Pisca páscoa 2017

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CERIMÓNIA DE ENTREGA DE PRÉMIOS 2017

D

eixem-me começar por

desta instituição. E é um dos momentos mais altos

dizer o seguinte: apesar

e mais belos da vida escolar desta instituição num

de todos os seus defeitos,

propósito muito distante de se pretender instituir

incoerências ou incapaci-

uma qualquer lógica de competição entre os nossos

dades, a escola represen-

alunos. O propósito, acima de tudo, é o de valorizar

ta hoje um dos mais subli-

a dedicação, o empenho, o esforço, ações que sem-

mes e importantes pilares da nossa sociedade. E

pre se encontram na base de todo e qualquer

que esta frase não se resuma a um chavão, cansa-

sucesso. O propósito é o de vos dar a todos, alunos,

dos todos de ouvir e de saber. Sublinho-a porque

familiares, auxiliares e professores, um claro sinal

nada mais há de mais verdadeiro. Assim como o

de reconhecimento e de agradecimento pelo desta-

artista que vai vendo nascer sua obra de seu

cado trabalho desenvolvido. Eis o principal propósi-

labor, há um cidadão a cumprir-se no culminar de

to. Eis o principal sentido do prémio, da recompen-

um lento e continuado moldar de cada criança,

sa… mas, pedindo-vos que não me interpretem

perseguindo nós o lapidar conselho do filósofo

erradamente, há também o meu prémio, há tam-

«Eduquem as crianças e não será necessário casti-

bém a minha recompensa! Recompensador é o pri-

gar os homens».

vilégio de vos encontrar no futuro, ex-alunos da

Dito isto, falemos então de nossa cerimónia.

nossa escola, e de vos ver felizes, humanos, atarefa-

A anual cerimónia de entrega de prémios de méri-

dos pelo seu emprego, pela sua vida familiar, ou em

to aos nossos alunos é, na verdade, um dos

franco lazer, no desfrute dos dias e do seu melhor.

momentos mais altos e mais belos da vida escolar

Recompensador será mesmo aquele tal ‘bom dia!’


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“ Acena-nos um futuro promissor ” que trocaremos quando, em tal dia, no futuro, nos

escola: sejam por favor atores de um horizonte

cruzarmos e, nessa hora, em mim se instale um cla-

luminoso e sereno, invistam a vida num franco

ro pressentimento de que farei mesmo um bocadi-

crescimento do ser, não do ter, valorizem-se com o

nho parte desse ser humano capaz de enfrentar o

auxílio dos outros e nunca à custa dos outros.

mundo e de nele ser feliz.

«Acena-nos um futuro promissor», disse Nel-

Faz agora um ano que vos recordei o poema

son Mandela, «É nosso o ónus de chegar às estrelas

«Pelo Sonho é Que Vamos…» de Sebastião da

pelo trabalho árduo, a honestidade, a integridade.»

Gama, pedindo-vos, no fundo, que se não esque-

Parabéns à organização, aos Pais e Encarrega-

cessem de sonhar! Pois agora acrescento: lutem

dos de Educação, à Escola, Professores e Funcioná-

por concretiza-lo, acreditem no sonho tornado

rios. Parabéns à nossa Direção Regional, à nossa

real! E que essa luta pelo sonho se trave no interior

Câmara Municipal e aos alunos premiados. Um

de cada um, crescendo em saber e humanidade,

enorme abraço de parabéns, que tanto nos honram

tendo o sonho por limite. Ainda que «Viver numa

e nos enchem de orgulho!

Ilha», atual tema de nosso Plano Anual de Ativida-

O meu muito obrigado a todos.

des, proporcione outro ritmo e a apreciação de outros valores, vivem-se hoje tempos de acelera-

Rudolfo Franca

ção crescente e descontrolada, conduzindo-nos a

Presidente do Conselho Executivo

dias sem tempo e a pensamento sem espaço, em espiral de competição e desumanidade. Estimados alunos da nossa escola, alunos de mérito da nossa


