JORNAL AEA-MG nº119 - setembro/outubro 2017

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Jornal AEA

Nova batalha par manter os direito

 PREVIDÊNCIA

Associados decidem em Assembleia Extraordinária (foto) recorrer à justiça para derrubar determinação da Previc que prevê retirada do artigo 57 do regulamento do Plano A. Com a mudança, o órgão obrigado beneficiários a dividir paritariamente com a patrocinadora o déficit. A proposta “rasga” o acordo entre Cemig, Forluz e beneficiários, firmado em 1997, e pode causar inúmeros prejuízos aos participantes.

16º ENCONTR

Associação realiza 3º tro de Empregados

Funcionários da Sede BH e dos sete Esc tiveram a oportunidade de trocar inform ideais e pensar em formas de aprimorar o associados. Funcionários da Sede BH e d do Interior tiveram a oportunidade de tr apresentar ideais e pensar em formas de

AEA-MG: Edifício Acaiaca - Av. Afonso Pena, 867 - Conj. 1.701 - CEP 30130-002 - Fone: (31) 3224-8323 / Site: www.aeamg.org.br FECHAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO PELA ECT.
Jornal da Associação dos Aposentados e Pensionistas da Cemig  nº 119 Setembro/Outubro de 2017
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OPINIÃO

NOSSA INDIGNAÇÃO COM O LEILÃO DAS USINAS

Em 1952, com uma visão de futuro que o caracterizava, o então governador de Minas, Juscelino Kubitschek, criou a nossa Centrais Elétricas de Minas Gerais SA, com o objetivo de buscar suprir, de forma eficiente, todo o mercado de energia elétrica do estado. Em 18 setembro 1986, teve sua denominação alterada para Companhia Energética de Minas Gerais SA (Cemig), como forma de ampliação da atuação da empresa por meio de múltiplas fontes de energia (além da elétrica), como o gás e os parques eólicos.

Ao longo de seus 65 anos, a Cemig participou de forma efetiva e competente de todo o crescimento e desenvolvimento de Minas Gerais e, consequentemente, de nosso país. Por tudo o que sempre representou, ela é uma empresa essencialmente mineira e predominantemente dos mineiros.

Agora, o governo federal pretende o leilão de quatro usi-

nas da Cemig: São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande. Juntas, elas representam cerca de 50% da capacidade de geração de energia da empresa.

Neste momento, é fundamental a mobilização e envolvimento de todos os mineiros (sociedade e parlamentares) para defender aquele que, sem dúvida, representa o maior patrimônio público do estado.

A exemplo de outras entidades, a AEA está firme nesta batalha. Afinal, uma instituição que possui em seu quadro cerca de 5.500 associados, todos egressos da Cemig e/ou de suas coligadas, não poderia se omitir neste momento. Por isso, apoiamos integralmente todas as ações políticas e jurídicas que estão sendo tomadas para tentar suspender o leilão.

Do mesmo modo, estamos ao lado da Cemig e de todos os movimentos de entidades representativas, movimentos populares e sindicais, de parlamentares, de membros

do poder executivo, do Ministério Público, na busca permanente de suspensão do leilão e de ampla negociação de todo o processo.

Conclamamos os nossos deputados federais e senadores mineiros, além que o judiciário analise profundamente todas as questões envolvidas, não só as apontadas para fundamentar a não realização do leilão, bem como outras que irão surgir ao longo do processo.

Alguns esclarecimentos:

- Em 2012, a então presidente Dilma Roussef antecipou as concessões de usinas estatais. Elas foram renovadas em vários estados, mas em quatro deles – à época governados pelo PSDB, não aderiram à proposta, quais sejam: Minas, São Paulo, Paraná e Mato Grosso;

- Em março deste ano, o atual presidente Michel Temer assinou o decreto que autorizou o leilão alegando, principalmente, a necessidade

de buscar equilibrar as contas públicas com a previsão de arrecadação de R$ 11 bilhões relativos à cobrança do bônus de outorga de licitação. Se considerado o rombo das contas públicas em 2016, esse valor esperado representará apenas 2% do déficit.

