Pisca pascoa 2016

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PISCA DE GENTE

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Editorial

Dentro e fora das salas, muito se faz numa

preservá-lo, para memória futura. Porque os alu-

escola. Aqui fica uma amostra, muito reduzida, de

nos crescem e, anos depois, podem revisitar aqui-

algumas das atividades levadas a cabo no segundo

lo que foi a escola onde cresceram e que os aju-

período, na EBI da Praia da Vitória. Atividades que

dou a tornar-se cidadãos.

decorreram dentro e fora da sala de aula e que

Assim, este número inclui material de vários

dão conta da iniciativa e empenho de vários alu-

níveis de ensino, do pré-escolar ao 3.º ciclo do

nos e professores.

ensino básico.

O trabalho é, sempre, fundamental. Isso

É para nós gratificante verificar que há quem

mesmo se destaca nesta edição, onde se dá conta

olhe com agrado para aquilo que se faz nesta

da cerimónia de entrega de prémios aos alunos

escola. A título de exemplo, refira-se o destaque

que, pelo seu mérito, valor e empenho, merece-

que mereceu a última edição do Pisca de Gente

ram tal honra.

no blogue Página 23, do jornal “Público”:

Uma das missões deste jornal é, a par da divulgação do trabalho que se faz entre muros,

As sete páginas com testemunhos de vida de familiares de alunos tornam imperdível a leitura


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do número de Natal do Pisca de Gente, o jornal da

mais uma bela capa e contracapa da autoria da

Escola Básica Integrada da Praia da Vitória. Nelas

professora Cristina Aviaras.

se encontram pequenas biografias, maioritaria-

Contra o que é habitual, esta edição sai no

mente de mães e de pais, muito interessantes,

início do terceiro período devido à receção tardia

redigidas por José Guilherme Brito, Beatriz Ribeiro,

da maior parte do material informativo. Mas dado

Filipa Bettencourt, Miguel Fontes, Ana Nunes, Ale-

não termos, aqui, o ónus da perda de atualidade,

xandra Félix, Madalena Borges, Rita Medeiros,

o que importa é termos contado com os diversos

José Brito, Sara Brasil, Alexandra Félix e Simão

contributos que as páginas seguintes dão a conhe-

Barros, alunos da turma G do 6.º ano. É, de facto,

cer e que mostra também o apreço que este jornal

“um precioso trabalho”, como diz, em editorial,

encontra entre os diferentes níveis de ensino

Carlos Bessa, coordenador do jornal.

ministrados nesta escola. A todos o meu muito

“É importante estar atento aos desafios que o

obrigado.

mundo nos coloca, acreditando que somos capazes de corresponder e de prosperar”, refere, na apresentação do dossier, a professora Maria João Vieira, que nota ainda que os “sonhos” se alcançam “pela perseverança, esforço e disciplina pessoal”. Na dinamização deste trabalho, Maria João Vieira teve a excelente ideia de, tomando em boa conta a importância que o neurologista Alexandre Castro Caldas confere ao escrever com a mão, incentivar todos os alunos a escreverem manualmente os textos. O Pisca de Gente, cuja primeira página merece elogio, pode ser lido no Calaméo ou no issuu. Formação, valores, informação são como que os vértices desta nova edição. Vértices sempre tão prementes quanto indissociáveis do labor de uma escola. Algo tão bem representado por

Carlos Bessa Professor coordenador do jornal


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CERIMÓNIA DE ENTREGA DOS PRÉMIOS DE MÉRITO

Premiar os nossos melhores estudantes sig-

quem constrói, sem qualquer espécie de competi-

nifica, acima de tudo, agradecer-lhes. Os seus

ção ilógica e cega…

excelentes resultados são, na verdade, aquele fru-

Há uma partilha de saberes programada, planea-

to que desponta na árvore e que, à

da, trabalhada aprofundadamente,

vista de todos, a abrilhanta e lhe dá

para cada aluno e para todos, e há

sentido de existência. A aprendiza-

um currículo que é oculto, de dimen-

gem real, sustentada, entusiasmada,

são e limites dificilmente definíveis,

é na verdade o fruto almejado na

continuado e permanente, em cada

extremidade de um enorme emara-

gesto mais simples, em cada ação

nhado de galhos, cruzamentos de

mais singela. O modo como cada um

relações humanas diárias, tão com-

de nós se relaciona com tudo aquilo

plexas que nos desviam, tantas vezes,

que o rodeia provoca, sem que disso

distraidamente, do grande propósito

se dê conta, um desencadeamento

final – aprender. Aprender as maté-

de comportamentos imediatos e

rias, os conteúdos, as fórmulas, os

futuros.

significados, aprender as palavras, as frases, os

E depois há o sonho. Há um largo horizonte por

poemas, os livros, e acima de tudo isto, a partilhar

onde seguir, descobertas, conquistas, muito além

com o amigo, a respeitar o seu mundo, a intervir

dessa linha. Estou hoje mais do que nunca convic-

nele ao seu jeito e com humildade, a auxiliar

to de que os grandes génios, pelas mais diversas


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áreas de conhecimento, sempre se distinguiram

grande como outra terra qualquer Porque eu sou

dos demais pela prodigiosa capacidade de

do tamanho do que vejo E não, do tamanho da

sonhar…

minha altura...»

«Pelo sonho é que vamos…», escrevera

Por favor não esqueçam, não ignorem:

Sebastião da Gama, «comovidos e mudos. Chega-

conhecimentos grandes e aprofundados, sempre

mos? Não chegamos? Haja ou não haja frutos,

serão uma importante parte de um todo ainda

pelo sonho é que vamos. Basta a fé no que temos.

maior. Que em ambos os lados da pele que é

Basta a esperança naquilo que talvez não teremos.

humana circulem sentimentos de cristalina huma-

Basta que a alma demos, com a mesma alegria,

nidade.

ao que desconhecemos e ao que é do dia a dia.

Parabéns à organização, parabéns aos Pais e

Chegamos? Não chegamos? – Partimos. Vamos.

Encarregados de Educação, parabéns à escola,

Somos.»

professores e funcionários, parabéns à nossa Dire-

Estimados alunos hoje premiados pelo seu

ção Regional, à nossa Câmara Municipal e, aos alu-

valor e excelência, a escola é uma fonte de refres-

nos premiados, um enorme abraço de parabéns,

cado saber, uma mesa em família de conhecimen-

que tanto nos honram e nos enchem de orgulho!

to a fumegar, a chave dos mundos, galáxias, uni-

O meu muito obrigado a todos.

versos, e todos, impossivelmente encerrados no interior de cada um de nós… … Dizia Alberto Caeiro: «Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo... Por isso a minha aldeia é tão

Rodolfo Franca Presidente do Conselho Executivo da Escola Básica integrada da Praia da Vitória


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Pré-escolar

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS AO LONGO DO 2.º PERÍODO Comemoração do Dia de Reis: Este ano comemorou-se mais uma vez o Dia de Reis. As crianças ouviram histórias sobre os três Reis Magos, aprenderam canções e elaboração lindas coroas.

Carnaval: Comemoramos o dia dos amigos e foi muito divertido. As meninas vieram para o jardimde-infância vestidas de meninos (homens) e todos tiveram direito a um bigode. Fizemos um convívio com todas as salas.

No dia assistimos a um teatro de fantoches “O Paulinho e os Reis Magos” e cada sala apresentou uma canção e fizemos uma festa todos juntos.

No dia das amigas foram os meninos que vieram vestidos de meninas e tivemos beijinhos para distribuir para todos. Divertimo-nos muito e foi uma festa fantástica.


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Para o Carnaval as salas do jardim-de-infância organizaram-se e prepararam um desfile intitulado “A Gastronomia do Mundo”. O desfile teve lugar no pátio interior da escola.

