Pisca de Gente 2018-2019

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1 INTERVENÇÃO DO PRESIDENTE DA EBIPV . RODOLFO PAULO FRANCA 2 INTERVENÇÃO DO PRESIDENTE DA APEBIPV . RICARDO ROSA 5 PROFISSÕES, INSTITUIÇÕES E SERVIÇOS 6 MIRALEM PJANIC . MARTIM BARCELOS 7 MY HOUSE . DANIEL MEDEIROS 8 NATAL... 10 EXPOSIÇÃO DE NATAL 11 EXPOSIÇÃO ESTUDO DO ROSTO 12 EXPOSIÇÃO PROJETOS PARA EXCULTURAS DE ESTILO CUBISTA 13 EXPOSIÇÃO MÁSCARAS . ESCULTURAS ESTILO CUBISTA 14 EXPOSIÇÃO ESCULTURAS ESTILO CUBISTA . CHAPÉUS DE CARNAVAL 15 FOTOGRAFIA . JÉSSICA ALVES 16 EXPOSIÇÃO COLETIVA 18 OLHARES . ANA BEATRIZ 21 A FUNÇÃO DO HUMOR NA SOCIEDADE . ISABEL MENDES 22 VISITA DE ESTUDO A ANGRA DO HEROÍSMO 23 VISITA DE ESTUDO A ANGRA DO HEROÍSMO . FREDERICO SOARES 24 VISITA DE ESTUDO AO VIVEIRO FLORESTAL DE ESPÉCIES AUTÓCTONES 25 TEENS AND BODY IMAGE . CARLA VAZ 26 MY LIFESTYLE . ANA BIANCA VEIGA CORREIA 27 BODY IMAGE . JOSÉ GUILERME BRITO 28 TEENS AND BODY IMAGE . ISABEL MENDES 29 TEENS AND BODY IMAGE . MARIA CLARA COELHO 30 ECOLOGIA E SUSTENTABILIDADE 32 JOGOS TRADICIONAIS RESISTEM À TECNOLOGIA 34 SOLIDARITÉ QUELQUES IDÉES . PEDRO PEREIRA 35 SOLIDARITÉ QUELQUES IDÉES . MARIA DINIS 36 SOLIDARITÉ QUELQUES IDÉES . ÉRICA OLIVEIRA 37 RECYCLING UNION 38 EXPLICAR OU NÃO O 25 DE ABRIL NO JARDIM DE INFÂNCIA? 40 ENTREVISTA A DR. LABORINHO LÚCIO

CAPA | ANA BEATRIZ PAGINAÇÃO | TERESA FOLHA


Lembrei-me de vos lembrar de uma coisa!... Lembrei-me de vos lembrar de algo que, sendo tão óbvio, vai por aí andando esquecido, entre nós: NÓS! É isso, NÓS, nós mesmos. Quem nos julgamos ser e afinal quem somos. Quem pretendemos ser e afinal quem verdadeiramente somos. Se assumimos quem somos e lutamos, com humildade, por mais aprender e mais ser, se nos limitamos a esconder quem somos e por aí saimos altivos, sobranceiros, arrogantes, presunçosos, vaidosos, prepotentes... NÓS, eis a palavra, e não EU.

falamos e não de qualquer outra espécie de valores. Jovens brilhantes do nosso concelho: o amanhã é vosso, e porque é vosso o amanhã, por favor, humanizem-no. Sejam livres e partilhem-no, sejam felizes e partilhem-no. NÓS, eis a palavra, e não EU.

Parabéns à organização, A nossa aprendizagem, a nossa melhoria, o nosso crescimento, o nosso sucesso, não dependem do insucesso dos outros. As nossas conquistas deverão sim ser olhadas como uma superação de nós mesmos e não de uma qualquer nossa superioridade em relação aos demais. A minha chegada ao topo de uma grande montanha não dependerá da não chegada dos outros, mas sim o contrário: a minha chegada ao topo de uma grande montanha estará muito dependente de quem me ajuda e me acompanha. A própria felicidade de o ter conseguido será, sem dúvida, uma muito maior felicidade se partilhada. Ora, é no fundo o motivo que aqui nos traz. O valor deste prémio é precisamente a partilha do conhecimento, entre todos, dos brilhantes resultados obtidos de cada um de vós fruto do esforço, trabalho e dedicação, também de todos. O valor deste prémio é o reconhecimento de um mérito, de um valor, porque é de valores humanos que aqui sempre

Parabéns aos Pais e Encarregados de Educação Parabéns à escola, professores e funcionários, Parabéns à nossa Direção Regional, à nossa Câmara Municipal, E aos alunos premiados, um enorme abraço de parabéns, Que tanto nos honram e nos enchem de orgulho! O meu muito obrigado a todos.

