astologia em
inas março 2012
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Congresso Mineiro reúne especialistas internacionais e de várias partes do Brasil para aprimoramento científico No temário, técnicas que visam minimizar o sofrimento do paciente Cerca de 200 profissionais, dentre especialistas internacionais e de várias partes do Brasil, participaram nos dias 15, 16 e 17 de março, em Ouro Preto, do Congresso Mineiro de Câncer de Mama / 5° Encontro Mineiro de Mastologia. O evento foi organizado pela Sociedade Brasileira de Mastologia - Regional Minas Gerais / SBM-MG e, com caráter multidisciplinar, reuniu mastologistas, radioterapeutas, patologistas, oncologistas e demais profissionais que lidam com pacientes que sofrem com a doença. Para 2012, a estimativa é de 52.680 novos casos no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer - INCA. No congresso, foram promovidas discussões interativas de casos clínicos e abordados temas como “Tratamento de Carcinoma de Mama Her2 Positivo”, “Carcinoma Triplo Negativo”, “Genética e Aspectos Biomoleculares do Câncer de Mama”, “Oncoplástica”, dentre outros assuntos. O presidente da regional mineira, João Henrique Penna Reis, revelou que recebeu elogios quanto ao nível elevado das questões científicas e a qualidade dos debatedores. “A participação foi muito intensa. Os profissionais permaneceram no auditório mesmo em horários avançados querendo aprender o máximo. Vieram pessoas de todas as regiões do Brasil e o feedback que elas deram foi altamente positivo possível”, comemorou Reis que presidiu o evento. O congresso teve como objetivo o aprimoramento científico, fornecendo aos participantes conhecimentos a respeito de produções de todo o mundo sobre mastologista. Reis argumentou que ao contribuir para a melhoria da qualidade dos profissionais, a Sociedade Brasileira de Mastologia cumpre o seu compromisso de colaborar para a redução da mortalidade pelo câncer de mama. “Outro ponto importante é que durante o
O presidente da SBM-MG, Dr. João Henrique Penna Reis: boas-vindas aos congressistas congresso houve uma reunião nacional de todos os presidentes das regionais junto com os diretores nacionais da SBM para discutir as diretrizes e as ações que estamos adotando para melhorar as condições do tratamento de câncer de mama para a mulher brasileira e difundir as informações que a comunidade precisa saber sobre a doença”, completou Reis. O congresso também visou incentivar os mastologistas a se aperfeiçoarem em oncoplástica – utilização de princípios da cirurgia plástica para a reconstrução mamária. Segundo o chefe da Clínica de Mastologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Vilmar Marques de Oliveira, o grande benefício dessa técnica é permitir que a mulher seja submetida ao tratamento do câncer de mama e saia da cirurgia sem ser mutilada, com a sua forma preservada. O procedimento é garantido via planos de saúde pela Lei 10223/2001 e pelo Sistema Único de
Saúde - SUS através da Lei 9797/99. Em relação ao SUS, está em trâmite no Senado o Projeto de Lei no 43, de 2012, que altera a Lei 9797/99, visando determinar que a reconstrução mamária seja imediata. De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, Carlos Alberto Ruiz, apesar de ser um evento regional, o Congresso Mineiro teve o peso de um nacional em função da presença dos inúmeros profissionais de outras partes do país, o que criou condições para a troca de informação e homogeneização de conhecimento. Sobre a diretriz da Sociedade Brasileira de Mastologia para o câncer de mama, o presidente da entidade garantiu que o mais importante é educar a população, explicando que se diagnosticado precocemente, cura-se 95% ou mais dele. Ruiz disse que com a detecção precoce é possível mutilar menos, usar menos quimioterapia e atribuir uma qualidade de vida em que o câncer pas-