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O PINHEIRINHO

|ano trinta e um| número 1 | abril 2025 | agrup. de escolas carlos gargaté|

EDITORIAL

O papel dos pais na saúde mental dos filhos

2. Índice

2. Editorial

3. O papel dos pais na saúde mental...

4. Dia mundial da alimentação

4. Encontro com...

5. Comemoração do mibe

5. Formação de utilizadores 5º ano BE

No passado mês de fevereiro, decorreram, pela primeira vez, no nosso agrupamento de escolas, as eleições para a criação de uma Associação de Estudantes, responsáveis pelas decisões relativas à vida escolar de alunos e professores. Foi com satisfação que vimos criadas várias listas que apresentaram o seu programa, apelando a comunidade escolar a uma participação mais democrática e esclarecida.

Os pais têm um papel vital na construção e fornecimentodeexperiênciaspositivasparaas crianças e jovens para que estes possam desenvolver-se de forma equilibrada e harmoniosaepossamdesenvolveraomáximo assuaspotencialidades.Asuadisponibilidade para uma interação ativa e construtiva com os filhos, para comunicarem e partilharem com estes os seus valores e estratégias para lidar com as dificuldades e aumentar a sua resiliência são essenciais para o desenvolvimento de certas aptidões vitais a uma boa adaptação ao meio e, consequentemente, ao desenvolvimento de umaboasaúdemental.

MIBE

6. Encontro com o autor Carlos

No mês de março, convidados pelo Jornal Público e Público na Escola, um membro da nossa equipa e dois alunos do nosso agrupamento puderam participar durante dois dias no “ 4º Encontro Nacional de Jovens Jornalistas” que se realizou em Almada. Uma oportunidade para muitos jovens deste país mostrarem os seus projetos, através dos seus jornais escolares e ver neles uma forma de exprimir as suas opiniões relativamente ao que se passa na escola e na sociedade em geral.

Alberto Silva

7. Um livro escondido... na livraria lello

10. Nova identidade visual para as bibliotecas escolares lorosae

10. Criatário

11. Dia mundial da alimentação (16 / out)

12. Olímpiadas da Filosofia 2025EBSCG

14. 1º desafio dos microescritores9ºB Português - Inglês

15. Histórias ou realidade

15. Entrevista ao meu avô

17. English theatre (Charneca de Caparica)

O nosso jornal escolar completou este ano 32 anos de vida com publicações ininterruptas. E, apesar de muitos contratempos, como a pandemia, que nos levou a um confinamento prolongado e outras situações, como o término das festas anuais de Natal e o Arraial no final do ano letivo, que traziam à escola, não só os Encarregados de Educação, bem como outros habitantes da nossa freguesia, o jornal “O Pinheirinho” continuou a existir em formato impresso ou digital.

Ele continua a ser o retrato possível das nossas práticas enquanto docentes e discentes, conscientes de que há um caminho diário para trilhar, na procura de melhorar o que julgamos não ser tão positivo.

O jornal escolar é, também, dar agora voz a adolescentes mais velhos que, na reta final do seu percurso enquanto alunos do ensino secundário, procuram construir um sistema de ensino mais adequado às suas futuras expectativas laborais. Esperamos poder contar também com eles ao longo deste caminho!

A própria forma de disciplinar uma criança é um mecanismo de ensinar e aprender a lidar de forma mais positiva com as suas emoções, a desenvolver um maior autocontrolo, a sentirem-se mais autoeficazes, reduzindo os problemas de comportamento desde cedo. Dizer sempre “sim” a uma criança não a ajuda a desenvolver as competências essenciais à adaptação a um meio ambiente dinâmico e, por vezes, austero.Todos os comportamentos têm consequências e as crianças e jovens necessitam de perceber este facto para aprenderem a controlar melhor o seu comportamento. Por isso, a sobreproteção parental, embora seja um ato feito com carinho, muitas vezes, não traz as consequências e o desenvolvimento adequado e equilibrado dos filhos. Os seus benefícios são sempre a curto prazo, não levandoemcontaosefeitos,porvezes,menos positivosamédioelongoprazo.

Uma das estratégias promotoras de saúde mental nos filhos é a comunicação aberta e honesta sobre sentimentos, pensamentos e valores. A partilha dos sentimentos e

pensamentos com as crianças serve-lhes de modelo para elas próprias se expressarem e motiva-as a partilharem-nos com os adultos. Desta forma, permite-nos identificar sentimentos ou pensamentos inadequados na criança ou jovem e, consequentemente, ajudá-los a pensar de forma mais saudável. Por isso, torna-se essencialqueospaisconversemmaiscom os filhos e desenvolvam atividades em conjunto.

Devido ao ritmo de vida dos adultos e à presença constante das novas tecnologias, passar mais tempo com os filhos tem-se revelado uma tarefa difícil, mas fundamental para o desenvolvimento destes. Fá-los sentirem-se valorizados, importantes e apreciados por aqueles que maisamam,oqueoslevaagostaremdesi próprioseanãosesentiremabandonados. Para além disso, permite ter uma noção do quotidiano dos filhos e identificar situações que necessitam de uma maior atenção. O acompanhamento das crianças e jovens é fundamental para os ajudar no seu desenvolvimento e nas suas tomadas de decisão. Ajudá-los a criar hipóteses, a analisar outras perspetivas, a estudar alternativas em conjunto, a refletir sobre possíveis consequências e a ensaiar diferentes soluções são uma forma de os ajudarmos a tomar boas decisões para o futuro. Sentirem-se ligados aos pais é do que necessitam para se sentirem apoiados e saudáveis, pois as mesmas estratégias quepromovemasaúdementalsãotambém as que ajudam a prevenir experiências negativaseadoençamental.