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A Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica Integrada da Praia da Vitória tem muito gosto em estar presente nesta cerimónia, onde são reconhecidos publicamente valores e princípios, tais como o conhecimento, a dedicação, a persistência e a determinação, a compreensão, a responsabilidade e o espírito de fraternidade. Os nossos parabéns aos premiados. O mérito faz com que uma pessoa seja digna de elogio, de recompensa…, de merecimento, do reconhecimento de uma qualidade apreciável. E é com base num sistema que pratica esse reconhecimento e a premiação dos méritos pessoais, que nasce a meritocracia. Do latim meritum, que significa “mérito”, unida ao sufixo grego cracía, que quer dizer “poder” surge o significado literal de meritocracia, que será: “Poder do Mérito”. Convém, apenas, também saber que numa sociedade onde esse modelo ou sistema de meritocracia existe de forma muito intensiva, ou até mesmo extremista, determinados direitos universais poderão ser feridos e surgir desigualdade social. Mas, quando equilibradamente presente, como a desejamos, pela meritocracia (pelo poder ou força do mérito), surgem boas oportunidades de natureza académica, desportiva, sócio profissional e outras. A meritocracia também poderá eventualmente gerar facilidades e alguns privilégios pessoais, mas, acima de tudo, quando equilibrada, suporta e alavanca caminhos e sentidos virtuosos na participação cívica, na responsabilidade social e ambiental, e particularmente no âmbito do mérito escolar eleva o sentido da responsabilidade académica e de outras virtudes estudantis. 2


Com sentido de responsabilidade e em posse de conhecimento (Saber Saber), com a capacidade de executar (Saber Fazer) e com elevado sentido altruísta (Saber Ser), estão reunidas as condições para a formação de personalidades carismáticas, para o aparecimento de ideais de referência e de lideranças, que por sua vez formam o nível da qualidade apreciável nos estudantes dignos do reconhecimento de mérito. Mas nessa esfera de condições, considero que são os laços de amizade escolar e o companheirismo académico, que suportam a fiabilidade dessas condições, digamos assim. -Vós que estais posicionados sobre as condições que referi, aceitai o desafio de criar um projeto para ajudar as vossas e os vossos colegas na caminhada académica. Lembrai-vos que mais tarde ou mais cedo, todos nós precisamos uns dos outros. A ideia surge porque penso que quando alguém melhora a sua conduta, os seus conhecimentos, o seu aproveitamento e constatamos e sentimos que tal aconteceu porque houve comunhão de saberes, porque houve interajuda, partilha, trabalho em grupo, com o nosso apoio, isso é sem sombra de dúvida um motivo de satisfação pessoal e será certamente uma qualidade apreciável e de reconhecido mérito. Considerando tais fatos, esse seria um projeto pessoal que passaria pelo estabelecimento de uma relação com um(a) colega, que poderá ter o nome de “afilhado(a) de estudo”, por exemplo. A finalidade seria estudar em conjunto para partilhar conhecimentos, saberes e ensinar. Porque não?

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Diz-se que o nosso cérebro aprende 20% quando ouvimos, 30% quando vemos, logo 50% quando vemos e ouvimos, 70% quando discutimos ou debatemos opiniões, 80% quando fazemos ou executamos e curiosamente, 95% quando ensinamos. Se assim é, daí até teríeis certamente não só esse bom retorno de aprender ensinando, mas também a alegria em praticar o altruísmo, por causas nobres e justas, nomeadamente para contribuir para o sucesso escolar. Pensai no assunto. Muito Obrigado.


