Jornal Evangélico Luterano - Ano 37 - nº 703 - Janeiro e Fevereiro 2008

LUTERANO

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JOREV LUTERANO JANEIRO/FEVEREIRO 2008

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JOREV

JORNAL EVANGÉLICO LUTERANO - IGREJA EVANGÉLICA DE CONFISSÃO LUTERANA NO BRASIL - ANO 37 - JANEIRO/FEVEREIRO 2008 - Nº 703

Lema: Velhinhos e velhinhas sentarão nas praças de Jerusalém e as praças ficarão cheias de meninos e meninas brincando. Zacarias 8.4-5

Tema: No poder do Espírito, proclamamos a reconciliação

A fé na criança

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Comunicação é prioridade

Igreja: lugar de criança

Mulheres na liderança

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Editorial

Aprendendo a ser criança Por que viramos ‘gente grande’ e deixamos para trás a inocência, a confiança nas pessoas, às vezes, no futuro, o olhar atento e aberto para o novo, o simples que faz sorrir, a brincadeira que contagia, enfim o grande prazer que é acreditar na vida?

Por que deixamos de sonhar?

Será que a realidade vem tão avassaladora que não nos permite sequer imaginar que as situações possam ser diferentes algum dia?

Por que, quando nos tornamos adultos, ou seja, pessoas ‘responsáveis’, passamos a valorizar mais as ‘coisas’ que as pessoas? Dinheiro, bens, objetos, cargos, títulos, convenções e prestígio não podem ter mais importância que momentos bem vividos ao lado das pessoas que amamos. Mesmo situações tristes, mas inerentes ao viver, quando passados em família exigem receber mais atenção que uma pilha extra de trabalho levada para casa para ser ‘colocada em dia’.

Colocar em dia? Quando é que nós nos ‘colocamos em dia’? Esta é uma

ótima oportunidade, por exemplo, pois 2007 já se foi levando consigo alegrias

e tristezas, sonhos e desilusões, mas um novo ano está chegando aí, criança ainda, cheio de energia, oportunidade, esperança, motivação, expectativa, confiança, inocência e fé na nossa criança interior, aquela que nunca deve ser abandonada em nome da seriedade necessária para fazer parte deste mundo, muitas vezes, hostil e nem um pouco engraçado.

Assim como a Betina, a menina que ilustra a nossa capa, vamos deixar nascer um sorriso sincero e buscar manter a meiguice no olhar. Da mesma maneira que as meninas do nosso Editorial, vamos manter um olhar curioso, um olhar que diz ‘sim’ ou que, pelo menos, não diga somente ‘não’, um olhar de conciliação, de reconciliação.

O ano está só começando.

Vamos aproveitar esta chance para procurar dentro de nós mesmos quais são os verdadeiros valores que importam, vamos reconhecer a importância do que temos, vamos ser felizes!

CARTAS Jorev

Luterano IECLB Jornal da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil www.luteranos.com.br PASTOR PRESIDENTE P. DR. WALTER ALTMANN SECRETÁRIO GERAL P. DR. NESTOR FRIEDRICH JORNALISTA RESPONSÁVEL LETÍCIA MONTANET-REG. PROF.: 10925 ADMINISTRAÇÃO / COMERCIAL CRISTIANO HENRIQUE LAMB CARTAS - SUGESTÕES DE PAUTA ARTIGOS - ANÚNCIOS FAMILIARES E ANÚNCIOS COMERCIAIS RUA SENHOR DOS PASSOS, 202/3 90.020-180 - PORTO ALEGRE/RS FONE: (51) 3227.1258 FAX: (51) 3225.7244 E-MAIL: jorev@ieclb.org.br SECRETARIA GERAL - IECLB FONE: (51) 3221.3433 ASSINATURA ANUAL - 11 EDIÇÕES R$ 18,00

_______________________________________ Proibida a reprodução parcial ou integral do conteúdo desta edição sem a prévia e formal autorização da Redação do Jorev Luterano.

Prezada equipe do Jorev!

Por um Natal ecológico

Martinus Eleutherius Queridos e estimados irmãos em Cristo P. Martinus Torneirus e P. Godofriedus, muito me tocou e alegrou a coragem de vocês dois em chamar os bois pelo nome em sua troca de missivas no Jorev de agosto e setembro/07.

De fato, importa a ressurreição, a vitória e o triunfo e não o culto de sucesso. Compartilho a sua preocupação com a fé que perde a cabeça e afunda no delírio. De fato, é preciso cuidar quando a fé cai em transe e êxtase. Temos, como cristãos, o dever em observar os ‘aéreos’ ilusionistas em nossas Comunidades. Sobremaneira, agradeço a frase onde está o amor no movimento dito ‘carismático’?

Espero que também o irmão Altamanus esteja de acordo com o escrito e dito e quero encorajar também muitos outros a seguir firme o caminho do Evangelho e a cuidar da nossa unidade. Sigefredus Martinus.

Recebemos o Jornal Luterano!

Nossos agradecimentos pelo envio dos exemplares de Natal.

Agradecemos também pela oportunidade de participar desta edição de Natal. Ficou muito bonita!

Siegfried Martin Joinville/SC

Um grande abraço e uma abençoada época de Advento!

Ingrid Margarete Giesel Capa – Núcleo Erexim/RS

Ao Jorev Luterano O Jorev Luterano está muito bom!

A periodicidade mensal facilita a comunicação: assim, os artigos, especialmente as notícias das Comunidades, são mais atuais.

A propósito, por aqui também tivemos o Eco-Natal, no Vale do Caí, com a participação da OASE. Um abraço!

P. Claudio Röhsig São José do Hortêncio/RS

Capa - Filha do Pastor Hilton Jair Gorris e da Pastora Christiane Plautz, a menina Betina foi fotografada durante a festa comemorativa aos 70 anos da publicação ‘O Amigo das Crianças’.

Leia matéria sobre ‘O Amigo das Crianças’ na página 12 e a respeito da educação cristã infantil na página 13.

Diário da redação Promoção Jorev A promoção do Jorev com custo subsidiado, encerrada no dia 31 de dezembro, uma oferta especial às Comunidades e Paróquias no sentido contribuir com a formação teológica dos membros da nossa IECLB, foi um sucesso!

Parabéns às Comunidades e Paróquias que já tinham e às que passaram a ter acesso ao Jorev, o jornal nacional da nossa Igreja.

Quem já prestigiava o Jorev Luterano, conhece a nossa missão: levar, mensalmente, aos leitores e leitoras, informação, motivação, reflexão e formação, com o intuito de aproximar luteranos e luteranas de todo o País. Para quem ainda não era assinante, seja bem-vindo a compartilhar a vivência, o trabalho, os desafios e as conquistas da nossa caminhada cristã.

Todos os dias com o Jorev Mais um ano inicia e o Jorev quer estar ao seu lado todos os dias, levando informação, formação, apresentando um pouco do importante trabalho realizado pela nossa gente luterana no Brasil e fora dele e cumprindo o seu papel de ser um instrumento de missão e tranformação.

Assim, para não perdermos o contato nem por um só dia, estamos presenteando os nossos assinantes com um belo calendário. É o Jorev, o seu espaço privilegiado para compartilhar as vivências da nossa IECLB, querendo ficar sempre perto de você, estimulando a viver a fé e participar ativamente da nossa Igreja!

Jorev – a missão luterana ao alcance de todos Jorev de férias Informamos que o Jorev estará em férias no período de 6 a 26 de fevereiro, mas você pode continuar comunicando-se conosco pelo e-mail jorev@ieclb.org.br e pelo telefone 51.3221.3433.

JOREV LUTERANO JANEIRO/FEVEREIRO 2008

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Curtas

Conselho e Assembléia na Amazônia

Praça Martim Lutero

490 anos da Reforma em Três Passos

Nos dias 12, 13 e 14 de outubro, em Cacoal/RO, Obreiros e várias lideranças estiveram reunidos para o Conselho e a X Assembléia Sinodal no Sínodo da Amazônia, que teve como tema central a Missão.

O destaque foi a apreciação do Projeto de Missão Sinodal, em que, desde o início do ano, o Conselho Sinodal de Missão viabiliza ações para que as pessoas possam sentir melhor a presença da

Em comemoração aos 100 anos da presença luterana em Jaraguá do Sul/SC e aos 490 anos de Reforma Luterana, a Comunidade Evangélica Luterana deixa registrado um marco perene e significativo: uma praça com o nome do Reformador Martim Lutero, representando a vivência histórica da fé em Jesus Cristo. Trata-se de uma parceria com a Prefeitura, que doou mão-de-obra e máquinas, e a Comunidade, que buscou doações junto a empresas, Comunidades e Paróquias.

Em uma área com 2300m² localizada no Bairro Amizade, o projeto da praça foi desenvolvido pelo Arquiteto Carlos Barato sob coordenação e execução do

No dia 31 de outubro, as Comunidades da Paróquia Evangélica de Confissão Luterana em Três Passos/ RS celebraram os 490 anos de história da Reforma. Como prelúdio, o Coral do Colégio Ipiranga cantou o Hino Castelo Forte e a Comunidade reunida refletiu sobre as respostas que a Igreja está dando aos desafios que a sociedade impõe aos cristãos.

nossa Igreja, uma oportunidade de engajamento no Evangelho, crescendo em fé e compromisso com Deus e o próximo.

Durante os trabalhos, o Sínodo contou com a presença do P. 1º Vice-Presidente, P. Homero Severo Pinto, que conduziu o Ato de instalação do novo Vice-Pastor Sinodal, P. Elson Lauri Rysdyd, da Paróquia de Ariquemes/RO, juntamente com o novo Conselho Fiscal e novo Coordenador do Departamento de Comunicação. ______.....______

IECLB e IELB celebram em Ijuí Os 490 anos da Reforma foram marcados por culto celebrado em conjunto entre Comunidades da IECLB e Congregações da IELB de Ijuí/RS, uma diversidade que tem enriquecido os Cultos da Reforma.

A cada ano, o Culto alterna-se entre uma Comunidade da IECLB e uma Congregação da IELB, anfitriã neste ano.

A pregação ficou sob responsabilidade da Pa. Ana Isa dos Reis, que enfatizou o ser humano sempre buscou autojustificar-se, porém, o que nos salva, é a graça de Deus.

Além da participação de vários Pastores e Pastoras, o Culto da Reforma envolveu a Orquestra de Câmara Jovem, os Corais Emanuel, Novas da Paz, Misto Martim Lutero e Concórdia, o Grupo Renascer, o Dueto Darci e Erna e as pessoas presentes, que participaram com o canto de hinos, especialmente Castelo Forte.

Presidente da Comunidade, Waldemar Behling, que conduziu a inauguração, prestigiada pelo P. Sinodal, Presidente da Diretoria Sinodal, Presidente da Câmara de Vereadores, Prefeito e seu Vice, além de um número significativo de membros das Comunidades, Obreiros e representantes de empresas doadoras.

No momento do Kyrie, utilizando a sugestão do Jorev de outubro, a Comunidade montou o painel da Rosa de Lutero e clamou pelas dores do mundo. Em sua pregação, o P. Ernóbio Velten ressaltou que fazemos parte da história presente da Reforma iniciada por Lutero e que temos que testemunhar fielmente Jesus Cristo no mundo para que a essa história não vá se perdendo. A celebração da Ceia do Senhor foi conduzida pela Pa. Carla Krüger ao som da Sinfonia da Reforma, composta por Mendelssohn. ______.....______

VIII Congresso de História da Educação

Dezenas de jovens já estavam no Lar Belém participando do retiro há dois dias, quando, na manhã de domingo, 28 de outubro, mais de 400 membros das 14 Comunidades chegaram para Culto da Reforma no Dia da Igreja da União Paroquial de Campinas/SP, que contou com a presença dos Corais das Comunidades de Cosmópolis e Campinas, contribuindo com melodias de fé e espaços para meditação.

A Pa. Neuza Tetzner cuidou da Ordem do Culto, o P. Leandro Luis da Silva dirigiu a celebração da Santa Ceia e o P. Sinodal Guilherme Lieven

proclamou a mensagem, com base em Lucas 18.9-14, uma oportunidade para o fortalecimento de fé, vivência comunitária, espiritualidade da comunhão, solidariedade, partilha de esperanças e compromisso com a dignidade da vida.

A preocupação cológica com a preservação do nosso planeta, criação sublime de Deus

Desce O egoísmo de quem não têm consciência de preservação ambiental e deixa o problema para as futuras gerações

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Culto da Reforma no Núcleo Campinas

Sobe

De 30 de outubro a 2 de novembro, foi realizado o VIII Congresso Ibero-americano de História da Educação Latinoamericana, em Buenos Aires, organizado pela Sociedade Argentina de História da Educação, sob o tema Contatos, cruzes e lutas na história da educação latino-americana.