Agradecemos aos pais e encarregados de educação pela sua colaboração, sem eles não teria sido possível. Foram abertos novos restaurantes com gastronomia de diferentes países: Estados Unidos da América, Portugal, China, Brasil e Cabo Verde.

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Projeto Educação Alimentar: Estamos a participar nas propostas de atividades apresentadas pela equipa responsável pelo projeto de Educação Alimentar. Fizemos algumas adaptações à proposta, por ser “complicado” a confeção de sopas na sala. Usamos a nossa imaginação e para a 1.ª sopa desenhamos os ingredientes num tacho e fotocopiamos a receita na parte de trás. Foi levada para casa e confecionada por alguns pais.


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Na 2ª proposta de sopa fizemos o registo dos ingredientes através do recorte e colagem num chapéu de cozinheiro. Esta receita também foi enviada para casa. Projeto Educação Afetivo Sexual: Ao longo deste período todas as salas desenvolveram atividades relacionadas com este projeto.

Assistimos à apresentação de um teatro de fantoches “O menino que não gostava de beijos” e exploramos a história “A vaca que pôs um ovo”. Foram desenvolvidas diferentes atividades de enriquecimento nas diferentes áreas: Conhecimento do Mundo, Expressão Oral e Iniciação à Escrita, Expressão Plástica, Matemática, Expressão Dramática e até houve trabalhos de casa (TPC).

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Também participamos nas atividades propostas pela nossa biblioteca, audição do conto e jogos.

Páscoa e Dia do Pai: O período está a terminar mas Dia Mundial da Proteção Civil: Participamos nas atividades relacionadas com a comemoração deste dia. Foi muito divertido e aprendemos coisas novas.

dois acontecimentos importantes vão acontecer durante as férias, os quais não podíamos esquecer o “Dia do Pai” e a festa da Páscoa. Todos os meninos fizeram uma prenda para o seu pai, ficou fantástica e temos a certeza que o pai vai adorar. Aqui estão as nossas cestinhas de Páscoa recheadas com ovinhos de chocolate.

Os meninos e meninas desejam a todos uma FELIZ PÁSCOA!


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Ocupacional, DOV A e Socioeducativo A

VISITA DE ESTUDO

No passado dia três de março as turmas

rentes concorrentes, jurados, formadores, chefes da

Ocupacional, DOV A e Socioeducativo A fizeram

oficina e observadores - um saudável confronto de

uma visita de estudo à Escola Profissional da

saberes e de competências profissionais de caráter

Praia da Vitória para assistirem ao XXI campeo-

prático. Tiveram oportunidade de conhecer diversos

nato das profissões. Foram acompanhadas pelas

cursos/futuras profissões, nomeadamente: desenho

suas diretoras de turma, técnicas da Câmara

e construção civil, contabilidade, cozinha, eletricida-

Municipal e professora de Educação Musical

de de instalações, eletrónica, web design, serviço de

para assistirem ao encontro onde os jovens

mesa e bar, pastelaria, receção hoteleira, gestão de

estudantes das diversas ilhas tiveram oportuni-

redes informáticas e tecnologias de informação.

dade de competir entre si, demonstrando, ava-

Pretendeu-se assim que fosse um espaço de inter-

liando e comparando as suas competências pro-

comunicação de múltiplas realidades socioculturais,

fissionais. Observaram os jovens em competição

que desafiavam a capacidade de adaptação e o

e vivenciaram um intercâmbio de experiências,

espírito de equipa dos diferentes participantes.

métodos e técnicas de trabalho, entre os dife-


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Os alunos das turmas do Curso de Formação Vocacional têm no âmbito das Áreas Vocacionais (Floricultura e Horticultura) desenvolvido com vários professores, projetos de trabalho dentro do recinto escolar e fora deste, mais concretamente na colaboração com o projeto de construção de canteiros de ervas aromáticas na EB1/JI Irmãos Goulart (Fontinhas). Na parte do embelezamento, ajardinaram vários espaços, bem como, podaram e limparam algumas áreas do espaço escolar. Para o fazerem, visitaram viveiros, ficaram a conhecer algumas espécies, endémicas e outras e aplicaram conhecimentos adquiridos nas práticas simuladas em contexto de trabalho, nomeadamente: estufas da Câmara Municipal e numa florista

local. Quanto à Área de Horticultura, os alunos das três turmas, juntamente com o seu professor têm produzido plantio, semeado, plantado e colhido uma grande variedade de produtos hortícolas da época tanto no exterior como na estufa da escola. Os conhecimentos adquiridos e aplicados são fruto do esforço e dedicação do professor da área e das muitas horas realizadas pelos alunos nas suas práticas simuladas em

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VOCACIONAL

contexto de trabalho junto de produtores locais. Aqui ficam algumas imagens desses trabalhos de embelezamento e produção de alguns vegetais em estufa e exterior.


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Limpeza e preparação do terreno na Escola Francisco Ornelas da Câmara

VOC 3B no Garden Center, S. Mateus


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Projeto de um novo canteiro


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Produção de vasos a partir de garrafas de plástico e manutenção da zona de viveiros

Preparação das bancadas dos viveiros e manutenção dos viveiros individuais

Plantio de hortícolas


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Manutenção dos viveiros individuais


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1.º Ciclo

AS ERVAS AROMÁTICAS NA ESCOLA Os alunos do 3º e 4º anos da EB1/JI Irmãos Gou-

tação das espécies vegetais no terreno preparado

lart (Fontinhas), associados ao tema do Plano

para o efeito. Deste modo, foi procedeu-se à iden-

Anual

de

tificação

Atividades

plantas

– A gastro-

recolhidas e

nomia

do

foi explica-

Mundo

do o pro-

envolveram

cesso

-se

na

plantio,

implemen-

bem como

tação

os cuidados

de

de

um projeto

e

de constru-

dos alunos

ção de can-

a

teiros

de

com o espa-

ervas

aro-

ço dedicado

deveres terem

máticas, em

às

colabora-

aromáticas.

ção

Uma

com

uma turma de alunos do Vocacional II (Área de Floricultura).

plantas vez

cu lt ivad o s os canteiros, os alunos da EB1/JI Irmãos Goulart

Deu-se início ao referido projeto com a reco-

envolvidos no projeto ficaram encarregues de

lha de espécies aromáticas por parte dos alunos,

zelar pela limpeza e manutenção do local, por for-

juntando-se, posteriormente outros exemplares

ma a garantir o processo de crescimento e desen-

obtidos num produtor local, por intermédio do

volvimento das plantas.

professor responsável pelos alunos do Vocacional II.

As próximas atividades a serem desenvolvidas nos canteiros das plantas aromáticas referem-

Tendo os plantios na escola, procedeu-se,

se à sua delimitação dos canteiros com cercas,

numa primeira fase, à preparação da terra, após a

bem como à confeção de chás, utilizando algumas

decisão sobre a escolha do local para localização

das espécies cultivadas. A recolha de receitas

dos canteiros. Posteriormente, no dia 1 de março,

onde estejam presentes ervas aromáticas também

a terra foi preparada para receber as plantas.

será um aspeto a desenvolver para posterior com-

A fase seguinte, ocorrida a 8 de março, consistiu na explicação de todo o processo de implan-

pilação de receitas em livro.


