Davi de Alencar Farias, jovem monitor cultural, no espaço, Biblioteca Temática em Meio Ambiente Raul Bopp
Sobre o PAC
O projeto surge a partir da incrementação da temática mudanças climáticas no projeto já existente e realizado anteriormente pela coordenadora do espaço, Charlene Lemos.
Em 2022 entro no projeto Trilha Literária, que se baseia em mediação de leituras para crianças, então surjo adicionando após as leituras, debates e dinâmicas relacionadas a mudanças climáticas, promovendo encontros semanais alternados entre biblioteca e escola
Público alvo: Turmas da EMEI Ana Rosa.
Objetivo do PAC
Trazer novo público frequentador a biblioteca fomentando a temática meio ambiente da mesma
Com a participação de crianças da proximidade pretendemos provocar famílias do entorno a frequentarem a biblioteca. A cada encontro realizado na biblioteca disponibilizamos os primeiros minutos da dinâmica para que o aluno escolha e empreste 1 livro de sua preferência, retornando com o mesmo 2 semanas depois
Para fomentar a discussão sobre meio ambiente, selecionamos de base 7 livros sobre o tema, tendo ao fim das leituras discussões e dinâmicas direcionadas a mudanças climáticas
Analisando os assuntos mais presentes na chegada de livros ao acervo e as pautas mais discutidas no momento dentro da temática da biblioteca, facilmente se chega a Mudanças climáticas, tema esse de meu interesse, ex-aluno de Licenciatura em Ciências da Natureza.
A escolha da linguagem
Por se tratar de uma Biblioteca Temática em meio ambiente, o tema mudanças climáticas se conecta facilmente com diversos livros do acervo, tendo em vista que um dos públicos mais fortes da biblioteca é o infantil; esse que se mostrou ótimo público alvo para o projeto.
A Triha Literária
Foram escolhidos sete livros que se conectam com o tema mudanças climáticas, um para cada encontro, na mesma ordem que ao lado. Ao longo dos sete alternamos sempre entre ir a EMEI e os alunos virem a biblioteca
O primeiro encontro ocorreu no espaço infantil da biblioteca, os recebemos já com suas carteirinhas prontas, disponibilizando os 15 primeiros minutos para que escolhessem um livro de interesse para empréstimo.
Após o primeiro encontro, todos os próximos encontros ocorridos na biblioteca tiveram a mesma dinâmica dos 15 minutos, com os alunos realizando a devolução dos livros e o empréstimo de um novo.
Encontros
Ao longo dos 7 encontros alternamos sempre entre ir a EMEI e os alunos virem a biblioteca
Iniciamos o encontro com o livro "Ninguém é pequeno demais para fazer a diferença" de Greta Thunberg, partindo da ideia de identificalos com o tema. Após a leitura do livro propomos uma atividade de colagem sobre as preocupações que a menina Greta exibe em seu livro, para que tivéssemos a noção do entendimento sobre impacto ambiental que os alunos tinham, nos dando noção de onde deveríamos partir.
Imagem da capa do livro: Niguém é pequeno demais para fazer a diferença.
Jogo de boliche desenvolvido com garrafas pets pós leitura do livro A Garrafa
Ilustração para colorir, ao som da musica Chuva de Jaloo, pós leitura do livro A Árvore da chuva e ensino do ciclo da água.
Imagens de apoio para mediação pós leitura do livro Konsumonstros.
Imagens de apoio para mediação pós leitura de Tsunami, trazendo o conceito de aquecimento global e seu potencial impacto no maio ambiente.
A sede por mudança
A cada encontro que tínhamos as turmas se mostravam mais engajadas e preocupadas com as causas ambientais, podendo não lembrar de inicio dos livros, mas sempre os recordando a partir da lembrança das dinâmicas que realizaram.
Mudanças nas dinâmicas
Após a leitura de Onde Love, realizamos a confecção de cartazes para serem espalhados pelo parque, contendo deveres e proibições de seus frequentadores; até o momento em que elas perceberam pelo chão do parque acumulo de lixo indevidamente descartado, com isso largaram seus lápis e cartazes começando a competir quem limpava mais o parque.
Por se tratar de um livro mais extenso, na mediação de leitura de Wangari Maathai, não conseguimos realizar dinâmicas, mas havia o planejamento de plantarmos feijão no algodão, trazendo de forma empírica a ideia da possibilidade de plantarmos nosso proprio alimento.