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O PESO DO ESTUDO Cerca de vinte mil crianças carregam para a escola livros que não são necessários para o dia-adia. O excesso de peso nas mochilas pode causar problemas de saúde a longo prazo, como por exemplo, problemas de coluna. Serão necessários, tantos manuais escolares? Os alunos têm entre oito a treze disciplinas semanais o que faz com que o peso das suas mochilas, em pelo menos três dias da semana, seja superior a 10% do seu peso, o que não é aconselhável segundo a Direção Geral do Consumidor. Na aula de Português, num dos dias em que temos menos disciplinas, pesamos as nossas mochilas e verificamos que o peso quase atinge o valor recomendado pela DGC. Fizemos o registo numa tabela para vos apresentar: Aluno

Concluímos que se num dos dias em que temos menos disciplinas, a nossa mochila quase que atinge o peso recomendado pela DGC, num dia que tenhamos aulas o dia todo facilmente o peso das nossas mochilas ultrapassará o recomendado. Achamos que seria mais fácil para nós se os professores pedissem apenas o material necessá-

Peso da mochila (kg) 4 3 4 ---

% recomendada*

rio para a aula. Assim, escusávamos de trazer os

Aluno nº1 Aluno nº2 Aluno nº3 Aluno nº4

Peso do aluno (kg) 66 44 43 ---

6,6 4,4 4,3 ---

necessários, diminuindo assim o peso das nossas

Aluno nº5 Aluno nº6 Aluno nº8

45 50 45

4 5 4

4,5 5 4,5

nos ajudaria durante o dia, pois teríamos onde

*Cálculo de 10% do peso dos alunos para saber o valor (em kg) que a mochila deve ter.

cadernos de atividades, que nem sempre são

mochilas. Defendemos também que a distribuição de cacifos por todos os alunos de forma gratuita,

guardar as mochilas. Visto que, somos a geração da tecnologia, o que achas de usarmos manuais digitais? Alunos do 6ºI/TPCA


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PALESTRAS SEGURANÇA ONLINE - MIÚDOS SEGUROS NA NET acerca da participação das crianças e dos jovens no mundo online. Nas palestras foram abordados diversos assuntos relacionados com a segurança online, tais como a pegada digital, os comportamentos nas redes sociais e os benefícios e os riscos na utilização da Internet por parte de crianças e de jovens, e teve como principal objetivo alertar e esclarecer educandos e encarregados de educação para a A Associação de Pais da EBIPV, com o apoio da Câmara Municipal da Praia da Vitória e dos conse-

presença online e respectivas consequências, boas e más, na vida offline.

lhos executivos da EBIPV, da Secundária Vitorino

Tratando-se de um tema que aos olhos da

Nemésio e da EBI dos Biscoitos, promoveu e reali-

Associação de Pais da EBIPV tem um grau de

zou um conjunto de palestras dedicadas à seguran-

importância merecedor de especial atenção nos

ça online sob o lema "Pensa antes de publicar" e

domínios social, pedagógico e de interesse público,

contou com a participação do orador Tito de

a segurança online e os comportamentos de risco

Morais, fundador do Projecto Miúdos Seguros-

na Internet são, nos dias que correm, merecedores

Na.Net (www.miudossegurosna.net) nos dias 27,

da maior atenção.

28 e 29 de Março, nas escolas Francisco Ornelas da Câmara, Secundária Vitorino Nemésio e EBI dos Biscoitos, respetivamente, sendo que as palestras feitas nas escolas foram dedicadas aos alunos dos 2º e 3ª ciclos, bem como aos professores que acompanharam as turmas. Uma quarta palestra, também no dia 29 de março, foi direcionada para Encarregados de Educação e comunidade em geral, tendo sido convidados a assistirem com os seus educandos, proporcionando assim um canal de comunicação entre pais e mães e filhos e filhas

Associação de Pais da EBIPV


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SEGURANÇA NA ESCOLA

A equipa de Segurança na Escola promoveu duas sessões de sensibilização, proferidas pelo

tajosos, mas também muitos outros negativos e perigosos.

agente Octávio Machado, no mês de fevereiro,

O agente Octávio finalizou a sessão apelando

subordinadas aos temas “Segurança na Net” e “No

aos jovens para que, caso conheçam alguém que

Namoro Não Há Guerra”.

se encontre numa situação de perigo/risco iminen-

A sessão “Segurança na Net” alertou os alunos para os perigos existentes na utilização da inter-

te, deverão solicitar a ajuda dos pais, professores, PSP ou de um adulto de confiança.

