Cartilha Análise final

terapias assistenciais para crianças e adolescentes O R I E N TA Ç Õ E S PA R A PA I S E R E S P O N S ÁV E I S

seja bem-vindo Olá! É com imensa felicidade que nós, a equipe do Centro de Terapias Assistenciais da Unimed Fortaleza, dividimos com você esta cartilha, recheada de informações que te ajudarão no dia a dia com os seus pequenos. Nela, trazemos curiosidades e dicas para que você possa promover atividades que irão contribuir no desenvolvimento das crianças.

Os Centros de Terapias Assistenciais da Unimed Fortaleza oferecem um serviço multidisciplinar especializado, em um ambiente habilitado e com recursos disponíveis para proporcionar o nosso jeito de cuidar para você e para a sua criança. A ênfase está no atendimento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e demais patologias relacionadas ao atraso ou às alterações do neurodesenvolvimento.

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sumário Seja bem-vindo

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Fonoaudiologia Desenvolvimento da linguagem

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Fisioterapia Desenvolvimento infantil

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Psicologia O que é Terapia ABA?

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Psicomotricidade Vamos falar sobre psicomotricidade?

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Terapia Ocupacional O que é Terapia Ocupacional?

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Editorial

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1. fono audio logia DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM As crianças se desenvolvem em ritmos diferentes. Entretanto, em termos de linguagem, há algumas coisas que elas conseguem fazer em determinadas idades que são os marcos do desenvolvimento: • 0 a 12 meses Nos primeiros meses de vida, a criança já pode se comunicar de diversas maneiras: por gestos, sinais, expressões faciais ou por choro para expressar fome ou fraldas sujas, por exemplo. Por volta dos 9 meses, ela reconhece palavras familiares e imita muitos sons, balbuciando combinações de vogais e consoantes. Com 1 ano, já pode verbalizar as primeiras palavras.

• 1 a 2 anos Torna-se mais comum a criança utilizar palavras ou combinar sons e gestos para pedir coisas ou expressar o que quer. Aos 18 meses (1 ano e meio), a criança já fala aproximadamente 20 palavras e, até os 2 anos, pode passar de 50, sendo capaz de construir frases simples.

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• 2 a 3 anos Nesta faixa etária, a criança já pode entender a maioria das palavras dirigidas a ela e falar com mais clareza frases com duas a três palavras, aperfeiçoando a construção de frases mais complexas.

• 3 a 4 anos A partir desta idade, a criança começa a usar pronomes com mais desenvoltura, a combinar sentenças, a enriquecer o seu vocabulário e a estimular diálogos contando histórias e fazendo muitas perguntas.

QUANDO ESSES MARCOS NÃO OCORREM COMO ESPERADO, DEVEMOS ACENDER UM SINAL DE ALERTA PARA UM ATRASO DE LINGUAGEM!

É possível que a criança com atraso de linguagem possa vir a apresentar birras, agressão, isolamento social e comportamento hiperativo. Sendo assim, sabe-se que a avaliação fonoaudiológica se faz necessária, pois a partir daí podemos iniciar a intervenção para desenvolver as habilidades comunicativas e sociais.

Alguns pré-requisitos para uma criança desenvolver fala e linguagem: • Contato visual A criança precisa perceber o outro para que exista comunicação e interação. Necessita manter o olhar fixo para realizar trocas comunicativas.

• Atenção compartilhada Compartilhar a atenção com o outro significa que há intenção de transmitir uma mensagem sobre algo ou alguém.

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• Imitação A criança aprende através da imitação, seja por gestos ou sons.

A imitação é imprescindível para o desenvolvimento da fala.

• Brincar compartilhado A via mais fácil de aproximação de uma criança é através do brincar.

Proporcionar momentos de troca para que ela possa usar a sua criatividade, são fundamentais para estimular a fala e a linguagem.

Orientações de como estimular a linguagem: • Converse e brinque com a criança e incentive que todos da casa façam o mesmo; • Promova brincadeiras que faça com a criança olhe em seus olhos.