Foram apresentados em torno de 550 trabalhos. O Professor Dr. Alvori Ahlert, da Unioeste, Campus de Marechal Cândido Rondon, Pastor Voluntário da IECLB, coordenou a Mesa Temática Escola e Educação Religiosa, na qual apresentou a pesquisa Educação Comunitária de Confissão Luterana no Brasil: Origens e Atualidade, além da pesquisa Relações da Ética Social de Lutero com a Concepção da Ética Protestante de Weber no Contexto da História Educacional do Protestantismo, na mesa Temática História do Pensamento Pedagógico.

Ofertas Nacionais 20 de janeiro 3º Domingo após Epifania Projeto apoiado pelo Fundo de Missão no Sínodo Mato Grosso A Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Santarém é um projeto missionário do Sínodo Mato Grosso que teve seu início em outubro de 2004, com a instalação do casal de Pastores Joelson Erbert Martins e Marta Elisa Schneider Martins. Nos últimos anos, algumas famílias do sul do Brasil, do Estado do Mato Grosso e do Paraguai migraram para a região em busca de novas oportunidades de trabalho. Ao chegarem, as famílias luteranas logo solicitaram atendimento por parte da IECLB. O objetivo do projeto missionário do Sínodo Mato Grosso para Santarém é atender essas famílias e, a partir delas, alcançar novos membros naturais da região.

10 de fevereiro 1º Domingo da Quaresma Missão com Literatura Evangelística A Missão com Folhetos produz panfletos, folders, brochuras e outros materiais, colocando-os à disposição das Comunidades da IECLB para suas atividades. No primeiro semestre de 2007, foram despachados 360 mil folhetos em 7069 remessas postais. Para que cada vez mais folhetos possam ser distribuídos, é necessária a ajuda das Comunidades da IECLB, em forma de ofertas e orações, levando muitas pessoas à fé em Jesus Cristo, além de orientação para viver a fé com responsabilidade.

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Atualidade

Plano de gestão de pessoas: IECLB dá um passo estratégico

Fomos batizados pelo mesmo Espírito para formar um só corpo (1Co. 12.13). Gosto muito deste texto do apóstolo Paulo. Sua comparação ajuda a compreender a dinâmica da Igreja de Cristo - muitas partes, todas importantes, e, ainda assim, um só corpo.

Não perder a visão do todo e ter clareza do seu papel específico neste todo que é o corpo de Cristo é um grande desafio.

Em nome do trabalho em equipe, muitas vezes nos metemos em tudo e acabamos não fazendo a parte que é específica e de nossa responsabilidade.

Outra comparação que tenho usado freqüentemente é a de um time de futebol.

Vários jogadores ou jogadoras com um objetivo só, contudo, cada um fazendo a sua parte de forma coordenada, apoiando-se, passando a bola com o objetivo de fazer o gol. É claro que para isto tudo

funcionar é necessário treinamento, boa comunicação, estratégia e clareza da tarefa que vamos realizar.

Na Secretaria Geral, nos ressentimos em muitos momentos desta falta de clareza. Quem realiza determinada tarefa e quem não realiza esta mesma tarefa? Para quem passo a bola? Tivemos a experiência de um mesmo assunto ter sido respondido por duas pessoas. Quando a resposta é a mesma, tudo bem, mas já pensou se as respostas são completamente diferentes?

Além disso, ficamos duplicando tarefas e gastando um tempo precioso que poderia ter sido investido em outra demanda.

Diante desta situação, buscamos assessoria em uma empresa especializada que está nos ajudando no processo de implantação de um plano de gestão de pessoas. O primeiro passo consistiu em

estruturar o perfil do cargo, isto é, esclarecer quais são as responsabilidades e as atividades que a pessoa que ocupa determinado cargo deverá executar na instituição. Outra tarefa importante foi definir que habilidades e atitudes a pessoa que exerce o cargo precisa ter para desempenhar bem esta tarefa e, por fim, identificar que conhecimento técnico, que formação é necessária para exercer esta função.

O segundo passo dado foi reunir-se com cada colaborador e colaboradora da Secretaria Geral e passar cada item do seu mapa de competências, para esclarecer o que a instituição espera de quem está exercendo determinada função. Atualmente, estamos num processo de avaliação de todos os colaboradores e colaboradoras da Secretaria Geral visando à integração e à valorização de todos, analisando o que cada um está fazendo e a importância que esta tarefa tem para o todo.

Além disto, esta também é uma oportunidade para criar possibilidades de desenvolvimento de potencialidades, oferecendo condições para que os colaboradores consigam superar seus limites. É claro que todo esse processo não acontece sem dificuldades e resistências, afinal todos somos humanos, temos nossa subjetividade, mas o objetivo final de todo esse esforço enquanto Secretaria Geral, consciente do seu lugar dentro da estrutura organizacional da IECLB, no corpo de Cristo, é servir bem, é cuidar bem do bem da IECLB! P. Dr. Nestor Friedrich Secretário Geral da IECLB

Gestão e competências No processo de gestão de pessoas, quatro competências comportamentais - habilidades e atitudes foram consideradas fundamentais e colocadas como um desafio a ser alcançado por todos que trabalham na Secretaria Geral: - Comunicação: demonstrar dar atenção às pessoas, entendendo e analisando outros pontos de vista de forma empática. Saber transmitir idéias de forma clara, objetiva e estruturada, respeitando a realidade do receptor e certificando-se do entendimento da mensagem recebida.

- Trabalho em Equipe: disponibilidade de se integrar e compartilhar com outras pessoas a realização de responsabilidades e a conquista de objetivos, mantendo a postura profissional, participativa e colaborativa.

- Planejamento: capacidade de identificar necessidades, preparar e executar projetos, planos ou programas, seguindo roteiros ou métodos determinados, distribuindo adequadamente o tempo e as tarefas, bem como estabelecendo prioridades, metas tangíveis, mensuráveis dentro de critérios de desempenho.

- Orientação para Resultados: comprometimento na realização de resultados positivos para a Igreja em termos de qualidade e outros aspectos relevantes à sua atividade, adaptando-se às mudanças de qualquer natureza em seu ambiente de trabalho.

O Maestro e o Pastor Após perder o marido, a esposa deixa o interior e vai para uma cidade da Suécia. Ali, o seu filho poderá desenvolver seus dons musicais. No entanto, a tragédia lhe acompanha e a mãe morre cedo, mas a orfandade não o impede de se transformar num Maestro de fama internacional.

Como a fama cobra um preço alto, seu coração se fragilizou. Então, resolve voltar para o lugar onde nasceu e viveu seus primeiros anos de vida. O retorno às origens não foi fácil. A volta do filho famoso levanta comentários dos mais diversos, desde curiosidade até desconfiança.

Saudado pelo Pastor da Comunidade local, recebe o convite para se ocupar com o coral comunitário.

Relutante no início, aceita o desafio de ajudar o coral e o faz com muita sensibilidade. Preocupa-se, inicialmente, com a educação da voz dos componentes do coro, ensinando cada um a ouvir a sua própria voz, pois, para cantar, é preciso se ouvir e escutar.

Assim, com muita dinâmica, vai educando musicalmente o grupo. Sua maneira pouco formal gera desconfiança, uma vez que a educação da voz e a integração do grupo tomam muito tempo, tanto aos apressados quanto para o Pastor.

Mais do que um lugar para cantar, o coro vai se tornando um espaço onde os dramas daquele lugarejo

encontram vazão. A mulher que apanha do marido encontra ali um refúgio. O jovem com necessidades especiais é integrado como cantor, contra a vontade do líder do grupo. Uma jovem faz daquele o seu lugar, depois de cobrar do grupo uma postura transparente. Também é lugar para cenas de ciúmes. Inclusive a esposa do Pastor sai do formalismo repressivo imposto pelo marido.

A voz individual e o canto coral nascem do sopro de Deus Assim, o trabalho com o coro traz novas amizades, mas também novos e velhos inimigos. Ao se tornar caixa de ressonância dos dramas que nunca foram tratados pastoralmente, o coro faz pulsar a vida daquela comunidade e desmascara a fé repressora do Pastor.

A reação do Pastor e do Conselho da igreja local não tarda a se manifestar. O Maestro é despedido, mas o grupo o segue para um outro lugar de ensaio, deixando a igreja vazia. No novo espaço, há liberdade para cantar, festejar e dançar.

Sem conseguir entender o que estava acontecendo, o Pastor entra em depressão. Ameaça matar o Maestro e

se matar. Não suporta a liberdade trazida pelos hinos de sua igreja. O seu casamento balança, pois os corpos libertos pelo canto devolvem o prazer ao casal, mas o Pastor sente-se culpado.

Além disso, ele sente a perda do lugar de prestígio e de poder, desnecessários para a missão. Não suporta ver que o Maestro e o coro fazem aquilo que ele sempre ignorou: cuidar das dores do povo. Infelizmente, viu no aliado um inimigo.

Como podem sentir, o filme A Vida no Paraíso é um excelente recurso para dinamizar significativamente o pastorado e a vida na igreja local. Ele pode nos ajudar a entender porque muitas igrejas estão vazias e porque há frustração entre Obreiros e Obreiras.

Todavia, a música e o coral são mais do que meros recursos para a vida comunitária de fé. A voz individual e o canto coral nascem do sopro de Deus, que fez de um boneco de barro um ser humano, conforme as primeiras páginas da Bíblia.

P. Dr. Oneide Bobsin Pastor da IECLB e Reitor da Faculdades EST

Presidência

JOREV LUTERANO JANEIRO/FEVEREIRO 2008

O futuro: razão para temor?

As incertezas e as tragédias nos cercam ou são trazidas a nós nos noticiários diários. Muitas pessoas, compreensivelmente, passam a temer o futuro. Em seu temor, buscam proteger-se cada vez mais. Recolhemse à ‘segurança’ dos lares. Não poucas vezes, fecham-se a contatos com outras pessoas. Participam pouco de atividades em sua Comunidade. Nisto, porém, também há um grave empobrecimento na qualidade de vida. Às vezes, abrimos algumas exceções. Por exemplo, na celebração do Ano-Novo, reunimos familiares e pessoas amigas. Estouram foguetes e champanhas. Desejamos paz e prosperidade. Sem dúvida, é bom termos momentos celebrativos e que nos reanimam. No entanto, quão duradouros são esses sentimentos? Os votos de paz podem ser substituídos

pela dura competição do dia-a-dia. Os receios voltam a nos rodear.

De fato, em nossa vida há muitas coisas (a maioria delas, quem sabe) que não dependem de nós. Elas acontecem e, muitas vezes, nos colhem de surpresa.

O Evangelho nos exorta Não fiquem

Confiemos num futuro que, mesmo nas incertezas, está nas mãos de Deus preocupados com o dia de amanhã (Mateus 6.34). Seria porque nada de mal nos virá a ocorrer? Certamente, não. O Evangelho sabe que há males no mundo e que não estamos livres de ser atingidos por eles. Como então não se preocupar?

Isso só é possível quando temos uma confiança que é maior do que a

nossa preocupação: uma confiança em Deus, que cuida de nós. Um conhecido Negro Spiritual proclama Ele tem o mundo inteiro em suas mãos. Um ditado popular também diz O futuro a Deus pertence. Muitas vezes, usa-se esse ditado num sentido de incerteza quanto ao futuro, mas, em verdade, devemos vêlo como a razão maior para que confiemos no futuro, não num futuro em que tudo seja previsível e bom, mas num futuro que, mesmo nas incertezas, se encontra nas mãos de Deus.

Nesse sentido, também podemos desejar um bom 2008.

CONIC festeja 25 anos Ao completar 25 anos da sua fundação, comemorados de 15 a 17 de novembro, com a realização do Congresso Missionário Ecumênico, em São Paulo/SP, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) avaliou que os tempos atuais apresentam uma nova realidade, muito diferente do seu início. “Novas dificuldades surgem em matéria de costumes e de ética junto com problemas étnicos, sociais, políticos e econômicos que

P. Dr. Walter Altmann Pastor Presidente da IECLB

IECLB faz visita solidária ao Peru A Diácona Márcia Paixão, ViceReitora das Faculdades EST e Professora na área de Diaconia, representou a IECLB e outras igrejas da América Latina em visita solidária ao Peru, de 13 a 17 de novembro, em virtude do terremoto ocorrido em agosto. Além de conhecer a situação local, entregou à Presidência da Igreja Luterana Evangélica no Peru (ILEP) um cheque com o valor arrecadado na campanha de apoio promovida pela Presidência da IECLB. O gesto foi muito apreciado.

