Catálogo Sobrado Dr. José Lourenço | 2011-2012

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FORTALEZA . CEARÁ . BRASIL 2011 / 2012




GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Cid Ferreira Gomes Governador do Estado do Ceará Domingos Gomes Aguiar Filho Vice-Governador do Estado do Ceará Francisco José Pinheiro Secretário da Cultura Maninha Morais Secretária Adjunta da Cultura Vicente de Paulo Alves Santos Secretário Executivo da Cultura

SOBRADO DR. JOSÉ LOURENÇO Germana Vitoriano Diretora Dodora Guimarães Curadora Luciana Rodrigues de Oliveira Coordenadora de Ação Educativa Natália Ferreira de Albuquerque Maranhão Produção Kelma Simião de Sousa Assistente Felipe Ramon Alam Castro Francisco Claudiano Tavares Barbosa Montagem Bianca Araújo Freires Geórgia Maria de Souza Viana João Lucas Moreno do Nascimento Maria Adaíza Lima Gomes Educadores


FORTALEZA . CEARÁ . BRASIL 2011 / 2012


EXPOSIÇÕES Dodora Guimarães Textos curatoriais Em Pauta Produções e Eventos Monalisa Freitas Viana Raquel Alves David de Lima Produção Aldiane Lima Dedê Oliveira S Ferla Design Expografia e Design Emanuel Marques Macedo de Albuquerque Conservação e restauro - Exposição “Ave Maria” Edwiges Pinheiro Ximenes Conservação e restauro - Exposição “Hélio Rola Caminhos e Percursos” LocalFoto Fotografia AAART Filmes Produção do documentário “Murilo Teixeira”


ÍNDICE

APRESENTAÇÃO

EXPOSIÇÕES Murilo Teixeira Praias do Ceará e Outras Vistas 11 “Temas” de Maria Cândido (M.C.M.) Ave Maria 17 O Ceará de Babinski Um Fabulário Incandescente 23 Jaca e Fabio Zimbres Desenhomatic Ltda. 29 Narcélio Grud Etéreo 35 Helio Rola Caminhos e Percursos 41

CAFÉ DO ZÉ Pedro Alvim Arte, história e memória na obra do pintor Maciej Babinski 49 Tarcísio Pequeno Poética do Conhecimento 50 Jarbas Lopes Trajetória Artística 51 Documentário Murilo Teixeira 52 Alex Nicolaeff Abolição e Decadência Fluminense 53 Jaca e Fabio Zimbres Trajetórias e Parcerias 54 Flavia Corpas Arthur Bispo do Rosário e Raimundo Camilo 55 Mário Ramiro Arte Ciência e Tecnologia 56 Revista Pechisbeque 57 Beth da Matta Gestão de Artista 58 Carlos Normando DOC 59 10ª Semana Nacional dos Museus 60 Desenhando com Fabio Zimbres 61 Lui Duarte Tiras de Humor 1 e 2 62 Narcélio Grud Splay 63 AÇÃO EDUCATIVA 67



O CENTRO DAS ARTES VISUAIS DO CEARÁ Inaugurado pelo Governo do Ceará em 2007, o Sobrado Dr. José Lourenço firma-se ano a ano como centro convergente e irradiador das Artes Visuais no estado. Com uma programação ativa, pautada na qualidade e diversidade da produção atual, este equipamento tutelado pela Secretaria da Cultura ilumina a cena criativa cearense com suas realizações de grande impacto cultural. Localizado no centro histórico de Fortaleza, entre o Passeio Público e a Praça do Ferreira, o Sobrado Dr. José Lourenço preserva e expande a sua missão de promover e difundir as artes plásticas e visuais produzidas no Ceará, atuando como um espaço generoso para os artistas dos quatro cantos do estado, sem perder de vista a conexão com os cearenses que fazem bonito lá fora, valorizando ainda a interlocução com artistas de outros centros interessados no diálogo com a nossa produção. A vivência e o aprendizado proporcionados por esta casa têm colaborado, efetivamente, para o reconhecimento dos valores que levam adiante a história da arte cearense e brasileira, como aponta a presente publicação – um registro das ações do Sobrado Dr. José Lourenço realizadas entre novembro de 2011 e junho de 2012. O conjunto de exposições, oficinas, palestras, seminários, workshops e exibições do Cineclube Sobrado dizem do seu alcance e da perspectiva trabalhada. Germana Vitoriano Diretora



EXPOSIÇÕES


MURILO TEIXEIRA - PINTURAS PRAIAS DO CEARÁ E OUTRAS VISTAS


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OS VERDES ANOS DE MURILO TEIXEIRA Em Fortaleza as praias ainda eram territórios livres, vastas paisagens de céu e mar quando um grupo de pintores adotou este panorama como atelier de arte. Corriam os anos 1940 e o grupo era tutelado pela SCAP - Sociedade Cearense de Artes Plásticas. Murilo Teixeira fazia parte desse grupo. A exposição Praias do Ceará e Outras Vistas, de Murilo Teixeira mostra o vigor deste patrimônio vivo das artes plásticas e fotográficas do Estado, representado em 28 pinturas sobre telas, todas produzidas em 2011. Artista proeminente da história da arte cearense, tendo atuado nos estúdios fortalezenses de Foto- pinturas, dos anos 1940 a 1970, e sendo um dos raros pintores remanescentes da SCAP, Murilo Teixeira continua frequentando o campo, podendo ser visto de lápis e caderno em punho, em praias e outras paisagens cearenses, tomando anotações para suas pinturas feitas sempre à noite. Durante o dia ele tem o Foto Pan Film pra tocar.