Ex.: Soprar bolha de sabão contando de 1 a 3 finalizando com o “Já!”; • Conte histórias e nomeie os objetos ou as figuras dos livros, reforçando o entendimento de que tudo tem um nome; • Cante músicas e incentive a criança a imitar você; • Procure descrever as atividades diárias que estão sendo realizadas ou o que está acontecendo ao seu redor; • Estimule a criança a conversar e mostre interesse no que ela diz; • Ensine palavras novas e utilize-as nos diálogos; • Fale de forma correta com a criança; • Caso ela utilize uma palavra errada, não a repreenda e apenas explique e demonstre a pronúncia correta; • Incentive o hábito da leitura a partir do contato constante com livros.

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2. fisio tera pia O QUE É O DESENVOLVIMENTO INFANTIL? O desenvolvimento infantil é formado pela relação entre aspectos fisiológicos, psicológicos, culturais e ambientais que a criança experimenta ao longo da vida.

Os aspectos de crescimento, maturação e reorganização psicológica fazem parte do desenvolvimento motor e, juntos, auxiliam na aquisição de novas habilidades e possibilitam a criança ser capaz de realizar suas atividades de forma cada vez mais independente. Aliada aos aspectos motores, a integração dos sentidos nesse processo de descoberta de novas habilidades se torna importante para o reconhecimento do próprio corpo através do movimento, de acordo com as respostas aos estímulos que são dados em cada uma das fases do desenvolvimento motor.

Essa sequência é dividida em marcos motores do desenvolvimento, que são as habilidades que cada criança é capaz de fazer em cada mês

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e que podem variar dependendo de fatores hereditários – características ambientais do meio em que a criança convive ou fatores pessoais da própria criança e da família.

Desenvolvimento da criança ao longo do primeiro ano de vida: • 1 mês Apresenta postura em flexão. Consegue virar a cabeça para o lado.

• 2 meses A criança mantém a cabeça voltada para um dos lados. Quando está de barriga para baixo, levanta a cabeça brevemente.

• 3 meses É capaz de manter a cabeça alinhada com o tronco. Alcança objetos colocados à sua frente e tenta agarrá-los.

• 4 meses Quando é puxada para sentar, mantém a cabeça alinhada com o tronco. Consegue agarrar objetos e levá-los à boca.

• 5 meses A criança é capaz de rolar de barriga para baixo, apoiando o peso das mãos com o cotovelo estendido.

• 6 meses Pode sentar sozinha por algum tempo se estiver com as mãos apoiadas à frente.

• 7 meses Consegue sentar sem apoio. Alcança brinquedos à frente e dos lados.

Inicia postura de quatro apoios.

• 8 meses Brinca sentada. Passa dessa postura para quatro apoios. Quando apoiada pelo tronco, consegue dar passos.

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• 9 meses A criança consegue se puxar para a postura de pé, apoiando os braços nos móveis, e dá passos para o lado.

• 10 meses O engatinhar é a principal fonte de locomoção. A criança apresenta muita habilidade nesta posição.

• 11 meses A criança está bem desenvolvida e consegue se manter de pé, sem apoio, por algum tempo.

• 1 ano Por volta de 12 a 15 meses, a criança já é capaz de andar sem apoio e explorar o ambiente em pé.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE Quando o bebê é prematuro, deve-se calcular a “idade corrigida” até os 2 anos para fazer uma avaliação mais correta destes marcos do desenvolvimento. Isso significa que, até os 2 anos, para calcular a idade em que um determinado desenvolvimento deveria ocorrer, deve-se levar em consideração o momento em que o bebê faria as 40 semanas de gestação, ao invés da verdadeira data do parto. Assim, é natural que os marcos de desenvolvimento aconteçam mais tarde num prematuro do que em um bebê a termo. É importante procurar orientação com o pediatra e fisioterapia especializada.

Quando buscar ajuda do fisioterapeuta?

• Atraso para atingir algum dos marcos do desenvolvimento; • Até os 6 meses não consegue firmar a cabeça ou sustentar o pescoço; • Até os 12 meses não engatinha, não tenta se locomover, não estica os

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braços e não fica sentado sem apoio; • Anda por tempo prolongado na ponta dos pés; • Cai com muita frequência durante as atividades do dia a dia; • Já possui diagnóstico médico existente (Síndromes, Paralisia Cerebral, entre outros).

Como a fisioterapia atua para crianças?