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Além de visitar grupos e discutir possíveis parcerias entre a ILEP e a IECLB por meio da EST, a Diácona Márcia teve a oportunidade de ir até as localidades de San Clemente e Pisco, bastante atingidas pelo terremoto. “A geografia de San Clemente é muito triste: chão de salitre, nenhuma árvore, falta água, luz e comida. Em Pisco, vimos muitas casas e prédios destruídos. A cidade vai sendo reconstruída aos poucos, pois as perdas foram grandes”, lamenta.

afligem sobremaneira a vida dos pobres e são, por vezes, velados sob a figura de conflitos religiosos”, avalia, em documento oficial, a organização ecumênica.

Há também um número relevante de cristãos não-praticantes e aumenta o número de pessoas que se declaram ‘sem religião’. Nesse contexto de pluralismo cultural e religioso, a necessidade de um diálogo sobre a base de um mútuo respeito, estabelecendo relações de amizade e de colaboração, se faz cada vez mais premente.

AGENDA DA PRESIDÊNCI A PRESIDÊNCIA JANEIRO / FEVEREIRO

Fórum Global: unidade e testemunho zações globais, permitindo uma discussão ecumênica sem precedentes sobre o que os cristãos são chamados a fazer – de forma conjunta, se possível – no mundo de hoje.

O Pastor Presidente da IECLB, Walter Altmann, participou do Fórum na qualiP. Walter Altmann entre os participantes do Fórum Global Cristão dade de Moderador do Conselho Mundial de O Fórum Global Cristão, realiIgrejas (CMI). “O encontro é o único zado de 6 a 9 de novembro, sob o de seu gênero e cumpriu sua tema principal Nossa jornada com finalidade principal: reunir Cristo, o Reconciliador, em Limuru, no lideranças de todas as famílias Quênia, reuniu cerca de 250 cristãs para trocar e compartilhar lideranças das principais famílias experiências de fé”, afirmou. de tradição Cristã e suas organi-

Diferentes e juntos O Conselho Mundial de Igrejas (CMI) convida jovens Teólogos e estudantes de Teologia a enviarem seus ensaios acerca do tema Fazendo a diferença juntos - Perspectivas sobre o ecumenismo no século XXI. O CMI gostaria de receber contribuições de diferentes contextos, tradições e perspectivas. Os seis melhores ensaios serão apresentados por seus autores durante uma consulta internacional sob o tema Ecumenismo no Século XXI, que acontecerá em Bossey, na Suíça, ao final de 2008. Outros ensaios selecionados serão publicados pelo departamento de publicações do CMI. O concurso é parte das atividades que comemoram os 60 anos do Conselho em 2008. Para mais informações e regulamentos, acesse http://www.oikoumene.org/. Os ensaios, em Inglês, devem ser enviados até o dia 28 de fevereiro de 2008 para: Mr Douglas L. Chial 60th Essay Competition World Council of Churches 150 route de Ferney PO Box 2100 1211 Geneva 2, Switzerland

Férias e substituição na Presidência P. Walter Altmann (26/12 a 28/01) P. Carlos Möller (7/12 a 06/01) que responderá pela Presidência de 14/01 a 31/01 P. Homero Pinto (14/01 a 03/02) que responderá pela Presidência de 26/12 a 13/01

10-20/02/08 CMI- Comitê Executivo e Comitê Central Genebra/Suiça P. Walter Altmann 20-24/02/08 Joint Mission Board Chimoyo/Moçambique P. Homero Pinto 25/02/2008 Reunião da Diretoria do CI Porto Alegre/RS P. Walter Altmann P. Homero Pinto

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Ministério

No exercício do pastorado, o diálogo é fundamental continuar estudando, mas onde e com que recursos? Nas férias de 1957, Germano Burger e um colega, então estudantes de Teologia, passaram pela nossa Comunidade, em Nova Estrela/SC, com palestras sobre o estudo na Faculdade de Teologia, em São Leopoldo/RS. Como não consegui vaga no IPT em 1958, estudei um ano no Colégio Sinodal de Marcelino Ramos/RS. Em 1959, ingressei já na 2ª série no IPT. Em 1965, iniciei a Faculdade de Teologia, concluindo em 1969.

O Pastor emérito Rudi Kich, 65 anos, casado com Jana Maria, pai de Claus, Carla e Carlos, avô de dois netos e uma neta, é membro do Conselho Sinodal pelo Sínodo Planalto Rio-grandense.

Contabilizando quase 38 anos de pastorado, P. Rudi Kich exerceu sua vocação nas Paróquias de Picada do Rio/ RS, Paraíso do Sul/RS, Maripá/PR, da Velha, em Blumenau/SC, do Planalto Médio/RS, além de ter sido Pastor Distrital no DE Rondon/PR e Pastor Regional na 5ª Região Eclesiástica, com sede em Toledo/PR, durante dez anos.

Como percebeu a sua vocação?

Já no Ensino Confirmatório, as histórias bíblicas me fascinavam. Após a Confirmação, trabalhei durante três anos na roça com meus pais, pequenos agricultores. Tinha muita vontade de

Qual foi a sua motivação?

Nossa família tinha assinatura da Folha Dominical (Sonntagsblatt) e comprava todo ano o Abreisskalender, um devocionário, e também o Jahrweiser.

Minha mãe lia para nós a Folha dominical, as histórias e artigos do Jahrweiser e, diariamente, a meditação do devocionário. Essas leituras e artigos sobre trabalhos e atividades das Comunidades da IECLB, além da vontade de continuar estudando e das histórias bíblicas lidas durante o Ensino Confirmatório, foram uma motivação muito forte para abraçar o pastorado.

Em relação aos seus planos no início da trajetória pastoral, quais dificuldades encontrou?

A maior dificuldade foi não conhecer a história, a compreensão e a visão de Comunidade e Igreja das pessoas da primeira Paróquia,

especialmente da Comunidade sede, na qual houve cisão após a fundação do Sínodo Rio-grandense. Foi preciso a presença do Pastor Regional e do Secretário Geral da IECLB para convencer a Assembléia da Comunidade a assumir a nova redação dos estatutos. Somente mais tarde, quando descobri que os antepassados imigrantes foram trabalhadores feudais na Alemanha, onde até a igreja era propriedade do senhor feudal, comecei a entender o pensamento desses membros. Por falar em dificuldades, agradeço profundamente à minha esposa, que foi sempre uma fiel companheira nos momentos bons e também nos difíceis e, mesmo sem preparo ou estudo bíblico-teológico, abraçou comigo o Ministério pastoral com amor, dedicação e convicção.

O que espera da aposentadoria? Tem planos para o futuro?

Claro que sabia que um dia teria que parar, mas a aposentadoria nunca foi uma preocupação. Espero que o ‘tempo’ da aposentadoria seja um pouco mais calmo, um momento em que se possa ter um pouco mais de tempo para a gente mesmo, para a esposa, filhos e netos. Especialmente, espero que seja uma etapa muito abençoada por Deus e que possa me dedicar àquelas atividades que sempre gostei: música e canto em grupo, liturgia, missão junto às crianças e, é claro, cultivar as minhas orquídeas.

Pastorado ontem e hoje e conselhos para os jovens Pastores O estudo na Faculdade de Teologia era muito profundo em relação à Teologia do Antigo e do Novo Testamento, história eclesiástica e Teologia sistemática. A Teologia prática deixou a desejar.

Não existia estágio ou período prático de habilitação, apenas Praktikum após o exame intermediário, mas não era avaliado. Após a conclusão dos estudos e o primeiro exame teológico, a Igreja enviava os formandos para as Paróquias, nas quais assumiam, com todas as responsabilidades, o pastorado. Em meio às atividades na Paróquia, em dois anos havia o segundo exame teológico. Foram anos difíceis, uma prova de fogo, mas valeu! A situação dos jovens Pastores de hoje é inversa. Eles têm estágio, Período Prático de Habilitação, mas lhes falta um estudo mais intenso e profundo da Teologia.

Para quem está começando agora, é importante reforçar que o Pastor é uma pessoa vocacionada por Deus para ser seu mensageiro no mundo. Essa é a sua tarefa na Comunidade. A importância do Pastor na Comunidade é ser guia e conselheiro para as pessoas. Nessa função, ele anuncia, prega e ensina a Palavra de Deus, realiza ofícios e administra os sacramentos. Portanto, é imprescindível para um bom início no pastorado ter uma postura dialogal, pesquisar e conhecer a história das pessoas e das Comunidades. Quem começa e pensa que sabe tudo e que é o ‘dono da verdade’, terá muitas dificuldades.

Também sou teu povo, Senhor, e estou nesta estrada!

Este foi o canto (O Povo de Deus - 326 HPD 2) que um grupo de, aproximadamente, 250 moradores e moradoras de rua cantava animadamente enquanto celebrava na Comunidade do centro de São Paulo junto com 15 participantes do Seminário Nacional de Diaconia em Contextos Urbanos, realizado em São Paulo/SP, de 4 a 7 de outubro.

A emoção que tomou conta do grupo é uma mostra do que foi vivido e aprendido durante o Seminário, que contou com a participação de 80 pessoas representando Sínodos, instituições da IECLB e igrejas irmãs na América do Sul e Alemanha.

Ouvir aqueles moradores de rua dizer que são o povo de Deus expressa, de forma musical, o que Roberval, jovem catador de material reciclável, quis dizer quando afirmou que precisamos ser fiéis às nossas crenças, em outras palavras - ao

Evangelho. Disse ainda que espera da Igreja a convivência, o contato, o sair de trás das mesas.

O Seminário foi recheado de temas que possibilitaram a reflexão sobre a forma como Jesus colocava no centro as pessoas com quem convivia, como parte do processo de mudança e não no lugar de recebedores da caridade alheia.

Foram realizadas oficinas sobre o trabalho desenvolvido com crianças no Programa comunitário da reconciliação, Inclusão de pessoas com deficiência, Prevenção e formas alternativas à violência, Programa Fome Zero e o trabalho junto a Pequenos agricultores, além da oficina Cuidado com o corpo.

Em uma das tardes, os participantes foram divididos em quatro grupos para fazer visitas a trabalhos diaconais: Programa comunitário da reconciliação, um dos trabalhos desenvolvidos pelo Instituto Práxis, Movimento dos catadores de material reciclável e Comunidade do centro de São Paulo, que desenvolve o trabalho com moradores de rua.

O estribilho, cantado com força e empolgação pelos moradores de rua, poderia também ter sido cantado por crianças, idosos e outros grupos e pessoas que buscam o trabalho diaconal da IECLB em grandes ou pequenos centros urbanos.

Vera Beatris Walber Coordenadora de Diaconia - IECLB

JOREV LUTERANO JANEIRO/FEVEREIRO 2008

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Presbitério

Sou grata não pelo que fiz, mas por tudo aquilo que me foi concedido fazer domingos aos cultos, quando eles duravam quase a manhã inteira. A convite da minha mãe, comecei a participar da OASE, onde aprendi o mais importante: valorizar-me como mulher. Apesar do pouco estudo, fiz da minha vida minha faculdade. Com o casamento, segui os moldes trazidos de casa, trabalhando lado a lado. Foram muitos os compromissos: atividades agrícolas, educação de filhos e trabalhos domésticos, mas o meu envolvimento com a Igreja nunca deixou de fazer parte, pois toda a minha vida se processa a partir dos ensinamentos que adquiri ao longo dos anos.

Delci Soder Adam, 60 anos, Agricultora, casada com Celsio Adam, mãe de Giovana e Cristiano e avó de Anna Cecília, já ocupou vários cargos na IECLB. Iniciando no grupo de OASE da Comunidade de Näo-Me-Toque, como VicePresidente, foi Secretária, Coordenadora Paroquial e integrante da equipe distrital da OASE. Em 1993, indicada como Coordenadora da organização do Congresso Regional da Região III, foi eleita Vice-Presidente regional.

Também assumiu a Tesouraria regional, a Tesouraria do Sinodo e, hoje, por convite, é Vice-Presidente Sinodal do Sínodo Planalto Rio-grandense.

Como a Igreja passou a fazer parte da sua vida?

Sou filha de família cristã nascida em Linha São Paulo, Não-Me-Toque/RS. Desde cedo, fui companheira do meu pai, tanto nas atividades agrícolas como nas ligadas a Igreja, sindicato e cooperativa. Quando criança, íamos todos os

Qual é a importância da fé no seu cotidiano?

Minha caminhada está voltada ao aroma maior, que é a Bíblia, direcionando meus passos, ações e pensamentos. A fé não veio de mim, ela é dádiva de Deus (Efésios 2.8). Acreditar e ser responsável por aquilo que fiz e faço e deixei de fazer é fundamental. No Batismo, Deus me chamou com uma intenção: cumprir a minha função de cristã. Nessa função, entra a fé que vem de Deus. Servir não pode ser uma carga, um desgaste, mas um doar-se pela graça concedida.

Nesse sentido, qual é a sua missão como VicePresidente do Conselho Sinodal?