Alguns aspectos legais:

- O Leilão confronta a Emenda 50, de 2001, da Constituição Mineira, que estabelece que a venda de empresa pública do setor so pode ser efetivada mediante aprovação popular;

- Conforme explicações da Cemig, o leilão quebra o Contrato de Concessão de Geração 007/1997 firmado com o governo federal, que previa a renovação das concessões das usinas de São Simão, Jaguara e Miranda por mais 20 anos;

- O leilão fere, também, a Lei Federal 13360/16, que determina que leilões só podem acontecer com a autorização da empresa controladora, no caso a Cemig.

Esta é uma publ Eletricitários Apo (AEA-MG Edifício Ac Conj. 1.6 Belo Horizon E-mail: c Sit

· Diretoria Exec Presidente Joã Vice-Presidente Diretor Adminis Diretora Financ Diretor de Inter Diretor Social Diretor de Inter Diretora de Pro

· Conselho Deli Efetivos: Milton Pinto de A Elmanio Carvalh Geraldo Adão S Wilcks Campos Ari Valter Bosca Edmilson Clark Dilson Medeiros

Suplentes: Alvarino Cândid Jorge Martins M Francisco de Alm Mozart Luiz dos

· Conselho Fisc Efetivos: Misael de Jesus Jurandir de Carv José Valentim L Suplentes: Adilon Moreira B Luiz Carlos Octa Carlos Gentil da

REPRESENTAÇ

· Conselho Deli Efetivo: Francisco Elói Secretária Gera Vilma da Conceiç

ESCRITÓRIOS

DIVINÓPOLIS

Atendente: Ama Fone: (37) 3213 aeamg.org.br Rua Itapecerica CEMIG). Horário: 7h30 às

GOVERNADOR

Atendente: Ana Fone: (33) 3272 aeamg.org.br Rua Sete de Se Horário: 7h30 às

“Nós, signatários desta carta, estamos unidos no propósito de defender o patrimônio de Minas Gerais e de mostrar ao Governo Federal que a solução negociada para a renovação das concessões das Usinas de São Simão, Jaguara e Miranda é o melhor caminho para todos, como tem tentado fazer a Cemig.

Em 1997, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) firmou com o Governo Federal o Contrato de Concessão de Geração 007/1997. Após uma longa negociação, foi incluída a garantia de que, findo o prazo de vigência do primeiro termo das concessões e cumpridos os requisitos de adequada operação e manutenção e os prazos para requerer novo período de concessão, haveria a renovação das concessões dessas três usinas por mais 20 anos.

A assinatura desse contrato, nesses termos, teve o propósito de dar segurança jurídica aos investidores que aportavam recursos na Companhia. No entanto, o Governo Federal está quebrando o contrato e criou mecanismos e justificativas alheias aos propósitos originais para não o cumprir.

Com isso, explicitou uma insegurança jurídica e um descompromisso regulatório sem precedentes no setor elétrico, tanto para em-

presas brasileiras quanto aos investidores internacionais. Ante a posição intransigente do Governo Federal, não restou à Cemig outro caminho senão o da Justiça.

A Cemig não espera nem mais nem menos do que merece, quer apenas o que é justo. Cumpriu com sua parte no contrato, fazendo os investimentos necessários, operando as usinas de forma exemplar, e cumprindo todos os requisitos legais, regulatórios e contratuais para fazer jus à renovação das concessões.

Agora espera que o Governo Federal também honre a parte dele, respeitando o contrato e, por consequência, renovando a concessão das Usinas de São Simão, Miranda e Jaguara.

Retirar da Cemig esse direito significa reduzir em quase 50% sua capacidade de geração – incluindo nesse cálculo a Usina de Volta Grande, com concessão também vencida –limitando drasticamente a possibilidade de investimentos da empresa.

A consequência direta será a desestabilização econômica de uma Companhia fundada por iniciativa de Juscelino Kubitschek, há 65 anos, e que se tornou um motor de desenvolvimento para Minas Gerais e para o Brasil.

Mas a Cemig continuará lutando para ga-

rantir os seus direitos e conta com o apoio das lideranças da sociedade civil, das associações de classe e da população em geral. A continuidade da judicialização desse processo certamente acarretará ainda mais prejuízos aos cofres públicos, sobretudo porque ameaça o sucesso do Leilão marcado pelo Governo Federal para setembro.