CASARÃO EM MUNGUBA | 2011 Acrílica sobre tela | 50 x 60 cm

Para o escultor Sérvulo Esmeraldo, seu contemporâneo na SCAP, ele é “um mestre da boa composição”. Que leva a lição adiante, admite o raro Murilo que diz aprender muito ainda com os mais novos.

VELAS COLORIDAS EM PARACURU | 2011 Acrílica sobre tela | 50 x 60 cm


AO CAIR DA TARDE EM BITUPITÁ - O FAROL | 2011 Acrílica sobre tela | 50 x 60 cm

PEDRA DA GALINHA CHOCANDO, AÇUDE CEDRO, PESCADOR E BARCO EM QUIXADÁ | 2011 Acrílica sobre tela | 50 x 60 cm


BARCOS PARA REPARO EM ITAREMA | 2011 Acrílica sobre tela | 50 x 60 cm

CANTINHO DO INTERIOR | 2011 Acrílica sobre tela | 50 x 60 cm


Murilo Teixeira Rocha

Praia de Tremembé, Aracati - CE, 1929 (Tremembé hoje pertence ao município de Icapuí). R. Delmiro Farias, 597 - Jardim América Fortaleza - Ceará - Brasil 85 3494.9070

Fotógrafo e pintor. Iniciou-se profissionalmente em 1943, trabalhando como ajudante do pintor de reproduções e ampliações fotográficas Benedito Fonseca, que o introduz no Estúdio Amirel, de propriedade do fotógrafo e pintor Hermógenes Gomes da Silva. Juntamente com outros colegas do ofício passa a frequentar os ateliês livres da SCAP - Sociedade Cearense de Artes Plásticas, em 1945. Durante o dia trabalhava como fotopintor, à noite assistia às aulas de modelo vivo e de outras disciplinas na SCAP, e nos fins de semana seguia com o grupo de artistas da agremiação, Barboza Leite, Barrica, Jonas Mesquita, Raimundo Kampos, Hermógenes, Afonso Lopes, Zenon Barreto, Sérvulo Esmeraldo, Goebel Weyne, entre outros, para a pintura no campo, praticada, sobretudo, nas beiras de praia: Mucuripe, Poço da Draga, Barra do Ceará, Farol. Participou do VI Salão de Abril em 1949, com a obra “Vela secando ao sol”. Participou igualmente de outros salões e mostras coletivas em Fortaleza, Salvador, Recife e São Luís.

Obteve em 1952, o primeiro prêmio no II Salão da Sociedade de Cultura Artística do Maranhão. Com o advento da televisão no Ceará, emerge o cenógrafo de programas de auditório da extinta TV Ceará canal 2. Desde a sua primeira exposição individual, realizada em Fortaleza, em 1963, sob os auspícios do governador Parsifal Barroso, o pintor Murilo Teixeira imprime com propriedade sua marca luminosa na história da arte cearense. O gosto pela paisagem o acompanha ainda hoje, em expedições frequentes a praias e recantos da região metropolitana de Fortaleza, onde pode ser visto de lápis e caderno em punho, registrando o movimento dos barcos, o avanço do mar na Praia de Icaraí ou a luz atravessando as palmas dos coqueirais. Avis rara nos salões e exposições da atualidade (não por culpa dele, que continua um profissional focado e muito bem focado na pintura) é avis rara também pelo raro talento e maestria na arte de ver o mundo e de transpô-lo para o espaço bidimensional da tela.


“TEMAS”DE MARIA CÂNDIDO (M.C.M.) AVE MARIA


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AVE MARIA TEMAS DE MARIA CÂNDIDO Maria Cândido Monteiro Rafael (Barbalha, 15 de dezembro de 1961 – Juazeiro do Norte, 25 de agosto de 2010) tinha a leveza do vento e a sabedoria do tempo. Era uma operária da arte. Vendo-a no seu cantinho de trabalho, cercada de barro e água já se sabia: aquela criaturinha veio ao mundo a serviço. Os seus olhos muito acesos enxergavam o infinito. Maria era uma abelha-rainha. As suas mãos, grandes e bem torneadas, pareciam feitas para moldar o barro mítico. Era bonito vê-la regendo a sua “orquestra” tão ritmada. A sua imaginação dava-lhe o sopro vital. Com estes trabalhos que ela e a sua família batizaram por “Temas”, Maria dignificou a arte que emana do povo, atemporal e fundamental. Na sua vida muito breve, Maria Cândido nos legou a sua arte da mais alta qualidade – essa arte que toca fundo na nossa alma. A moça que acordava com os pássaros e dormia quando as corujas se recolhiam partiu deste mundo com eles... Esta exposição é uma homenagem à artista que completaria 50 anos nesta data. Valeu, Maria.

