Catálogo da exposição "Figura e Gesto" - Fotografia e Gravura- UNISBEN

CA LO

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ESTRADA DE BENFICA, 529, 1549-020 LISBOA POLITÉCNICO DE LISBOA

EXPOSIÇÃO PROJETO FOTOGRÁFICO PESSOAL

UNISBEN 2021/22 E 2022/23

20 NOV - 6 DEZ 2023

ESPAÇO ARTES – POLITÉCNICO DE LISBOA

TÁ GO

ESPAÇO ARTES – POLITÉCNICO DE LISBOA

11 DEZ 2023 - 15 JAN 2024

CA LO

UNISBEN 2023

EXPOSIÇÃO DE GRAVURA

POLITÉCNICO DE LISBOA

ESTRADA DE BENFICA, 529, 1549-020 LISBOA

POLITÉCNICO DE LISBOA

EXPOSIÇÃO UNISBEN 2023 20 de novembro de 2023 A 15 de janeiro de 2024 20 de novembro a 6 de dezembro - PROJETO FOTOGRÁFICO PESSOAL 11 de dezembro a 15 de janeiro - EXPOSIÇÃO DE GRAVURA Curadoria: Projeto Fotográfico Pessoal 2021/2022 e 2022/2023 – Arquiteto António Delicado Exposição de Gravura – Arquiteto António Rosa Coordenação do Espaço Artes Politécnico de Lisboa: David Antunes Edição: Politécnico de Lisboa Conceção Gráfica e Paginação: DesignLab4u, Cátia Rijo e Susana Torres Impressão: Gráfica 99 Montagem da Exposição: Ângelo Ramiro, Miguel Serra e UBISBEN Horário de abertura ao público 2.ª a 6.ª feira das 10h00m às 12h00m e das 14h00m às 19h00m Copyright ©Politécnico de Lisboa Todos os direitos reservados.

Proibido reproduzir e copiar

CONSULTE ESTA E OUTRAS I­ NICIATIVAS NA AGENDA CULTURAL DO POLITÉCNICO DE LISBOA AGENDACULTURAL.IPL.PT

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Proibido reproduzir e copiar Horário de abertura ao público 2.ª a 6.ª feira das 10h00m às 12h00m e das 14h00m às 19h00m Montagem da Exposição: Ângelo Ramiro, Miguel Serra e UBISBEN Impressão: Gráfica 99 Conceção Gráfica e Paginação: DesignLab4u, Cátia Rijo e Susana Torres Edição: Politécnico de Lisboa Coordenação do Espaço Artes Politécnico de Lisboa: David Antunes Curadoria: Projeto Fotográfico Pessoal 2021/2022 e 2022/2023 – Arquiteto António Delicado Exposição de Gravura – Arquiteto António Rosa 20 de novembro a 6 de dezembro - PROJETO FOTOGRÁFICO PESSOAL 11 de dezembro a 15 de janeiro - EXPOSIÇÃO DE GRAVURA EXPOSIÇÃO UNISBEN 2023 20 de novembro de 2023 A 15 de janeiro de 2024 POLITÉCNICO DE LISBOA

O RETRATO

PROJETO FOTOGRÁFICO PESSOAL 2022/23

O Projecto Fotográfico Pessoal é uma actividade que se desenvolve recorrentemente ao longo do ano lectivo, na disciplina de Fotografia da UNISBEN. No ano lectivo de 2022/23 foi proposto ao colectivo dos alunos um tema específico, que determinou cada um dos projectos.

O tema proposto foi “O RETRATO”, com um “caderno de encargos” que enumerou as condições em que o trabalho fotográfico deveria ser desenvolvido: • Os alunos deveriam agrupar-se aos pares e, dentro de cada par, cada um deles iria retratar o outro.

• A fotografia captada deveria reflectir o modo como o fotógrafo “vê” o outro elemento do par. Ou seja, o desafio seria apresentar um retrato que, de certa forma, expusesse algo das características e da identidade do fotografado.

• Caberia a cada fotógrafo a decisão do vestuário e adereços que o seu par deveria usar na sessão.

• Mantendo a tradição do formato “retrato”, o enquadramento da fotografia deveria ser orientado ao alto.

• Todas as fotografias teriam que ser produzidas com câmaras digitais, não sendo permitido o uso de câmaras de smartphones.

• Cada participante faria a edição da fotografia que achasse adequada de modo a obter um enquadramento e exposição equilibrados.

Ao longo do percurso de concepção, desenvolvimento e concretização do projecto foram realizadas sessões de acompanhamento, permitindo aos alunos expressar e resolver dúvidas e ultrapassar eventuais obstáculos na sua operacionalização.

Colocou-se ainda um desafio extra aos alunos: o local de captação das imagens deveria ser o Jardim Botânico da Ajuda, com sessões realizadas nos dias 20 e 27 de Abril de 2023. Esta escolha teve duas razões na sua origem: a possibilidade de ter os alunos reunidos num determinado espaço, podendo assim haver uma orientação e assistência ao seu trabalho, e a oportunidade de ter nos vários projectos diferentes leituras de um mesmo espaço. Dentro do recinto” Jardim Botânico”, cada aluno teve a hipótese de escolher o local onde iria fotografar.