net, principalmente quando estes não são orienta-

A ação de sensibilização “No Namoro Não Há

dos e supervisionados por um adulto e salientou a

Guerra” teve por finalidade a prevenção da margi-

importância dos jovens se consciencializarem de

nalidade

que a internet tem aspetos muitos positivos e van-

da especificamente para a prevenção criminal da

e

da

transgressão,

orienta-


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“Violência é crime e punível por lei”

Violência no Namoro e posteriormente para a pre-

ções de violência deverá procurar ajuda, denun-

venção da Violência Doméstica.

ciando a situação à PSP, aos pais, ao professor ou

O Sr. Agente Octávio salientou que a vio-

telefonar para a Associação Portuguesa de Apoio à

lência no namoro surge quando um dos elementos

Vítima e referiu que este tipo de violência é crime

da relação ou os dois querem controlar e/ou domi-

e punível por lei, de acordo com a gravidade da

nar todos os passos da outra pessoa, podendo vir a

ocorrência e a idade do agressor.

ter comportamentos agressivos, repetidos ou pon-

A equipa de Segurança na Escola agradece

tuais. A violência pode-se manifestar a nível

a presença dos alunos e dos professores acompa-

sexual, psicológico, físico, social, verbal, entre

nhantes.

outros. Este reforçou a ideia de que sempre que alguém tiver conhecimento e/ou sofrer de situa-

Cláudia Palmeira e Lubélia Martins


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PALESTRA RISCOS NATURAIS E MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO

O Clube de Proteção Civil da EBI da Praia da Vitória

as diversas medidas de prevenção contra incên-

organizou, no dia 24 de janeiro, uma palestra com

dios, inundações, sismos e tempestades. No final,

o tema “Riscos naturais e medidas de autoprote-

foram entregues panfletos alusivos aos temas

ção”, ministrada pela Sr.ª Engenheira Rita Alves.

abordados e brindes da Proteção Civil.

O evento realizou-se no auditório da escola, desti-

Agradecemos aos docentes que acompanharam os

nado às turmas de 5º ano, onde se apresentaram

seus alunos. Prof. Célia Pacheco


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GABINETE DE APOIO AO ALUNO

Com o propósito de proporcionar aos nossos alunos mais oportunidades de acesso aos Serviços

lar”, nos dias 7 e 21 de Fevereiro, 7 e 21 de Março, no auditório da escola.

de Saúde, o Gabinete de Apoio ao Aluno, através

Tabagismo – A Dra. Carina Lourenço, técnica

de protocolos com o Centro de Saúde da Praia da

cardiopneumologista, esteve na escola nos dias 23,

Vitória, acordou com Técnicos de Saúde do referi-

24, 25, 26 e 27 de Janeiro, para alertar os discen-

do Centro a sua deslocação à escola para a realiza-

tes sobre os malefícios do tabaco.

ção de sessões de sensibilização/esclarecimento e

Direitos Humanos e Cidadania/Saúde Mental

rastreio junto dos alunos. Ficam aqui registadas

– No dia 14 de Março, foram realizadas por um

algumas das atividades desenvolvidas no 2º perío-

grupo de médicos estagiários de Lisboa, integrados

do.

no projeto Medicina Mais Perto, várias sessões aos Sessões de Prevenção da Violência no Namo-

alunos dos 7º e 8º anos, visando esclarecê-los

ro – Sessão de esclarecimento e prevenção “No

sobre a referida temática. Os mesmos realizaram

Namoro Não Há Guerra”, realizada pelo agente de

um rastreio oftalmológico a várias dezenas de alu-

segurança pública, Sr. Agente Octávio Machado

nos, professores e auxiliares.

(no auditório da escola, direcionada aos alunos do 3ºciclo).