Cerâmica Policromada




Maria Cândido Monteiro Rafael, M.C.M. Barbalha - CE, 1961 - Juazeiro do Norte - CE, 2010.

Ceramista. Compôs com a mãe, Maria de Lourdes Cândido Monteiro (M.L.C) – Mestra da Cultura Tradicional Popular, e a irmã Maria do Socorro Cândido (M.S.C), a tríade reconhecida como as “Marias de Juazeiro”, autoras dos famosos “Temas”: placas com relevos, em cerâmica policromada com cenas do imaginário cultural ou do cotidiano idealizado. Com participação em importantes feiras, salões e outras exposições coletivas, a exemplo da mostra Admiráveis Belezas do Ceará ou o Desabusado Mundo da Cultura Popular, Memorial da Cultura Cearense do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (1997-2007); 1ª Bienal de Artes do Cariri, Juazeiro do Norte (2001); Mostra do Redescobrimento Brasil + 500 Anos - Arte

Popular, Fundação Bienal de São Paulo (2000), Outras Contemporaneidades Convivências Problemáticas, Bienal de Valência, Espanha (2007); O Cariri Aqui! ; Artes que Renovam a Tradição, Sobrado Dr. José Lourenço (2007 e 2009). Foi premiada no I Salão Nacional de Cerâmica de Curitiba (2006), recebendo no mesmo salão o Prêmio Governo do Paraná, Folclore (2010). Seu trabalho está representado em importantes coleções públicas e particulares do Brasil, dentre outras: Museu Casa do Pontal (RJ), Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, Memorial da Cultura Cearense do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CE), Museu Afro Brasil (SP).


O CEARÁ DE BABINSKI UM FABULÁRIO INCANDESCENTE


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O CEARÁ INCANDESCENTE DE BABINSKI Uma jangada aérea aportou no sertão cearense e dela saltou Babinski, um artista que nos inspira a sonhar e a vivenciar o ideal da arte. Nascido na Polônia em 1931, Babinski experimentou as grandes travessias do século XX, até ouvir o canto da sereia que o levaria a pousar na sua Várzea Alegre prometida. O fabulário apresentado nesta exposição é uma evidência dos impactos da natureza e da cultura cearen-

se na obra do mestre. O sertão vira mar no estuário mágico babinskiano. Seja no “Inferno Estético” das gravuras em metal, na delicadeza das aquarelas, como na luz incandescente das grandes e explosivas pinturas – lampejos recentes do autor. Comemorativa dos 80 anos recém-completados do artista, esta exposição é a nossa manifestação de apreço a Maciej Antoni Babinski que adotou o Ceará como pátria e matéria de trabalho.


ESPAÇO MODULADO | 2008 Óleo sobre tela | 150 x 241 cm

A CAVERNA | 2011 Aquarela | 27 x 35 cm

PEDRA SOBRE PEDRA | 2010 Óleo sobre tela | 140 x 190 cm


GIGANTES | 2008 Óleo sobre tela | 150 x 245 cm

SEM TÍTULO | 2011 Aquarela | 44 x 34 cm

O TORCEDOR | 1997 Óleo sobre tela | 150 x 255 cm


FAMÍLIA | 2006 Gravura em metal | 30 x 26 cm

Maciej Antoni Babinski

Varsóvia - Polônia, 1931. Vive e trabalha em Várzea Alegre - CE. 88 9218.0183 | antanibabinski@hotmail.com

Desenhista, gravador, ilustrador, pintor, professor. Migra com a família para a Inglaterra, em 1940, em consequência da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Inicia no período sua formação artística, estudando aquarela com o padre Raphael Williams O.S.B., que o introduz na pintura de campo. Em 1949, Babinski e sua família fixam residência em Montreal, no Canadá, onde estuda pintura com John Goodwin Lyman, na Mc. Gill University; cursa gravura com Eldon Grier; e desenho e pintura com Goodrich Roberts, na Art Association of Montreal. No ateliê de Roberts, pinta paisagens, interiores e naturezas-mortas. Em paralelo, aproxima-se do grupo de vanguarda Les Automatistes (Os Automatistas), reunido em torno de Paul-Émile Borduas, expondo com eles em 1952, no Musée des Beaux-Arts de Montréal. No Canadá realiza em sua primeira exposição individual, em 1953. No mesmo ano, muda-se para o Brasil, permanecendo no Rio de Janeiro até 1965. Integra-se ao meio local, no convívio com os artistas Oswaldo Goeldi, Augusto Rodrigues e Darel Valença