António Delicado

Fotografia Antónia Matias

Fotografia António Farinha

Fotografia António Diogo Rosa

Fotografia Berta Sanchez

Fotografia Duarte Ladeira

Fotografia Elisabete Viveiros

Fotografia Fátima Melo

Fotografia Fernanda Lobo

Fotografia Fernando Teigas

Fotografia Inês Pereira

Fotografia Isabel Azevedo

Fotografia José Leornado

Fotografia Lúcia Lima

Fotografia Lúcia Lima

Fotografia Luís Mota

Fotografia Maria José Goulão

Fotografia Maria José Rodrigues

Fotografia Maria Manuel Chitas

Fotografia Natália Madureira

Fotografia Natália Madureira

Fotografia Nélia Pires

Fotografia Paula Melâneo

Fotografia Peter Derksen

Fotografia Sérgio Carvalho

S/ TÍTULO

PROJETO FOTOGRÁFICO PESSOAL 2021/22

O Projecto Fotográfico Pessoal no ano lectivo de 2021/2022 foi totalmente desenvolvido durante o período da pandemia do Covid 19, entre Janeiro e Maio de 2022.

Foi dada plena liberdade aos participantes quer quanto ao tema, quer quanto ao meio que iriam usar (vídeo, fotolivro, fotografia), quer ainda quanto ao género de fotografia que iriam fazer (documental, paisagem, fotografia de rua, etc.). Pretendia-se, principalmente, que cada aluno adequasse o projecto às suas condições de trabalho.

Essa liberdade deu azo a que os trabalhos fotográficos resultassem muito pessoais e diversificados tal como são diversificados o sentir e o agir de cada autor perante a Fotografia como uma forma de expressão visual e plástica.

Houve, no entanto, duas condicionantes práticas: por se estar em plena pandemia, todos os trabalhos teriam que ser adequados à apresentação em plataforma Zoom e, também devido a esse constrangimento, cada um deles não deveria exceder os 3 minutos.

A apresentação dos trabalhos fotográficos foi feita, então, através da plataforma ZOOM, tendo sido analisados e comentados por todos os alunos.

António Delicado

Autores por ordem de entrada no vídeo Maria José Rodrigues Duarte Ladeira Anisabel Damásio Antónia Matias Lúcia Lima Natália Madureira Elisabete Viveiros Fernanda Lobo Inês Pereira Paula Melãneo Luís Mota António Farinha Fátima Melo Nélia Pires Maria Berta Sánchez

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UNISBEN 2021/22 E 2022/23

20 NOV - 6 DEZ 2023

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11 DEZ 2023 - 15 JAN 2024

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EXPOSIÇÃO UNISBEN 2023 20 de novembro de 2023 A 15 de janeiro de 2024 20 de novembro a 6 de dezembro - PROJETO FOTOGRÁFICO PESSOAL 11 de dezembro a 15 de janeiro - EXPOSIÇÃO DE GRAVURA Curadoria: Projeto Fotográfico Pessoal 2021/2022 e 2022/2023 – Arquiteto António Delicado Exposição de Gravura – Arquiteto António Rosa Coordenação do Espaço Artes Politécnico de Lisboa: David Antunes Edição: Politécnico de Lisboa Conceção Gráfica e Paginação: DesignLab4u, Cátia Rijo e Susana Torres Impressão: Gráfica 99 Montagem da Exposição: Ângelo Ramiro, Miguel Serra e UBISBEN Horário de abertura ao público 2.ª a 6.ª feira das 10h00m às 12h00m e das 14h00m às 19h00m Copyright ©Politécnico de Lisboa Todos os direitos reservados.

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EXPOSIÇÃO DE GRAVURA

No Oriente desde o séc. II que se utilizam matrizes em madeira para reproduzir desenhos, que são utilizadas para a criação de padrões em tecidos e, mais tarde, a reprodução de desenhos sobre papel. Esta técnica adquire um desenvolvimento tal no Japão que não se limitava a reproduzir um desenho tornando-se num meio de expressão só possível pela utilização da matriz em madeira.

Na Europa as primeiras utilizações de imagens a partir de um suporte em madeira com relevo (xilogravura) surgem no séc. XIV nos livros religiosos, mesmo ainda nos manuscritos, em letras capitulares decorativas e em ilustrações. Esta técnica irá ser utilizada na reprodução de imagens religiosas e em calendários e cartas de jogar. Era uma forma de divulgação que se tornava facilmente acessível e ao mesmo tempo rentável para quem a comercializava.

No Renascimento a xilogravura vai ter um grande desenvolvimento na europa, destacando-se o trabalho desenvolvido por Albrecht Dürer, um dos pioneiros desta forma de representação de gravura artística.