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Plantio de aromáticas na EB1 / JI Irmãos Goulart


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SEGURANÇA NA ESCOLA

No âmbito do projeto “Plano de higiene, segurança e medidas de autoproteção” as docentes Cláudia Palmeira e Lubélia Martins, responsáveis pela Segurança na Escola, promoveram ações de sensibilização, proferidas pelo agente Octávio Machado, que faz parte do programa “Escola Segura” da PSP, destacado para este efeito na Escola. Estas decorreram no auditório da EBI da Praia da Vitória, nos meses de outubro e fevereiro, estando subordinadas aos temas “Segurança na Rua e na Escola”, “Segurança na Net” e “No Namoro Não Há Guerra”. Os alunos e respetivos professores do 1.º ciclo da EB 1,2/JI Francisco Ornelas da Câmara assistiram, em outubro, a uma ação de sensibilização intitulada “Segurança na Rua e na Escola”. Esta teve como objetivo primordial alertar os alunos e as crianças para as regras básicas que devem seguir, de modo a garantir a sua segurança, particularmente na rua, na escola e em casa. Nesta sessão, os alunos foram alertados para as seguintes situações: Na rua, os alunos deverão evitar carros parados junto ao passeio, com o motor em funcionamento e com o condutor no interior. Numa

situação destas deverão passar para o outro lado da estrada. Se um carro parar junto à criança, enquanto esta se desloca a pé, ela deverá mudar de direção no cruzamento mais próximo, nunca aceitando boleia de desconhecidos. Se sentir que está numa situação de perigo, deverá fugir para um local onde se sinta segura ou para um local onde estejam mais pessoas, mas também poderá ligar o 112. Caso alguém se aproxime da criança com a intenção de a assaltar e/ou agredir, ela não deverá oferecer resistência, pois ao reagir com violência poderá colocarse em maior risco. A criança deverá caminhar sempre acompanhada por colegas da escola ou amigos. Deverá atravessar a rua só nas passadeiras, olhando para a esquerda, para a direita e novamente para a esquerda. Quando andar de bicicleta, deverá usar capacete. Deverá optar por andar em ruas bem iluminadas, movimentadas, conhecidas e não andar em locais perigosos. Deverá fechar sempre bem a mochila ou bolsa, optar por caminhar com ela em tiracolo e se estiver no passeio, usá-la sempre no ombro oposto ao da circulação dos carros. Não deverá trazer consigo muito dinheiro ou objetos valiosos ou se os tiver consigo, não os deverá mostrar nem usar em público (ex.: computador portátil, smartphone/telemóvel, mp3, mp4,…). A criança não deverá aceitar guloseimas, dinheiro ou outra oferta de desconhecidos. Ela não deverá mexer em seringas ou colheres porque podem ter sido usadas para consumo de drogas. Em caso de acidente, deverá ligar para o 112 ou para contactos alternativos. Na escola, se o aluno perceber que algo de estranho está a acontecer, por exemplo se estiverem a circular pessoas que não são da escola, deverá avisar um funcionário ou professor. Se vir alunos da escola ou colegas da turma a lutar, deverá contar imediatamente ao professor ou a algum funcionário o que se está a passar, pois eles só poderão


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ajudar se souberem o que está a acontecer. Não deverá correr nas escadas, nem empurrar os colegas. Deverá evitar deixar a mochila e o material escolar “abandonados”, pois se estiver a brincar deverá ter as suas coisas perto de si, num local onde as consiga visualizar e se for à casa de banho, deverá levá-las consigo. Existem cacifos na escola, deverá utilizá-los para guardar o seu material escolar e objetos pessoais. O discente deverá evitar andar com objetos de maior valor, como o telemóvel, o relógio ou o tablet, expostos ou visíveis. Não deverá ter atitudes erradas, pois assumirá as consequências dos seus atos. Em casa, se a criança estiver sozinha, deverá manter a porta da entrada fechada à

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chave e colocar (se a porta tiver) a corrente de segurança. Se viver numa casa ao nível da rua, deverá procurar ter as janelas fechadas e manter os estores, persianas e/ou cortinados descidos (para evitar que se consiga ver para o interior). Se tocarem à campainha ou baterem à porta não a deverá abrir, pois os familiares avisarão se forem a casa e os pais têm a chave. Não deverá dizer ao telefone ou na rua que está ou vai ficar sozinha em casa. Se pedirem por telefone ou por intercomunicador para falar com o pai ou a mãe, deverá dizer que, no momento, não podem atender. Não deverá partilhar, nem dizer no facebook que está ou vai ficar sozinha em casa. Não deverá utilizar objetos cortantes, como facas, tesouras, saca-rolhas, armas… Não


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deverá beber nada desconhecido, pois numa garrafa de sumo poderá estar algum líquido tóxico ou detergente. Não deverá brincar com fósforos, isqueiros ou explosivos. Não deverá tentar chegar a coisas que estejam em prateleiras altas nem em tomadas eléctricas. Não deverá correr nem deixar brinquedos nas escadas. Não deverá mexer em medicamentos. Deverá ter sempre, num lugar acessível, os números de telefone de familiares ou amigos a quem possa telefonar caso precise. Numa emergência deverá ligar o 112. Os alunos do 5º ano e os respetivos docentes assistiram, em fevereiro, à palestra “Segurança na Net”. O agente Octávio procurou alertar os alunos para os perigos existentes à distância de um “clique”, principalmente quando estes não são orientados e supervisionados. De salientar que estes deverão consciencializarse de que a internet tem aspetos muitos positivos e vantajosos, mas também há muitos outros que são negativos e perigosos. Os alunos deverão procurar ter algum sentido crítico, para compreender que nem toda a informação que se encontra na internet é verdadeira. Existem mensagens que poderão remeter para a violência, a pornografia, incitar ao racismo e à xenofobia. Caso isto aconteça deverão alertar os pais, o professor ou as autoridades. Não deverão abrir ou responder a emails de destinatários que não conheçam, nem abrir links ou consultar páginas que pareçam duvidosas ou com conteúdos estranhos. Não deverão partilhar a password com ninguém (mesmo que seja alguém em quem se confie totalmente). Deve-

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rão ter muito cuidado com o download de jogos ou de aplicações da internet, uma vez que poderão aumentar o risco de o computador ficar infetado com vírus. Não deverão usar o cartão de crédito na internet de modo a evitar o risco de extorsão online. Nunca deverão transmitir através de chats ou via email elementos de identificação como o nome, a idade, a morada, o número de telefone, fotografias, entre outros, pois este tipo de dados são pessoais, por isso quando partilhados/ divulgados poderão vir a ser usados indevidamente, para fins ilícitos e de grande risco. Nas redes sociais não deverão aceitar como amigo quem não se conhece, nem marcar nenhum encontro com desconhecidos. Não deverão expor a vida pessoal nas redes sociais e não deverão usar a internet para magoar, prejudicar ou humilhar alguém. Sempre que sentirem que estão numa situação de perigo/risco ou conhecem alguém que esteja, deverão pedir ajuda aos pais, professores, à PSP ou a um adulto de confiança. Os alunos 3º Ciclo do Ensino Básico (à exceção do 9ºB), os do Vocacional e respetivos professores assistiram, em fevereiro, à ação de sensibilização subordinada ao tema “No Namoro Não Há Guerra”. Esta teve por objetivo a prevenção da marginalidade e da transgressão, orientada especificamente para a prevenção criminal da Violência no Namoro e posteriormente para a prevenção da Violência Doméstica, pois de acordo com a comunidade científica, os jovens que estiveram sujeitos a ambientes familiares violentos, tendem a replicar essa mesma violência, mas a violência é crime e punível por lei, de acordo com a gravidade da situação e a idade do agressor.


