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pela EMBRAER. O P-95 “Bandeirulha” preencheu uma lacuna na FAB após a desativação dos P-15 Netuno. A versão inicial foi recebida entre 1977-79 (12 unidades). Na área operacional, foi criado o Centro de Aplicações Táticas e Recompletamento de Equipagens (CATRE) em Natal (RN), com a finalidade de ministrar a instrução aérea operacional para os pilotos de ataque e de caça da FAB, bem como formar pilotos para a reserva. Após um período voando aviões de transporte ou helicópteros militares, eram entregues para a aviação civil. Também foi criado, em 1972, o Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV), que recebeu aviões a jato HS125 de última geração e Bandeirante para a importante tarefa de inspeção em voo dos auxílios à navegação em substituição aos Douglas EC-47 e Beech Queen Air EC-8.
Aeronaves Regente, Bandeirulha, T-25 Universal e HS-125 foram adquiridos pela a Força Aérea Brasileira
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brasileiro sem autorização (leia mais na pág. 32 - Década de 80) A frota de caças F-5 foi modernizada nos anos 2000, dando origem ao F-5EM, agora com equipamentos de última geração, capacidade de detecção, ataque, autodefesa, comunicação e navegação, dentre outras novidades. A aeronave é empregada pelo Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA), pelo Esquadrão Pampa (1º/14º GAV) e, a partir de 2011, pelo Esquadrão Pacau (1º/4º GAV) na região Amazônica. “A nossa aviação de caça saiu da água para o vinho na década de 1970, tendo em vista que ainda operava velhos aparelhos da década de 50 e foi dotada com aviões de última geração. Tal mudança introduziu novas formas de operação das unidades aéreas, como o uso de mísseis, de simuladores, do reabastecimento em voo, o voo supersônico, bem como novas técnicas de vetorações do controle do espaço aéreo, o que era uma novidade para os caçadores acostumados a detectar o inimigo com a visão”, ressalta o historiador aeronáutico Coronel-Aviador R1 Aparecido Camazano Alamino.
A aviação de asas rotativas e de instrução também receberam novas aeronaves na década de 70. A Força Aérea adquiriu mais helicópteros Bell H-13H para a instrução de pilotos e Bell UH-1H para os Esquadrões Mistos de Reconhecimento e Ataque (EMRA), que também receberam o jato Xavante no lugar dos veteranos North American T-6. O Xavante havia entrado em operação em 1971. Aviões T-23 Uirapuru substituiriam os velhos Fokker T-21 e consolidou-se a introdução do Neiva Universal T-25, em substituição aos antigos T-6 para a instrução dos novos pilotos. Aviões Regente L-42 foram disponibilizados nos EMRA para missões de ligação e observação. No final da década, a aviação de patrulha ganhou um reforço, com a versão do Bandeirante para patrulhamento marítimo, produzido
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SGT Paulo Marques / FAB
Caças supersônicos F-5 começaram a chegar ao país na metade dos anos 70
Novas aeronaves modernizam as aviações da Força Aérea nos anos 70
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