Segurança na Net - No dia 27 de Março, o dr. Tito Morais foi o orador da palestra “Segurança

Fisioterapia – o Dr. Nuno Ribeiro, fisiotera-

online”, onde elucidou os presentes sobre os prin-

peuta, deslocou-se à escola para consultar alguns

cipais benefícios das tecnologias de informação e

alunos que previamente se tinham inscrito para

comunicação para crianças e jovens e principais

esse fim.

riscos a que as crianças e jovens estão expostos

Psicologia – O Dr. Márcio Linhares deslocouse à nossa escola no dia 21 de Março para atender alguns alunos interessados.

online. Sessões no 1º Ciclo – Durante o 2º Período continuaram a ocorrer nas várias escolas do 1º

Prevenção da Violência em Meio Escolar e

ciclo, diversas ações de sensibilização: Saúde Oral,

Bullying – A Dr.ª Vera Neves, assistente social, rea-

Higiene Corporal e Horas de Sono, Projeto “Abrir

lizou quatro sessões de esclarecimento versando a

os Olhos”. Também nas escolas do 1º Ciclo sobre a

temática “Prevenção da Violência em Meio Esco-

orientação da Equipa da Alimentação comemorou-


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se o Dia da Água. Caminhadas – os professores Filipe Ferreira e Ricardo Vieira organizaram várias caminhadas abertas a toda a comunidade escolar: 8 de Outubro – “Mistérios Negros”; 5 de Novembro “Baias da Agualva”; 26 de Novembro “Trilho Cascatas”; 14 de Janeiro “Contendas”; 4 de Fevereiro “Pico Agudo”; 18 de Março “Morro Assombrado”. A adesão e a diversão foram significativas e como tal motivadoras para a repetição destas saudáveis iniciativas. HAJA SAÚDE! Equipa de Organização e divulgação de Eventos Rui Martins Ricardo Vieira Margarida Ribeiro Helena Louro Teresa Meneses


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A VISITA DO ATOR FREDERICO MADEIRA

No passado dia 30 de março, a turma do

do seu papel enquanto impulsionador da cultura e

Socioeducativo A teve uma visita especial na sua

tradições terceirenses. O encontro foi feito em

sala de aula, Frederico Madeira. Frederico Madeira

mesa redonda com direito a chá e bolo para privi-

ator na companhia de teatro "Alpendre", ator do

legiar um contacto mais informal.

Bailinho de Carnaval dos Rapazes das Doze Ribei-

Houve espaço de entrevista, houve espaço de

ras, músico e vocalista do grupo "Pó de Palco" e

dedicatórias por parte dos alunos, houve espaço

“Fado Preto, Fado Branco” foi convidado para ser

para ouvir histórias, músicas e de entrega de ofer-

entrevistado pelos alunos desta turma.

tas. No final houve espaço para autógrafos!

Os alunos são fãs do seu trabalho e pretenderam entrevistá-lo para saber mais sobre as tradições da ilha e


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D. MARIQUINHAS

Uma vez que a turma do Socioeducativo A trabalha a temática “as tradições da nossa ilha”, sob metodologia de projeto, decidiu convidar a senhora Maria Cândida Toste para vir à nossa sala. É natural da freguesia da Ribeirinha, que faz um programa no canal de televisão das Doze. A senhora Maria Cândida, mais conhecida por "Mariquinhas" veio à escola a sete de fevereiro para falar de tradições da ilha Terceira. Foi um encontro informal em mesa redonda com direito a chá e bolo. Na aula de EVT, a aluna Inês Nunes decorou um frasco para oferta à convidada!


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QUINTA DOS AÇORES

A quatro de fevereiro, para comemorar o dia dos amigos, as turmas do Socioeducativo A e Despiste e Orientação Vocacional A realizaram uma visita de estudo à Quinta dos Açores. Visitaram as instalações de fabrico dos produtos da "Quinta dos Açores" e no final almoçaram no espaço comercial. O transporte foi disponibilizado pela Câmara Municipal da Praia da Vitória.


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VISITA À FÁBRICA DO QUEIJO VAQUINHA

No passado dia dezassete de novembro, a turma Socioeducativo A e a Turma de Despiste e Orientação Vocacional A fizeram uma visita de estudo ao fabrico do “Queijo Vaquinha”, nas Cinco Ribeiras, indo ao encontro dos objetivos do projeto “Musaic” do Portal Etwinning. Tiveram oportunidade de entrar numa fábrica e ver os métodos de produção. O “Queijo Vaquinha” ofereceu-lhes um pequeno-almoço e uma fatia de queijo para trazerem para casa. O transporte foi facultado pela Câmara Municipal da Praia da Vitória.