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O agente Octávio salientou que a violência no namoro surge quando um dos elementos da relação ou os dois querem controlar e/ou dominar todos os passos da outra pessoa, podendo vir a ter comportamentos agressivos, repetidos ou pontuais. A violência pode-se manifestar a nível sexual, psicológica, física, social, verbal, entre outras. Existe violência no namoro quando a pessoa com quem namoras revela os seguintes comportamentos/atitudes: fica descontrolado quando tem uma crise de ciúmes e ainda alega que os ciúmes são sinal de amor; proíbe-te de saíres com os teus amigos ou escolhe as pessoas com quem quer que andes; quer saber constantemente onde estás e com quem estás, controlando desta forma todos os teus passos; provoca-te medo, insegurança, pânico; reage violentamente; obriga-te a fazer coisas íntimas de que não queres; não te deixa escolher a roupa que queres usar; quando se irrita descarrega a sua raiva em cima de ti, atira coisas pelo ar ou parte objetos; não deixa que te expresses de livre e espontânea vontade; discute sem razão; humilhate, desvaloriza-te, insulta-te, ridiculariza-te em privado e em público; controla as tuas redes sociais, o

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teu telemóvel, os teus emails para saber com quem falaste ou trocaste mensagens; ameaça constantemente terminar a relação contigo ou ameaça que se vai suicidar por tua causa; culpabiliza-te pelas suas atitudes agressivas, entre muitas outras situações. Quando se tem conhecimento de situações similares a estas, é fulcral tomar consciência de que a situação é muito grave, por isso deve-se procurar ajuda, denunciando a situação à PSP, aos pais, ao professor e ligar para a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima. Numa relação de namoro, “Quem te ama, não te agride!”, como demonstra o vídeo que visualizamos nesta sessão, pois numa relação de namoro saudável veem-se risos, demonstrações de afeto e carinho, diversão, apoio mútuo, respeito, confiança, honestidade, segurança, tarefas executadas em conjunto, convívio com os amigos, elogios, comentários positivos, encorajamento, compreensão, carinho, alegria, independência, entre outros. Estas sessões de esclarecimentos contribuíram para que os alunos aprendessem, recordassem e percebessem como devem agir perante situações de risco/perigo.

Cláudia Palmeira e Lubélia Martins


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Clube de Proteção Civil da EBI da Praia da Vitória

ELEIÇÃO DA MASCOTE O Clube de Proteção Civil da EBI da Praia da Vitória organizou a eleição da mascote do Clube, aberta a toda a comunidade escolar, de 6 a 20 de janeiro de 2016, na BECRE (Biblioteca Escolar e Centro de Recursos Educativos). Das alternativas propostas, para a mascote do Clube, foi eleito o cão com 46 votos de 73 no total. Os membros do Clube deram o nome de Flash – o protetor à sua mascote. Agradecemos ao Professor Ivan Gouveia que criou as mascotes digitalmente, baseandose nas propostas dos alunos do Clube. Agradecemos também a todos os que participaram na votação. Flash – o protetor


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Palestra PROTEÇÃO CIVIL E MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO

O Clube de Proteção Civil da EBI da Praia da Vitória organizou, no dia 20 de janeiro, uma palestra com o tema “Proteção civil e medidas de autoproteção”, ministrada pela Sr.ª Engenheira Rita Alves. O evento realizou-se no auditório da escola, com todas as turmas de 5º ano, onde se apresentaram as diversas medidas de prevenção contra incêndios, inundações, sismos e tempestades. Considerou-se que a palestra foi do agrado dos alunos, tendo em conta a dinâmica e a participação por eles reveladas. Agradecemos aos docentes que acompanharam os seus alunos.


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VISITA DE ESTUDO AOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA PRAIA DA VITÓRIA

Nos dias 3 e 22 de fevereiro, o Clube da Proteção Civil da EBI da Praia da Vitória organizou duas visitas de estudo ao quartel dos Bombeiros Voluntários da Praia da Vitória, uma dirigida aos membros do clube da Proteção Civil da EBIPV e outra foi destinada a duas turmas do currículo de recuperação de escolaridade do 3º Ciclo, também pertencentes a esta escola. Esta visita teve por objetivo o conhecimento das instalações e da rotina diária dos membros dos bombeiros, bem como a apresentação das viaturas de trabalho que permitem aos bombeiros exercer as suas funções.


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COMEMORAÇÃO DO DIA MUNDIAL DA PROTEÇÃO CIVIL

No passado dia 1 de março, o Clube da Proteção Civil da EBI da Praia da Vitória organizou uma visita de estudo à zona da marginal da Praia da Vitória, onde foi possível participar em diversas atividades, designadamente simulação de situações de risco, passeios de semirrígido pela baía e visita à Curveta da Marinha. A comemoração do Dia Mundial da Proteção Civil resultou de uma parceria entre o Município da Praia da Vitória, Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA), contou com a participação de um vasto número de entidades civis e militares da ilha Terceira, como Forças Armadas, Direção Regional do Ambiente, Cruz Vermelha Portuguesa, Serviços Florestais, Escuteiros, PSP e GNR. A deslocação foi de autocarro cedido pela Câmara Municipal da Praia da Vitória, pelo que agradecemos a disponibilidade.


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ENTREVISTA À ESCRITORA ELISABETE JACINTO Foi um enorme prazer receber Elisabete Jacinto na nossa escola, nome consagrado do desporto motorizado nacional, que despertou ao longo destas últimas semanas uma enorme curiosidade junto dos nossos alunos, em particular do público do Clube de Leitura. Elisabete Jacinto é uma mulher multifacetada: piloto todo o terreno, escritora, professora de Geografia e desportista. Possui um invejável currículo desportivo, com classificações excecionais obtidos em provas nacionais e internacionais. Do seu vasto palmarés desportivo, constam excelentes participações em provas como o Paris Dakar, o Granada Dakar e o Master Rali, entre outras, conduzindo motos, automóveis e camiões. Foi por essa razão e com toda a justiça que lhe foi atribuída uma das mais importantes condecorações nacionais, a de Oficial da ordem de Mérito, atribuída pelo então Presidente da República Dr. Jorge Sampaio. Elisabete Jacinto tem ainda outras atividades para além da escrita e da competição motorizada, nomeadamente, o mergulho (também já o praticou na Terceira), a fotografia, o alpinismo e paraquedismo. Como se depreende, a Elisabete Jacinto é uma mulher singular, intrépida e audaz, de múltiplos talentos e vocações, em que os desafios e a aventura são uma expressão do seu posicionamento na vida. As suas experiências, em diferentes culturas e continentes, que as diferentes competi-

ções lhe proporcionaram, foram inspiradoras para as suas obras: “Os Tugas no Dakar” 1 e 2, em Banda Desenhada, e “Irina no Master Rali”, uma narrativa de aventuras. Agradecemos uma vez mais a sua presença, que muito nos honrou, e que contribuiu para que os nossos alunos extraíssem das experiências que nos relatou importantes lições de vida. Entusiasmados com a sua presença, os alunos das turmas B e D do 5º ano, presentes na sessão,


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fizeram-lhe muitas perguntas que a seguir se transcrevem. Alunos - Qual a sua maior queda numa competição? Elisabete Jacinto - O único momento da minha vida em que pensei que ia morrer, isto no ano 2000, foi num rali que acabava no Egito. Havia no meio do deserto umas lombinhas de areia, muito macia, como no deserto da Mauritânia e, pensei eu, que se passava sem problema. Continuei a acelerar, só que acontece que essa areia estava muito compactada, como nunca tinha visto. Foi uma surpresa, talvez pelo vento e alguma chuva tivesse ficado tão compacta. Era como se fosse cimento! A roda da mota salta, bate na primeira lomba, salta, bate na segunda, bate na terceira e começo aos trambolhões, a mota para um lado e eu para o outro. Dava cambalhotas tão violentas que a certa altura pensei que podia partir o pescoço e morrer. Levantei-me para ver