A Cemig tem prestado excelentes serviços ao país nos últimos 65 anos, investiu na ampliação do sistema elétrico que atende aos brasileiros e se modernizou com o apoio de investidores de todo o mundo, que confiam na capacidade dos mineiros, na estabilidade regulatória e no cumprimento dos contratos vigentes do país. A Cemig está preparada para continuar a operar e manter as Usinas de São Simão, Miranda e Jaguara, garantindo o bom desempenho e a segurança operacional de usinas que são fundamentais para o sistema elétrico e para o desenvolvimento do país.

O propósito desta carta é clamar ao Governo Federal, em nome dos cidadãos de Minas Gerais unidos em defesa das usinas da Cemig, que respeite os contratos assinados e busque um acordo para a renovação das concessões. Estamos confiantes de que o bom senso e a justiça prevalecerão!”

JUIZ DE FORA Atendente: Rosa Fone: (32) 3223 aeamg.org.br Avenida Rio Bra Horário: 8h às 1

MONTES CLAR

Atendente: Marg Fone: (38) 3221 org.br Praça Pio XII, 19 Horário: 7h30 às

SÃO JOÃO DEL Atendente: Aline Fone: (32) 3372 aeamg.org.br Rua Comendado Horário: 8h às 1

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Rua Vieira Gonç Horário: 7h30 às

Jornalista resp Rodrigo Rodrigu

Redação, diagr Rodrigo Rodrigu

Impressão/Tira
e Editora
Gráfica
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JORNAL AEA nº 119- Setembro/Outubro 2017
Carta Aberta em defesa das usinas da Cemig

Sem acordo, AEA va justiça contra a Prev

determinou que Forluz retire artigo 57 do regulamento, o

a conta do déficit do Plano A com a patro

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Depois de infrutíferas tentativas administrativas de fazer valer o que determina o artigo 57 do Regulamento do Plano A da Forluz, a AEA consultou seus associados e vai ingressar com ação na justiça para preservar o direito dos seus beneficiários e manter o acordo assinado em 1997: pagamento integral, pelas patrocinadoras, do custeio administrativo e de eventual déficit, bem como utilização de superávit, exclusivamente pela patrocinadora.

A decisão foi formalizada em Assembleia Geral Extraordinária, realizada na Sede da AEA, no último 19 de outubro, quando os associados autorizaram a contratação de escritório de advocacia para questionar judicialmente a determinação da Supe-

rintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Nela, o órgão estabelece que a Forluz retire do regulamento do Plano A o artigo 57, fixando o prazo para o próximo 6 de dezembro para que a nova regra entre em vigor.

A Associação entende que a determinação da Previc fere os termos do acordo firmado entre Cemig, Forluz e beneficiários, em 1997, quando o Plano A (saldado) foi criado. Além disso, na avaliação dos Diretores da AEA, a mudança implicará contribuições extraordinárias e possível redução nos valores efetivos das suplementações e pensões pagas pela Fundação aos seus beneficiários (aposentados e pensionistas).

“Há algum tempo, levantamos a possibilidade de que

todos os participantes, ativos e assistidos e pensionistas do Plano A corriam sério risco de vir a pagar os possíveis déficits do plano A. Na oportunidade, fomos criticados e até mesmo hostilizados por todos os lados, desde a Forluz e patrocinadoras, e até mesmo entidades que, até então, acreditavam nas promessas e acordos. Essa determinação da Previc mostra que não estávamos errados nem sendo pessimistas. Apenas nos apercebemos de que o cenário havia mudado e corríamos o risco”, relembra Guilherme de Andrade Ferreira, vice-presidente da AEA e membro eleito do Conselho Deliberativo da Forluz.