Trabalhar lado a lado com a Presidência e com os demais companheiros da Diretoria, participar das atividades programadas pelo Conselho Sinodal e zelar pelo bom andamento, para que os objetivos sejam alcançados. Acolher, dialogar, valorizar e trabalhar em parceria com os demais conselheiros.

Deus chama pessoas fracas e falhas e as capacita e fortalece. Se não fosse assim, não teria permitido que eu ocupasse o cargo de Vice-Presidente Sinodal.

Na sua opinião, qual é o papel do Presbítero na IECLB? Esta função está ligada primeiramente à celebração. Precisamos ter Deus no coração para estarmos preparados para planejar, trabalhar e termos melhor vida comunitária. Depois, vem a administração dentro dos seus próprios conceitos: orçamento, legislação, informatização, direitos, organização da Comunidade, planejamento e avaliação.

Quais são as dificuldades observadas no Sínodo Planalto Rio-grandense?

Com a eleição, sempre vêm as perguntas E agora? O que fazer? Como fazer? Foi um trabalho novo, porque, até ali, havia sido mais direcionado às mulheres. Agora, se estende à Igreja no seu todo. Dificuldades sempre existem, mas não encontrei no meu trabalho no Sínodo.

Encontrei, sim, pessoas capacitadas, com as quais pude compartilhar cada vez melhor meus pensamentos. O versículo Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para os meus caminhos (Salmos 119.105) está sempre comigo, me acompanhando, guiando e ajudando.

Qual é a sua ‘causa pessoal’ para participar das atividades da IECLB? Ter sido chamada a partir do Batismo. Deus chama cada um para fazer a diferença, servindo a partir da fé. Minha visão de Igreja é suficientemente clara e definitiva para perceber por onde devo caminhar e servir. Agradeço a Deus pelas bênçãos recebidas e, em especial, à minha querida família e às pessoas que me influenciaram. A minha caminhada ainda não chegou ao fim. Tenho muito a contribuir.

Sou grata não pelo que fiz, mas por tudo aquilo que me foi concedido fazer.

Financeiro Responde - Orientações gerais I Publicamos novamente a relação de obrigações que precisam ser observadas. As obrigações anuais também precisam ser geradas e entregues. É importante manter-se atento aos prazos, pois a experiência mostra que em diversos anos ocorreram alterações nos vencimentos. a) Obrigações Anuais RAIS – Relação Anual de Informações Sociais Normalmente entregue entre fevereiro-março do ano seguinte, deve conter as informações de todos os funcionários que tiveram vínculo empregatício no decorrer do ano. Se a Instituição não tiver empregados, deverá fazer a entrega da Rais Negativa. Informações e programa no site www.rais.gov.br.

DIRF – Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte Normalmente entregue em fevereiro do ano seguinte, para os beneficiários de rendimentos acima de R$ 6.000,00 no ano ou para qualquer outro beneficiário que teve retenção de Imposto de Renda na Fonte, independente do valor do pagamento ou da retenção. Informações e programa no site www.receita.fazenda.gov.br.

DIPJ – Declaração de Imunidade/ Isenção do Imposto de Renda Pessoa Jurídica As instituições inscritas no CNPJ (antigo CGC/MF) devem efetuar a entrega anual da DIPJ junto à Secretaria da Receita Federal até final de junho do ano seguinte pela Internet pelo site www.receita.fazenda.gov.br.

b) Obrigações Semestrais DCTF – Declaração de Contribuições e Tributos Federais Devem efetuar a entrega da DCTF junto à Secretaria da Receita Federal, semestralmente. Informações e programa no site www.receita.fazenda.gov.br. c) Encerramento do Exercício Além disso, temos o fechamento da contabilidade, para a geração dos relatórios contábeis e as prestações de contas relacionadas ao exercício que se encerra. Já que existe a obrigatoriedade, conforme Novo Código Civil, de que as entidades tenham um profissional da contabilidade responsável pela escrituração e a elaboração dos relatórios contábeis, a confecção dos Livros Diário e Razão e demais relatórios auxiliares, recomendamos

consultar um contabilista ou escritório de contabilidade para que os procedimentos corretos sejam observados, na manutenção das obrigações trabalhistas, fiscais e contábeis obrigatórias para todas as entidades constituídas, inclusive as Comunidades, Paróquias e demais instituições da/na IECLB.

Amauri Ludwig Secretário Executivo de Finanças da IECLB

Indicadores Financeiros UPM Dezembro/2007 = 2,2314% Índice Novembro/2007 = 1,14% Acumulado do ano = 6,24%

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UNIDADE

Tema do do Ano: Ano: No No poder poder do do Espírito, Espírito, proclamamos proclamamos aa reconciliação reconciliação Tema Velhinhos e velhinhas sentarão nas praças de Jerusalém e as praças ficarão cheias de meninos e meninas brincando. Zacarias 8.4-5 tradicionais Oficinas de Criatividade, elas continuarão, mas, agora, sob a designação de Seminários de Multiplicadores do Tema do Ano, que estarão sendo realizados por integrantes do Departamento de Educação Cristã (DEC), por solicitação dos Sínodos.

Com lançamento marcado para o dia 2 de março, a Campanha Tema do Ano 2008 proporciona a continuidade do Tema de 2007 e, ao mesmo tempo, traz um estímulo novo, exemplo do que é a Igreja: o seu fundamento permanece, mas os desafios exigem da Igreja criatividade para testemunhar o Evangelho, por isso o novo impulso vem com o Lema, inspirado na figura da praça como espaço de convivência salutar, alegre, respeitosa. O Espírito nos move para irmos até a praça experimentar a vida alicerçada na reconciliação, assumindo nossa responsabilidade com a criação de Deus.

Onde Deus habita, há novidade de vida e esperança: as praças se enchem de velhinhos e velhinhas passeando e crianças brincando. O bem viver acontece por ação e obra do Espírito Santo. A praça nos remete ao comunitário, espaço de encontro, comunhão, aprendizagem e alegria. Reconciliados pela ação do Espírito Santo, podemos experimentar um tempo novo e bom, em que ‘Velhinhos e velhinhas sentarão nas praças de Jerusalém e as praças ficarão cheias de meninos e meninas brincando’ (Zacarias 8.4-5).

Para saber um pouco mais sobre este importante processo que envolve a escolha do Tema e do Lema do Ano da nossa Igreja, conversamos com o P. Presidente da IECLB, Dr. Walter Altmann, que também fez um balanço deste ano que está encerrando e apontou as perspectivas para 2008, aproveitando para anunciar a campanha do Fundo de Missão, ‘Missão de Deus, nossa paixão’, uma nova etapa do PAMI.

Apresentamos as peças produzidas para o Tema e o Lema do Ano da IECLB. É muito importante ficar atento às novidades que serão disponibilizadas no decorrer da campanha, pois conhecer o Tema e os materiais que o acompanham é fundamental para comunicar, motivar e envolver o maior número de pessoas possível nas Comunidades.

Que balanço é possível fazer de 2007 para a IECLB? Como sempre, foi um ano de muitas atividades nas Comunidades. Os Sínodos passaram em sua maioria a novas lideranças e muitos deles estão estabelecendo metas de atuação para os próximos anos. Em nível de Igreja, conseguimos acompanhar algumas situações de conflitos internos em Comunidades, no intento de estabelecer canais de reconciliação e reedificação de Comunidades. A Consulta sobre a Atuação da MEUC na IECLB encaminhou processos de entendimento e cooperação entre Comunidades da IECLB e distritos da MEUC. No âmbito da missão global, foi possível encaminhar entendimentos para uma possível retomada da presença missionária da IECLB em países africanos. A Presidência também emitiu uma carta pastoral sobre Quem é membro da IECLB?, dando orientação teológica e dirimindo dúvidas nesse assunto.

Cartaz: é a principal peça de divulgação da campanha e dá visibilidade ao Tema do Ano. Caderno de Estudos Bíblicos e Dinâmicas: apresenta reflexões e sugestões de como desenvolver o Tema e o Lema. Será disponibilizado impresso a partir de fevereiro de 2008.

Neste sentido, qual é a linha programática e quais são os grandes temas da IECLB para 2008 ?

O que é o Tema do Ano? A IECLB escolhe a cada ano ou para cada biênio um determinado Tema, acompanhado de um Lema bíblico. O Tema serve de base para reflexão e motivação das Comunidades e dos membros da IECLB e gira em torno de uma ênfase especial que a IECLB deseja colocar no respectivo período. Além da formação teológica e espiritual dada pela reflexão em torno do Tema e Lema, há também um importante aspecto de unidade da Igreja, que é fortalecida por esse meio. Por exemplo, quando um membro visita outra Comunidade e encontra o mesmo banner com o Tema e o Lema do Ano que já conhece de sua Comunidade sente uma forte identificação com sua Igreja. Da mesma forma, é bom saber que todos os membros da IECLB Brasil afora e mesmo no exterior estão sintonizados em torno do mesmo tema e desafio.

Como foram escolhidos o Tema e o Lema do Ano? A escolha do Tema e Lema da IECLB é incumbência da Presidência, que tem levado a proposta para decisão final pelo Conselho da Igreja. A definição da proposta da Presidência se dá após longo processo de consultas. Participam, entre outros, os Grupos Assessores da Presidência e o grupo de trabalho voltado para o Tema do Ano, atualmente coordenado pelo Secretário de Formação. Este também se ocupa com o desdobramento do Tema e Lema, com a produção de materiais e apoio aos Sínodos e Comunidades no uso dos materiais produzidos.

Também eles podem efetuar sugestões quanto ao Tema e Lema. No caso de 2008, houve a proposta e decisão de se manter o mesmo Tema já utilizado em 2007. Em relação ao Lema, a decisão final foi alterá-lo para 2008, dando uma nova dimensão bíblica ao tema geral.

Campanha Tema do Ano

De que maneira será feita a implantação do Tema e Lema na IECLB? Teremos Oficinas de Criatividade novamente?

Um kit de materiais é preparado pelo grupo de trabalho do Tema do Ano e por pessoas que se dispõem a cooperar na produção de materiais (por exemplo, estudos bíblicos e liturgias). Este material está sendo distribuído e também é disponibilizado no site da IECLB. Os Obreiros e as Obreiras da IECLB recebem ou têm acesso aos materiais. A IECLB espera que eles os utilizem na prática das Comunidades. O banner, estrategicamente colocado, é um convite permanente à reflexão. Quanto às

Bem, é um ano de Concílio e a agenda é composta em boa medida por moções que venham das Assembléias Sinodais. Um grande eixo será, sem dúvida, a missão, pois 2008 dá início a uma nova fase do Plano de Ação Missionária da IECLB, devendo o Concílio receber o plano com metas operacionais e decidir sobre a sustentabilidade do plano de missão da IECLB. Precisamos encontrar modalidades viáveis de financiar de modo continuado nosso plano de ação missionária suprindo com recursos internos a queda acentuada nos recursos externos para a missão. Nossos membros e Comunidades, bem informados acerca das iniciativas missionárias na IECLB, com muitas belas experiências, não irão negar o apoio indispensável para seu desenvolvimento. O Concílio de Panambi/RS decidiu, em princípio, a criação de um Fundo Interparoquial de Solidariedade (à semelhança do Fundo Intersinodal de Solidariedade já existente), que deverá ser regulamentado. Atrás de tudo isso está a vontade de nos tornarmos sempre mais uma igreja no Brasil, isto é, com responsabilidade de testemunhar o Evangelho em terras brasileiras, com todas as conseqüências que surgem de nossa identificação com as necessidades culturais, sociais e espirituais de nosso povo.

Outra área que deverá receber a atenção é a da formação teológica. O acentuado decréscimo no número de estudantes de Teologia, certamente por temor difundido de que não haverá lugar de atividade ministerial no futuro, já dá margem à preocupação pela possível falta de Obreiros e Obreiras capacitados no futuro. Os centros de formação, como conseqüência, passam por dificuldades financeiras.

Uma formação teológica qualificada é da tradição da IECLB e deveria ser uma questão irrenunciável para o futuro da igreja, por isso a Diretoria do Conselho da Igreja decidiu convocar um Fórum de Formação Teológica para o mês de julho para traçar os rumos futuros da Igreja nessa área.

Calendário de bolso: peça de divulgação para uso pessoal ou comunitário.

Adesivo em papel: imagem do cartaz em formato 7x9cm.

Selo adesivo: imagem do cartaz em tamanho reduzido - formato 4,5x5,5cm.

Adesivo em vinil: ideal para vidros de carros, residências e outros ambientes formato 20x8cm.

Pasta: é acompanhada de um bloco de 15 folhas.

Além dos materiais já descritos, existem alguns produtos disponíveis para venda: Camisetas: diversas cores e tamanhos.