Lins, tomando parte em salões e outras importantes mostras coletivas. Em 1961, realiza uma série de 24 gravuras, na técnica da água forte, para o livro Cadernos de João, de Aníbal Machado, editado pela sociedade Cem Bibliófilos do Brasil. Realiza nas galerias Selearte, de São Paulo (1962) e na Petite Galerie, do Rio de Janeiro (1964), suas primeiras mostras comerciais no Brasil. É convidado a lecionar no Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília - ICA/UnB, em 1965, afastando-se um ano depois, por razões políticas. Após viver oito anos em São Paulo, entre 1966 e 1974, muda-se para Minas Gerais, primeiro para Araguari e depois para Uberlândia, onde atua como professor na Universidade Federal de Uberlândia - UFU, de 1979 a 1987. Com a anistia política é reintegrado à UnB em 1988, lá permanecendo até se aposentar, em 1991, quando passa a residir em Várzea Alegre, no sul do Ceará. Em 2004, é realizada a retrospectiva Babinski: 50 Anos de Brasil, no Conjunto Cultural da Caixa, em Brasília.


JACA E FABIO ZIMBRES DESENHOMATIC LTDA.


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O título da exposição remete ao processo criado pelos artistas de produzir de maneira quase automática, as obras vão de um extremo ao outro, produzidas através de uma precisão técnica mais apurada que consome dias, ou de maneira espontânea, em poucos minutos. Tendo sempre como única regra o ato de desenhar com prazer. Jaca e Zimbres gostam de trafegar por extremos, não é a toa que escolheram uma cidade do outro lado do país pra realizar a primeira exposição que fazem juntos. Desenhomatic ltda. reúne obras da produção mais recente dos artistas selecionadas de exposições individuais realizadas em São Paulo e Porto Alegre e obras inéditas produzidas exclusivamente para a mostra. Conta ainda com zines e posters fabricados pelos artistas durante um período de residência artística no Sobrado Dr. José Lourenço. Jaca nasceu em Porto Alegre, em 1957. Fabio Zimbres nasceu em São Paulo, em 1960. Hoje em dia um mora na cidade natal do outro. Passaram décadas distantes desenvolvendo trabalhos com propostas semelhantes até se conhecerem em São Paulo no final dos anos 80 quando Jaca passou a colaborar com a revista de Hq animal da qual Zimbres era editor. Dividiram um atelier em Porto Alegre nos anos 90 e hoje em dia não se sabe qual dos dois influencia mais o trabalho do outro. Weaver Lima

Fabio Zimbres SEM TÍTULO | 2012 Serigrafia

Jaca SEM TÍTULO | 2012 Serigrafia


Jaca e Fabio Zimbres ZINES | 2012

Jaca PINTURAS | 2012


Jaca Pinturas | 2011

Fabio Zimbres Desenhos | 2011/2012

Fabio Zimbres Desenho | 2011


Jaca

Porto Alegre, 1958 Vive atualmente em São Paulo - SP.

Reconhecido no meio editorial brasileiro como ilustrador e quadrinista, trabalhou a partir de 1978 nos jornais Folha da Tarde, Diário do Sul, Zero Hora, Gazeta Mercantil e O Estado de São Paulo. Autor do livro Mellitus, Edições Tonto, colaborou com as revistas de quadrinhos Geraldão, Dundum, Animal, Big Bang Bang e Death Race 2000. Foi publicado pela revista de arte radical francesa Le Dernier Cri. Participou das exposições Ed Tonto apresenta... Desenhos nunca Vistos, na Galeria Obra Aberta (Porto Alegre/RS, 2002), e Transfer, no Pavilhão das Culturas Brasileiras (São Paulo/SP, 2010). Fez sua primeira exposição individual no Museu do Trabalho (Porto Alegre/RS, 2004).

Fabio Zimbres

São Paulo, 1960 Vive atualmente em Porto Alegre - RS.

Artista gráfico renomado como ilustrador e quadrinista, seus trabalhos foram editados no Brasil e exterior, a exemplo da tira Vida Boa, publicada no jornal A Folha de São Paulo. Fez ilustrações para o livro Panamá O Las Aventuras de Mis Siete Tios, de Blaise Cendrars. Publicou os livros Feliz, Música para Antropomorfos e Vida Boa. Editou a revista de quadrinhos ANIMAL. Com participação em diversas mostras coletivas, após sua primeira exposição individual, ocorrida em Buenos Aires, em 1996, realizou Marginal, no Espaço +Soma, em 2010; e Perturbo, na Galeria Logo, em 2011, ambas em São Paulo. Foi um dos curadores da mostra Transfer, realizada no Centro Cultural Santander (Porto Alegre, 2008) e no Pavilhão das Culturas Brasileiras (São Paulo, 2010).