A apreensão do vice-presidente é justificada pelos prejuízos que a mudança no re-

gulamento causará a todos os participantes. “A retirada do artigo 57 significa que teremos de arcar com um déficit de mais de R$ 1 bilhão nos próximos anos, seja pagando contribuições extras ou diminuindo nossos benefícios. É claro que temos de discutir os valores que a Cemig compensou em sua dívida quando o Plano A apresentou superávit. Contudo, sabemos como funciona a justiça neste país. Sem falar na situação crítica em que se encontra nossa Cemig. Aqui cabe, ainda, o registro de como a Previc não se manifestou quanto isso aconteceu, pois todo o valor do superávit foi repassado à patrocinadora. Na ocasião, não houve a distribuição paritária. E aí, Previc?”, questiona Guilherme.

Desd e sunto c discutid posicion contrári como p governo to da A diferent governo a seguri com orç Por iss o tribuiçõ ao INS S dores, e tônomos domésti computa recursos da Con sobre L Contrib nanciam dade So “Por conson â afirma Paim, a te contr da PEC e condiç principa se conh sobre o denciári o encer gação d da CPI

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AEA realizou Assembleia Extraordinária para consultar associados, que decidiram mover ação judicial para manter o direito firmado em 1997+
Órgão
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CPI Previdência

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Uma verdadeira força-tarefa criada em Minas Gerais, que conta com o apoio da AEA, tenta barrar o leilão de quatro hidrelétricas administradas atualmente pela Cemig – São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande. O certame está marcado para o próximo 27 de setembro, e até lá o movimento Frente Mineira de Defesa da Cemig trabalha para impedir a venda, fixada em R$ 11 bilhões.

O contrato de concessão com a União foi assinado em 1997, com validade de 20 anos. Nele, há uma cláusula que prevê a prorrogação por mais 20 anos. Contudo, o governo federal alega que, ao não assinar o termo de renovação antecipada (previsto pela MP 579, editada em 2012), a Cemig deu o aval para o leilão.

Se for consolidada, a venda das usinas representará reduzir em quase 50% a capacidade de geração de energia, limitando a possibilidade de investi-

mentos da Cemig, bem como provocando a desestabilização econômica da empresa. Sob outra perspectiva, estima-se que a perda impactará diretamente na vida da população.

“O investidor que se habilitar a pagar os R$ 11 bilhões que o governo federal deseja, vai querer ser ressarcido por meio da conta de luz, que deverá ficar mais cara”, projeta Fernando Pimentel, governador de Minas Gerais.

Juntamente com outros políticos e representantes de entidades ligadas ao setor elétrico, Pimentel se reuniu com o ministro Dias Tofoli, do Supremo Tribunal Federal (STF). No encontro do último dia 8 de agosto, em Brasília, os mineiros pediram o apoio do magistrado para que as propostas para a não realização do leilão sejam amplamente debatidas.

A AEA já se manifestou publicamente contrária ao leilão das usinas, por entender que a venda comprometeria subs-

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Uma verdadeira força-tarefa criada em Minas Gerais, que conta com o apoio da AEA, tenta barrar o leilão de quatro hidrelétricas administradas atualmente pela Cemig – São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande. O certame está marcado para o próximo 27 de setembro, e até lá o movimento Frente Mineira de Defesa da Cemig trabalha para impedir a venda, fixada em R$ 11

bilhões.

O contrato de concessão com a União foi assinado em 1997, com validade de 20 anos. Nele, há uma cláusula que prevê a prorrogação por mais 20 anos. Contudo, o governo federal alega que, ao não assinar o termo de renovação antecipada (previsto pela MP 579, editada em 2012), a Cemig deu o aval para o leilão.

Se for consolidada, a venda

tancialmente a boa governança econômica da Cemig, da qual são egressos seus 5.500 associados.

“Apoiamos integralmente todas as ações políticas e jurídicas que estão sen-

das usinas representará reduzir em quase 50% a capacidade de geração de energia, limitando a possibilidade de investimentos da Cemig, bem como provocando a desestabilização econômica da empresa. Sob outra perspectiva, estima-se que a perda impactará diretamente na vida da população.