Sacolas: modelo prático, em tecido.

Banners: reprodução do cartaz do Tema do Ano. Formatos 0,86x1,23cm e 1,34 x1,91cm.

Quebra-cabeças: uma novidade para o público infantil.

Cartazes, calendários, adesivos em papel e selos adesivos serão distribuídos para as Paróquias e Comunidades por meio dos Sínodos.

Sacolas, banners, camisetas e o quebra-cabeças podem ser adquiridos pelo fone: (51) 3221.3433 ou pelo e-mail temadoano@ieclb.org.br.

Vale ressaltar que os materiais servem para auxiliar o trabalho com o Tema e o Lema do Ano, mas outras peças podem ser criadas bem como adaptadas à realidade local. A criatividade é sua!

Para conhecê-los melhor, acesse o site www.luteranos.com.br.

A campanha do Fundo de Missão - Missão de Deus, nossa paixão Em 2008, a IECLB vai se apaixonar por Missão. Com a chamada Missão de Deus, nossa paixão, a Presidência divulgou o texto-base da nova etapa do Plano de Ação Missionária 2008-2012 (PAMI) (veja em www.luteranos.com.br), que foi apreciado pelo Conselho da Igreja (CI) na reunião de novembro de 2007, mas ainda serão recebidas até fevereiro sugestões de emendas e complementações.

Simultaneamente, o grupo-tarefa constituído pelo Conselho da Igreja passa a se dedicar ao plano operacional propriamente dito, com o estabelecimento de metas e procedimentos. Ao mesmo tempo, o CI aprovou a campanha vinculada ao Fundo de Missão, um dos programas do PAMI, que terá o mesmo slogan Missão de Deus, nossa paixão, com lançamento previsto para o dia 11 de maio de 2008, domingo de Pentecostes, e encerramento no final de setembro.

Finalmente, o XXVI Concílio da Igreja, a realizar-se em Estrela/RS, em outubro, deverá receber o texto-base, o plano operacional e o resultado da campanha. O ano de 2008, portanto, estará intensamente voltado para a missão.

O que é o Fundo de Missão?

Os projetos de missão na IECLB, atualmente coordenados pela Diácona Ingrit Vogt, foram historicamente financiados com recursos do exterior. Hoje, há uma diminuição progressiva desses recursos. O orçamento ordinário da IECLB, por sua vez, no estágio atual, não tem condições de assumir a demanda com projetos de missão. Há, portanto, a necessidade de se ampliar, a partir de recursos da própria IECLB, a capacidade de financiamento destes projetos.

A campanha do Fundo de Missão substitui a campanha do Tema e Lema do Ano da IECLB? Não. São duas iniciativas diferentes, mas complementares. A campanha do Tema e Lema de 2008 já está chegando nas Comunidades e Paróquias e será lançada no dia 2 março. O tema permanece o mesmo No poder do Espírito, proclamamos a reconciliação e o Lema tem o texto de Zacarias 8.4-5 Velhinhos e velhinhas sentarão nas praças de Jerusalém e as praças ficarão cheias de meninos e meninas brincando.

O que é, então, a campanha do Fundo de Missão?

A campanha do Fundo de Missão é um dos programas ligados ao novo PAMI 2008-2012. A idéia está relacionada à captação de recursos, mas não somente, pois também será uma oportunidade de reforçar ainda mais a unidade da Igreja e desenvolver a consciência missionária dos membros da IECLB. Como as Comunidades e Paróquias podem se envolver na campanha do Fundo de Missão?

A campanha efetivamente acontecerá no âmbito das Comunidades e Paróquias sob orientação e acompanhamento dos Sínodos. É importante que ela seja incluída no calendário de eventos e que as lideranças ajudem a mobilizar os diferentes grupos da Comunidade a se engajarem na sua organização e divulgação. Para auxiliar nesse processo de preparação e de organização da campanha, as Comunidades e diferentes setores de trabalho da Igreja estarão recebendo os materiais de divulgação a partir de março de 2008.

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Mulheres

Um centenário de desafios e conquistas Há 100 anos, um grupo de 15 senhoras lideradas pelo Pastor Mummelthey e sua esposa, Mildred, fundaram o Evangelischer Frauenverein, Sociedade Evangélica de Senhoras de Blumenau (SESB).

Era lançada uma semente que germinou, cresceu e, no decorrer da sua história, prestou serviços a milhares de blumenauenses por meio da Mater-

para o Hospital Santa Catarina, as senhoras já haviam decidido seu novo objetivo: a reforma do prédio preparado para o Ancionato, o Lar Elsbeth Koehler, que inaugurou suas novas instalações em abril de 1982, completando 25 anos de atividades em 2007, tempo no qual idosos lá viveram seus últimos anos de vida numa comunidade onde muitas amizades se fizeram.

Agora, a SESB tem um novo desafio! Com a venda da propriedade em que residia Herta Hildebrand (Presidente da SESB por 27 anos e filha de Elsbeth Koehler, também Presidente por quase Brigitte F. Rosenbrock, VicePresidente da SESB, e Leonard Balinski, 107 anos, morador do Lar Elsbeth Koehler há 12 anos

a SESB, ao longo da sua história centenária, procurou sempre acolher com carinho a quem necessitasse do seu atendimento. “Somos uma Sociedade de Senhoras Voluntárias que tem passado, presente e futuro com a marca do pioneirismo e da dedicação em suas realizações”, orgulha-se Brigitte Fouquet Rosenbrock, Vice-Presidente da SESB.

O Lar Elsbeth Koehler tem em sua direção a Diácona Hildegard Mathies e, como apoio, a Diretoria da SESB

ninade Johannastift, que, durante quase 30 anos, foi o berço do nascimento de muitos cidadãos de Blumenau/SC. Em 1951, foi inaugurada a nova e moderna Maternidade Elsbeth Koehler, que pôde melhor atender às futuras mamães por mais 30 anos.

As Maternidades Johannastift e Elsbeth Koehler foram administradas ao longo das suas atividades pelas Irmãs Diaconisas alemãs e, na partida da última, Schwester Maria, no início dos anos 70, passou a ser administrada por enfermeiras. Em 1974, o Hospital Santa Catarina assumiu a direção da Maternidade Elsbeth Koehler.

Em 1981, com a transferência da Maternidade

Diretoria atual da SESB: Elise Stodick (Presidente), Brigitte F. Rosenbrock (Vice-Presidente), Waltraud Cordeiro (1ª Tesoureira), Marlene O. Odebrecht (2ª Tesoureira), Christiane W. Passold (1ª Secretária), Ursula Krieck (2ª Secretária) e Marilea H. Loos (Comissão Festa)

40 anos), a Sociedade terá recursos para o início de uma nova obra, atendendo ao pedido da própria dona Herta, que desta herança se fizesse algo em benefício dos idosos: o terreno já foi adquirido para a construção de um prédio de apartamentos para idosos, anexo ao Lar Elsbeth Koehler, que, em seu 5º andar, dará acesso direto ao Lar. Exemplo de empenho, envolvimento e superação,

O prédio, construído em 1923, que abrigou a Maternidade Johannastift, hoje é a ‘Casa do Comércio’, propriedade da SESB e sede das entidades do comércio de Blumenau

A palavra é o triunfo da Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas Na abertura do Seminário de Liderança e III Assembléia da Associação Nacional dos Grupos da Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas (OASE), realizados em Curitiba/PR, de 11 a 13 de setembro, o P. Jorge Schieferdecker, Pastor Sinodal do Sínodo Paranapanema, enfatizou o poder da palavra, que afasta ou aproxima, expressa emoção ou razão.

A palavra é o triunfo da OASE, pois a união da palavra à ação é o segredo do sucesso da OASE. Atendendo ao convite para esclarecimentos sobre questões administrativas da OASE, o P. Dr. Nestor Friedrich, Secretário Geral da IECLB, também esteve presente. Mencionando o questionamento direcionado à OASE pela Igreja em 2003 O que vocês andam conversando pelo caminho?, sugeriu metas e formas de alcançá-las sob a vontade de Deus, lembrando que ética no agir é alcançar o alvo proposto sem passar por cima de ninguém, é comunicarse, ouvir e entender o outro, pois a falta de

comunicação é um nó que prejudica o bom andamento dos trabalhos.

O tema ‘Ninho vazio’, considerado tão oportuno

pelas senhoras, foi abordado pelo P. Renato Creutzberg. A conclusão é que, se há crises, que elas possam servir para o crescimento espiritual, emocional e conjugal.

O P. Mário Tessmann brindou as presentes com muitas palavras de ânimo, lembrando sobre o cuidado com a inflexibilidade, pois Deus nos transforma com amor, mas nem sempre sem dor.

Nas meditações matutinas e vespertinas, as senhoras tiveram momentos abençoados, propiciando avaliações do cotidiano diante do Senhor e do contexto em que vivemos. O culto de encerramento, celebrado pelos Pastores Werner Zishler e Friedrich Gierus, atendeu todas as expectativas.

A OASE segue em seu percurso de Comunhão, Testemunho e Serviço, olhando para trás com gratidão, para frente com esperança e para cima confiante, pois a arte de ser sábia é saber o que deixar de lado.

JOREV LUTERANO JANEIRO/FEVEREIRO 2008

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Fé Luterana

Espiritualidade: nossa fé não tira férias!

Ah, elas são esperadas o ano inteiro, mas, mesmo sendo um merecido descanso após um ano de trabalho e/ou estudos, algumas pessoas simplesmente não conseguem aproveitar as férias, pois sentem-se ‘culpadas’. Outras, pelo contrário, desligam-se tão profundamente, que deixam de lado a atenção à família e o compromisso com a fé.

Para falar sobre ‘férias’ convidamos o P. em. Wilfrid Buchweitz, membro da Comunidade Evangélica de São Leopoldo/RS e especialmente engajado na construção de uma Comunidade no Bairro Campestre Orpheu. Participa também o P. Tiago Sacht Jaske, que estudou Teologia na FLT, em São Bento do Sul/SC, formando-se em 2005 com monografia de conclusão tratando sobre o tema ‘fé e razão’ em Martinho Lutero e Paul Tillich. Neste ano, foi enviado

ao seu primeiro campo de trabalho: Paróquia Evangélica Martin Luther, com sede em Capão da Canoa/RS. Faz parte, ainda, o P. Joaninho Borchardt, formado e Pósgraduado em Ética, Cidadania e Subjetividade pela EST, em São Leopoldo/RS, atualmente representante do Sínodo Espírito Santo a Belém no Conselho da Igreja e exercendo o pastorado na Paróquia de Califórnia, em Domingos Martins/ES. Finalizamos com a Cat. Esp. Sibele Ivania Massirer, Pós-graduada em Gestão Educacional pela Faccat, em Taquara/RS, Professora de Educação Cristã no Colégio Sinodal do Salvador e na Escola Estadual de Educação Básica Gomes Carneiro, ambos em Porto Alegre/ RS, e integrante da Comissão Técnica dos Ministérios que assessora o Conselho da Igreja.

Férias sem culpa

A crença não tira férias

P. em. Wilfrid Buchweitz

P. Tiago Sacht Jaske

Workaholic? Já ouviu? É uma das muitas palavras que emprestamos da língua inglesa. Work significa trabalho e alcoholic é alcoólico. As duas juntas caracterizam alguém que está viciado no trabalho. Como o álcool pode dominar alguém e a pessoa se torna escrava, assim o trabalho pode dominar e a pessoa se torna escrava dele. Ela vive para trabalhar quando devia trabalhar para viver.

Mesmo sem ser workaholic, alguns precisam enfrentar longas, intensas e cansativas jornadas de trabalho para juntar recursos para uma vida digna. O trabalho faz, natural e necessariamente, parte da vida humana. No entanto, trabalho exagerado põe em risco a saúde física, psíquica e social da pessoa, da família e da Comunidade, por isso a Palavra de Deus estabelece um dia de ‘férias’ a cada sete dias. No Antigo Testamento, esse dia de ‘férias’é o sétimo, o último, o sábado. No Novo Testamento, a Comunidade cristã troca o sábado pelo domingo, o primeiro dia da semana. Domingo significa o dia do Dominus, o dia do Senhor, porque nesse dia o Senhor ressuscitou.

Os tempos mudam e a sociedade moderna, por um lado, esvaziou muito o dia de ‘férias’ semanal, o domingo. Por outro lado, esta mesma sociedade, devido ao seu sistema de vida e de trabalho muito rígido, esquematizado e planejado, regido por horários fixos e agendas de longo prazo, instituiu, por contratos e leis, a prática de férias de duas, três ou quatro semanas.

As pessoas e as Comunidades cristãs podem, e por que não deveriam, tirar o máximo proveito destas férias, com um descanso intensivo, alegre, livre, solto, numa oportunidade de regenerar a vida em muitos sentidos, sem desmerecer o Dia do Senhor, o domingo, de cada semana.