Durante o mês de Janeiro os alunos das turmas A e C do 2.ºano da Escola EB1,2,3/JI Francisco Ornelas da Câmara receberam na escola pais, familiares e encarregados de educação para darem a conhecer as suas profissões. As actividades realizadas foram enquadradas na disciplina de Estudo do Meio no tema "Profissões, instituições e serviços". Com o intuito de consolidar as aprendizagens curriculares os alunos visitaram, no passado dia 28 de fevereiro, a Base Aérea n.º 4. Esta visita teve como objetivos observar e estudar algumas das profissões no seu local de trabalho. Entraram em contacto com os profissionais militares de controlo aéreo e radares visitando a torre de controlo Aéreo. Compreenderam que ser controlador de tráfego aéreo é uma profissão exigente, num mundo que gira cada vez mais ao ritmo dos aviões. Visitaram ainda o quartel dos Bombeiros. Neste espaço tiveram contacto com os veículos e conheceram o quotidiano dos seus profissionais. Por fim foram visitar os aviões e o helicóptero de busca e salvamento. Contudo encontravam-se em saída para emergência médica sendo possível apenas assistir à sua descolagem. Os alunos aprenderam que ser militar ou bombeiro é uma profissão que exige muita dedicação, coragem e zela pela segurança e protecção dos cidadãos. Tratou-se de uma experiência muito positiva e enriquecedora uma vez que permitiu aos alunos trabalharem o tema de estudo do meio de uma forma mais interessante e dinâmica.

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My name is Martim. I am ten years old. I like football. I play football at Juventude Desportiva Lajense. My favourite football players are Cristiano Ronaldo and Miralem Pjani´c . Miralem Pjani´c is twenty-eight years old. He is Bosnian. He is 1,78 m tall. He is a professional who plays as a for club and the. His team is in the first place. In 2016/2017 and 2017/2018 they won the Italian league and the Coppa Italia. In 2018 they won the Italian Supercup. Miralem Pjani´c is a very good football player.

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My name is Daniel Medeiros. I live with my family in Lajes. My house is big and it has got two floors. Downstairs there is a big living room, a kitchen, two bathrooms, a closet, a bedroom and a garage. Upstairs there are two bedrooms and an attic. Outside the house there is a nice garden. I love my house!

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Na disciplina de Educação Tecnológica, os alunos do 3º ciclo de ensino, realizaram ornamentos alusivos ao Natal para enfeitar a escola. A sua realização permitiu proporcionar situações de ensinoaprendizagem que fomentaram o gosto pelo saber e a criatividade. O empenho, o entusiasmo, a interação e a participação dos alunos excederam largamente as expetativas. O feedback sob o ponto de vista do interesse que a actividade despertou nos alunos, permitiu concluír que os objetivos foram conseguidos. Os alunos, de um modo geral, empenharam-se na realização da atividade e ficaram muito orgulhosos do seu trabalho.


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A exposição resultou de um conjunto de atividades desenvolvidos ao longo do presente ano letivo e de acordo com as unidades de trabalho que constam no programa da disciplina de Educação Visual. Refletindo assim, o trabalho desenvolvido pelos alunos das turmas do 7º/8º e 9º anos nas aulas de Educação Visual orientados pelos professores César Ribeiro, Susana Baltazar e José Espadinha. As composições visuais apresentadas refletem o talento artístico dos alunos e revelam a sua capacidade de adequação e criatividade perante novos materiais e novas técnicas de expressão e representação plástica. A diversidade dos materiais e das técnicas de expressão plástica são a matéria-prima de base desta exposição. Fragmentos em PVC recortados com diferentes formas e alinhados em sequências sobre uma parede que passa a suporte de intervenção, onde os Stencils, Desenhos e Esculturas preenchem o espaço envolvente. Pretende-se com esta exposição promover e dar a conhecer junto da comunidade escolar o trabalho produzido destes alunos.

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A Ana Beatriz é uma aluna do 6º B, que frequenta o Clube de Artes da nossa escola ( sob a responsabilidade da professora Helena Louro) foi convidada a fazer a sua primeira exposição pública na nossa escola com o título “Olhares”, aqui ficam algumas fotos dessa exposição.

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Convidámos a aluna Ana Beatriz a fazer a interpretação artística do conto da "Sopa de pedra", partindo do nosso conto tradicional e utilizando a ferramenta "Tablet Digital para desenho".