“O investidor que se habilitar a pagar os R$ 11 bilhões que o governo federal deseja, vai querer ser ressarcido por meio da conta de luz, que deverá ficar mais cara”, projeta Fernando Pimentel, governadordeMinasGerais.

do tomadas pela empresa e pelo governo estadual para barrar esse leilão. Por isso, contamos com o apoio dos deputados e senadores mineiros para nos ajudar nessa batalha”, destaca João Victor

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Políticos mineiros se reuniram em Brasília com o ministro Dias Toffoli HEBERTH XAVIER/DIVULGAÇÃO

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Depois de infrutíferas tentativas administrativas de fazer valer o que determina o artigo 57 do Regulamento do Plano A da Forluz, a AEA consultou seus associados e vai ingressar com ação na justiça para preservar o direito dos seus beneficiários e manter o acordo assinado em 1997: pagamento integral, pelas patrocinadoras, do custeio administrativo e de eventual déficit, bem como utilização de superávit, exclusivamente pela patrocinadora.

A decisão foi formalizada em Assembleia Geral Extraordinária, realizada na Sede da AEA, no último 19 de outubro, quando os associados autorizaram a contratação de escritório de advocacia para questionar judicialmente a determinação da Supe-

rintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Nela, o órgão estabelece que a Forluz retire do regulamento do Plano A o artigo 57, fixando o prazo para o próximo 6 de dezembro para que a nova regra entre em vigor.

A Associação entende que a determinação da Previc fere os termos do acordo firmado entre Cemig, Forluz e beneficiários, em 1997, quando o Plano A (saldado) foi criado. Além disso, na avaliação dos Diretores da AEA, a mudança implicará contribuições extraordinárias e possível redução nos valores efetivos das suplementações e pensões pagas pela Fundação aos seus beneficiários (aposentados e pensionistas).

“Há algum tempo, levantamos a possibilidade de que

todos os participantes, ativos e assistidos e pensionistas do Plano A corriam sério risco de vir a pagar os possíveis déficits do plano A. Na oportunidade, fomos criticados e até mesmo hostilizados por todos os lados, desde a Forluz e patrocinadoras, e até mesmo entidades que, até então, acreditavam nas promessas e acordos. Essa determinação da Previc mostra que não estávamos errados nem sendo pessimistas. Apenas nos apercebemos de que o cenário havia mudado e corríamos o risco”, relembra Guilherme de Andrade Ferreira, vice-presidente da AEA e membro eleito do Conselho Deliberativo da Forluz.

A apreensão do vice-presidente é justificada pelos prejuízos que a mudança no re-

gulamento causará a todos os participantes. “A retirada do artigo 57 significa que teremos de arcar com um déficit de mais de R$ 1 bilhão nos próximos anos, seja pagando contribuições extras ou diminuindo nossos benefícios. É claro que temos de discutir os valores que a Cemig compensou em sua dívida quando o Plano A apresentou superávit. Contudo, sabemos como funciona a justiça neste país. Sem falar na situação crítica em que se encontra nossa Cemig. Aqui cabe, ainda, o registro de como a Previc não se manifestou quanto isso aconteceu, pois todo o valor do superávit foi repassado à patrocinadora. Na ocasião, não houve a distribuição paritária. E aí, Previc?”, questiona Guilherme.

Desd e sunto discutid posicion contrári como p governo to da A diferent governo a seguri com orç Por iss o tribuiçõ ao INS S dores, e tônomo domésti computa recursos da Con sobre L Contrib nanciam dade So “Por conson â afirma Paim, a te contr da PEC e condi principa se conh sobre o denciári o encer gação d da CPI

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INSTITUCIONAL JORNAL AEA nº 119- Set
AEA realizou Assembleia Extraordinária para consultar associados, que decidiram mover ação judicial para manter o direito firmado em 1997
Órgão
que beneficiários dividam
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Forluz avalia a criação de novos planos

Fundação informa que alternativa faz parte do planejamento estratégico da empresa, além de atender solicitação da Cemig

A Forluz divulgou no último dia 8 de agosto que avalia a implantação de um novo plano de previdência complementar para os futuros empregados. Além disso, estuda alternativas para os planos em vigor. A empresa alega que a possibilidade está em consonância com seu planejamento estratégico e atenderia, ainda, à solicitação da Cemig.

“O intuito é flexibilizar as opções dos participantes, contribuindo para a redução do risco de déficit atuarial. As decisões sobre o assunto cabem ao Conselho Deliberativo, devendo a Diretoria Executiva oferecer o devido apoio técnico, fornecendo as informações necessárias”, informa a Forluz em comunicado publicado em seu site oficial.