Para refletir, leia Êxodo 20.8-11

Descanso, uma premissa bíblica P. Joaninho Borchardt Toda pessoa tem direito ao descanso decorrente do seu trabalho. Além do descanso semanal, o trabalhador tem direito a férias, que variam de acordo com a legislação de cada país.

No Brasil, por exemplo, a legislação trabalhista estabelece um mínimo de 20 e o máximo de 30 dias de férias por ano. Também existem as férias escolares. Elas variam de 90 a 120 dias não consecutivos por ano.

Por aqui, as férias escolares acontecem nos meses de julho, dezembro e janeiro.

Nos países do hemisfério norte, as férias escolares são geralmente nos meses de janeiro, julho e agosto. Tanto aqui como lá, as férias maiores coincidem com o verão. O objetivo é proporcionar aos trabalhadores de um modo geral e aos alunos um período de descanso.

A narrativa bíblica do livro de Gênesis fala que Deus também descansou depois da Criação Assim terminou a criação do céu e da terra e de tudo o que há neles. No sétimo dia, descansou de todo o trabalho que havia feito (Gn. 2.1-2).

Por que será que Deus descansou no sétimo dia? Estaria ele cansado do seu trabalho? Não.

Na verdade, Deus não se cansou do seu trabalho! Pelo contrário, ele sentiu prazer naquilo que criou E Deus viu que tudo o que havia feito era muito bom (Gn. 1.31). Com o descanso no sétimo dia, Deus denuncia a escravidão praticada pelo faraó do Egito (conforme Dt. 5.15). Ao mesmo tempo, anuncia que o descanso é um direito sagrado. Ele o concedeu para lembrar os seus filhos e às suas filhas que o descanso é uma premissa divina.

Para refletir, leia Êxodo 31.12-17

Você já pensou como seria se Deus tirasse férias de nós?

Com certeza, estaríamos numa grande encrenca, mas ainda bem que o protetor do povo de Israel nunca dorme, nem cochila (Sl. 121.4) e a fé, que crê e confia neste nosso protetor, o Deus que nos mostrou e mostra seu amor em Jesus Cristo, também não deve se acomodar, relaxar.

A fé sempre quer agradecer a Deus pelas muitas dádivas recebidas, sempre quer se agarrar a Deus e receber Dele novas forças e Ele concede novas forças, Ele ‘reabastece o tanque’ da nossa fé pela Palavra e pelos Sacramentos, que nos são oferecidos, em especial, nos cultos, oportunidade de agradecer e louvar a Deus por tudo o que temos e somos.

Também é o momento de colocar diante Dele nossas angústias e anseios e recebermos o Evangelho que salva e liberta, que cria a fé e a mantém.

Quantas vezes nos vimos ocupados demais durante o ano para irmos à Igreja, aos cultos e às atividades de nossas Comunidades? Por isso as férias são ainda mais interessantes, são dádivas, pois não estaremos mais ‘tão ocupados’ e poderemos desfrutar da alegria de sermos servidos por Deus nas Comunidades que se reúnem em nosso local de descanso.

Assim também queremos agir nas férias, com o amor que brota dessa fé em relação às pessoas, em relação ao cuidado com a criação que Deus nos confiou. Queremos agir com amor a Deus e buscá-lo de coração, ‘santificando’ este nosso precioso tempo, como aprendemos no Catecismo Menor, de Martinho Lutero: não desprezando a Palavra, mas ouvindo-a e estudando-a com gosto.

Para refletir, leia Colossenses 1.21-23

Férias: tempo para investir na família Cat. Esp. Sibele Ivania Massirer Férias! Mais do que uma expressão, um tempo muito esperado pela maioria das pessoas. É o tempo para dar uma trégua ao agito e às cobranças do dia-a-dia no trabalho, dar uma pausa na rotina, repor as energias para continuar trabalhando depois, mas, sobretudo, deveria ser um tempo especial para cultivar afetos. Tempo de cultivar a família!

Família é dádiva e bênção de Deus. A família é o nosso alicerce. É nela que buscamos os fundamentos para enfrentar a vida e nos colocarmos no mundo. É na família que nos abastecemos para iniciar um novo dia de trabalho, de estudo... É para ela que retornamos para compartilhar as alegrias e tristezas do dia, por isso, precisamos lembrar constantemente que é necessário investir tempo e energia nestas pessoas especiais que tão profundamente fazem parte da nossa vida. É preciso fugir da tentação de usufruir das férias apenas com o intuito de suprir o ímpeto individualizado de querer descansar ou desconectar das responsabilidades. Fazer isso também é necessário, porém as férias precisam ser planejadas para não ficarem somente nisso. Essas pessoas especiais que Deus coloca na nossa vida têm sentimentos e necessidades, têm descobertas, inquietações, afetos e sonhos para compartilhar conosco.

Se planejarmos as férias para, de fato, estarmos juntos com aqueles e aquelas que amamos, poderemos nos proporcionar um tempo abençoado para cultivar com qualidade todas estas nuances que compõem os bastidores do que chamamos de família. É assim que nos tornamos verdadeiramente humanos.

Para refletir, leia Mateus 6.19-21

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Geral

Um velho amigo da educação cristã comemora 70 anos Nos últimos 70 anos, a educação cristã das crianças tem um amigo muito importante. Para os atuais Redatores da revista O Amigo das Crianças, o Departamento de Educação Cristã da IECLB (DEC), é uma grande alegria poder olhar para a história desse periódico, que acompanhou, ao longo de sete décadas, muitas crianças em sua educação na fé, incentivando o convívio fraterno entre os membros da grande família cristã.

Como a memória é um ponto de partida importante, compartilhamos um pouco dessa bonita história.

Em setembro de 1930, nasceu o Evangelischer Kinderfreund für Brasilien (O Amigo das Crianças Evangélico para o Brasil), um pequeno jornal de quatro páginas, semanal, em língua alemã.

Oito anos depois, surgiu o mesmo jornal, em português, que seguia

paralelamente à edição em alemão. O último exemplar em língua alemã que se tem

notícia é de 1964. Nesta época, a redação era feita pelo Centro de Impressos do Sínodo Rio-grandense.

No ano de 1971, o então Departamento de Catequese da IECLB, sediado em Ivoti/RS e sob a direção do P. Martim Reusch, assumiu a redação de O Amigo das Crianças. Nesse tempo, a elaboração do periódico contou com a colaboração de estudantes catequistas da Escola Normal Evangélica de Ivoti.

Em 1977, o Departamento de Catequese foi transferido para São Leopoldo/RS, continuando com a elaboração da revista O Amigo das Crianças e formando uma parceria com a Editora Sinodal.

Hoje, a revista O Amigo das Crianças é elaborada pelo DEC, com sede em Porto Alegre/RS, pelos Catequistas Débora K. Conrad, Edson Ponick, Maria Dirlane Witt e Rosilene Schultz, ilustrada pela artista plástica Tatiana Tesch e publicada pela Editora Sinodal.

Grande festa para O Amigo das Crianças Mais de 350 crianças e, aproximadamente, 150 adultos participaram da festa de aniversário da revista O Amigo das Crianças em comemoração aos seus 70 anos. A festa aconteceu no ginásio municipal de esportes de Benedito Novo/SC. Quem participou da festa, realizada na tarde de sábado do dia 10 de novembro, pôde cantar, brincar, ouvir

A equipe do Departamento de Educação Cristã da IECLB, que elabora a revista, também esteve presente na bela festa, que recebeu crianças dos municípios Benedito Novo, Timbó e Indaial.

uma história bíblica, conhecer melhor O Amigo das Crianças, participar do sorteio de camisetas, canetas, livros oferecidos pela Editora Sinodal e partilhar o delicioso e enorme bolo preparado pela Comunidade de Benedito Novo.

Um convite para fazer parte dessa história

Uma das mais importantes tarefas da Igreja, a partir do Evangelho de Jesus Cristo, é a educação contínua dos seus membros. A educação cristã é um dos pilares da Igreja. É compromisso assumido pelos pais, padrinhos e Comunidade no dia do Batismo, que deve se estender ao longo da vida da pessoa batizada. Enquanto vivermos, somos permanentes aprendizes na fé.

Entre outras formas, a educação na fé se dá por meio da literatura. A revista O Amigo das Crianças quer contribuir nessa formação. Na revista, a criança encontra histórias do amigo Jesus, histórias bíblicas, passatempos, jogos, brincadeiras, atividades criativas, temas sobre o meio ambiente e uma página para enviar recados e fazer novas amizades. São 20 páginas coloridas, ilustradas e preparadas para que a criança aprenda brincando, criando e convivendo com outras pessoas.

O Amigo das Crianças é uma bonita opção de presente de Natal para seu filho ou sua filha, afilhado ou afilhada ou para as crianças da sua Comunidade. Venha fazer parte dessa história!

Informações e assinaturas podem ser obtidas pelo telefone (51) 3590.2366 e também pelo e-mail amigodascriancas@editorasinodal.com.br.

Conaje

(Re)começando Aline e Alice Zenker Pacheco Jovens do Sínodo Sul-Rio-grandense

2008 chegou! Ano novo, vida nova! O que será de nossa vida daqui por diante? A cada início de ano, renovam-se em nós esperanças fresquinhas, prontas para serem sonhadas e realizadas. Nos últimos dias do ‘ano velho’, nos preparamos para essa virada.

Cronologicamente, a passagem de um dia para o outro é como as outras do ano. Porém, nós fazemos dela algo especial. Avaliamos o que não deu certo, reafirmamos o compromisso de realizar o que deixamos para trás. Enfim, nos damos a possibilidade do recomeço.

Somos convidados a aprender a viver, e viver bem, nestes novos e turbulentos tempos, para que não repitamos os mesmos erros dantes. O que deixamos de fazer como cidadãos e como cristãos?

Quantas vezes deixamos de estender a mão ao nosso próximo, enquanto a deixávamos no bolso! Quantas vezes nos omitimos ou mentimos – para nós mesmos, quem sabe – com medo de encararmos a verdade ou, por estarmos a favor dela, tememos ser vistos com maus olhos!

Em alguns momentos, talvez tenhamos esquecido ou deixado apagar dentro de nós a luz que Jesus acendeu há, aproximadamente, 2 mil anos: a luz do amor, da compaixão. Preocupamo-nos demais com pequenos detalhes, achamos sempre motivos para acusarmos o outro, criticá-lo, ‘ficar de mal’. Geralmente, esquecemos de olhar para nós mesmos e perguntar: o que fazemos, o que somos?

Ninguém tem maior amor pelos seus amigos do que aquele que dá sua vida por eles (Jo. 15.13). Vamos nos imbuir deste sentimento, sentir Deus agindo em nossos corações neste novo ano, para que possamos realizar nossos sonhos, sem deixar de lado os sonhos daqueles que estão à nossa volta, preci-sando também de nós para concretizá-los.

Que tenhamos todos um abençoado ano, lembrando do grande amor de Deus por nós.

Vamos refletir sobre este amor, espelhá-lo e espalhá-lo por todos os lugares que passarmos nos dias de 2008.

Comportamento

JOREV LUTERANO JANEIRO/FEVEREIRO 2008

Encontros bíblicos com crianças

A tarefa de educar faz parte do ser cristão, por isso, a Igreja se ocupa com a educação cristã dos seus membros.

A educação cristã precisa acontecer ao longo da vida, para que a fé possa ser nutrida permanentemente pela palavra de Deus (Romanos 10.17).

“Cada pessoa batizada tem o seu espaço na Comunidade e, como membro do corpo de Cristo, tem importância vital”, afirma a Catequista Débora Raquel Klesener Conrad, do Departamento de Educação Crista da IECLB (DEC). “A Comunidade

congrega todas as pessoas e oportuniza diferentes espaços de educação. Um deles destina-se às crianças. No seu espaço, as crianças podem expressar medos, angústias, alegrias e encontrar orientação na palavra de Deus. Para isso, é fundamental que as pessoas envolvidas com a tarefa da educação cristã com crianças tenham acesso a materiais adequados para realizar o trabalho. É com esse objetivo que estamos publicando um novo material para o trabalho com crianças: Encontros bíblicos com crianças – Volume 1”, explica Débora.

Até 2007, o Departamento de Educação Cristã, em parceria com a Editora Sinodal, publicava o Manual para o Culto Infantil. Em substituição a esse material, Encontros bíblicos com crianças – Volume 1, fundamentado no Evangelho de Jesus Cristo e na confessionalidade luterana, apresenta uma linguagem acessível com uma diagramação dinâmica no formato A4.

