AEROVISÃO nº 234 - Out/Nov/Dez - 2012

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MISSÃO DE PAZ - ONU

Militares da FAB treinam para Missão no Haiti D

esde fevereiro de 2011, quando pela primeira vez um contingente de Infantaria da Força Aérea Brasileira embarcou para integrar a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH), efetivos são enviados, regularmente, para Porto Príncipe, capital haitiana, onde trabalham ao lado de militares da Marinha e do Exército. No final deste ano, entre novembro e meados de dezembro, o Pelotão de Infantaria da Aeronáutica (PINFA 17), composto pelas Guarnições de Aeronáutica de Natal, Recife, Fortaleza e Salvador segue para compor o 1º Batalhão de Infantaria de Força de Paz do 17º Contingente Brasileiro da Missão no Haiti (BRABATT 1/17). Este é o quarto Pelotão de Infantaria da FAB a participar da missão. Fazer parte do pelotão que vai integrar a MINUSTAH, no entanto, não é uma tarefa para qualquer militar. Vencer a primeira etapa de seleção, que inclui uma bateria de testes físicos e psicológicos, é o primeiro passo para fazer parte deste seleto grupo. Mas não é só. Os treinamentos aos

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quais são submetidos esses militares são tão rigorosos quanto os critérios de escolha. Iniciam-se logo após a equipe ser definida e se estendem até poucos dias antes do embarque para Porto Príncipe. Os militares passam, em média, cerca de oito meses treinando. As atividades ocorrem tanto nos Batalhões de Infantaria da Aeronáutica quanto em unidades do Exército Brasileiro. A rotina de treinos do PINFA 17, composto por 27 titulares e oito reservas, por exemplo, começou logo após a formação da equipe. De acordo com o Major Infantaria Fábio Silveira de Lima, Comandante do Batalhão de Infantaria da Base Aérea de Natal (BINFA 22), os treinamentos iniciais englobaram um módulo de adaptação de 11 semanas e ocorreram tanto na unidade da FAB quanto no 16º Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército (16º BIMTz). “Num primeiro momento, os militares passaram por um programa de nivelamento sobre táticas, técnicas e procedimentos utilizados pelo pelotão do Exército”, explica o Major Fábio.

“Os militares realizaram também exercícios de orientação e navegação diurna e noturna com o emprego de bússola e GPS; operações policiais, instrução de tiro, comunicações via rádio, inteligência militar e exercício de campo”, complementa. No BINFA 22, a equipe também seguiu uma carga rígida de treinamentos. Para o aumento da capacidade física foram destinadas atividades de corrida, musculação, além de pentatlo militar.


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