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Estrutura da Infantaria

Defendendo na terra o domínio do ar

A Infantaria da Aeronáuti ca é composta por militares do Quadro de Ofi ciais de Infantaria da Aeronáuti ca (QOInf) e da Especialidade de Guarda e Segurança dos Quadros de Ofi ciais Especialistas da Aeronáuti ca (QOEA GDS), de Subofi cias e Sargentos (QSS SGS), de Cabos (QCB SGS) e de Soldados (QSD SGS e SSD), bem como integrantes de outros Quadros e Especialidades necessários ao funcionamento das Unidades de Infantaria (U Inf).

O ambiente aeroespacial de atuação da Infantaria da Aeronáuti ca requer um conjunto de tropas terrestres, estruturado, equipado e adestrado para realizar as Ações de Força Aérea caracterizadas pelo emprego de força, na superfí cie ou a parti r dela, capaz de operar em terrenos inacessíveis aos meios de transporte, atuar sob quaisquer condições meteorológicas e de combater corpo a corpo.

QOInf QOEA GDS

QSS SGS QCB e QSD SGS

Áreas de Atuação da Infantaria da Aeronáuti ca e as Ações de Força Aérea

Devido ao emprego de táti cas, técnicas e procedimentos e, consequentemente, de equipamentos similares, objeti vando oti mizar a necessária presteza para o emprego, a aquisição de meios, a capacitação de recursos humanos e a estruturação organizacional, as Ações de Força Aérea, que possuem natural relacionamento com as capacidades inerentes à Infantaria da Aeronáuti ca, agrupam-se em quatro Áreas de Atuação.

A Segurança e Defesa (SEGDEF) é o conjunto de ati vidades que contribui para a preservação do poder de combate da FAB, a fi m de garanti r o grau de segurança desejado das instalações, do pessoal, do conhecimento e dos equipamentos de interesse do Comando da Aeronáuti ca, abrangendo as Ações de Força Aérea de Autodefesa de Superfí cie, Polícia da Aeronáuti ca e Segurança das Instalações.

A Defesa Aeroespacial (D Aepc) objeti va neutralizar ou impedir ataques aéreos inimigos às áreas e pontos sensíveis de interesse, contribuindo para a proteção da Força e de infraestruturas críti cas, sendo a Defesa Anti aérea a Ação de Força Aérea correlacionada.

As Operações Especiais (OpEsp) são operações conduzidas para alcançar objeti vos políti cos, econômicos, psicossociais ou militares, com emprego de meios convencionais ou não convencionais, em áreas hosti s ou sob controle do inimigo, nas situações de crise ou de confl ito armado. Abrangem as Ações de força Aérea de Ação Direta, Contraterrorismo, Guiamento Aéreo Avançado e Reconhecimento Especial.

A Busca e Salvamento (SAR) é o conjunto de ati vidades desti nadas a localizar ocupantes de aeronaves ou embarcações em perigo, resgatar víti mas de acidentes aeronáuti cos ou maríti mos com segurança e interceptar e escoltar aeronaves em emergência. Também nesta Área de Atuação, tem-se a Busca e Salvamento em Combate (CSAR), desti nada a localizar e resgatar tripulantes abati dos ou acidentados e pessoal militar isolado, em situação de perigo, em território hosti l.

Capacidades Militares Aeroespaciais e Possibilidades de Atuação

As Ações de Força Aérea, nas quais há a parti cipação da Infantaria da Aeronáuti ca, permeam as Capacidades Militares Aeroespaciais abaixo listadas, defi nidas como graus de apti dão que a FAB deve possuir em relação à efi ciência operacional, ao poder de combate e ao domínio tecnológico, para ser empregada em tarefas de natureza militar.

Do mesmo modo, as Ações da Infantaria da Aeronáuti ca também se relacionam com as seguintes Possibilidades de Atuação da Força Aérea apresentadas nas prospecções de cenários de emprego.

Garanti a da Soberania, Integridade Territorial e Defesa Patrimonial; Ajuda Humanitária / Miti gação de Efeitos de Desastres; Crimes Transnacionais; Operações de Garanti a da Lei e da Ordem (GLO); Salvaguarda de Bens e Cidadãos Brasileiros no Exterior; Operações de Paz;  Confl ito Regional; e Confl itos Externos ao Brasil na América do Sul.

Outras Ati vidades Executadas pela Infantaria da Aeronáuti ca

As Honras Militares são homenagens coleti vas que se tributam aos militares das Forças Armadas, de acordo com sua hierarquia, e às altas autoridades civis, segundo o estabelecido em Regulamento específi co, traduzidas por meio de Honras de Recepção e Despedida; Comissão de Cumprimento e de Pêsames e Preito da Tropa. Outra ati vidade é a Instrução Militar Básica, ferramenta uti lizada para habilitar o ser humano ao desempenho das funções inerentes à profi ssão militar, tornando-o capaz de ser uti lizado como agente ati vo

das Forças Armadas. Nesse escopo, estão abrangidos o treinamento fí sico militar, o emprego de armas de fogo individuais, a ordem unida, a legislação perti nente à vida castrense, a sobrevivência em combate, na terra e no mar, e a chefi a e liderança.

Apoio ao Emprego da Tropa de Infantaria da Aeronáuti ca

As necessidades para o emprego da tropa de Infantaria são supridas pelas ati vidades de suporte resumidas no diagrama.

Escalões de Comando e Unidades de Infantaria da Aeronáuti ca

As 33 (trinta e três) Unidades de Infantaria da Aeronáuti ca (U Inf) são estruturadas nos Escalões de Comando de Brigada, Grupo e Esquadrão, bem como são organizadas de acordo com suas respecti vas Áreas de Atuação.

Segurança e Defesa: 28 Grupos de Segurança e Defesa (GSD); Defesa Aeroespacial: a 1ª Brigada de Defesa Anti aérea (BDAAE) e 03 Grupos de Defesa Anti aérea (GDAAE);

Operações Especiais: o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS); e Busca e Salvamento: o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS).

Os Grupos e o Esquadrão, UInf de emprego, possuem em sua estrutura básica, subordinadas ao Comando, a Seção de Operações (SOP), a Seção de Apoio (SAP) e as respecti vas Frações Operacionais de Emprego correspondentes às capacidades atribuídas a cada Unidade.

Disposição da Infantaria da Aeronáuti ca no Brasil

As Unidades de Infantaria estão dispostas estrategicamente por todo o território brasileiro, sendo apoiadas pela infraestrutura existente nas Guarnições onde estão sediadas.

A ati vação de estruturas temporárias fora dessas Guarnições, com a fi nalidade de sediar ou apoiar operações e exercícios, implica na mobilização de uma Unidade Provisional de Segurança e Defesa capaz de prover a proteção dessas instalações e dos meios que venham a operar a parti r delas.

A composição desse conti ngente ocorre por meio do desdobramento de tropa originária de um ou mais GSD, possuindo estrutura de comando, dotada de SOP e SAP, compatí vel com o valor de tropa desdobrado.

Localização das Unidades de Infantaria da Aeronáuti ca