NARCÉLIO GRUD ETÉREO


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Narcélio Grud é um artista que deixa rastro. O menino que se deixou encantar pelo som do berimbau de sucata de um “tocador” do Triângulo de Quixadá entregou-se às musas, tornando-se inventor de instrumentos musicais construídos com materiais banais. De sua experiência inaugural com a música e o objeto, outras ideias surgiram no lago fervilhante da sua imaginação. Colecionador de perguntas e experimentos, Grud é um buscador de soluções para os problemas que segue inventando. No seu atelier-laboratório encontramos o artista em dueto com materiais diversos. O espaço do cenógrafo invade o campo do criador de objetos

sem utilidade prática e vice-versa. Na curiosa seara estão ali, em trânsito, muitos exemplares de suas esculturas sonoras - resultantes de um projeto vencedor de edital de incentivo às artes, que ganharão o espaço urbano de Fortaleza. Debruçado sobre os trabalhos da exposição Etéreo, no Sobrado Dr. José Lourenço, o artista-alquimista pega um punhado de areia para falar de vida e criação. O conjunto da obra apresentada evoca a memória das ruas, matéria muito cara a Narcélio Grud, responsável por uma intervenção urbana de grande impacto em Fortaleza. É de sua autoria as cabeças grafitadas como plasma, em caixas de telefonia que estrategicamente situadas tomaram de assalto a capital cearense, em 2009. Este trabalho que garantiu ao artista o Prêmio Gentileza Urbana, do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), também conciliou Narcélio Grud com a arte do grafite, deixada de lado nos anos 1990. Ele foi um dos pioneiros da pichação e do grafite em Fortaleza, no final dos anos 1980. Disposto a discutir e ampliar a relação, em Etéreo ele rende uma comovente homenagem a estas expressões, com diversas séries de objetos e esculturas, cuja materialidade é o próprio tubo da tinta spray, delicadamente reapropriado. Nesta primeira exposição individual pensada como síntese dos muitos anos de trabalho, Grud quebra o casulo para a sua arte ganhar de vez o olho da rua. Investindo no desejo de esticar o tempo e saltar na fonte sem fundo da percepção humana, ele nos contempla com visões lúdicas, mágicas, misteriosas, geradas pelo espírito inquieto deste jovem alquimista do Século XXI.


TIJOLO DE LEITE E TIJOLO CURVO | 2012 Relevos em argila Dimensões variáveis

Detalhe da obra INTERIOR, vendo-se reflexo da série CRISÁLIDAS.


TIJOLOS EMERGENTES | 2012 Relevo em argila, composto de 18 peças | 20 x 350 x 20 cm

INTERIOR | 2012 Escultura - resina cristal, ferro, lâmpadas, espelhos | 100 x 25 cm

NINHO | 2011 Relevo - tinta spray sobre tampas de refrigerantes | 70 x 70 x 07 cm

BUEIROS | 2012 Relevo em técnica mista - vidro moldado sobre metal, pintura spray sobre vinil | 70 x 12 cm


Narcélio Grud

Teresina - PI, 1976 Vive e trabalha em Fortaleza - CE. R. Jaime Benévolo, 841 - José Bonifácio - 60050-080 Fortaleza - Ceará - Brasil 85. 3226.3739 | 8780.8471 | narceliogrud@gmail.com

FORMAÇÃO 2010 - Curso Superior em Tecnologia de Design de Interiores, Faculdade Integrada do Ceará, FIC. EXPOSIÇÕES 2012 - Etéreo, Sobrado Dr. José Lourenço, Fortaleza - CE - Brasil 2011 - El tiempo de un color - Cidade do México - México 2011 - Meeting of Styles, Buenos Aires - Argentina 2011 - I Am Braziliality - A Forman’s Smokehouse Gallery, Londres - Inglaterra 2011 - Le Temps d’Une Couleur, 4º Encontro Internacional de Graffiti, Espinasses - França 2011 - Bolas Artes - Freiburg goes Brazil, Freiburg - Alemanha 2011 - Expo-Relâmpago: Com o Ceará no Coração, Sobrado Dr. José Lourenço, Fortaleza - CE - Brasil 2010 - Circuito Interações Estéticas, Funarte, Belo Horizonte - MG - Brasil 2010 - Deixai que venham a mim as criancinhas, SESC, Fortaleza - CE - Brasil 2010 - Pegando a Teia / Tradição Atrito e Ruptura, Centro Cultural Dragão do Mar, Fortaleza - CE - Brasil 2009/2010 - Projeto Cabeção, Intervenções Urbanas com Grafite, Fortaleza - CE - Brasil 2009 - Intervenção Urbana Grafite - Ano da França no Brasil, Fortaleza - CE - Brasil 2009 - XV Unifor Plástica, Centro Cultural da UNIFOR, Fortaleza - CE - Brasil 2009 - Intervenções - Mostra Cariri das Artes, SESC, Cariri cearense - CE- Brasil 2009 - Esculturas Sonoras, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Fortaleza - CE - Brasil 2008 - Universidarte, Fortaleza - CE - Brasil PRÊMIOS 2010 - Prêmio Antônio Bandeira, Edital de Incentivo às Artes, Secult Ceará. Projeto Esculturas Sonoras Públicas, Fortaleza - CE 2010 - Edital das Artes Secultfor, Projeto Esculturas Sonoras Públicas, Fortaleza - CE 2010 - SPA das Artes, Projeto Ciclocor, Recife - PE 2010 - Semana de Arte Urbana do Benfica (SAUB), Projeto Ciclocor, Fortaleza - CE 2009 - Residências Artísticas em Pontos de Cultura, Interações Estéticas, Funarte - Minc, Fortaleza - CE 2009 - Prêmio Gentileza Urbana, Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) - Projeto Cabeção, Fortaleza - CE 2007 - Edital da Cultura, Funcet, Sucata Sonora, Fortaleza - CE