“Os encontros propostos buscam propiciar a integração e a interação das crianças por meio de brincadeiras e dinâmicas reflexivas. Encontros Bíblicos com crianças – Volume 1 mantém o

aspecto celebrativo e traz algumas novidades. Uma delas é o espaço chamado ‘roda de conversa’, momento em que as crianças podem falar de si, trazendo para o grupo suas alegrias e tristezas”, esclarece a Catequista do DEC. Encontros bíblicos com crianças – Volume 1 permite a escolha de temas e encontros que melhor se adaptam à realidade e à necessidade de cada grupo. Os encontros estão propostos em três blocos: 1. Encontros Temáticos, que consiste em 26 encontros baseados em histórias bíblicas, ancoradas em um tema específico.

2. Encontros para Celebrações do Calendário Litúrgico, que são 10 encontros em torno das principais datas do calendário litúrgico.

3. Encontros para Datas do Calendário Civil, com quatro encontros propostos a partir de datas signi-ficativas para as crianças.

Além dos três blocos, o material traz sugestão para uma Semana Bíblica de Férias com quatro dias.

Outra novidade desse material é que ele oferece atividades interativas, que podem ser fotocopiadas, além de um pequeno anexo de canções.

A publicação do material foi coordenada pelo Departamento de Educação Cristã da IECLB e contou com a colaboração de pessoas ligadas ao trabalho com crianças nas Comunidades.

Encontros bíblicos com crianças – Volume 1 pode ser adquirido na Editora Sinodal a partir de janeiro de 2008. Para 2009 e 2010, está prevista a edição de mais dois volumes desse material que visa a subsidiar pessoas que realizam trabalhos com crianças nas Comunidades ou em outras instituições.

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Equipes multiplicadoras Em toda a IECLB, há pessoas que se sentem chamadas a se envolver no trabalho com crianças. Essas pessoas necessitam de apoio, acompanhamento, formação e capacitação. Para auxiliar no processo de preparação de equipes que acompanham esse trabalho, o DEC promove Seminários Nacionais de Equipes Multiplicadoras do Culto Infantil desde o ano de 1990, que constituem fóruns de reflexão, discussão e articulação sobre assuntos relacionados ao trabalho realizado com crianças na IECLB. É um espaço de troca de experiências e interação.

No Seminário, os Sínodos são representados por pessoas que acompanham e coordenam o trabalho com crianças. Este espaço de reflexão nacional é de extrema importância, pois ajuda a fortalecer a unidade da Igreja na sua diversidade, além de apontar necessidades, tendências e formas de trabalho com crianças nas Comunidades e Paróquias.

O novo material Encontros Bíblicos com Crianças – Volume 1, que vem em substituição ao Manual para o Culto Infantil, em grande parte é fruto das reflexões e dos indicativos apon-tados nesses Seminários Nacionais.

Encontros Bíblicos com Crianças – Volume 1 terá especial destaque no próximo Seminário Nacional para Equipes Multiplicadoras do Culto Infantil, que se realizará de 7 a 9 de março de 2008, em São Leopoldo/RS, com o objetivo de oportunizar às equipes sinodais formação e capacitação para o uso do novo material, principalmente no que se refere ao aspecto pedagógico.

Débora Raquel K. Conrad Catequista do DEC

Culto: lugar de encontro para todas as pessoas Dandara gosta muito de ir à Igreja, fica feliz quando sua família vai ao culto.

Porém, ao sentar-se ao lado de seu pai e de sua mãe, vê à sua frente um banco enorme, por isso, às vezes, fica em pé para ver quem é que está falando lá na frente. Quando as pessoas começam a cantar, a música a convida a se manifestar também e ela assovia alegremente.

Com três anos de idade, Dandara participa com seus pais da Ceia do Senhor. É um momento especial para ela. As pessoas saem do seu lugar.

Ela também pode andar. Pode também comer e beber com as outras pessoas. Na roda ao redor da mesa, duas pessoas servem todas as outras e ela fica feliz quando é servida também. Come e bebe com alegria, porque comer e beber com outras pessoas é muito bom. Sente que ali

acontece algo muito importante e especial para seus pais, a quem ela ama e em quem ela confia. Se esse momento é importante e especial para eles, também é para ela. O culto é um espaço e momento na Comunidade em que as pessoas de todas as idades se reúnem para celebrar, formando um só corpo

(1Coríntios 10.17 e 12.13).

O culto comunitário é, por excelência, o espaço de encontro da Comunidade. Por ser comunitário, se estende a todas as pessoas batizadas, por isso, crianças, jovens, adultos e idosos são convidados por Deus a celebrar em conjunto. Cada pessoa batizada precisa ser respeitada em sua capacidade de compreensão e a ela deve ser anunciada a mensagem salvífica de Deus de maneira acessível.

Saber acolher as crianças, valorizá-las como pessoas indispensáveis e pensar a arquitetura da igreja, considerando a sua participação nos cultos são formas de fazer missão dentro da própria Comunidade. Proclamar a reconciliação para as crianças é estar aberto para recebê-las nos diferentes espaços e encontros da Comunidade, principalmente no culto e na Ceia do Senhor. É dessa maneira que contaremos às gerações presentes e vindouras as maravilhas que Deus tem feito.

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Deutscheseite

Auf den Hund gekommen

Früher habe ich darüber gelächelt, wenn ein älterer, oft allein lebender Mensch seinen Hund fast wie seinesgleichen behandelte, wenn er (oder sie) bei jeder Gelegenheit von seinem (bzw. ihrem) intelligenten Hündchen schwärmte und ihn auf jede Weise umhegte und pflegte.

Heute lächle ich nicht mehr darüber. Erstens haben wir selber solch einen kleinen Herzensbrecher im Haus , eine sem- terra, die vor Jahren eines guten Tages zu uns gelaufen kam und dann einfach nicht mehr wegging. Sie hat seitdem ihre Stellung im Hause ganz schön ausgebaut Heute kommt sie pünktlich um 5 Uhr nachmittags zu mir ins Schreibzimmer, drängt

sich zwischen meinen Rücken und die Stuhllehne und drückt mich ganz unzeremoniell vom Stuhl.

Ich soll mit ihr spazieren gehn, heisst das. Nun, das tut Herrchen gut, oft geht Frauchen auch mit, und so hat alles seine Ordnung. Und intelligent ist das kleine Biest! Ich könnte seitenlang davon erzählen....was sie neulich wieder fertiggekriegt hat... doch sagte ich nicht eben...? Ja, schon gut, schon gut!

Nun, warum sollte ein Mensch nicht ein Geschöpf ins Herz schliessen, das ihn offenbar gerne hat, das sich unbändig freuen kann, wenn es ihn wiedersieht, das ein wenig die innere Einsamkeit und Leere kompensiert, die alte und junge Menschen gleichsam befallen können?.

Unsere Welt ist voller “carentes”, voller junger und alter Menschen, die Hunger nach ein bisschen Zuwendung und Liebe haben – und die keinen Menschen haben, der diese Karenz, diesen schmerzenden Mangel ausfüllt.

Ja, so kommt einer dann auf den Hund. Das wäre nicht schlimm, wenn er (oder sie) dadurch nicht vom Menschen wegkäme. Jesus hat einmal ein Sprichwort zitiert (als er den Glauben einer Frau auf die Probe stellen wollte): “Es ist nicht gut, dass man den Kindern das Brot nehme und werfe es vor die Hunde”. Und die Frau hat dann geantwortet: “Ja, aber auch die Hündlein essen von den Brosamen, die von ihrer Herren Tische fallen.” Ich glaube, beide Worte sind noch heute gültig, ganz abgesehen von dem tieferen Sinn der Geschichte.

Der Hund darf nicht an die Stelle des Menschen treten. Es gibt schon unzählige junge Paare, die sagen: Kinder wollen wir keine. Die stellen sich

spätestens mit 15 Jahren doch gegen einen und machen einem das Leben schwer. Dann lieber einen Hund. Bei dem kann man sich darauf verlassen, dass er sich nicht gegen einen wendet, dass er anhänglich und treu bleibt.

Ein Hund kann und darf uns ein liebes Mitgeschöpf sein. Doch Mensch ist Mensch und Tier ist Tier. Wir müssen uns wirklich überlegen, ob unser Hund nicht einem Menschen den Platz streitig macht, ob wir die Liebesbedürftigkeit unserer Kinder, unserer alten Eltern, eines einsamen Nachbarn nicht übersehen, weil wir in einer Weise “auf den Hund gekommen” sind, die uns den Blick für die Not der Menschen trübt.

Und die Undankbarkeit der Menschen, ihre Lieblosigkeit?... Nun, dazu kam Jesus in die Welt, dass es ihnen nicht gehe wie Lazarus, der sich von den Brocken vom Tische des Reichen nähren wolte “und niemand gab sie ihm”, und zu dem die Hunde kamen,”und leckten seine Schwären”.

Bei Jesus Christus lernt man dieses schwierige Wesen Mensch zu lieben – trotz allem.

Zum Schluss ein Beispiel, wie man einen Hund in den Dienst dieser Menschenliebe stellen kann: Ein altes Ehepaar geht ins Altenheim und darf ( o Freude!) seinen Hund mitnehmen. Von Stund an freunden sich die andern Alten mit dem Tier an, der Hund bringt Menschen zusammen, die vorher aneinander vorbeigingen. Welch ein Beispiel für unsere kleine verwöhnte Herzensbrecherin! Man müsste es ihr ins Ohr sagen können!

Pfarrer Lindolfo Weingärtner

Ja, danke Ein gläubiger Mensch rettet sich während einer riesigen Überschwemmung auf das Dach seines Hauses. Die Fluten steigen und steigen. Eine Rettungsmannschaft kommt in einem Boot vorbei und bietet an, ihn mitzunehmen. „Nein, danke“, sagt er, „Gott wird mich retten.“ Die Nacht bricht an, und das Wasser steigt weiter.

Der Mann klettert auf den Schornstein.

Wieder kommt ein Boot vorbei, und die Helfer rufen: „Steig ein!“. „Nein, danke“, erwidert der Mann nur. „Gott wird mich retten.“ Schliesslich kommt ein Hubschrauber. Die Besatzung sieht ihn im Scheinwerferlicht auf dem Schornstein sitzen, das Wasser bis zum Kinn. „Nehmen Sie die Strickleiter“, ruft einer der Männer. „Nein, danke“, antwortet der Mann, „Gott wird mich retten“. Das Wasser steigt weiter, und der Mann ertrinkt. Als er in den Himmel kommt, beschwert er sich bei Gott: „Mein Leben lang habe ich treu an Dich geglaubt. Warum hast Du mich nicht gerettet?“ Gott sieht ihn erstaunt an: „Ich habe dir zwei Boote und einen Hubschrauber geschickt.

Worauf hast du gewartet?“ Nicht selten sind wir Christen so sehr mit uns selbst beschäftigt, dass wir Gottes Handeln nicht mehr erkennen. So behaupten wir, dass Gott uns vergessen hat oder unserem Gebet nicht mehr zuhört. Wir halten so sehr an unseren eigenen Wegen fest, dass wir Gottes Wege nicht mehr erkennen. Oder wir erwartet Gottes Handeln nur

noch in Form von aussergewöhnlichen Ereignissen.

Dabei achten wir nicht mehr auf Gottes kleine Taten, auf Gottes Antworten in Form von den täglichen kleinen Wundern: das tägliche Brot, die Farben der Natur, die ermutigenden Wörter eines anderen Menschen.

Es heisst in Seinem Wort: „Meine Wege sind nicht eure Wege und meine Gedanken sind nicht eure Gedanken“. Bestimmt liegt hier eine unserer größten Schwierigkeiten, nämlich Gottes Wege zu akzeptieren oder zu begreifen. Irgendwie versuchen wir immer wieder Gott zu zwingen so zu handeln,

wie wir uns das vorgestellt haben. So erkennen wir nicht, wenn er uns eine „Rettungsmannschaft“ zuschickt und sagen ganz schnell „Nein, danke“.

Auch wenn Er keinen „Hubschrauber“ schickt, wie wir es erwarten, schickt er gewiss Menschen, die einem helfen und beistehen. Jeder Christ wird auch anderen zugeschickt, manchmal sogar ohne es zu merken, um Gottes Willen zu verkündigen und Seine Liebe weiterzugeben. Gott handelt durch Menschen, sei es in der Familie, in der Arbeit oder in der Glaubensgemeinde.

Keiner sollte sich verlassen fühlen, sondern spüren können, dass Brüder und Schwestern für einen da sind wenn im Leben das Wasser bis zum Kinn reicht.

Unser Gott ist geduldig. Viel mehr sogar als wir mit Ihm oder mit unseren Mitmenschen geduldig sind. Er streckt jedem seine Hand zu, auch wenn wir in den Schwierigkeiten des Lebens und in der Verzweiflungen zu ertrinken scheinen. Es hängt aber von jedem einzelnen ab, seine Hand zu erkennen, sie anzunehmen und zu sagen: „Ja, danke!“.