Interpretação artística do conto Esboços

O CALDO DE PEDRA Conto Tradicional Português Um frade andava ao peditório; chegou à porta de um lavrador, mas não lhe quiseram aí dar nada. O frade estava a cair com fome, e disse: – Vou ver se faço um caldinho de pedra. E pegou numa pedra do chão, sacudiu-lhe a terra e pôs-se a olhar para ela para ver se era boa para fazer um caldo. A gente da casa pôs-se a rir do frade e daquela lembrança. Diz o frade: – Então nunca comeram caldo de pedra? Só lhes digo que é uma coisa muito boa. Responderam-lhe: – Sempre queremos ver isso. Foi o que o frade quis ouvir. Depois de ter lavado a pedra, disse: – Se me emprestassem aí um pucarinho. Deram-lhe uma panela de barro. Ele encheu-a de água e deitoulhe a pedra dentro. – Agora se me deixassem estar a panelinha aí ao pé das brasas. Deixaram. Assim que a panela começou a chiar, disse ele: – Com um bocadinho de unto é que o caldo ficava de primor. Foram-lhe buscar um pedaço de unto. Ferveu, ferveu, e a gente da casa pasmada para o que via. Diz o frade, provando o caldo: – Está um bocadinho insosso; bem precisa de uma pedrinha de sal. Também lhe deram o sal. Temperou, provou, e disse: – Agora é que com uns olhinhos de couve ficava que os anjos o comeriam. A dona da casa foi à horta e trouxe-lhe duas couves tenras. O frade limpouas, e ripou-as com os dedos deitando as folhas na panela. Quando os olhos já estavam aferventados disse o frade: – Ai, um naquinho de chouriço é que lhe dava uma graça... Trouxeram-lhe um pedaço de chouriço; ele botou-o à panela, e enquanto se cozia, tirou do alforge pão, e arranjou-se para comer com vagar. O caldo cheirava que era um regalo. Comeu e lambeu o beiço; depois de despejada a panela ficou a pedra no fundo; a gente da casa, que estava com os olhos nele, perguntou-lhe: – Ó senhor frade, então a pedra? Respondeu o frade: – A pedra lavo-a e levo-a comigo para outra vez. E assim comeu onde não lhe queriam dar nada. Extraído de Teófilo Braga, Contos Tradicionais do Povo Português, 1883 19


Vejam o resultado ! Conseguem identificar as cenas principais do conto?


Cada pessoa interpreta o mundo e a sociedade moderna de uma maneira própria, mesmo que esta implique o foco só nos aspetos maus, e, com esta introdução é possível desenvolver alguns tópicos sobra a importância do humor. Primeiramente, atendendo ao princípio “Ridendo Castigat Mores”podemos aprender muito. Mas este termo não se aplica somente a peças de teatro? Sim e não. Quem disse que não podíamos encarar a vida como uma peça de teatro; uma comédia que nos fizesse rir e, com o riso, aprender uma lição de vida? O mundo é uma peça de teatro! Por exemplo, não estudei para este teste e, quando receber a nota, vou-me “rir” com o resultado. Já aprendi uma valiosa lição de vida! De seguida, um tópico mais delicado (que não envolva textos de português): a prevenção de doenças mentais, como a depressão. Normalmente os indivíduos que sofrem desta condição não conseguem ver o lado engraçado da vida. Por exemplo, recorrendo a tratamentos, como sessões de terapia, muitos doentes com depressão poderiam ficar curados mais facilmente, observando o lado humorístico da vida. O último exemplo representativo que vou demonstrar é este texto. Não sei se a professora está a rir-se ou não (provavelmente estará pronta para desenhar um grande zero sobre as minhas palavras), mas não acha que escrever textos assim é melhor do que escrever textos com humor e com umas piadinhas não é melhor? Escrevi este texto com gosto, e é isso que me importa. Com este texto pretendi demonstrar o meu ponto de vista, assim como tentei pôr em prática a minha imaginação em relação ao humor. Concluindo; não contei as palavras, por isso não sei se o meu texto está nos limites assim, divirta-se a corrigir isto, pois foi isto que me propôs no enunciado!

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A turma PCA-D/4ºano, no passado dia 5 de Abril, realizou uma visita de estudo ao centro histórico de Angra do Heroísmo. A turma foi acompanhada pela diretora de turma, professora Manuela Ribeiro,e pelos docentes Helena Silva e Nelson Lourenço. Os locais visitados foram: Alto da Memória, jardim Duque da Terceira, Praça Velha, Pátio da Alfândega, Sé de Angra com visita ao seu “tesouro” e audição do órgão, amavelmente tocado pelo organista Padre João, e para finalizar, houve um almoço no Bowling, patrocinado com a venda de trabalhos executados na disciplina de EVT.