HELIO ROLA CAMINHOS E PERCURSOS


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SEM TÍTULO | 1995 Guache sobre papel | 27 x 20 cm

CAMINHOS E PERCURSOS Caminhos e percursos traz para o público etapas importantes da produção de Helio Rôla, um dos principais nomes da arte política no Ceará. Seguindo a tradição latino-americana da arte engajada, Helio Rôla atiça a brasa da denúncia, atuando contra a indiferença, posicionando-se como cidadão lúcido e contestador. Com as armas da ironia, o artista dispõe sobre a arena da tela ou papel, o seu discurso tocante, profundo e ferinamente sedutor. Séries como Paisagem Concreta, Turismo na Disneylândia, Altares para o Zé e Robótica, datadas do início dos anos 90 aos dias atuais, cutucam fundo nossos sentimentos com relação a estar aqui e agora. As promessas de alegria e felicidade exigem a nossa participação, alertam-nos estas obras reunidas.

IRACEMA BY NIGHT | 1992 Técnica Mista | 140 x 100 cm


Série TURISMO NA DISNEYLÂNDIA | 2009 Acrílica sobre tela

Pintura da série FACHADAS | 1997 Acrílica sobre tela | 60 x 40 cm

Pintura da série FACHADAS | 1997 Acrílica sobre tela | 60 x 40 cm


ALTARES PARA O ZÉ | 2008 Acrílica e pastel seco sobre tela

SEM TÍTULO | 2004 Acrílica sobre tela


Helio Rola

Fortaleza - CE, 1936. Rua Joaquim Ferreira, 961 - Lagoa Redonda Fortaleza - Ceará - Brasil 85 3476.8142 | heliorola@uol.com.br | rolanet.blogspot.com

PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES 2005 - Múltipla, Memorial da Cultura Cearense, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Fortaleza – CE 1996 - Iracema By Night, Museu de Arte Contemporânea, MAC/USP, São Paulo - SP 1994 - Xilogravuras, Ibeu Art Gallery, Fortaleza – CE 1990 - Contos Urbanos, Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará, MAUC, Fortaleza - CE 1986 - Arte Postal, Prato Feito Arte, Centro Cultural São Paulo, São Paulo – SP 1982 - Caminhos e Percursos, Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará, MAUC, Fortaleza - CE 1981 - L’Artisanat du Quotidien, Paris - França 1974 - Galeria Ponto de Arte, Rio de Janeiro - RJ 1974 - Pinturas, Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará – MAUC, Fortaleza – CE. 1974 - Opus Galeria, São Paulo – SP. EXPOSIÇÕES COLETIVAS 1997 - Espacio Recoleta, Buenos Aires - Argentina 1997 - Contemporary Brazilian Prints, exposição itinerante nos Estados Unidos, Universidade de Dallas; da International Print Exhibition; Portland Art Museum – USA; Texas International Triennial Of Grafic Art - (Republica da Macedônia) 1996 - Tauape Xilo-Gravuras, Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro – RJ; Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, SP; Museu da Gravura Cidade de Curitiba, Curitiba – PR 1996 - Arte Brasileño Contemporâneo, La Paz e Cochabamba – Bolívia; 1996 - Seis Artistas Brasileños (Dimensiones del ser y del tiempo), organizadas pela Embaixadas Brasileira e o Museu de Arte Contemporânea da USP, Quito – Equador 1995 - Projeto Cumplicidades, Galerias da Fundação Joaquim Nabuco, Recife - PE 1994 - Xilogravura Cearense/Imagem Atual, Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará, MAUC, Fortaleza - CE 1994 - 1ª Mostra Latino-Americano Miniprint, Rosário - Argentina 1992 - Arte Papel Nordeste do Brasil, Espaço Latino-Americano, Paris – França; Casa do Brasil, Madrid – Espanha 1991 - XLII Salão Municipal de Abril (1º Prêmio), Fortaleza - CE 1986 - XXVI Salão Municipal de Abril (1º Prêmio), Fortaleza - CE 1985-86 - Arte Postal e Jóias da Arte Postal - Centro Cultural São Paulo, São Paulo - SP 1984 - Caminhos do Desenho Brasileiro, Funarte, Rio de Janeiro – RJ 1972 - Arte Brasil Hoje - 50 Anos Depois, São Paulo - SP 1972 - Brasil Plástica (1º Prêmio ex aequo), Galeria Credimus - Fortaleza - CE



CAFÉ DO ZÉ


O Café do Zé faz parte da programação permanente do Sobrado Dr. José Lourenço, proporcionando um encontro entre artistas, pesquisadores, críticos de arte, gestores culturais e o público em geral.