A notícia provocou apreensão nos participantes e nas entidades que os representam, como a AEA. “Esse assunto tem movimentado os bastidores. Temos ciência da seriedade do tema e, por isso, vamos acompanhar de forma muito cuidadosa e atenta para que o participante não seja, eventualmente, prejudicado. Por isso, manteremos o associado informado pelo

Na empresa, o entendimento inicial é de que o ajuste é necessário

nosso site”, assegura Edi Ângelo, Diretor Social da AEA.

De acordo com a Forluz, a implantação de um novo plano faz parte das diretrizes da empresa. No entanto, tudo dependerá de estudos em diversas áreas e avaliação jurídica. “Habilitar a Forluz para oferecer novos produtos previdenciários e reestruturar os atuais planos são projetos que integram o planejamento estratégico. A elaboração do planejamento teve consultoria da Fundação Dom Cabral e envolveu conselheiros, todos os diretores e gerentes e alguns técnicos. Os resultados obtidos foram compartilhados com a equipe da Forluz e aprovados pelo Conselho Deliberativo”, conclui o texto.

RELATÓRIO 2016

O Relatório Anual de Atividades 2016 da Forluz está disponível para consulta no endereço (www.forluz.org.br). No documento, pode-se verificar os números e resultados, referentes ao ano passado.

A Forluz informa que o Plano A encerrou 2016 com um déficit técnico acumulado de R$ 507 milhões, sendo que a parcela a equacionar a partir de 2018 é de R$ 99 milhões. “Apesar disso, a Forluz alcançou resultados acima da meta atuarial. No Plano A, a rentabilidade foi de 13,06%, batendo a meta de 12,29%. O Plano B registrou 13,80% e também ficou acima da meta de 11,92%”, relata José Ribeiro Pena Neto, presidente da Forluz.

Integra AEA pass três cidades no Le

A Associação esteve no Leste de Minas para realizar o Integra AEA em três cidades: Ipatinga, Teófilo Otoni e Caratinga. Os encontros ocorreram nos dias 10, 11 e 12 de julho, quando a equipe da AEA se reuniu com associados para tirar dúvidas gerais, falar de saúde integral e, sobretudo, reforçar a integração com os associados do interior.

Durante os encontros, a equipe da AEA abordou temas relacionados

à prom o prevenç ã atividad e memóri a bitributa O Inte ma de q u no qual aborda dos à pr o prevenç ã atividad e da me m nior, be m informa ç da vida pensioni s

Festa do Dia do em Juiz de Fora

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aeamg.o

NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA 6
JORNAL AEA nº 119- Setembro/Outubro 2017
FORLUZ/DIVULGAÇÃO
UBERLÂNDIA - O Escritório da AEA e alizou sua tradicional Festa Junina, com dos associados e seus familiares, vestido cos. Não faltou alegria aos presentes, que tar comes e bebes, embalados por boa m I
GIRO PELO INTER
O Escritório de Juiz de Fora está organizando um grande churrasco para comemorar o Dia dos Pais (este ano foi em 13 de agosto). O evento será no dia 20 de agosto, às 16h, no Sport Club (Avenida Barão do Rio Branco, nº 1303,
“Queremos homenagear os pais e seus respectivos
a
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familiare muito an i contamo s de todos gos e fa m Rosa Mi z do Escrit Mais i dem ser lefone

Solidariedade para cu

Campanha arrecadou medicamentos e roupas para serem doa d tituições de caridade em Belo Horizonte e em cidades onde a

Uma corrente de solidariedade e responsabilidade social para levar um pouco de carinho aos menos favorecidos. Esta foi a marca da Campanha do Agasalho e de Medicamentos realizada pela Área Social da AEA. Durante os meses de junho e julho foram arrecadados, na Sede BH e nos Escritórios do Interior (Divinópolis, Governador Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, São João del Rei, Uberaba e Uberlândia), diversos objetos e medicamentos.