Mostramos alguns registos fotográficos dessa visita.

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Visita de estudo a Angra do Heroísmo Eu e a minha turma do 4º D/PCA, fomos fazer uma visita de estudo, no dia 5 de abril à cidade Património Mundial, Angra do Heroísmo. Fomos visitar o monumento da Memória, o Jardim Duque da Terceira, a Igreja da Sé e a estátua do Vasco da Gama. Quando fomos lanchar no Pátio da Alfandega, avistámos o monte Brasil e o Castelo. Quando fomos visitar a Sé, ouvimos o órgão a ser tocado pelo Padre João que é organista, a música do órgão era tão bonita que as professoras emocionaram-se ao ouvi-la. Fomos também a uma sala no primeiro andar onde está guardado o tesouro da igreja da Sé que tinha muitas riquezas em ouro. Quando acabámos, fomos almoçar ao Bowling comer hamburguer. Gostei muito de ver coisas antigas sobre a nossa História. Correu tudo muito bem.

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num determinado lugar antes da presença do Homem; as endémicas são as que só existem num determinado local; as exóticas são as que são levadas de um sítio para o outro. Depois visitaram sementeiras de várias plantas endémicas dos Açores, como por exemplo o dragoeiro, o folhado, a urze, a faia da terra. Estas sementeiras vão gerar plantas que serão colocadas nas nossas florestas e matas, de forma a impedir que as mesmas sejam extintas. No final, receberam de oferta uma planta (tamujo) e regressaram à escola muito satisfeitos.

No passado dia 29 de março de 2019, o grupo de Pré da educadora Cidália Pacheco e a turma do 1º ano da nossa escola foram visitar o Viveiro Florestal de Espécies Autóctones, que se situa em S. Brás. Foram no autocarro da Câmara Municipal da Praia da Vitória e chegaram lá por volta das nove horas e trinta minutos. Começaram por ver um filme, ficando a saber muitas coisas novas, entre elas a distinção entre plantas autóctones, endémicas e exóticas. As autóctones são as que já existiam

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I think nowadays, many teenagers feel a lot of pressure by their friends and peers, sometimes even by their parents and also by society because they are overweight or because they are too thin. Our society has very specific standards and I think that we all have to change that, we’re completely obsessed about our bodies. I worry about my body image, sometimes even too much and I would like to be happier with how I am physically. The celebrities and the TV images are mostly fake: everything that appears in the magazines and TV has some kind ofphotoshop work and obviously the celebrities are not as wonderful as they appear to be. My lifestyle isn’t much healthy, but I try every day to make it better.

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At the moment, I worry about my image, but I'm not obsessed whit it. Every girl dreams of a "perfect" body. At first I did not feel well with my body because I heard comments I did not like but today I turned around and yes, I'm fine with my body and with me because I learned that if I do not like myself, who will?! My lifestyle I consider healthy, now, because I do not exaggerate the crap, but I also do not follow a strict diet. I have help, I get a nutritionist who helps me immensely. I was very influenced by you-tubers because there are certain foods (fast food) that they eat that I thought would not hurt me, so I ate them too. I intend to continue with this healthy lifestyle because, with the support of my parents and the nutritionist, I can reach my goal and feel better.

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I'm not obsessed about my body image, but just l i ke e v e r y b o d y I w o r r y a l i tt l e a b o u t i t . Lots of people feel pressured to look like celebrities, but I don't. I think that we shouldn't be stressed about our image and just accept ourselves the way we are, because that way we'll be happier, have more confidence and more self-esteem. I'm not a super healthy person, but I've been trying to adopt a healthier lifestyle, by eating less junk food and eating more healthy foods. I think that everyone should try to have a healthier lifestyle, because it can prevent diseases and make us live longer.

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These days, teens are extremely influenced by social media stars and the main aspect that those people promote is the idea of the perfect body image. By seeing those influencers with a flat belly and a curvy waist, teens think that their bodies are ugly and that everyone is judging their bodies. That causes self-esteem issues. But why? Since our body image is the reflection of our personality (some people think that way), when we have the “perfect” body, we have the “perfect personality”. Personally, I don´t think that I am influenced by social media stars, because I know they have unrealistic beauty standards. About my lifestyle: I think it´s healthy, but it could be more. I eat soup, fruit and meat/fish, but I could do more exercise and do outdoor activities more often.