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se estava tudo bem, percebi que não, pois havia um joelho que não estava a funcionar nada bem. Mas… qual era a ideia? Era continuar a andar o mais depressa possível para o corpo não arrefecer porque, quando arrefece, as dores vêm com maior intensidade. Passei para a etapa seguinte e depois, quando regressei a Portugal, fui operada ao joelho. Foi a prova que mais me ficou na memória. A - Já morreu alguém numa dessas competições? EJ - Já, já. Acima de tudo aqui há uns anos atrás. Hoje em dia já não acontece tanto. Há uns tempos atrás, as motos eram grandes e pesadas e às vezes davam trambolhões muito violentos. Mas acontecia, infelizmente, em algumas situações. A - Com que idade andou de mota pela primeira vez? EJ- Normalmente os desportistas começam a praticar desporto muito cedo, mas eu não. Eu comecei a praticar desporto muito tarde e a minha primeira prova de competição foi feita, já, se calhar, na idade

Alunos da EBI da Praia da Vitória no encontro com a escritora Elisabete Jacinto


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deixar a competição. Tinha 27 anos quando fiz a primeira corrida, já era muito tarde, mas eu gostei tanto daquela corrida que fiz que nunca mais deixei de fazer motociclismo e continuei a fazer outras provas de mota. A - Qual foi o país que gostou mais de conhecer nessas provas em que participou? EJ - Marrocos. Acho que é um país lindíssimo. Gosto muito de ir para lá para treinar, mas a Mauritânia foi o maior desafio para mim, sabem porquê? A Mauritânia é um país muito difícil para competir, já que a areia é muito macia e é muito difícil atravessar aquelas dunas. As primeiras vezes que eu fazia o rali, onde é que eu desistia? Desistia sempre na Mauritânia. Por isso é que ficou um grande desafio para mim. A - A senhora já se perdeu no deserto? EJ- Já tive situações em que cheguei a pensar “eu estou no caminho errado “e ter que voltar

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para trás. Nunca tive naquela situação de dizer assim “e agora não sei onde hei de ir?” Há uma regra que para quem vai para nestes ralis: ter que seguir aquelas notas do roadbook, quando há uma que achas que não bate certo, tens que ir experimentando as restantes. A - Nas corridas participam muitas mulheres? EJ- Nem por isso. Tendo eu menos físico que os concorrentes homens, o meu objetivo no Dakar era essencialmente terminar o rali. O meu último ano de competição não teve um final muito feliz, por isso decidi abandonar as competições de moto, pois já havia terminado o Dakar. Andei imenso tempo a pensar se havia de deixar as competições, mas decidi continuar a fazer aquilo que eu muito gosto e tentar melhorar. Pensei comigo mesma, então porque é que não fazes provas de camião? Nunca nenhuma mulher o fez e, além disso, era mais fácil obter patrocínios para as provas


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de camião do que de moto. De repente, imaginei-me a saltar as dunas de camião como via na TV. Não pensei mais, decidi tirar a carta de pesados e começar a competir com camiões. Tirei a carta em outubro e em janeiro já estava a competir no Dakar ao volante de um camião. A - Quantas pessoas competiam nessa prova de camiões? EJ- Muitas. Cerca de 200 a 300 pessoas. São muitas equipas em prova. Os camiões são o grupo com menos equipas, pois é um veículo muito difícil de conduzir e caro. A - Já alguma vez ficou em primeiro lugar? EJ- O primeiro lugar foi o meu melhor resultado alcançado, mas nem sempre consigo o primeiro, mas essa é sempre a minha meta, vencer. Já ganhei o Rally de Marrocos, mais do que uma vez, o África Race é que nunca consegui ganhar, mas já fiquei em 2º lugar. O meu objetivo em competição é sempre ganhar. A - O que se ganha com esse lugar no pódio? EJ- Uma taça e levo comigo o meu orgulho a dizer que fui a melhor de todas e a mais rápida. O prazer de ganhar vale muito mais do que a taça que trazemos para casa. A - Quando é que pensa deixar de competir? EJ- Não te sei dizer. Sinceramente gosto de competir, estou a fazer resultados cada vez melhores e no dia em que me aperceber que já não consigo fazer progressos, que não consigo melhorar mais, deixarei então a competição. A - Quanto é que custa um camião? EJ- O camião é muito caro, pois não é só preço que se paga pelo camião como também as despesas associadas à sua preparação e adaptações para as provas. Temos que comprar peças, ferra-

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mentas e fazer melhoramentos, o que acaba por ser bastante dispendioso. A - A Elisabete treina? EJ- Treino todos os dias, faço duas horas de treino físico diário. Para obtermos bons resultados temos que estar em forma. Faço também treino de camião de vez em quando em Marrocos ou na base militar de Santa Margarida, aqui com uma autorização especial. A - Quanto tempo duram as corridas em que participa? EJ- Há corridas que duram sete dias, mas as do Dakar duram duas semanas. A - O livro “Irina no Master Rali” é inspirado na sua experiência de piloto de todo o terreno? EJ- As histórias do livro Master Rali são verdadeiras a partir do momento em que começa o rali. Tudo o que lês ali, a partir desse momento, aconteceu na verdade comigo. Eu imaginei uma heroína para viver as minhas aventuras. A personagem Irina é diferente de mim. Eu não comecei a andar de moto quando era pequenina, nem o meu pai me pagou as contas que eu tive que pagar. A - Qual foi o livro que mais prazer lhe deu escrever? EJ- Gostei muito da banda desenhada “Os Tugas no Rali”! Achei divertidíssimo brincar com as histórias dos outros pilotos que fizeram o rali. Além disso, o ilustrador fez uns desenhos muito engraçados. Gostei muito também da história da Irina no Master Rali porque muitas histórias que vivi nas competições eram segredo e nunca as havia contado a alguém. Acreditem sempre nos vossos sonhos, sejam persistentes.


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SPELLING CONTEST

Um concurso com tradição nas Escolas da ilha Terceira!

Na foto em baixo podem ver-se as professoras organizadoras e os participantes, alunos da nossa

Spelling Contest é um concurso criado pelo

Escola, pertencentes ao 2º ciclo que ficaram apura-

grupo de Inglês do 2º ciclo, cuja dinâmica está

dos no 1º Período (1.ª fase), e que, no dia 16 de

subjacente ao domínio do oral e envolve simul-

março de 2016, disputaram a 2ª fase deste concur-

taneamente alunos dos 5.º e 6.º anos de escola-

so.

ridade.

A 3.ª fase terá lugar no final do 3º período na

Este concurso constitui uma atividade tri-

Escola Básica Integrada dos Biscoitos, com a partici-

mestral, integrada no Plano Anual das Escolas da

pação dos alunos apurados na 2.ª fase (foto acima).

Região e acontece quase em simultâneo em todas escolas da Terceira.


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CONCURSO DE HERBÁRIOS

Realizou-se no início do mês de março no Centro de Recursos da Escola Francisco Ornelas da Câmara uma exposição/concurso de elabora-

co e ainda elementos referentes ao local e data de colheita. Tendo sido um êxito pelo elevado número de

ção de herbários. Sendo este evento parte do

participantes e qualidade dos herbários, tanto na

Plano Anual de Atividades é essencial destacar a

sua apresentação como na informação dos conteú-

importância de um trabalho prático baseado nos

dos, um trio de professores do departamento de

conteúdos programáticos da disciplina de Ciên-

ciências exatas do 2º ciclo elegeu como vencedores

cias da Natureza.

os seguintes alunos: Sílvia Martins do 5º B, Mariana

Por definição um herbário é uma coleção científica de plantas secas, organizadas e preservadas segundo um sistema determinado e disponíveis para referência ou estudo. O objetivo geral da gestão de um herbário é a colheita e conservação de exemplares de plantas com as respetivas etiquetas. Esta exposição/concurso, da qual fez parte um número significativo de alunos do 5º ano, consistiu na elaboração de herbários nos quais os alunos realizaram um dossiê segundo um protocolo em que consistia na classificação de vinte folhas. Essa classificação era baseada: na identificação e descrição do limbo (formação, recorte, divisão e nervação), no nome comum e científi-

Silva do 5º E e Gabriel Correia do 5º C.