PEDRO ALVIM

Arte, história e memória na obra do pintor Maciej Babinski

Pedro Alvim, pintor, mestre em História da Arte e Cultura pela Unicamp (1996) e doutor em História da Arte pela Universidade de Paris I, (2001). Atua como professor adjunto do Departamento de Artes Visuais da Universidade de Brasília desde 2002, ministrando disciplinas nas áreas de História da Arte e Pintura.

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POÉTICA DO CONHECIMENTO Uma conversa sobre problemas e formas de criação do conhecimento.

Tarcisio Pequeno é formado em Engenharia Civil pela UFC. É Mestre em Ciência da Computação pela PUC do Rio de Janeiro, por onde é também doutor em Teoria da Programação. Na PUC foi Professor Associado de Lógica e Inteligência Artificial, no Departamento de Informática. Foi bolsista na University of Waterloo, no Canadá. Foi Visiting Faculty no Imperial College, University of London, na Inglaterra, na University of New Hampshire, nos Estados Unidos. Proferiu conferências na Cambridge University, Imperial College, UNH, University of Sttutgard, University of Amsterdã, dentre outras. Foi Professor Titular da UFC e hoje é Professor Titular do Doutorado em Informática Aplicada da UNIFOR.

TARCÍSIO PEQUENO


JARBAS LOPES

Trajetória e parceria com Francisco de Almeida em Fortaleza.

Jarbas Lopes é bacharel em escultura pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Seu trabalho inclui experimentações em funilaria e pintura, buscando sempre reconfigurar os objetos, como na obra Troca-Troca, em exposição no Inhotim (MG). Participou de diversas mostras como “Off the grid”, na Galeria Lehmann Maupin, em Nova York (2002); 8ª Bienal de Havana (2003) e “Gambiarra - New Art from Brazil”, em Londres (2003).

Francisco de Almeida e Jarbas Lopes

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Lançamento do Documentário sobre a vida e a arte de Murilo Teixeira.

Murilo Teixeira. Artista proeminente da história da arte cearense, tendo atuado ativamente nos estúdios fortalezenses de Fotopinturas, dos anos 1940 a 1970, e sendo um dos raros pintores em atividade remanescentes dos ateliês coletivos da SCAP – Sociedade Cearense de Artes Plásticas. Continua um pintor vigoroso, dono de uma paleta de colorido intenso, um mestre da boa composição.

MURILO TEIXEIRA


ALEX NICOLAEFF

Abolição e Decadência Fluminense

Arquiteto e urbanista; formado na UFRJ; assistente da Mário Pedrosa na UFRJ; primeiro diretor do INEPAC (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural) 1975 – 1979; diretor do DGPC (Departamento Geral do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro) 1995 a 2001; coordenador do Projeto Tiradentes; sócio fundador do ICOMOS do Brasil; sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro - IHGRJ e Instituto Histórico e Geográfico de Vassouras - IHGV.

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Trajetórias e experiência em produzir obras em parceria para a mostra DESENHOMATIC LTDA.

Jaca (RS). Amplamente conhecido no meio editorial como ilustrador e quadrinista, começou carreira de ilustrador em 1978 e já passou pelos jornais Folha da Tarde, Diário do Sul, Zero Hora, Gazeta Mercantil e no Estado de São Paulo. Colaborou com as revistas de quadrinhos Geraldão, Dundum, Animal, Big Bang Bang e Death Race 2000. Fabio Zimbres (SP). Artista visual, ilustrador, designer, quadrinista e editor. Tem trabalhos publicados no Brasil e exterior. Criou a editora Tonto e a coleção miniTonto onde publica quadrinhos da nova geração de autores brasileiros e da América Latina.

JACA E FABIO ZIMBRES


FLÁVIA CORPAS

Arthur Bispo do Rosário e Raimundo Camilo: arte em questão e outros desdobramentos

Curadora de artes, psicanalista e documentarista. Desenvolve pesquisa de doutorado sobre Bispo do Rosário, na PUC/RJ. Fundou, no Rio de Janeiro, a Livre Galeria, espaço dedicado às artes visuais e suas articulações com os campos da literatura, poesia, teatro, cinema, ilustração, psicanálise e filosofia.

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Arte, Ciência e Tecnologia

Artista multimídia formado pela Universidade de São Paulo. Foi integrante do grupo de intervenção urbana 3NÓS3 e do Movimento de Arte e Tecnologia nos anos 80. Sua produção reúne intervenções urbanas, redes telecomunicativas, esculturas, instalações ambientais, fotografia e arte sonora. É mestre em novas mídias pela Escola Superior de Arte e Mídia de Colônia, na Alemanha, e doutor em artes visuais pela Universidade de São Paulo, onde trabalha como professor do Departamento de Artes Plásticas e do programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Comunicações e Artes.