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SABES UMA COISA, SOMOS TODOS IGUAIS

Sabes uma coisa? Somos todos iguais… Talvez ainda não tenhas notado, mas somos iguais a ti! Nós também fazemos os T.P.C.s, também corremos e brincamos, gostamos de futebol e bonecas. Adoramos pizza e não vamos com a cara da “senhora” sopa, também adoramos os carinhos da nossa mamã. Notas alguma diferença em relação a ti? Se nos chamam “meninos especiais” ou se estamos numa turma diferente da tua, sabes porque motivo é? Não é porque demoramos mais tempo a aprender, mas porque queremos ser perfeitos no que fazemos, porque ora trabalhamos ora vamos dar um abraço ao professor, porque passamos muito tempo a sorrir. No final de contas, somos todos iguais, mas por vezes ser “especial” é bom, porque assim

podemos receber um abraço e um beijinho no final de cada tarefa. Não penses que somos inferiores a ti… Prof. Helena Louro


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Trabalhos realizados pela Turma Ocupacional e TPCA na disciplina de Educação Visual e Tecnológica


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CARNAVAL


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AMIZADE

Pediram para falar sobre a ami-

contei”;

zade, e não há quem perceba mais

- Com um simples olhar,

de amizade do que o Rino.

perceber o que o outro está

Sim, um peluche, um objeto

a pensar;

inanimado que, em certos momen-

- Discutir e, no outro

tos, se torna muito mais prestável

dia, estar bem, porque o

que uma pessoa.

erro que se cometeu nunca

Perguntei-lhe o que era para ele

vai ser maior do que a ami-

a amizade e ele disse que era: “dar

zade que os amigos têm um

um abraço a alguém que se sinta

pelo outro;

triste e precise de apoio.” É isso que

- É poder estar acompa-

ele faz e tem toda a razão, mas, para mim, a ami-

nhado(a) na escola, festas, cinema … e nunca fazer

zade vai mais além disso.

algo sozinho(a). O que torna tudo muito mais

Para mim, a amizade é: - Saber que posso festejar os bons momentos com alguém e chorar os piores também;

divertido; Para mim, uma amizade nunca é perfeita e são essas imperfeições que a tornam tão especial.

- Poder contar tudo a alguém e esperar que

Pois, na vida vai haver sempre alguém que nos

esse alguém me perceba e, se não concordar, dizer

quer bem e, assim é a essas pessoas que devemos

e fazer-me ter uma visão diferente;

chamar AMIGOS e estar dispostos a ajudá-los

- Ser ele(a) primeiro a defender-me pelas cos-

como eles estão para nós.

tas; - Ter alguém para poder passar tempo de qualidade (rir, brincar, conversar); - Ter alguém para, daqui a uns anos, podermos lembrar os bons momentos que passámos e dizer: “Foi com ela/ele que me diverti e sempre

Sofia Reis , 7.º A (texto elaborado para uma atividade proposta em Cidadania “Partilha de objetos entre amigos”)


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O MEU MAR

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O SOL E A LUA

Na minha cidade há sete mares: o mar puro, o mar doce, o mar salgado, o de lágrimas, o do

A Lua de noite

desespero, o mar da confiança e o da liberdade.

O sol de dia

Cada pessoa escolhe o seu mar. O meu mar não é nenhum daqueles, é um mar diferente, um

Cada um a seu tempo No lugar que devia

mar especial, secreto, desconhecido. É um mar só

Cada um, uma hora de dormir

meu.

O sol ao entardecer

Os meus pais não acreditam no meu mar, dizem que é só a minha imaginação. Só eu sei que ele é verdadeiro, porque só eu o vejo e o conheço.

A lua é diferente Só se deita ao amanhecer O sol é brilhante

É especial, por isso ninguém o conhece a não ser

A lua não

eu.

Para a lua o sol Vou-vos contar um segredo: o meu mar é o rei

que criou os outros mares e eu acredito que ele tem poderes, porque fala comigo. O meu mar não é azul. O meu mar é vermelho, como o sangue que todas as pessoas corajosas

É como um irmão Cada um o contrário O antónimo um do outro Diferentes ou iguais O sol é que é maroto

derramaram, como as pétalas do cravo vermelho do 25 de abril, como as maçãs maduras e doces. O meu mar vermelho dá-me coragem e simpatia. E acredito que só eu oiço a sua voz suave e