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CIDADANIA, turma 6.º G

Frei Diogo das Chagas (1584-1661) Gaspar Frutuoso nasceu em Ponta Delgada em 1522 e morreu a 24 de agosto de 1591. Estudou na Universidade de Salamanca entre 1553 e 1558. Foi historiador e autor da obra Saudades da Terra. É considerado o pai da história açoriana. Com mais de 64 anos de idade dedicou-se ao aperfeiçoamento dessa obra. Com ela pretendeu fazer um elogio aos Açores e às suas gentes. Saudades da Terra serviu para fazer a promoção do arquipélago junto de corte castelhana. O texto, na opinião de Miguel Tremoço de Carvalho, denota uma visão globalizante de Atlântico. Transcrevemos algumas citações mais conhecidas da sua obra monumental pois fala de Angra do Heroísmo e da Praia da Vitória, ambas cidades da nossa ilha Terceira: «A ilha Terceira, universal escala do mar do ponente, é celebrada por todo o mundo, onde reside o coração e governo de todas as ilhas dos Açores, na sua cidade de Angra…» (Saudades da Terra, Livro sexto, p.7) «a Vila da Praia, nobre e sumptosa e de bons edifícios (…) cercada de boa muralha, com seus fortes e baluares toda em redondo, povoada de nobres e antigos moradores». BIBLIOGRAFIA FRUTOSO, Gaspar – Saudades da Terra. Ponta Delgada: Instituto Cultural, 1977. ARRUDA, Luís – “Gaspar Frutuoso” in Enciclopédia Açoriana. URL: <http://www.culturacores.azores.gov.pt/ea/ pesquisa/Default.aspx?id=9828.>. Acedido em 23 de fevereiro de 2016.

Frei Diogo das Chagas nasceu em Santa Cruz das Flores, em 1584 e morreu em Angra do Heroísmo, em 1661. Estudou em Angra e na Universidade de Coimbra. Foi um escritor que descreveu os Açores de uma maneira pormenorizada, um trabalho imprescindível para o conhecimento do passado dos Açores em meados do séc. XVII. Frei Diogo das Chagas foi frade franciscano e historiador açoriano. Foi o autor da obra Espelho Cristalino, uma das principais fontes para o estudo da colonização dos Grupos Central e Ocidental do arquipélago, e da Restauração Portuguesa nos Açores após 1640. Obras do autor: Espelho Cristalino em Jardim de várias flores Relação do que aconteceu na Cidade de Angra da Ilha Terceira, depois da feliz aclamação d’el rei D. João IV; Fundação da Província de São João Evangelista das ilhas dos Açores; Meditação da luta do Diabo com a Adam, pelo qual saiu Cristo Senhor a lutar com o Diabo; Consolação da pobreza, e remédio para qualquer muito muito pobre, ser muito rico; De como se busca e acha a bem-aventurança. BIBLIOGRAFIA CHAGAS, Frei Diogo das – Espelho Cristalino em Jardim de várias flores. Braga: Presidência Regional dos Açores/ Direção Regional da Cultura; Universidade dos Açores; Centro de Estudos D. Gaspar Frutuoso, 2007. “Diogo das Chagas” in Wikipedia. URL: <https:// pt.wikipedia.org/wiki/Diogo_das_Chagas>. Acedido em 8 de março de 2016


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Padre Manuel Luís Maldonado (1644-1711) Nasceu no dia 8 de setembro de 1644 e morreu a 14 de outubro de 1711 após a rendição da guarnição Espanhola na chamada Guerra do Castelo (27 de Março de 1641 - 4 de Março de 1642), na freguesia da Sé, filho de Amaro Luís, condestável da Fortaleza de São João Baptista, e de Isabel Gonçalves. Encontra-se sepultado na Ermida da Boa Nova em Angra do Heroísmo. Interessou-se, desde jovem, por temas de história, e em 1669, com apenas 24 anos de idade, aquando da chegada à Terceira de Afonso VI de Portugal, desterrado para a Fortaleza do Monte Brasil, dizia que estava (…) apto com todas as diligências necessárias para o sacerdócio. (Fénix Angrense, Vol. 1, p.7) Quando o seu pai faleceu, a 27 de Fevereiro de 1670, foi Manuel Luís Maldonado nomeado para o cargo de Condestável da Artilharia da Fortaleza de São João Baptista, que o pai ocupava. A 2 de Setembro de 1674 tomou ordens de Epístola, a 8 do mesmo mês de Evangelho, e a 9 de Missa, sendo nomeado, a 23 de Novembro desse ano, capelão-menor da Fortaleza de São João Baptista, altura em que frequentava o nono ano das Escolas Gerais do Colégio da Companhia de Jesus em Angra. Pregou o seu primeiro sermão a 15 de Setembro de 1680. Por patente de 25 de julho de 1689, foi nomeado capelão-mor da Fortaleza e administrador do Hospital Militar da Boa Nova, que lhe ficava anexo. Manuel Luís Maldonado deixou como legado a um sobrinho o manuscrito da "Fenix Angrence", fruto da sua vida de investigação histórica e uma das fontes essenciais para o estudo da história açoriana. BIBLIOGRAFIA MALDONADO, Manuel Luís - Fenix Angrense, 2 vols. Angra do Heroísmo: Instituto Histórico da Ilha Terceira, 1990. “Fénix Angrense” in Wikipédia. URL: <https:// pt.wikipedia.org/wiki/Fenix_Angrence>. Acedido a 8 de março de 2016.

Francisco Ferreira Drummond nasceu numa pequena casa na rua da igreja da vila de S. Sebastião, a 21 de janeiro de 1796, e foi batizado na respetiva igreja da Matriz. Faleceu em sua casa, na travessa da Misericórdia, a 11 de setembro de 1858, com 63 anos. Foram os seus pais Tomé Ferreira Drummond e Rita de Cássia, ambos batizados na Igreja da Matriz. Revelou inclinação para as letras e para a cultura musical. Escreveu Anais da Ilha Terceira, obra em quatro volumes. Escreveu também Memória da capitania de muito notável, ilha da Praia Da Vitória. Tornando-se mais tarde o primeiro historiador, com a obra Anais da ilha Terceira e memória história da capitania de muito notável na ilha da Praia da Vitória. BIBLIOGRAFIA AMARAL, Joaquim Moniz de Sá Corte-Real e – Biografias e outros escritos. Angra do Heroísmo: Câmara Municipal, 1989.


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Augusto Gomes (1921-2003)

Gervásio Lima (1876-1945) Gervásio Lima nasceu em 26 de março de 1876 e morreu em a 24 de fevereiro em 1945, em Angra do Heroísmo. Perdeu o pai aos cinco meses de idade e depois de concluir os estudos primários teve que ir logo trabalhar. Até 1914 morou na Praia da Vitória, onde fundou os periódicos Cartão (1903), A Primavera (1905), e O Imparcial (1907-1913). Com a publicação destes jornais ganhou fama no meio intelectual da ilha e foi, por isso, contratado como ajudante de bibliotecário na Biblioteca Municipal de Angra. A sua carreira de bibliotecário, de 1917 a 1945, permitiu-lhe estar em contacto com os arquivos municipais e as obras existentes na Biblioteca Municipal, onde catalogou e estudou mais de 3000 obras de temática açoriana, oferecidas por Mendo Bem, livros que serviram de inspiração à sua obra. Dirigiu os períodos O Democrata, ABC e o Cantos & Contos e escreveu o livro A Pátria Açoreana, de 1928. Há quem diga que a ele se deve a mitificação em torno das heroínas Brianda Pereira e Violante do Canto. BIBLIOGRAFIA MERELIM, Pedro - Freguesias da Praia. Angra do Heroísmo: Direcção Regional de Orientação Pedagógica da Secretaria de Educação e Cultura, 198, 2: 619-625. «Gervásio Lima» in Wikipédia. URL: <https:// pt.wikipedia.org/wiki/Gerv%C3%A1sio_Lima> Acedido a 16 de fevereiro de 2016.

