PLANADOURO 05

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TÉCNICA

verdadeiro computador, no qual o processador assegura o controlo de todos os componentes embebidos e respetivas funções, tal como o controlador gráfico, o cálculo e as comunicações. Os processadores têm agora 32 bits e as comunicações são efetuadas através dum Bus tipo CAN, utlizado na indústria automóvel e aeronáutica, para garantir a existência duma rede rápida e eficaz de comunicação entre todos os componentes. Os sensores são agora digitais, o que torna o sistema robusto e fiável, mesmo com as variações de temperatura. As entradas de pressão nas unidades vão produzir diretamente sinais digitais, dispensando amplificadores ou conversores. Os variómetros tornam-se mais sofisticados, incluindo acelerómetros e giroscópios. Passa igualmente a existir interface de voz. O hardware sem dúvida que torna tudo mais eficaz. Mas que podemos hoje esperar dum computador de voo moderno? Em primeiro lugar, modularidade. Não interessa voltar ao

tempo em que temos muitos instrumentos e outros aparelhos a que dar atenção. Interessa antes ter um único computador a bordo, com funções complementares, o qual reúne a informação de vários instrumentos, de forma a ter o essencial numa só unidade. Mas por sua vez também interessa que a modularidade exista no próprio investimento. Ou seja: hoje compro Um Zeus IGC, para o ano junto-lhe um Flarm e outro ano o módulo de horizonte artificial. Assim, o sistema vai evoluindo à medida das necessidades e das possibilidades do porta-moedas. Tal como se for voar noutro planador, desligo o Colibri II e levo o meu próprio logger. E o que se deve visualizar no ecrã? Para além do moving

map, ter sempre dados da nossa navegação para Turnpoint ou Task, mas poder ter igualmente anemómetro, variómetro, sensor de flaps, de trem, freios aerodinâmicos, ou poder controlar o rádio. Vamos então abordar os modernos computadores de voo, baseando-nos em duas unidades com filosofias diferentes, mas complementares: o LZ Zeus e o LX Eos. Este último vem agora de série no primeiro.

4. LX Zeus Com um hardware de última geração, inclui dois microprocessadores ARM Cortex e um ecrã que pode ser de 2.8”, 4.3”, 5.5” e 7”. Através das portas CAN e outras vocacionadas, vai ligar a outras unidades e periféricos, entra as quais se destaca:

 Flarm  Vário ou computador Eos (na versão IGC)


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