete anos de pastorado da Pa. Mirian Ratz e, agora, do P. Luciano Camuzi, da Comunidade de Palmas/TO, a deixaram com cada vez mais vontade de participar dos cultos e estudos bíblicos. “Os luteranos precisam aprender a ser luteranos, saber quem foi Martim Lutero e por que somos uma Igreja luterana. No dia em que todos os membros fizerem isso, a nossa Igreja será apaixonante e terá mais luteranos por profissão de fé e não apenas de nascimento”, acredita Gladis.

Em 2001, com a chegada da Pa. Mirian, tudo mudou e Gladis passou a sentir-se acolhida na Igreja, coincidindo

com a graça que Deus colocou em sua vida: a maternidade, levando à decisão de dar uma orientação religiosa para a filha “Então, passei a

fazer parte do Presbitério e, ultimamente, tenho me empenhado no desenvolvimento dos trabalhos. Desde 2006, venho lutando para que a Igreja em nossa Comunidade não feche as portas”. O resultado do envolvimento dessa incansável batalhadora com a IECLB é a paixão da sua filha pela Igreja e a participação em todas as atividades. A mãe coruja revela que a fé da menina no ‘Papai do Céu’ é contagiante!

Formada em História e Pedagogia, com Pós-graduação em Gestão Escolar e Metodologias nas Disciplinas de História e Geografia, Professora de Educação Básica atuando como Diretora Adjunta da Escola Estadual Frei José Maria Audrin, Gladis conta que trabalha com alunos e Professores evocando a presença de Deus e sempre lembra que, se fizermos coisas erradas, poderemos esconder uns dos outros, mas não de Deus. Na escola, há um momento de oração semanal para abrandar os corações e melhorar a convivência.

Os luteranos precisam aprender a ser luteranos por profissão de fé Quanto ao seu trabalho no Sínodo Brasil Central, a Professora enumera os desafios: distância territorial, luteranos afastados, falta de entusiasmo em trazer amigos e parentes para a Igreja, estigma da descendência sulista, visão distorcida da Igreja (assistencialismo), luteranos dos quatro pilares: batizar, confirmar, casar e sepultar e os pensam que dízimo é apenas no caso de sobrar algum recurso no orçamento.

Diante dos desafios, de onde vem a motivação para conduzir as atividades?

“Minha ‘causa’ é ter prazer em ser luterana. Sonho com uma IECLB conhecida e reconhecida em todo país, Obreiros tendo a sua subsistência garantida, nos ensinando a sermos luteranos de fato e de direito, com pessoas disponibilizando mais tempo ao voluntariado, as Comunidades maiores destinando ofertas as que precisam e Obreiros em condições de fazer missão.