Nasceu a 6 de Maio de 1921 e faleceu em Novembro de 2003, em Angra do Heroísmo. Frequentou o curso comercial da antiga Escola Madeira Pinto, em Angra do Heroísmo, e da Escola António Augusto de Aguiar, do Funchal. Obteve (1958) na cidade da Horta o 1º prémio no concurso de contos regionais, em comemoração do centenário do contista faialense Florência Terra. Foi escritor, investigador, contista, jornalista, colaborador da imprensa, da rádio e da TV açorianas e autor de publicações de carater etnográfico, e de culinária. Escreveu ensaios e interpretou as revistas teatrais Alagado Pingando, Talvez te enganes, Faz-me cócegas e Em mangas de camisa. É autor de um livro com figuras populares terceirenses intitulado Tipos e gajos. Foi também autor das obras: Cozinha Tradicional da Ilha Terceira, 1979, Cozinha Tradicional da ilha de S. Miguel, 1988; Cozinha Tradicional de Santa Maria, 1998; O peixe na cozinha açoriana e outras coisas mais, 2001; Perdoe pelo Amor de Deus, 1981; Alma da nossa Gente, 1993; Teatro Angrense, elementos para a sua História, 1993; Filósofos da Rua, 1999, e Danças de Entrudo nos Açores, 1999. No seu livro de culinária dedicado a São Miguel diz que as especiarias, após a descoberta do caminho marítimo para a Índia, vieram requintar a nossa culinária, dando-lhe uma condimentação e aromatização a satisfazer os mais esquisitos paladares e que ocuparam o seu lugar no cancioneiro popular, como é disto exemplo a quadra: Chamaste-me preta, preta, / O que lhe responderei? / Também a pimenta é preta / E vai à mesa do rei. BIBLIOGRAFIA COUTO, António – “Augusto Gomes” in Velharias com História. URL: http://philangra.blogspot.pt/2013/03/augustogomes.html> Acedido a 16 de fevereiro de 2016. GOMES, Augusto - Cozinha Tradicional da Ilha de S. Miguel. ANGRA DO Heroísmo: SREC; DRAC, 1988.


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PÁSCOA | 2016

3.º Ciclo

UN MEMBRE DE MA FAMILLE Salut! Je m’appelle Bianca. Dans ma famille, il y a mon père, ma mère, mon frère, ma sœur et moi. Je m’entends très bien avec ma sœur. Elle s’appelle Jéssica. Elle a 23 ans. Son anniversaire est le 7 janvier. Elle est grande et mince. Elle a les cheveux longs, bouclés et noirs. Elle a les yeux marron. Elle est sympathique, jalouse et amusante.

Salut ! Je m’appelle Francisco. Dans ma famille, il y a mon père, ma mère, ma sœur et moi. Je m’entends très bien avec ma sœur. Elle s’appelle Clarisse. Elle a 16 ans. Son anniversaire est le 14 mars. Elle est grande et forte. Elle a les cheveux longs et bouclés, et les yeux verts. Elle est grande. Elle est gentille, amusante et sociable. Elle est incroyable!

Bianca Ávila, 7ºC

Francisco Soveta, 7ºC

Salut! Je m`appelle David. Dans ma famille, il y a mon père, ma mère, mon frère et moi. Mon frère s`appelle Daniel. Il a 18 ans. Son anniversaire est le 3 février. Il est grand et fort. Il a les cheveux courts et lisses, et les yeux noirs. Il est sympathique, amusant et intelligent.

Salut! Je m’appelle Gonçalo. Dans ma famille, il y a ma mère, mon frère et moi. Je m’entends très bien avec mon frère. Il s’appelle Diogo. Il a 17 ans. Son anniversaire est le 8 juillet. Il est grand et mince. Il a les cheveux courts et lisses, et les yeux marron. Il est gentil, bavard et sympathique.

David Costa, 7ºC

Gonçalo Lima, 7ºC

Salut! Je m´ appelle Érica. Dans ma famille, il y a mon père, ma mère, mon frère, ma sœur et moi. Je m´entends très bien avec mon frère. Il s´appelle Leonardo. Il a 10 ans. Son anniversaire est le 31 août. Il est petit et mince. Il a les cheveux courts et lisses, et les yeux marron. Il est gentil, amusant et bavard. Érica Rocha, 7ºC

Salut! Je m’appelle Iuri. Dans ma famille, il y a mon père, ma mère, mes sœurs et moi. Je m’entends très bien avec ma sœur Evelyn. Elle s`appelle Evelyn. Elle a 4 ans. Son anniversaire est le 29 avril. Elle est petite. Elle a les cheveux courts et bouclés, et les yeux marron. Elle est amusante et travailleuse. Iuri Dutra, 7ºC


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Salut ! Je m’appelle João Gomes. Dans ma famille, il y a mon père, ma mère, mon frère, mes sœurs et moi. Je m’entends très bien avec ma sœur. Elle s’appelle Filipa. Elle a 19 ans. Son anniversaire est le 31 de mai. Elle est petite et mince. Elle a les cheveux longs et lisses. Elle a les yeux marron. Elle est belle et sympathique. João Gomes, 7ºC Salut ! Je m´appelle Mário. Dans ma famille, il y a mon père, ma mère et mes frères. Mon frère jumeau s`appelle Pedro. Il a 14 ans. Son anniversaire est le 16 octobre. Il est grand et fort. Il a les cheveux courts et lisses, et les yeux marron. Il est gentil, amusant et calme. Mário Machado, 7ºC Salut! Je m`appelle Ricardo. Dans ma famille, il y a mon père, ma mère, mon frère et moi. Je m`entends très bien avec mon frère. Il s`appelle Humberto. Il a 27 ans. Son anniversaire est le 5 octobre. Il est petit et fort. Il a les cheveux courts et lisses, et les yeux noirs. Il est gentil, calme et timide. Ricardo Meneses, 7ºC


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PÁSCOA | 2016

EVT Trabalhos executados com as turmas DOV/B, 5ºA e 6ºB

Trabalhos da Páscoa usando várias técnicas e materiais

Estudo da letra a partir de grafitis e tatuagens

Trabalhos usando “Fada do lar” ou materiais reciclados


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PÁSCOA | 2016

TURMA SOCIOEDUCATIVO A

Cartolas, Postal e Prendas para o dia do Pai


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Mรกscaras de Carnaval Turmas - Socioeducativo A, 5.ยบ F e 5.ยบ G