A gravura em metal (calcogravura) surge na europa quase na mesma altura que a gravura em madeira. Tendo, inicialmente, um processo de registo da imagem no suporte muito semelhante ao que se fazia na madeira, incisão direta sobre a chapa metálica, a passagem da imagem para o suporte de impressão é feita de forma inversa, ou seja, as zonas incisas é que recebem a tinta que depois passará para o papel. A principal caraterística deste método é que, quando aplicado em chapas de cobre, por ser um metal mais brando, permitia uma maior facilidade em registar o gesto do artista, em linhas curvas, numa relação mais próxima com o desenho. Este processo, que se vai aperfeiçoando muito com a utilização de pontas secas, desenvolve-se ainda mais quando se passam a utilizar métodos indiretos, com àgua-forte.

Esta técnica também foi utilizada por Albrecht Dürer, Francisco Goia e Pablo Picasso mas encontramos em Rembrandt uma utilização mais evoluída sendo considerado o principal impulsionador da àgua-forte.

Em 1798 Aloys Senefelder descobre um processo inovador de reproduzir desenhos, a litografia. Utilizando um suporte plano, o processo baseia-se no fenómeno físico-químico da repulsão pela água dos óleos e materiais gordos utilizados na elaboração do desenho a reproduzir, sem haver lugar a nenhum tipo de relevo.

Este método planográfico permite um registo de desenho muito mais próximo do gesto que o artista faz quando desenha, ou pinta.

A serigrafia é um outro método planográfico de gravura que, apesar de ter as suas raízes no séc. XII na China, só se desenvolve na europa no séc. XX. É um processo de impressão que utiliza máscaras que isolam algumas zonas deixando a descoberto as áreas onde será aplicada a tinta. Inicialmente estas máscaras eram executadas em papel mas, mais tarde, a utilização de métodos fotográficos vem permitir uma maior liberdade de recursos para dar expressão à criatividade. É no movimento da Pop Art que a serigrafia vai ter a sua maior visibilidade artística.

Desde o Renascimento que as técnicas de gravura desenvolvidas têm como objetivo ser fidedignas à imagem original. É também nesta época que, segundo Manuela Marchesan, amadurece a arte de criar um desenho com a intenção de fazer uma cópia em papel.

Atualmente a gravura artística utiliza diversas técnicas gráficas, que ganham mais relevo com a introdução das tecnologias digitais, combinando várias linguagens artísticas relacionadas com os materiais utilizados, esbatendo-se muitas vezes as fronteiras com outras formas de expressão artística, para realizarem trabalhos surpreendentes que utilizam superfícies pouco convencionais, ora explorando a tridimensionalidade, ou constituindo instalações, ou até imagens com movimento.

São exemplos disso os trabalhos de David de Almeida que, aplicando pastas sobre um suporte, depois modeladas em fases sucessivas, obtém a matriz para a impressão, Thomas Kilper, que elabora gigantescas xilogravuras, Frank Stella, com as suas superfícies concavas, Michael Rothenstein, que utiliza todos os tipos de suportes possíveis para realizar as suas matrizes em relevo, Anthony Gross, executando as suas linhas vibrantes, de uma grande liberdade criativa, Robert Rauschenberg, combinando serigrafia com litografia, o coletivo de artistas Faile, que utilizam as ruas como o espaço de intervenção por excelência, John Utting, que privilegia as técnicas tradicionais mas imprimindo sobre monotipias, muitas vezes a partir da mesma matriz, Helen Frederick, com o cruzamento de várias técnicas de impressão e colagem, a utilização das tecnologias digitais combinadas com suportes acrílicos e em alumínio desenvolvidas por Julian Opie e Dan Hays, as esculturas em acrílico gravado de Marilène Oliver, as combinações de linóleo com jato de tinta, de Janet Curley, ou Celeste Pierson que combina a impressão a jato de tinta com a calcografia, as instalações de Libby Hague, as animações de Mirta Kupfferminc e Mariana Sosnowski e muitos outros exemplos que poderíamos continuar a enumerar.

Rui Covêlo Ex.- Vice Presidente da Escola Superior da Escola Superior de Educação de Lisboa

HISTÓRIA DA GRAVURA Nesta exposição são apresentados trabalhos de experimentação e aproximação às diferentes técnicas de gravura artística mais tradicional, realizados pelos alunos da UNISBEN, no ano de 2022/2023, sempre que possível, com recurso a materiais alternativos e reutilizáveis, menos agressivos para o ambiente.

- Monotipias- Gravura em Tetra Pak - Gravura em Press Prin - Gravura Propiletileno - Gravura em Linóleo - Gravura Falhe doce – Ponta Seca - Gravura Água Forte - Xilogravura.

UNISBEN – UNIVERSIDADE INTERGERACIONAL DE BENFICA

APLICAÇÃO PRÁTICA DAS DIVERSAS TÉCNICAS UTILIZADAS NA GRAVURA

DINA DÂMASO

GRAÇA ALMEIDA

NÉLIA PIRES

LURDES FILIPE