Apesar das diferenças Até se dão bem Parecem crianças Que não sabem o que tem

meiga a dizer-me para lhe ser fiel e nunca o trocar, porque os amigos não têm preço. Ele não tem medo que eu caia na chantagem dos outros, porque ele sabe que eu sou forte e sabe que nunca o vou abandonar. Ele é o meu melhor amigo. Maria Gomes dos Santos, 6.º D

Maria Gomes dos Santos, 6.º D


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SPELLING CONTEST - SECOND TERM

Classes

Winners’ names

5.º D 5.º E 5.º G

Maria Santos Vitória Cunha Gustavo Lourenço

6.º A 6.º B

João Perpétua Luís Ferreira

6.º E 6.º G 6.º H

Letícia Lima Vasco Rodrigues Beatriz Silva

Publicam-se os resultados do Spelling Contest referentes à 2.ª fase do concurso. A 3.ª fase terá lugar no final do 3.º período. Nessa altura juntar-se-ão os vencedores das escolas da ilha Terceira para disputar os 1.º, 2.º e 3.º lugares do Spelling Contest. Este ano será na Escola Básica Integrada de Angra do Heroísmo.

Alunos que disputaram a 2ª fase deste concurso

Aspeto do início do concurso

Alunos vencedores do Spelling Contest - 2nd Term


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JARDIM DE INFÂNCIA FRANCISCO ORNELAS DA CÂMARA DIA DE AMIGOS E DIA DE AMIGAS Ao longo do 2.º período foram diversas as atividades planeadas e desenvolvidas com as crianças. Apresenta-se uma resenha das atividades realizadas com todas as turmas: DIA DE REIS Comemorou-se o dia recorrendo à leitura e exploração de contos e lendas, e à expressão artística mediante artes visuais, música e expressão dramática. Foram elaboradas lanternas, decoradas com as personagens do presépio, coroas de reis e algumas das crianças formaram um rancho e foram pelas salas cantar os Reis.

Estas duas datas também foram vividas pelas crianças, não fizessem elas parte da vida da população da nossa ilha. Para além das atividades realizadas na sala, estes dias foram de convívio e divertimento. Foram escolhidos adereços que enriqueceram e alegraram todos. Para o dia dos amigos trouxeram um chapéu e para o dia das amigas um laço, adereços que foram realizados com o contributo das famílias.


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CARNAVAL

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Cada sala elaborou os adereços que representariam uma das ilhas e desfilamos na nossa escola,

Ao longo deste período foram implementadas atividades que permitiram motivar as crianças para a temática do PAA da escola, para o conhecimento do lugar onde vivemos “Arquipélago dos Açores” e que culminaram no tema do desfile de Carnaval “Ilhas de Bruma”, apresentado por todas as crianças. Deu-se início à leitura e exploração da história A ilha - “Uma história para mudar o mundo” de Elsa Serra. A partir do seu conteúdo, realizaram-se experiências, vulcão e lava, construíram-se jogos e elaboraram-se os registos das aprendizagens.

para toda comunidade educativa, ao som da tão emblemática canção “Ilhas de bruma”.


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DIA MUNDIAL DA FLORESTA

Participámos nas atividades do dia mundial da floresta que se realizaram no dia 21 de março, no largo da luz. Foi uma tarde diferente e que proporDIA MUNDIAL DA PROTEÇÃO CIVIL Foi um passeio muito produtivo, onde aprendemos e vivenciámos situações muito interessantes e importantes para a nossa segurança. Para além disso motivou-nos para a implementação de atividades complementares na sala.

cionou muito divertimento e aprendizagem. Agradecemos à Câmara Municipal da Praia da Vitória pela cedência do transporte, caso contrário não teria sido possível a nossa participação.


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SAÚDE ESCOLAR

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“Num mar de afetos”, sensibilizando-nos para a importância de ser, ter e fazer amigos

No âmbito o Programa Regional Saúde, a equipa de Saúde Escolar visitou-nos no mês de janeiro e realizou uma sessão de esclarecimento sobre o

A Sara Cruz presenteou-nos com a sua bela voz as melodias do mar. Amigas, obrigada pela vossa presença!

tema “Higiene e horas de sono”.

PROJETO CIDADÃOS EM PONTO PEQUENO

MUNDO DA INFORMÁTICA O Núcleo de Informática deram-nos a conhecer o “mundo da informática”, mostrando-nos os componentes e acessórios que permitem o funcionamento de um computador. Também utilizamos os computadores escrevendo e/ou desenhando.