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I worry about my body image because this is what people who don’t know me think I am. The way we dress reflects our personality, so we should worry about that. I´m influenced by celebrities because some of them inspire me. You need to follow a celebrity who´s a role model. Although they influence me, I’m not obsessed about “looking the same” as them, because this will never happen, it’s impossible. We have to love ourselves and not wish to be someone else. To become a healthier person, I try to follow a healthy lifestyle. I avoid fast food, eating too much and having a sedentary life.

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João

Bonjour,

J’organise une campagne de solidarité contre le travail des enfants. Je pense créer une page web, pour avertir les gens du mauvais travail des enfants. Je veux faire et poster une vidéo sus tous les réseaux sociaux, pour lancer un appel, pour mettre fin à cette affaire. Alors, rejoignez-moi et mes copains et changeons le monde.

AU REVOIR 34


Salut, João Moi et mes amis de l’école, nous allons faire une campagne pour aider les pays les plus démunis. Nous allons organiser une course pour gagner de l’argent, tout le monde peut participer. Les adultes paient 5 euros et les enfants 2 euros. Je veux vraiment que vous aidiez dans cette campagne samedi, à 2 heures, au parc de Praia da Vitória.

BISOUS

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Bonjour, mon ami! J’ai décidé de vous écrire cet email parce que nous ne parlons pas il y a très longtemps et je voudrais vous dire déjà où je me trouve. Nous allons organiser une campagne de solidarité pour apporter une aide alimentaire aux personnes avec des difficultés, moi et mes amis.

BISOUS

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Os alunos da sala do Pré-escolar, do 1.º e 2.º ano da Escola Padre Lino, nas Lajes, estão, desde o início do ano letivo, a desenvolver um projeto no eTwinning, acerca da importância da reciclagem e da reutilização, denominado “RecyclingUnion”.

Com este projeto, pretende-se partilhar e cooperar em práticas recicláveis e transformadoras de materiais descartáveis do nosso quotidiano, entre as várias escolas parceiras da Europa.

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Ao longo do ano, têm sido aproveitados os temas trabalhados e as épocas festivas para recriar verdadeiras “obras de arte” com materiais de desperdício, promovendo e intensificando desta forma a reciclagem e reutilização.

alegria de poder participar neste projeto vai continuar até ao final do ano letivo, de forma a melhorarmos o Mundo, dando o nosso contributo para a preservação da Natureza e ajudar o nosso Planeta!

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Tiraram da prisão as pessoas que nunca tinham feito mal a ninguém e nunca tinham roubado.

“Amanhã nãohá escola!”- exclamava a criança que estava a marcar as faltas dos colegas no Mapa das presenças, por ver que estava assinalado o dia 25 de Abril. Aproveitando esta sua exclamação decidi aprofundar mais a Revolução de Abril, e não cumprir apenas o que estava planeado fazer com as crianças – fazer cravos de papel. Só assim estaria a contribuir para a valorização e preservação das nossas raízes culturais, transmitindo-lhes algumas das razões que motivaram esta revolução, uma vez que nasceram num ambiente familiar e social de liberdade e democracia, sem testemunhos de ditaduras e de medos! Para este efeito foi exibido um vídeo sobre a importância do 25 de Abril, direcionado para crianças, o qual foi motivo de troca de alguma informação adicional por parte da educadora e auxiliar. Em seguida, procedeu-se ao registo do que retiveram nas suas memórias sobre esta Revolução:

Deste testemunho comprova-se que as crianças retiveram alguma informação sobre este feriado. A atividade plástica programada para esta temática foi a elaboração de cravos em papel crepe, como recordação do 25 de Abril. A alegria de o terem feito foi bem visível pois foram saindo da sala a pronunciarem em alta voz

COMO ELABORAR UM CRAVO DE PAPEL

“Viva o 25 de Abril”! Em jeito de reflexão, esta abordagem foi muito positiva para despertar nas crianças a consciência da importância de se expressarem sem medos. Através destas simples abordagens as crianças vão interiorizando e preservando os usos e costumes do seu povo, compreendendo a importância de as comemorar.

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Os professores davam muitos castigos (reguadas e ficar à janela com orelhas de burro).

As pessoas estavam muito contentes porque agora podiam falar à vontade, já não tinham medo de ir para a prisão!

