Notaer outubro 2017

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Outubro - 2017

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DATA COMEMORATIVA

23 de Outubro

Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira O 14-Bis alçou seu ousado primeiro voo em 23 de outubro de 1906 e este feito nos inspira até hoje. Nesta data, celebramos o Dia da Força Aérea Brasileira e o Dia do Aviador. E para homenagear os filhos altivos dos ares, convidamos um piloto de cada aviação para nos contar sobre: o sonho de carreira, o desafio da aviação e a motivação em servir à FAB. Ten REP Nara Lima

SONHO

DESAFIO

MOTIVAÇÃO

ASAS ROTATIVAS Capitão Déborah de Mendonça Gonçalves Esquadrão Harpia (7°/8° GAV) – Ala 8, Manaus (AM)

Desde pequena, meu pai me levava para a cabeceira do aeroporto de Guarulhos, fazíamos piquenique, observando o pouso e a decolagem das aeronaves. Quando cresci, a vontade de ir além de simplesmente ver também cresceu. E então, nasceu a vontade de pilotar.

A aviação de Asas Rotativas é conhecida pela diversidade de missões e, normalmente, de longo período. Às vezes, passamos mais de 20 dias em cidades com pouquíssimo apoio e sem contato com a família. O desafio é conciliar nossa rotina com as inúmeras viagens.

Antes de escolher a profissão, a única certeza que eu tinha era querer fazer diferença para o meu País. Então quando escolhi ser piloto, optei pela FAB, pois sabia que conseguiria fazer uma imensa diferença à população indígena e ribeirinha do Brasil.

BUSCA E SALVAMENTO Capitão Débora Ferreira Monnerat - Esquadrão Pelicano (2°/10° GAV) – Ala 5, Campo Grande (MS)

Eu já sonhava em ser piloto militar antes mesmo de abrir vagas para mulheres. Estudei muito, foquei no meu sonho e, em 2004, entrei para a AFA. Não tinha parente nem amigo militar, então tudo foi novidade. Sou muito grata e me sinto realizada todos os dias.

O maior desafio da aviação de Busca e Salvamento é estar sempre pronto para os acionamentos das missões. Nunca sabemos quando seremos acionados e estar preparado pode fazer a diferença no sucesso da missão e na vida de outras pessoas.

Já pude participar de missões de apoio a enchentes em São Paulo e no Acre, do combate a incêndios na Chapada Diamantina e de busca de aeronaves desaparecidas, podendo afirmar que é inspirador ter como lema: “para que outros passam viver”.

CAÇA Capitão Rodolfo de Meneses Oliveira Esquadrão Centauro (3º/10º GAV) – Ala 4, Santa Maria (RS)

O sonho da carreira na FAB surgiu quando eu era pequeno, ao ver meu pai todo dia vestir a farda azul. Aliado a toda essa vontade, estava o sonho de muita criança: ser piloto de avião.

O maior desafio de ser piloto de A maior motivação para os pilotos caça é o peso da responsabilidade da de caça é, sem dúvidas, a modernização defesa da soberania da Pátria. Para de nossos vetores e, principalmente, a tanto, o estudo e o preparo são diutur- chegada do Gripen NG. namente exigidos.

PATRULHA Tenente Allan Seixas Júlio - Esquadrão Orungan (1º/7º GAV) - Ala 14, Salvador (BA)

Quando criança, meus pais me levavam no campo dos Afonsos para assistir às apresentações da FAB, em especial da Esquadrilha da Fumaça. Ficava deslumbrado com as acrobacias e a perfeição da habilidade dos pilotos. Deste então, o sonho despertou!

Acredito que uns dos grandes desafios da Aviação de Patrulha é conciliar a função da pilotagem com a de coordenar uma missão completa em um cenário marítimo. Sendo necessário um conhecimento profundo dos sensores da aeronave.

Com certeza não haveria escolha melhor: ser aviador, servir a pátria e lutar por ela. A FAB me proporciona oportunidades únicas. Pertencer a esta seleta casta de aviadores militares responsáveis pela soberania da Pátria me faz vibrar dia a dia.

RECONHECIMENTO Capitão George Was h i n gto n A ra nte s Alves de Lima - Esquadrão Carcará (1°/6°GAV) - Ala 2, Anápolis (GO)

Meu saudoso pai sempre me levava ao aeroporto, de onde podíamos acompanhar os pousos e decolagens daquelas máquinas fantásticas que eu esperava, um dia, pilotar. Anos mais tarde, verifiquei que o ingresso na FAB seria uma nobre maneira de realizar este sonho.

O grande desafio é atuar como os olhos da pátria, na guerra e na paz, desde o apoio na seleção das ações a serem tomadas até uma criteriosa análise dos objetivos alcançados. Essas características fazem da Aviação de Reconhecimento a primeira e última no campo de batalha.

A possibilidade de conciliar a realização de um sonho de criança ao desafio de, a cada dia, poder contribuir com o meu melhor para o cumprimento da nossa missão síntese: manter a soberania do espaço aéreo e integrar o território nacional, com vistas à defesa da pátria.

TRANSPORTE Tenente Eduardo Rodrigues da Silva - Esquadrão Guará (6º ETA) – Ala 1, Brasília (DF)

O sonho veio tarde. Após chegar à AFA, comecei a ter entusiasmo pela aviação. Ter contato mais próximo com a atividade aérea e com os cadetes despertou em mim o sonho de ser aviador.

Estar preparado para as mais diversas operações que existem é o maior desafio. Seja transporte de autoridades, aéreo logístico, aeroterrestre, ou transporte de órgãos vitais. Lançar! Suprir! Resgatar!

Servir à FAB como oficial aviador é saber que tenho uma oportunidade ímpar de contribuir com a instituição. Sinto-me motivado também por poder, em um futuro próximo, pilotar aeronaves de grande porte em missões operacionais.

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL

FOTO: CB ANDRE FEITOSA / CECOMSAER

AVIADORES


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