• A fisioterapia neurofuncional infantil é uma especialidade que trabalha para prevenir, habilitar e estabilizar as sequelas – congênitas ou adquiridas depois do nascimento – resultantes de problemas relacionados ao sistema nervoso; • A frequência de sessões vai variar de acordo com o quadro clínico da criança, ou seja, depende das consequências motoras já instaladas e do quão precoce foi iniciado o acompanhamento. Por isso a importância de iniciar cedo a fisioterapia.

Orientações gerais • Nos primeiros dias de vida do bebê, utilize adereços ou objetos chamativos para ajudar a criança a fixar o olhar e diminuir o estrabismo (desvio fisiológico dos olhos); • Não utilize luvas no recém nascido, pois o uso das luvas por tempo prolongado limita o movimento das mãos, a exploração do ambiente e dos objetos. Esses itens são importantes para o desenvolvimento motor e a aquisição de habilidades motoras finas; • A partir dos 2 meses, é importante colocar seu bebê de barriga para baixo no tapete para estimular as aquisições motoras;

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• Sempre que possível, mude a posição do bebê. Evitar deixar o bebê muito tempo em uma mesma posição é uma forma de prevenir a postura viciosa e possíveis alterações musculoesqueléticas, padrões anormais, dores musculares, entre outros; • Não coloque a criança para sentar antes dos 4 meses. Ela não tem maturidade fisiológica e há risco de lesões na coluna vertebral, gerando deformidade. No início do 5º mês de vida, pode ser feita a posição tripé (perna abertas e tronco inclinado para frente), para que ele fortaleça a musculatura e faça esforço para manter-se sentada sozinha.

• Não utilize o andador. Além das chances de quedas e acidentes com eles, o bebê pode não descarregar o peso correto sobre os membros inferiores e, assim, prejudicar o fortalecimento e a postura correta das pernas. Prefira que o bebê empurre a cadeira, o banco ou outro objeto de apoio; • Evitar o uso de telas (televisão, celular, tablet). Dos 2 anos até os 5 anos, limitar o tempo para 1 hora/dia, entre 6 a 10 anos entre 1 a 2 horas/diárias. Proporcione brincadeiras lúdicas, nas quais elas possam desenvolver as funções cognitivas, de memória e linguagem, e não deixe de incentivar a leitura e a criatividade.

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3. psi colo gia VAMOS FALAR SOBRE PSICOLOGIA? A psicologia desempenha um papel importante no diagnóstico e acompanhamento de transtornos do neurodesenvolvimento. Seu objetivo é desenvolver as habilidades e os comportamentos que irão proporcionar a inclusão e a qualidade de vida da criança e de seus familiares. Para isso, o profissional de psicologia faz uso de abordagens terapêuticas comprovadas cientificamente, como a Análise do Comportamento Aplicada (ABA), por exemplo.

O que é Terapia ABA? A Análise do Comportamento Aplicada, conhecida como ABA, é uma abordagem que envolve a avaliação, o planejamento e a orientação por parte de um profissional capacitado. A ABA tem sido amplamente utilizada para o planejamento de intervenções de tratamento e educação para pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo. Cada habilidade é dividida em pequenos passos e ensinada com ajuda de reforçadores que podem ser gradualmente eliminados. A técnica atua

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também na redução de comportamentos não adaptativos (estereotipias, agressividade, birras, etc.) por novos comportamentos socialmente aceitáveis.

Ensino de novos comportamentos O ensino de novos comportamentos tem como objetivo promover o desenvolvimento de habilidades adaptativas, sociais, comunicativas e cognitivas. O processo de aprendizagem deve ser prazeroso e motivador para a criança, por isso a importância do uso de reforçadores. Para o ensino de novos comportamentos, é importante dividir as atividades solicitadas em passos menores e toleráveis.

Auxilie a criança a realizar o que for desejado e ensinar fornecendo ajuda quando necessário.

AJUDAS MOTORAS Ajuda física: Quando o adulto executa o movimento com a criança.

Ajuda leve: É uma ajuda menos invasiva, com um pequeno toque, a criança consegue realizar o movimento.

Ajuda gestual: Quando o adulto aponta ou emite algum gesto que ajude na realização a demanda.

Ajuda com objeto: Quando adulto usa o objeto reforçador como estratégia para ajudar a criança a realizar a demanda. Exemplo: Adulto: “José, olha para mim.” (A criança não olha mesmo com todas as ajudas descritas e o aplicador leve o objeto reforçador para trás da cabeça e a criança olha para o adulto).