Em Belo Horizonte, os donativos foram repassados ao Abrigo de Morador de Rua. Na lista de doações, roupas, calças, blusas de frio, meias, co-

bertores, entre outros, para ambos os sexos. Em relação aos medicamentos, remédios diversos que não estavam sendo utilizados, à exceção daqueles que precisavam ser conservados

na geladeira.

As doações recebidas nos Escritórios do Interior serão encaminhadas a instituições que atendem pessoas carentes em cada um desses municípios (veja quadro abaixo)

“A fundação Maria Mãe agradece as doações e pedimos a Deus que derrame bênçãos sobre todos da AEA e aos seus familiares”, ressaltou Vanessa Marla Varnezi, presidente da instituição sediada em

SOCIAL
Juiz
JORNAL AEA nº 119- Se
de F
Na Sede em Belo Horizonte medicamentos para diversos tipos dce tratamentos foram arrecadados e doados

Cuidar da saúde de forma ampla e integr

Semana da Saúde da AEA reúne profissionais multidisciplinares ressalta a importância da promoção permanente da qualidade de

Tratar a saúde de forma ampla, sobre seus diferentes aspectos, para promover a qualidade de vida integral. É o que propôs a AEA, ao promover a Semana da Saúde, de 8 a 11 de agosto, na Sede BH. Durante quatro dias, os associados tiveram a oportunidade de participar de palestras, oficinas e atividades multidisciplinares com profissionais de formações diversas.

“Este projeto tem como objetivo levar aos associados e seus familiares, informações importantes sobre a saúde. Com a participação de nossos professores em sua diferentes áreas, fortalecemos o elo com aqueles que já participam do Programa Viva a Vida, bem como tivemos

a oportunidade de ajudar outros na melhoria de sua qualidade de vida”, destaca Neyse Drummond, psicóloga.

PROGRAMAÇÃO

A Semana da Saúde teve programação bastante diversificada, mas com atividades interligadas. Houve ginástica no parque e massoterapia, além de palestras e oficinas sobre variados temas.

O associado Adijarma José Gomes participou de encontro e enalteceu a iniciativa. Mesmo morando em Nova Lima, na Região Metropolitana de BH, ele lembrou que não mede esforços para participar das atividades da AEA. “Meu ponto de lazer é aqui”, ressalta o aposentado.

LAZE R E TURISMO

Arrume suas malas para o fim de ano

A programação de viagens de fim de ano da AEA está definida, com destaque para o “Natal Luz com Foz do Iguaçu”, realizada em parceria com a MAP Turismo. De 21 de novembro a 3 de dezembro, os viajantes passarão por Treze Tílias, Blumenau, Gramado e Foz do Iguaçu. No roteiro, passeio nos pontos turísticos das cidades incluídas no pacote, show de danças típicas austríacas, show latino,

entre outras atrações.

O pacote por pessoa é R$ 4.320,00, e pode ser parcelado em até quatro vezes. Inclui: ônibus leito, 10 diárias com café da manhã; 10 refeições; 2 ingressos para festividades do Natal Luz e serviço de bordo VIP.

VIAGEM SURPRESA

A outra atração do turismo de fim de ano é a tradicional “Viagem Surpresa”. Nela, o

turista só fica sabendo o destino quando desembarcar. A saída será dia 7 de dezembro, às 7h30, do Terminal JK, em Belo Horizonte.

O retorno está marcado para 10 de dezembro. O valor por pessoa é R$ 1.340,00, podendo ser dividido em até quatro vezes: entrada + 3 parcelas.

Mais informações e reservas pelo telefone (31) 3224 8323, falar com Marcela.

15º ENCONTRÃO - Passa Quatro, no a cidade escolhida para o 15º Encontrão, Durante quatro dias, associados e familia festejaram e puderam reforçar os laços e ponto alto do evento foi o Arraiá da AEA ninguém ficar parado, numa grande festa

VIVA A VIDA 8
JORNAL AEA nº 119- Setembro/Outubro 2017
No Parque Municipal de Belo Horizonte, os associados puderam participar de uma anim O fonoaudiólogo, Adriano Neves, interage com a associada Nilzea dos Santos, na palestra sobre cuidados com a voz A sessão de massoterapia atra nhecer o procedimento e algum
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