Theologe Jaime Jung

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JOREV LUTERANO JANEIRO/FEVEREIRO 2008

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Anúncios Comunitários Neste espaço, a Comunidade pode compartilhar os momentos significativos da vida cristã, como Nascimento, Batismo, Confirmação, Benção Matrimonial, Encontros Familiares, Bodas e Sepultamento. Entre em contato conosco!

ADOLFO HELVIN BENEDIX Nascimento: 9.3.1937 Falecimento: 31.5.2006 Com pesar e saudades, comunicamos o falecimento do esposo, pai, sogro e avô Adolfo Helvin Benedix, ocorrido no dia 31 de maio de 2006, no Hospital Divina Providência de Palmitos/SC, com 69 anos, 2 meses e 4 dias.

Nascido em 9 de março de 1937, em Paraíso, município de Cachoeira do Sul/RS, filho de Alfredo Reinoldo Benedix e Frieda E. A. K. Benedix, foi sepultado no Cemitério Evangélico de L. Cachoeira.

Casou-se no dia 21 de julho de 1962, em Palmitos, com Érica Menzel e o matrimônio foi abençoado com seis filhos e uma filha, sendo que um filho já lhe antecedeu na morte.

Sensibilizada, a família enlutada agradece a todos os vizinhos, amigos, parentes, ao grupo de idosos, Coral Amizade, à Comunidade Evangélica L. Cachoeira, Paróquia Palmitos, Pastora Neiva pelas palavras de consolo e a toda ajuda recebida.

Nosso muito obrigado, cientes que o consolo vem de Deus e confiantes nas palavras de Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida.

Quem crê em mim, ainda que morra, viverá.

João 11.25

HILMA BÜNECKER FIEGENBAUM Nascimento: 13.7.1937 Falecimento: 23.9.2007 Com profundopesar e saudades, participamos o falecimento de minha querida esposa, nossa boa mãe, avó e irmã Hilma Bünecker Fiegenbaum, ocorrido no dia 23 de setembro de 2007, no Hospital Ouro Branco, em Languiru Teotônia/RS. Hilma nasceu no dia 13 de julho de 1937, em Linha Vinck Estrela, filha de Frederico Bünecker e Alvina Hilgemann Bünecker, casou-se no dia 7 de abril de 1956 com Hugo Figenbaum e o matrimônio foi abençoado com duas filhas, Leni e Iva. Agradecemos ao Pastor Gilcinei Tetzner, de Estrela/RS, pelas palavras de consolo, aos Corais, aos vizinhos e a todos que ajudaram nas horas difíceis.

Deixa enlutados o esposo, as filhas, os genros, os netos, os irmãos, os cunhados e as cunhadas.

Buscamos consolo nas palavras do salmista: Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará.

Salmo 37.5

DJALMA JOÃO DETTENBORN Nascimento: 17.5.1943 Falecimento: 4.9.2007 Buscando forças para suportar o momento de grande perda pelo qual estamos passando, aqui estamos para dividir a dor da partida do marido, pai, avô, sogro e amigo Djalma João Dettenborn, ocorrido no dia 4 de setembro de 2007.

Separação irreparável do amigo de verdade, fiel, honesto, colaborador doméstico e muito carinhoso.

Com os filhos, dividia tudo, até o coração. Para os netos, dava sorrisos, carinho, apelidos e ensinava cantigas.

Dos fregueses deste grande Ferreiro, escutamos o que representa a ausência deste honesto trabalhador.

Aos vizinhos e demais parentes, aos amigos, nosso muito obrigado pelo apoio nas horas tão difíceis que enfrentamos e estamos enfrentando.

Saudade, saudade, saudade... e a eterna lembrança deste grande homem que nos deixou um legado de valores e exemplos de vida cristã.

Nós nos orgulhamos por termos vivido com pessoa tão especial. Confiamos naquilo que disse Jesus: As minhas ovelhas escutam a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem.

Eu lhes dou a vida eterna, e por isso elas nunca morrerão.

Jo 10.27-28a Carmecita F. K. Dettenborn, Karin C. Dettenborn, P. Ruben Marcelo Dettenborn, Gabriel Dettenborn de Mello, Lucas Dettenborn e Elani Meurer Dettenborn.

80 anos Ivoni Hoffstaedter, nascida Neuls, completou 80 anos de vida dia 1 de novembro de 2007 e, para festejar esta graça recebida, ofereceu um almoço para familiares e amigos.

Na foto, da direita para a esquerda, as seis irmãs: Hedi – 87 anos Erica – 86 anos Ivoni – 80 anos Odênia – 75 anos Teonila – 74 anos Nair – 71 anos Na sua caminhada, até hoje, enfrentou muito trabalho, tristezas, alegrias, vencendo a tudo com a benção de Deus.

Amo o Senhor, porque ele ouve a minha voz e as minhas súplicas.

Porque inclinou para mim os seus ouvidos, invocá-lo-ei enquanto eu viver.

Salmo 116.1-2 Victor Graeff/RS Entristecidos, mas também consolados, participamos o falecimento de nossa querida mãe, sogra, avó e bisavó

ELLY FRIEDA HERBERTS Nascimento: 9.2.1927 Falecimento: 2.11.2007 ocorrido no Dia de Finados, 2 de novembro de 2007, no Hospital Bom Jesus, em Toledo/PR, aos 80 anos, 8 meses e 23 dias.

Elly nasceu em 9 de fevereiro de 1927, em Rio Pardinho, Santa Cruz do Sul/RS, como filha de Roberto Luiz Rieck e Idalina Reitzer Rieck, e casou-se com Edgar Herberts, que a antecedeu na morte em 31 de agosto de 1994, em Maripá/PR. O casal teve duas filhas e dois filhos: Renata, casada com Ércio Neitzel, Marlise, casada com Nelson Altevogt, Claudio, casado com Isolde Beineke, e Romeu (in memoriam) era casado com Ursula Utech. Claudio e Nelson são Pastores da IECLB. Vindo do RS, a família fixou residência em Maripá/PR em 1962, onde, durante 40 anos, Elly badalou os sinos do templo da Comunidade local.

Há cerca de 15 meses, ela residia com sua filha Renata em Marechal Cândido Rondon, onde, devido a um atropelamento por ciclista, sofreu cirurgia e acabou internada na UTI durante quase sete semanas.

Sensibilizada, a família agradece a todos que prestaram sua última homenagem, mas especialmente lembra o apoio recebido dos Pastores de Marechal Rondon e de Maripá.

Perseveramos nesta mensagem: Pois se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará juntamente em sua companhia os que dormem.

(1ª Ts 4, 14)

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Gente Luterana

O Sínodo Planalto Rio-grandense, formado por 22 Paróquias, 128 Comunidades e 17 mil famílias-membro, cuja ênfase missionária é formação de lideranças leigas, formação contínua de Obreiros, diálogo com movimentos populares e a busca de membros afastados, está representado nesta Editoria por nossa gente luterana Viviane Kusler e Silvino Lamb

Com trabalho e fé

Jovem é presente

“Cada amanhecer é uma dádiva de Deus e, a cada novo dia, peço a Deus que guie meus passos, para que eu faça coisas boas e dignas, que eu seja um testemunho vivo do seu amor. No final de cada dia, agradeço a Deus por mais um dia vivido”, conta Viviane Kusler, 23 anos, natural de Entre-Ijuís/RS. Membro da Comunidade Evangélica de Esquina Primavera, Paróquia de Coronel Barros, Viviane lembra que seus pais sempre fizeram parte do Presbítero da Comunidade, Paróquia, OASE e incentivaram os filhos no caminho da vida comunitária “Participei do Culto Infantil e Ensino Confirmatório. Fui ‘tia’ (orientadora) do Culto Infantil e ajudei, sempre que necessário, no Ensino Confirmatório. Antes mesmo de concluir o Ensino Confirmatório, já comecei a freqüentar o grupo de Juventude Evangélica”, relembra.

Viviane não apenas participa da JE como já ocupou a sua direção.

Hoje, além de ser uma importante liderança na Juventude Evangélica, é Coordenadora do Conselho Sinodal da JE (Cosije) e Presidente do Conselho Nacional

A Igreja só é corpo de Cristo quando todos seus membros são ativos da JE (Conaje). “Inicialmente, achei assustadora a idéia de fazer parte do Conaje, mas aceitei o desafio, pois o jovem deve conquistar seu espaço dentro da Igreja. Em muitas Comunidades, mesmo não

existindo grupo de jovens, eles estão presentes, envolvidos no Culto Infantil, em projetos sociais e na Diretoria das Comunidades. Precisamos entender que o jovem não é apenas o futuro da Igreja. Jovem é presente também. O jovem deve mostrar a sua cara, seu jeito de ser e viver a fé no dia-a-dia na Igreja!”, incentiva Viviane.

Licenciada em Matemática, a jovem é Professora do Ensino Médio na Escola Técnica Estadual EntreIjuís “Comecei a lecionar com 18 anos, quando tive alunos praticamente da minha idade. O diferencial foi a experiência no Culto Infantil e na JE. Hoje, não vejo como separar a fé do meu trabalho, pois, para trabalhar com jovens, como educadora, é preciso ter muita fé e, principalmente, demonstrar e viver essa fé”.

Para a Presidente do Conaje, fazer aquilo que gosta é essencial para atingir objetivos e uma motivação para trabalhar com jovens. “Nossa missão é mostrar que um novo mundo é possível, mas cada um deve fazer a sua parte”. Neste sentido, Viviane assegura que, em cada ato, em cada palavra, procura vivenciar e demonstrar o amor do Pai por nós.

“A IECLB está em diversas cidades, diversas culturas e diversas realidades.

Em cada um desses lugares, as necessidades, os pro-

blemas e também as alegrias divergem. Meu sonho é que nesses diversos contextos as alegrias sejam cada vez maiores, que todos os jovens da IECLB e também de outras religiões possam ter um grupo para participar e que todas as Comunidades possam ter um grupo de jovens”, deseja Viviane Kusler, liderança jovem na nossa Igreja.

Silvino Bernardo Lamb, 63 anos, Professor estadual aposentado, há 15 anos é Diretor da Rádio Tapejara Ltda.

Casado com Ivone Scharnberg Lamb, é pai de Flávio, Cirlene e Beatriz e avô de três netos e uma neta. Natural da Comunidade de Cachoeira Alta, em Tapejara/RS, município onde vive com a esposa, Silvino, como lá não havia IECLB, continuou ligado à Comunidade filiada à Paróquia Getúlio Vargas, passando por cargos como Secretário, Tesoureiro e Presidente, alguns, por várias vezes.

“Consideramos a Comunidade um prolongamento do lar.

Trabalhar para a Comunidade faz bem e é uma forma para agradecer a Deus por tudo aquilo que nos proporcionou. É também uma oportunidade de conviver fraternalmente com os irmãos na fé”, acredita Silvino, que, atualmente, compõe a Diretoria Paroquial como Secretário.

Representante da Paróquia de Getúlio Vargas no Distrito Eclesiástico Concórdia por vários anos, com a criação dos Sínodos, Silvino representou a Paróquia no Sínodo Planalto Riograndense durante

oito anos. Em 2006, assumiu a representação do Sínodo

junto à OGA, uma função, nas suas palavras, dignificante, justamente por poder retribuir à OGA tudo que ela significa para as Paróquias e Comunidades. “Valho-me desta oportunidade para motivar todos a contribuir com amor à OGA, pois este é um braço forte da IECLB a favor dos irmãos necessitados na criação de novas Comunidades, projetos missionários, construção de templos etc. Penso na possibilidade de cada membro da IECLB contribuir com 1 real por ano em favor desta instituição”, propõe.

Filho de agricultores, em uma época na qual não havia luz elétrica e maquinário como hoje, o Secretário, como luterano de berço e baseado no princípio fé sem obras não é fé e obras sem fé não são obras, garante que sempre sobra tempo para as tarefas relacionadas à Igreja nos seus mais variados campos de trabalho, pois atividades e metas não faltam. Na Paróquia Getúlio Vargas, por exemplo, existe um Projeto Missionário em andamento desde 2001: a criação de um Pastorado Missionário abrangendo uma grande região. Silvino explica que o Projeto recebeu suporte financeiro da OGA da Alemanha por um período de cinco anos, mas, a partir de 2008, a Paróquia deverá assumir a integralidade dos custos.

O sonho de Silvino para a IECLB é que a Igreja atinja um estágio a

Fé sem obras não é fé e obras sem fé não são obras partir do qual não haja mais necessidade de falar em contribuição ou oferta para fazer frente às despesas com a manutenção das Paróquias, Sínodos e toda a estrutura da IECLB. “Isso deve ser conseqüência do trabalho e da fé”, reflete.