História Geral da Aeronáutica Brasileira - Vol 3

Page 434

- B arbacena, navio cargueiro do Lloyd B rasileiro, torpedeado no dia 28 de julho , pelo V -155, a cerca de 240 milhas a leste da Ilha de Barbados. Número de mortos: 1 . - Piave , navio-tan que d o Lloyd Nacional, torpedeado n o mesmo dia 28 de julh o , também pelo V -155 . Navegava em lastro próximo ao local onde 15 horas antes fora afundado o Barbacena. 2 - Preocupações D iversas o Comando da FAB na área, a esta altura, meados de 1 942, vivia as­ sob erb ado com todo o tipo de preocupações. A principal delas, evidente­ mente, era a ameaça vinda do norte da Á frica. Havia muito que fazer pa­ ra alcançar uma situação de alguma segurança . Existia carência de meios de toda ordem em material e pessoal. Tudo agravado pela organização do recém-criado Ministério da Aeronáutica , com a natural inexperiência da nova estrutura administrativa .

Havia também o con traste da pletora de meios dos norte-americanos ante as nossas modestas possibilidades, a criar, naturalmente , problemas de caráter p sicossocial. Além do mais, quanto maior fosse o grau de no ssa presença , m aior seria a afirmação de no ssa soberania, a exigir uma desespe­ rada luta p or meios em pessoal e material. Por outro lad o , avolumavam-se as responsabilidades de supervisão de providências de toda ordem : con strução das Bases brasileiras, organização das mesmas, supervisão das obras das americanas (após a guerra, pelos convênios, seriam do Brasil) , in strução de vôo , preparo de pessoal, técni­ cos e recrutas, educação física , instrução m ilitar, escolas de base , hospitais, suprimentos e , simultaneamente , não deixar faltar, no ar, um mínimo que fo sse dos nossos aviões. E m Salvador, por exemplo , onde era necessária uma Base o mais ce­ do possível, p ara compor o quadro geral da infra-estrutura do Nordeste e , mesmo , um ponto d e apoio alternativo para emergências, toda sorte de problemas ocorria: no velho campo de Latécoere , onde se iniciava a in stala­ ção d e uma Base , tudo conspirava contra: faltava água, sob ravam mosqui­ tos, a m alária atormentava, as distâncias eram grandes, as estradas precá­ rias, o transporte difícil, o pessoal escasso e assim por diante . À frente de tud o , porém , um Comandante determinado liderava . Eduardo G omes desd obrava-se à altura da missão , aparentemente sobre­ humana. De Fortaleza à Bahia , sua presença tinha traços de magia. O ra num lugar, ora noutro distante , surpreendia a todos numa perene cruzada de dedicação , que trazia o entusiasmo e a con fiança aos companheiros que lutavam contra toda sorte de dificuldades nas pontas do complexo de atividades. E , a par de tudo isso , lutava desesperadamente por meios aéreos e 430


Articles inside

sileira

5min
pages 496-497

4 - U m Navio Atacado: o "Vital de Oliveira"

1min
page 495

2 - D isseminação do USBATU

2min
page 493

4 - Os Complementos do Curso

2min
pages 489-490

8 - O Ataque da FAB em 8 de Maio

1min
page 473

6 - Os Primeiros Comboios

4min
pages 457-458

5 - O Co ncurso da Aviação C ivil

3min
pages 455-456

4 - O Ataque da FAB em 28 de Agosto

2min
page 454

3 - O Envolvimento de Toda a Força Aérea Brasileira

3min
pages 449-450

2 - Intensifica-se o Estado de A lerta

3min
page 448

3 - O Comando do Atlântico Sul ( C o m S oLant 4 - A

4min
pages 441-442

4 - O s Ataques que Levaram o Brasil à Guerra

3min
pages 436-438

2 - A Guerra

1min
page 440

4 - O s C o mando s: Brasil e Estados U nido s da A m érica

14min
pages 409-416

2 - Preocupaçõe s D iversas

2min
page 434

5 - O Início da Patrulha

5min
pages 417-420

4 - U ma D e cisão de Comando

5min
pages 425-426

3 - U ma Nota Ministerial Corajo sa

3min
page 435

5 - A Fábrica Nacional de Motores (FNM

5min
pages 358-359

6 - O s Planadores do Instituto de P esquisas Tecnológicas

24min
pages 331-342

4 - A O rganização Lage

16min
pages 353-357

5 - O s Planadores de Bauru

3min
page 330

ÉREAS BRASILEIRAS

29min
pages 311-326

5 - Navegação Aérea Brasileira (NAB

2min
page 308

2 - Panair d o Brasil (PANAIR

2min
pages 300-302

6 - O H o sp ital Central da Aeronáutica

2min
page 290

3 - S o ciedade d e S e rviç o s Aéreos Condor

7min
pages 303-306

1 - A O rdem d o Mérito Aeronáutico

2min
pages 269-270

3 - O s D epartamentos

1min
page 266

3 - O F u n cionamento

4min
pages 253-256

7 - A Participação n a O p e racionalidade d a Força

1min
pages 249-250

6 - O s A sa s Brancas convoca d o s p ela FAB

9min
pages 246-248

8 - O Estandarte da Escola de Aeronáutica

1min
page 224

9 - A Nova S e d e da Escola

5min
pages 225-232

3 - A Instrução

15min
pages 212-223

Aeronáutica

35min
pages 100-130

4 - A D ecisão d e Rompimento 3

3min
pages 91-92

2 - O Relacionamento D ip lomático Brasi-Estados Unid o s 3

6min
pages 88-90

6 - U m Artifício Engenh o so 3

2min
pages 84-86

2 - A C o nsciência da Nova Realidade 3

2min
page 69

Capítulo 1 - ASPECTOS GERAIS 3

4min
pages 67-68

2 - Arma de A viação - Aspirantes-a-Oficial do Exército

8min
pages 28-32

ronáutica

3min
pages 81-83

1 - A H er a n ça da A viação C ivil 3

17min
pages 73-80

3 - Arma de Aviação - Sargentos Pilotos Aviadore s

1min
page 33
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.