A equipa do Núcleo de Iniciativas de Prevenção e Combate à Violência Doméstica da Santa Casa da Misericórdia da Praia da Vitória, esteve no nosso jardim-de-infância com o projeto Cidadãos em Ponto Pequeno. Este é um projeto social com a missão de proporcionar aos meninos e às meninas uma reflexão sobre os direitos e deveres de ser cidadão e promover a igualdade de oportunidades. Assistimos ao teatro de fantoches da história

Educadora Ana Paim


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VISITA DE ESTUDO AO CLUBE DE FOTOGRAFIA DA ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIO O Clube de Cinema tem-se des-

Chegados à Escola Vitorino

dobrado em inúmeras e variadas

Nemésio, César Pinheiro veio ao

atividades: projeção e visionamento

nosso encontro para nos levar ao

de filmes, pesquisa e apresentação

gabinete onde funciona o Clube de

de trabalhos sobre nomes que se

Fotografia.

celebrizaram o cinema mudo – Char-

entrada - quem tem medo do escuro

lot, Buster Keaton entre tantos

tem que superar a fobia, pois o

outros–, visitas de estudo, story-

desenrolar de um filme analógico

Primeira

condição à

board para realização futura de uma curta de

tem de ser feito no escuro, até os telemóveis estão

divulgação do nosso Clube.

proibidos pela interferência, porque também emi-

A propósito da definição de cinema como uma tecnologia que reproduz fotogramas de forma rápida e sucessiva, criando a chamada "ilusão de movimento",

tem luz – aviso que resultou num OH!!! O deus telemóvel omnipresente. Efetuadas as apresentações entre os membros

ou

dos

dois

Clubes,

seja, a projeção de

chegou a altura de

um conjunto de 24

pôr as mãos na

fotogramas

por

massa. Cores todas

no

ao contrário, três

segundo,

e

decorrer de uma

processos

formação

sobre

positivo e negativo

cinema, surgiu o

e a preto e branco,

convite de César

películas sensíveis a

Pinheiro,

todo o espetro de

de

técnico

imagem

da

luz

a

um

cor

cem

VITEC e coordenador do Clube de Fotografia da

número de conceitos novos que nos surpreende-

Escola Vitorino Nemésio, para uma visita ao Clube,

ram...

que resultou recheada de surpresas e descobertas.

Explicações feitas e com a participação dos


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alunos

do

nosso

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Clube

to de quem com apenas um

foram desenroladas num

click digital de um telemó-

processo manual duas pelí-

vel consegue uma imagem

culas (rolos de fotografia),

colorida e imediata.

porque fazê-lo à máquina

Em nome do Clube de

não tem piada. Os rolos

Cinema da EBI da Praia da

vêm dentro de tubos de

Vitória, deixamos o nosso

proteção,

agradecimento

diferentes

das

ao

César

latas dos filmes de cinema,

Pinheiro, também ele anti-

também impermeáveis à

go aluno desta Escola, pela

luz. O enrolamento de um filme pancromático tem

forma generosa e apaixonada como nos recebeu e

de ser feito completamente às escuras, por ser

deu a conhecer o mundo da fotografia analógica.

sensível a qualquer espetro de luz. O filme não

Fica a antecipação da próxima visita para concluir

pode tocar noutro filme e por isso é retirado com

o estudo iniciado.

um saca pontas para uma bobine própria. S

ilêncio. Atentos suspenderam a respiração

para ouvirem os clicks que faziam as espirais da película ao se encaixarem na calhas da cassete no processo de enrolamento. Seguiu-se o processo químico. A preto e branco são necessários 4 químicos – ácidos, bases e banhos intermédios. O ácido neutraliza a base. O líquido revelador intensifica a imagem e o ácido pára o processo para que a imagem não fique preta (queimada). A prata, sensível à luz necessita de um fixador. Depois um banho de meia hora com água destilada, água pura, evitando os minerais da água da torneira. Finalizou o processo um químico

Prof. Maria João Vieira 

para fixar a imagem e para que as cores não desapareçam no futuro. Processo demorado, cheio de “truques”, todavia criativo e fidedigno. Deixa perplexidade no ros-

Capa do Jornal: Jorge Branco do 6.º I - TPCA Contracapa: Alunos do Curso de Artes



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