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AJUDAS VERBAIS Ajuda ecoica: Quando o adulto verbaliza a resposta e a criança repete.

Exemplo: Aplicador: “Dá”. Criança: “Dá”.

Ajuda intraverbal: Quando o adulto verbaliza apenas um pedaço da palavra.

Exemplo: Aplicador: “Ca...”. Criança: “Carro”.

Movimento orofacial: Quando o adulto apenas apresenta o movimento oral e não verbaliza.

• Contato visual Se a criança tiver dificuldade para manter o contato visual de forma espontânea, você pode ensiná-la utilizando estratégias lúdicas e redirecionando a atenção dela para você – aproximando algum objeto à linha do olhar antes de entregá-la, por exemplo. Utilize acessórios chamativos, como perucas, chapéus e óculos para auxiliar também a captar a atenção da criança para o seu rosto. Ao falar com a criança, abaixe-se a altura dela e forneça ajuda necessárias para garantir o contato visual.

• Imitação Crianças com atraso no desenvolvimento podem demostrar dificuldades na imitação espontânea ou solicitada. A habilidade de imitação favorece o processo de aprendizagem e auxilia a promover a comunicação não verbal e verbal.

Com o comando de “faz igual” ou “faz assim”, o adulto poderá estimular essa habilidade com a criança: • Imitação motora ampla: imitações usando os membros superiores e inferiores do corpo (como bater palmas, colocar a mãe na cabeça); • Imitação motora fina: imitações usando extremidades do corpo (movimentos de pinça, abrir e fechar a mão);

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• Imitação com objetos: imitações utilizando objetos (abrir pote, andar com carrinho); • Imitação motora orofacial: imitações usando a boca (língua para fora, abrir a boca).

• Comportamento de ouvinte O comportamento de ouvinte, também chamado de linguagem receptiva, é a habilidade atender instruções, seguir um comando ou identificar itens do ambiente. Criança com transtornos de desenvolvimento necessitam de ajuda pois nem sempre entendem os comandos que lhe são dados. Inicie dando comandos simples, de duas ou três palavras, ou auxilie fisicamente. Exemplo: O adulto solicita para a criança: “manda beijo”. A criança executa e manda o beijo.

Birras e manejo de comportamento As birras são manifestações comportamentais comuns durante a infância. Dizem respeito a comportamentos que apresentam uma função clara, ou seja, é possível identificar o motivo pelo qual elas ocorrem. Geralmente, surgem como respostas visíveis de choro, grito, arremesso de brinquedos, bater, morder (a si, a outras crianças ou a adultos).

São quatro as principais funções da birra (motivos pelos quais eles ocorrem): demanda de atenção; acesso a um objeto tangível; fuga de demanda ou reforçamento automático (comportamentos que envolvem estimulação sensorial).

Não existe uma regra para manejar comportamentos de birra, contudo, é de suma importância identificar a função daquele comportamento, pois cada função exige um manejo apropriado.

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Abaixo, algumas dicas: • Identificar o motivo pelo qual aquele comportamento ocorre; • Observar se outras variáveis não estão intervindo no processo, tais como o sono, a fome, as mudanças de rotina, o adoecimento, etc.; • Manter a tranquilidade, transmitir segurança a criança, acolher a demanda e não ceder às solicitações da criança enquanto estiver presente o repertório de comportamento inadequado; • Ensinar a criança formas apropriadas de comunicação (apontar, verbalizar insatisfação, esperar etc.); • No caso de fugas, fazer divisão das tarefas ou negociação para a realização delas; • Estimular comportamentos alternativos ao de um problema; • Manter uma rotina clara; • Lembre-se sempre de conversar com o psicólogo; ele poderá traçar estratégias apropriadas de manejo; • Cada criança é única e, portanto, as condutas irão variar de acordo com as situações e dinâmicas de cada pessoa.

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4. psico motri cidade VAMOS FALAR SOBRE PSICOMOTRICIDADE? No que pode auxiliar a psicomotricidade? Na integração das funções motoras e psíquicas que auxiliam a maturidade do sistema nervoso e no desenvolvimento. Você sabia que existem dois tipos de psicomotricidade? Saiba as diferenças entre as duas.