As meninas iam para uma escola e os meninos iam para outra escola. Eles não brincavam juntos na escola.

Não se podia dizer que as estradas estavam com

Não se podia falar mal das pessoas que mandavam.

buracos nem falar mal do presidente.

As pessoas viviam tristes porque eram pobres. As mulheres não podiam trabalhar.

Só algumas mulheres é que iam à escola. As pessoas que falavam mal iam para a prisão.

As mulheres não podiam ser polícias nem bombeiras.

Não se podia beber Coca Cola.

No dia 25 de Abril as pessoas cantaram muito e puseram flores vermelhas, cravos, nas pistolas porque não queriam lutar.


NO ÂMBITO DOS FESTEJOS DO 25 DE ABRIL, A EBI DA PRAIA DA V ITÓRIA RECEBEU A VISITA DE DR. LABORINHO LÚCIO, JUIZ CONSELHEIRO, EX-MINISTRO DA JUSTIÇA, PROFESSOR UNIVERSITÁRIO E ESCRITOR.

Geral da Universidade do Minho – o órgão superior da própria universidade. Até que a certa altura acabou o mandato. Ando sempre pelo país fora a fazer conferências, encontros com pessoas como este aqui e agora escrevo também: romance, ficção... Já publiquei dois romances e estou a acabar de escrever o terceiro!

DADA A OCASIÃO, TRÊS ALUNOS DA TURMA B DO SEXTO ANO FORAM ENCARREGUES DE PREPARAR E ENTREVISTAR LABORINHO LÚCIO. PRETENDIAM CONHECER UM POUCO MAIS SOBRE A FIGURA P O L Í T I CA CO M RES P O STAS D O P RÓ P R I O .

SEGUNDA PERGUNTA QUE QUERÍAMOS FAZER: HOUVE ALGO QUE O MARCOU ENQUANTO FOI JUIZ DURANTE O GOVERNO DE SALAZAR? Houve muita coisa que me marcou, mas houve duas ou três que me marcaram mais. Uma delas foi um julgamento de um homenzinho que queria ir para França e que fora apanhado a fugir na fronteira. Era um homenzinho muito pobre, ia fugir para França para ver se ganhava dinheiro, e eu senti que tinha de o condenar porque aquilo era contra a lei. Mas foi um sofrimento muito grande para mim porque vi que aquele homem precisava mesmo que o deixassem ir, que o deixassem ir fazer a vida dele. Então condenei-o com uma pena muito pequenina, quase sem importância nenhuma, mas ficou-me muito marcado aquele rosto, daquele homem, mais velho que eu, que chorava, ainda por cima, no tribunal... Marcou-me muito. Depois tive mais duas ou três coisas, mas se me pusesse a contar todas as histórias não saíamos daqui tão depressa.

COMO FOI O SEU PERCURSO PROFISSIONAL E POLÍTICO? Se eu for responder a isso, não nos vamos embora tão cedo! Quando eu acabei a universidade o sonho que eu tinha era ir para a carreira da Justiça, era ser Juiz. Então comecei logo a trabalhar como magistrado – pode ser-se magistrado de juiz como magistrado do Ministério Público. Comecei e fui para sítios como Ceia, Fundão, Santarém, Coimbra, e por aí fora... A certa altura criou-se, em Portugal, a escola da Polícia Judiciária – uma escola para ensinar as pessoas que queriam ir trabalhar para a Polícia Judiciária – e fui nomeado diretor dessa escola. Passado pouco tempo, criou-se a escola para formar juízes, e eu fui diretor da escola durante 10 anos, porque depois fui convidado para ser Ministro da Justiça e fui-lo 5 anos. Foi aí que entrei na vida política, não foi na carreira política, porque fui à política prestar a minha colaboração e passados vários anos voltei, outra vez, para Juiz do Supremo Tribunal da Justiça, o mais alto de todos os tribunais portugueses. Quando era Juiz do Supremo Tribunal da Justiça, Juiz Conselheiro, convidaram-me para Ministro da República na Região Autónoma dos Açores. E aí vim para os Açores durante 3 anos. Foi algo que gostei muito, quer politicamente, quer da terra, da região, das pessoas. Depois, fui dar aulas na universidade. Fui Presidente do Conselho