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PÁSCOA | 2016


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Pร SCOA | 2016

Cartolas realizadas pelas turmas 5ยบF, 5ยบG e 6ยบC


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PÁSCOA | 2016

Escrita criativa

ILHA DESERTA

Ilha deserta, 11 de outubro de 2015 Querido diário. Continuo perdida nesta ilha deserta, mas ainda não perdi a esperança de me encontrarem. Até que isso aconteça, resolvi fazer amigos novos e por isso já não me sinto tão sozinha. Mas como é que se faz amigos numa ilha deserta?, deves estar tu a perguntar. Muito simples! Durante o dia, o meu melhor amigo é o sol. É ele que me acorda e me dá os bons dias, diz-me as horas e como devo aproveitar o dia. Outro amigo é o mar. É um amigo complicado, pois nunca sei se vai estar calmo e preguiçoso ou se vai querer que eu brinque nas suas ondas super divertidas. Depois tenho as nuvens que adoram brincar ao “Quem é quem?”. Deito-me na areia, depois de ter comido os frutos que encontro e olho para as nuvens, que se vão transformando em ovelhas ou dragões e castelos ou em barcos que me vêm salvar. À noite, quem me aconchega é a minha amiga lua que me ilumina e ouve os meus desabafos. Tenho também as estrelas, mas já desisti de lhes nomes, pois são tantas que acabo por esquecer os nomes que lhes dei. E por último, tenho-te a ti! O meu amigo mais precioso que guarda todos os meus segredos e não os conta a ninguém. Agora vou dormir, pois amanhã é um novo dia e os meus amigos irão partilhá-lo comigo. Inês Monteiro, 6.º F


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PÁSCOA | 2016

Texto descritivo

DA JANELA DO MEU QUARTO...

Da janela do meu quarto avisto muitas coisas e também muitos lugares. Do lado esquerdo, existe uma casa onde não mora ninguém, mesmo em frente avisto vários cerrados cheios de erva verdinha, em alguns deles estão vacas a pastar. No lado direito da minha janela, há várias casas, umas habitadas, outras não. Mais ao longe tenho o mar, onde, por vezes, vejo barcos a pescar. Hoje também vejo a Graciosa e uma ponta da ilha de S. Jorge. Quando a noite está boa, consigo avistar as luzes nos caminhos da Graciosa e até o farol do Carapacho. O pôr-do-sol visto da janela do meu quarto é lindo! O sol esconde-se por detrás da ilha de S. Jorge deixando o céu com tons de vermelho que se mistura com o azul-escuro da noite. Nas noites de lua cheia, a vista do meu quarto também é incrível! A luz da lua ilumina o mar. Apesar da viagem que faço todos os dias para a escola, adoro a vista do meu quarto e não a trocaria por nenhuma outra. Maria Gregório, 5º A


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PÁSCOA | 2016

Oficina de escrita

AS MINHAS FÉRIAS DE CARNAVAL

Neste texto, vou falar

parte de que eu gostei

das minhas férias de

mais

Carnaval. O meu obje-

Mminnie

tivo ao escrever este

eles

texto é mostrar o que

``selfie´´ (uma foto).

fiz nessas férias e falar

Também

foi

quando disse

tirarem

a

para uma gostei

de danças e bailinhos.

da de St.ª Bárbara. O

Nesse tempo pensava

assunto era ``presos na

em ver muitas danças

ilha de sarbac sad ueh-

e bailinhos, divertir-me com os meus amigos,

li´´, onde um avião se despenha. A parte de que

sair de casa, descansar, comer deliciosas mas

eu gostei mais foi quando eles descobriram que

picantes bifanas, comer filhoses e coscorões,

estavam no Ilhéu das Cabras.

fazer uma guerra de balões e mascarar-me de

Senti-me feliz, mas ao mesmo tempo com imen-

pipi-das-meias-altas.

so calor.

Nos meus tempos livres joguei no meu

Na véspera de Carnaval fui, com a minha

Tablet, mas não sozinha, pois estava com o meu

mãe, a casa da minha avó que está instalada na

irmão. Ficávamos a jogar, sentados no sofá da

Agualva. Correu maravilhosamente, porque a

sala-de-estar, todos os dias até à hora de as dan-

avó é meiga comigo. Seguidamente, fomos para

ças começarem. Também ajudei o meu pai a tra-

o salão da Agualva ver danças e lá encontrei o

tar das vacas que estão no serrado, localizado na

Gabriel, o Carlos e o Simão e eu senti-me feliz,

Agualva, a minha freguesia, e estava lá desde as

porque foi tudo muito engraçado.

seis da manhã até ao meio-dia.

No dia de Carnaval acordei muito tarde.

Depois de sair de casa, fui a casa da minha

Vesti-me muito rápido, por isso estive no com-

avó, que fica no Juncal, com a minha irmã e a

putador a jogar ``i.m.v.u.´´. Senti-me bem, por-

minha mãe. Fomos de carro e ficamos lá até às

que o meu gato estava a fazer coisas muito

três horas. Ainda fui à Sociedade Filarmónica da

engraçadas.

Agualva para ver danças. As de que gostei mais foram a da Escola dos Biscoitos o seu assunto era ``o paraíso dos

As minhas férias foram fixes, porque me diverti bastante e também achei algumas danças muito engraçadas.

ratos ´´. Falava sobre dois ratos chamados Mickey e Minie e eles tinham vindo cá à Terceira. A

Beatriz Machado Correia, 5.º C


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PÁSCOA | 2016

AS MINHAS FÉRIAS DE CARNAVAL

Neste texto vou falar das minhas férias de

Neste texto vou falar das minhas férias de

Carnaval. Três dias em que descansei, brinquei,

Carnaval. Três dias em que descansei, brinquei, vi

vi bailinhos e danças e comi coscorões e filhós.

bailinhos e danças e comi coscorões e filhós.

O meu objetivo é falar do Carnaval na ilha

O meu objetivo ao escrever este texto é falar

Terceira, onde acontece um espetáculo único

da festa do Carnaval na ilha Terceira, onde acontece

no mundo: dúzias de grupos correm as socieda-

um espetáculo único no mundo: dúzias de grupos

des com humor, música, cor e alegria.

correm as sociedades com humor, músicas, cor e

Antes das férias eu planeava ver danças e bailinhos,

atirar

balões

de

água,

alegria.

jogar

Nas férias eu pensava ver danças e comer

“minecraft pocket edition” no Tablet, brincar

filhós. Também pensava atirar balões de água, mas-

com alguns amigos e comer filhós e coscorões.

carar-me e brincar com serpentinas. Além disso,

Em minha casa, nas férias, vi danças na TV e joguei “Agar.io” e “Happy wheels” no compu-

queria jogar no computador e na PSP Vita, pregar partidas, fugir dos mascarados e jogar FnaF.

tador com a minha irmã.

Durante o meu tempo livre, em casa, de sába-

Na véspera de carnaval, eu fui ver danças

do a terça-feira, vi danças na tv, sentada no sofá,

para a Casa do Povo do Cabo da Praia. Sentia-

joguei computador no quarto, preparei comida e

me feliz, porque ria muito com as piadas e can-

comi.

sado, porque dormia pouco. O dia de Carnaval correu muito bem, pois vi a dança que achei mais engraçada. Era a dan-

Na véspera de Carnaval, fiquei em casa a ajudar nas tarefas, com minha mãe, na Vila Nova. Senti -me feliz porque não vim à escola.

ça dos Canalizadores. Havia dois canalizadores

No dia de Carnaval estive em casa e joguei

que tinham de arranjar a sanita, mas quase não

FnaF, comi filhós e fiz animações para pôr no youtu-

percebiam nada de canalização.

be. Fiz isto tudo com amigos e com a família.

As minhas férias foram cansativas por ter dormido pouco e “secantes” porque tive de estudar para o teste de Ciências.

Depois, fui ver danças a pé para o salão da Vila Nova, com minha mãe. Foi bué fixe, porque também estive a fazer maluquices e a falar com os meus amigos, que ado-

Vasco Rodrigues, 5.º G

ro. Por isso, as férias foram divertidas e espetaculares ao mesmo tempo. Bárbara Curado, 5.º G


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