• Funcional: a criança depende das escolhas feitas pelo profissional, que se baseia na organização e aplicação de exercícios que trabalham o aprimoramento dos movimentos para reduzir suas dificuldades motoras; • Relacional: o brincar é livre e realizado em grupo, com o intuito de buscar o jogo simbólico, a interação social e o prazer pelo movimento.

Relacional: Relação, socialização, brincar simbólico; Funcional: Atividades direcionadas, exercícios de estímulos ao desenvolvimento.

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Você sabia que em casa tem diversas possibilidades de estímulos dentro da abordagem da psicomotricidade?

A seguir, alguns exemplos: Exercícios psicomotores • Andar de lado (passos laterais); • Correr com as mãos na cabeça; • Correr com as mãos nas costas.

Consciência espacial • Procurar o objeto maior, depois o objeto menor; • Apontar o objeto mais distante, depois o mais próximo; • Caminhar ajoelhado.

Equilíbrio • Passos largos; • Andar de joelhos com as mãos para o ar; • Pulos de coelhos.

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5. terapia ocupacional O QUE É TERAPIA OCUPACIONAL? De acordo com o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 6 região (CREFITO 6), é a ciência que estuda a atividade humana e a utiliza como recurso terapêutico para prevenir e tratar dificuldades físicas e/ou psicossociais que interfiram no desenvolvimento e na independência do paciente em relação às atividades de vida diária, estudo, trabalho e lazer.

Seu interesse está relacionado ao desenvolvimento, educação, emoções, desejos, habilidades, organização de tempo, conhecimento do corpo em atividade, utilização de recursos tecnológicos e equipamentos urbanos, ambiência, facilitação e economia de energia nas atividades cotidianas e laborais, objetivando o maior grau de autonomia e independência possível, diminuindo ou corrigindo patologias, promovendo e mantendo a saúde.

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O que a Terapia Ocupacional vai trabalhar junto à criança e à família?

• Independência (AVD’s – vestir/despir, banho, alimentação, desfralde); • Funcionalidade (desempenhar corretamente as funções do seu dia a dia – laboral, educacional, de lazer); • Regulação sensorial; • Cognição (estimular identificação de cores, números, formas, níveis de compreensão, etc.); • Brincar funcional (usar o brinquedo de forma funcional e brincadeiras com interação).

Atraso no desenvolvimento infantil Primeira Infância (de 0 a 3 anos) Sinais de Alerta • Presença de reflexos primitivos, no momento em que deveriam estar ausentes (Ex: RTCA, MORO, Preensão palmar); • Balbucios ausentes no primeiro ano de vida; • Dificuldade na aceitação de texturas variadas durante a alimentação; • Pouco ou nenhum interesse por brinquedos ou ausência de interesse em brincar; • Criança muito agitada ou que não responde aos estímulos.

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Orientações para o brincar • Não oferecer mais de dois brinquedos de uma vez; • Lembrar que o brincar da criança deve ser, também, em conjunto com outra pessoa; • Deixar a criança explorar o brinquedo de várias formas diferentes; • Deixar a criança vivenciar posturas diferentes. Com isso, experimentar o chão (areia, grama, cerâmica, EVA, etc.); • Momentos de socialização com seus pares são sempre importantes.

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editorial Estes foram os profissionais responsáveis por elaborar este material para você.

FONOAUDIOLOGIA Bernard Fonseca Lopes Camila Maria Estanislau Duarte Daiana Dayse Melo Ilara Monique Farias Braga Neyvania da Silva Borges FISIOTERAPIA Aline Redna Farias Lima Amanda Silva de Oliveira Prado Ana Caroline Alencar Belo Danyllo Lucas Rodrigues Maria Lyciane da Silva Oliveira Ranielly Muniz Rayane Ingrid

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PSICOLOGIA Camilla Alves Francisco Laerte Cunha Barros Joice Soares José Haroldo Pimentel Rocha Neto Kedma Medeiros Duarte Lívia Gomes Monte TERAPIA OCUPACIONAL Aline de Melo Nogueira Claudia Rachel Braga de Brito Kalaham Cristina Roseno de Castro Larissa Porfírio Carvalho Marisol de Araujo Cavalcante Mendes Nickolle Verissimo Monteiro Gomes

EDIÇÃO: MARÇO DE 2022

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centro de terapias assistenciais ESPAÇO SAÚDE UNIMED Av. Barão de Studart, 800 - Meireles (85) 3209 4340 ou 3209 4341

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