TERCEIRA PERGUNTA: COMO CORREU E QUAL FOI A SUA REAÇÃO AO 25 DE ABRIL? A minha reação ao 25 de abril foi de um grande entusiasmo, de alegria e de uma imensa satisfação. É muito difícil explicar isto sem se ter vivido, porque nós todos sabemos o que é uma grande alegria, como a que quando, por 40


exemplo, vamos a um jogo de futebol e a nossa equipa ganha, sentimos uma grande alegria. Mas não tem nada a ver com essas alegrias, é uma alegria que vem de dentro. De repente percebemos que a esperança que não tínhamos pela mágoa de viver como naquele tempo se vivia é possível, a esperança é possível. E, portanto, é uma alegria que faz chorar, uma alegria que nos abraçávamos na rua e chorávamos todos de alegria. Encontrávamos pessoas na rua – homens e mulheres, mais homens que nesse aspeto são mais expansivos – a gritar “Eu sou livre! Eu sou livre!”, pareciam tontinhos. Mas no fim de contas, não eram, era uma alegria interior que sentíamos aquando o 25 de abril. Eu não estive no próprio dia do 25 de abril, aliás, vim a ter conhecimento da revolução já relativamente tarde nesse dia. Mas logo a seguir a minha reação foi essa e ainda hoje me permite olhar para trás e perceber que Portugal, com os problemas que tem e que vocês ouvem falar, é imensamente melhor do que era nessa altura. Valeu muito a pena e todos os anos devemos celebrar o 25 de abril porque somos hoje todos muito melhores do que eramos nessa altura.

Mais as coordenadas e as subordinadas e aquela trapalhada toda. Aquilo era difícil de aprender. O meu pai ensinoume como um jogo. Antes de me dizer como era, lia o texto com a divisão de orações e eu escrevia: um bocado de texto, pumba, outro bocado, pumba.... Então agora ia começar a aprender como elas se chamavam. Aquilo era um jogo fantástico! De tal maneira que quando estava no décimo segundo ano um professor de Português que eu tinha – que era muito bom professor e eu gostava muito dele – um dia chamou-me e disse: “Vais ter que ir ao nono ano ensinar as orações porque eu não sou capaz de os ensinar!”. Disse-lhes a fala toda e daí a um bocado toda a gente sabia aquilo. Ao longo desse tempo todo foi o Português, talvez, a disciplina que eu tenha gostado mais. E se calhar é por isso que estou agora a escrever um romance.

Agradecemos ao Dr. Laborinho Lúcio por dedicar um pouco do seu tempo às nossas perguntas e pela sua simpatia e otimismo! Esperemos que possa espalhar a sua palavra por muitas mais pessoas, pois esta foi uma experiência única e que nos fez a todos crescer um pouco mais.

QUARTA E ÚLTIMA PERGUNTA, PARA ESCAPAR UM BOCADINHO AO TEMA: DURANTE O SEU TEMPO DE ALUNO, QUAL ERA A SUA DISCIPLINA FAVORITA? O meu tempo de aluno demorou muito! Comecei no primeiro ano da escola, acabei no último da universidade, para eu encontrar a minha disciplina favorita no meio disto tudo é complicado. Eu diria que é aquela que eu fui gostando sempre, ao longo do tempo, em alturas mais, outras menos, aquela que foi sempre ficando, foi a Língua Portuguesa. Vocês conhecem a história da professora que me perguntou quem é que me tinha feito uma redação e nessa altura andei muito zangado com o Português. Mas depois aprendi-o como se fosse um jogo. O meu pai era funcionário público e era chefe dos Correios da Nazaré, tinha estudado até ao nono ano do tempo dele. Gostava muito de Português e de História e ele ensinou-me o Português como se fosse um jogo. Vocês sabem como é que aprendi a fazer a pontuação? O meu pai sabia que eu gostava muito de brincar aos chauffeurs de praça e então levou-me a passear e mostrou-me os sinais de trânsito e aprendi-os todos. E disse: “Agora que sabes os sinais vamos mudar de estrada”. Em vez de ser a estrada de lá de fora são os livros. Por exemplo: para abrandar é uma vírgula, o ponto é um sinal de STOP... E eu, a partir daí era o aluno que melhor punha a pontuação. Ninguém conseguia perceber como é que eu punha aquela pontuação toda bem. Quando foi na divisão das orações – divisão de orações é quando pegamos num texto e dividimos as frases e vemos onde muda o sujeito, o predicado e por aí fora. 41


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