MARIO RAMIRO


REVISTA PECHISBEQUE

Lançamento da revista

O PECHISBEQUE não nasce ou renasce, existe. Foi assim que a Revista PECHISBEQUE reluziu pela primeira vez na Terra da Luz. Neste segundo volume a abelha rainha em seu jardim das delícias entrevoa e sobrevoa os pensamentos alheios e perniciosos dos nossos escritores. A Revista PECHISBEQUE, inverossímel que é, se torna joia rara e, mais uma vez, faz do entendimento íntimo de Seu Valério o entendimento lascivo de cada escritor. Ser ou não ser, arte, não é a questão. O que ser? Só o PECHISBEQUE dirá.

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Gestão de Artista: O fazer artístico e suas repercussões no campo ampliado da cultura.

Artista Visual, Gastrônoma e Gestora Pública. Dirigiu o Museu Murillo La Greca (Recife - PE) entre 2005 e 2009. Coordena o SPA das Artes desde 2007. Participa de comissões de seleção nacional e de algumas curadorias. É a atual diretora do MAMAM - Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Recife - PE).

BETH DA MATTA


CARLOS NORMANDO

Quatro curtas de Carlos Normando e um bate-papo sobre produção de documentários.

Jornalista, documentarista e professor universitário dos cursos de Audiovisual e Publicidade da Unifor e do curso de Publicidade da Faculdade Cearense. Desde que começou a filmar da década de 1970, ainda em Super 8 mm, Normando só faz documentários. Tem formação em Cinema Direto na escola francesa de documentários Ateliers Varans, em Paris.

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Seminário Discursos de Patrimônio e Memória: Entre práticas e conceitos

A Semana Nacional de Museus (MinC) acontece anualmente para comemorar o Dia Internacional dos Museus (18 de maio). Em 2012, instituições museológicas de todo o país promoveram eventos em torno do tema “Museus em um Mundo em Transformação – novos desafios, novas inspirações”. O Sobrado Dr. José Lourenço fez parte dessa programação com o seminário “Discursos de Patrimônio e Memória: Entre práticas e conceitos”, realizado em parceria com o Grupo de Estudo e Pesquisa em Patrimônio e Memória, da Universidade Federal do Ceará.

10º SEMANA NACIONAL DE MUSEUS


Desenhando com Fabio Zimbres

Oficina: ExercĂ­cios com colagens e transparĂŞncias: trabalhando em camadas com tinta, tesoura e cola. A busca de um modo de produzir arte manual levando em conta o computador, encarado como uma mesa de colagem onde desenhos scaneados sĂŁo recortados e remontados.

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Tiras de Humor 1 e 2

Graduado em Pintura pela EBA/UFRJ, é membro do Coletivo Monstra (Fortaleza/CE). Ilustrador da Editora Ediouro (Rio de Janeiro/RJ), publicou desenhos de humor em jornais, revistas, sites e blogs. Oficina 1: Laerte, Quino (Mafalda), Bill Watterson (Calvin e Haroldo) e Tiras populares e alternativas a partir da internet. Oficina 2: Prática de construção e desenvolvimento de Tirinhas: escolha de temas, criação de personagem, proporções, expressões, movimentos, enquadramentos, relação da fala e imagem e arte-finalização por técnicas tradicionais.

LUI DUARTE


NARCÉLIO GRUD

Splay: Oficina de Construção e reciclagem de Spray

Artista plástico graduado em Design de Interiores, é um dos pioneiros da arte do grafite em Fortaleza, com atuação desde o final dos anos 1980. Participou de diversas exposições nacionais e internacionais.

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AÇÃO EDUCATIVA



AÇÃO EDUCATIVA O Programa de Ação Educativa do Sobrado Dr. José Lourenço oferece atividades para diferentes públicos e faixas etárias. Grupos previamente agendados são acolhidos, com direito a visita mediada às exposições em cartaz e a sessões especiais de cineclube. Oficinas de desenho e pintura são ofertadas gratuitamente, mediante inscrição. Entre novembro de 2011 a junho de 2012, as ações de inclusão social foram ampliadas, por meio de uma programação que atendeu um público de 1.150 crianças e adolescentes, da Rede Pública de Ensino e ONG´s, que tomaram parte nas sessões do cineclube e nas oficinas de desenho, pintura e gravura.

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Sobrado Dr. José Lourenço - Rua Major Facundo, 154 - Centro - Fortaleza - Ceará - Brasil | Entrada Gratuita. Horários de visitação - Terça a sexta-feira das 09h às 19h | Sábado das 10h às 19h | Domingo das 10h às 14h. Informações: (85) 3101.8826 / 3101.8827 - sobrado.3107@gmail.com | sobradodrjoselourenço.blogspot.com facebook.com/SobradoJL - Twitter: @sobradojl




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