Psicóloga Ana Borges

Prof.ª Céu Mantas

Educação Pré-escolar

Dia Mundial da Alimentação

A Semana da Alimentação, festejada na semana entre os dias 14 e 18 de outubro, foi vivida pela Educação Pré-escolar, com muito entusiasmo por parte das crianças, que puderam manipular alimentos e experienciar momentos de culinária.

É muito importante, desde pequenino, aprender a comer bem e melhor, incentivar uma alimentação e hábitos saudáveis, sustentáveis e fomentar o contato com os diferentes sabores, cheiros e texturas dos alimentos.

Aprendemos que há alimentos saudáveis, outros não saudáveis e outros mais ou menos

saudáveis: dos primeiros, podemos comer mais; dos segundos, é melhor comermos menos e, dos terceiros, devemos comer moderadamente.

Para assinalar este tema tão pertinente, as atividades desenvolvidas foram as seguintes: confeção de pão, sumos e bolachinhas saudáveis; identificámos, selecionámos e agrupámos imagens de alimentos saudáveis e menos saudáveis; jogámos o “Jogo de Descoberta de Sabores e Cheiros” e ainda fizemos salada de fruta e espetadas de uvas e tomate - cereja para replicarmos a “Lagartinha Comilona”.

Encontro com…

Promover novas experiências para os nossos alunos, no âmbito da leitura, é proporcionarlhes oportunidades de obterem respostas às suas curiosidades, como por exemplo, a de saber como é um escritor, mais do que quem é o escritor, e como é que o escritor tem as ideias para as histórias.

Estas são perguntas que surgem das cabeças dos mais pequeninos e é por isso que a atividade Encontro com… é o momento ideal para esclarecer todas as curiosidades, ouvir a

história “pela boca do escritor” e, ainda, comprar um livro assinado pelo mesmo.

Prof.ª Elisabete Gomes

COMEMORAÇÃO

DO MIBE Mês Internacional da Biblioteca Escolar

Nonossopaís,comemora-se,anualmente,o DiadaBibliotecaEscolar,naquartasegundafeira do mês de outubro, este ano, no dia 28 /10/2024.

Todososanos,ostemaspropostospeloIASL

(International Association of School Librarianship) costumam ir ao encontro do importante papel que as Bibliotecas Escolares têm, quer para os alunos, quer paraacomunidadeeducativaemgeral.

Comoagentesdinamizadoresdasbibliotecas escolares, as equipas de coordenação não têm só a preocupação de promover a leitura

na comunidade, mas fazer da leitura um veículo gerador da inclusão, da criatividade, da saúde e do bem-estar e, cada vez mais, fazer da leitura uma competência que vise atingirainterpretaçãocorretadainformação, o desenvolvimento pessoal, o pensamento crítico e a tomada de atitudes que visem a compreensão e a empatia, competências essenciais para garantir a paz e a harmonia entre comunidades, países, religiões, orientações, tendências… e formar cidadãos queabraçamopróximo.

Prof.ª Elisabete Marques Gomes

Formação de utilizadores 5.º ano BE MIBE

No âmbito do Mês Internacional da Biblioteca Escolar, entre os dias 30 de setembro e 9 de outubro, os alunos do 5.º ano foram acolhidos na BE, tendo-lhes sido apresentado o espaço e as regras de utilização do mesmo.

Para concluir a sessão, as PB falaram com eles sobre como se deve fazer um trabalho de pesquisa, aplicando o método BIG 6,

dinamizando sessões no âmbito da literacia da informação, destacando conceitos tão importantes como o plágio e violação dos direitos de autor.

Prof.ª Manuela de Fátima

UM LIVRO ESCONDIDO … NA LIVRARIA

LELLO

Era uma vez, um menino chamado Tiago que gostava muito de ler livros. Até que, certo dia, decidiu escrever um livro sobre jardinagem, pois o seu avô era jardineiro. Depois de uns meses, o livro estava a ser um grande sucesso. Então, pensou que podia ser uma boa altura para tentar pôr o seu livro na livraria Lello. Esse era o sonho do Tiago. No dia seguinte, foi à livraria à procura de um sítio para esconder o livro. Tentou escondê-lo na escadaria, no 1.º andar, atrás de livros, mas pensou: “Se esconder o meu livro, ninguém vai comprar. Vou pô-lo à vista, na vitrina.” Toda a gente adorou o seu livro.

MARTA

O meu livro escondido está nesta livraria, que se chama livraria Lello. É uma livraria muito famosa, que também pode ser visitada por pessoas de outros países. A livraria Lello é em Portugal, no Porto. O meu livro fala sobre mim e mais coisas. Estes livros são inspirados no Harry Potter. Vou contar a minha história: começo por dizer que adoro a minha família, que é incrível e adorável.

Eu amo-a!

Eu escondi tudo isto na livraria Lello. Se vocês encontrarem o meu livro, ficarei muito feliz.

MARIA CLARA

Numa bela manhã ensolarada, a irmã mais nova da Luana, a Bia, fez 7 anos. A Luana não sabia o que dar. Pensou, pensou e pensou e, finalmente, decidiu escrever um livro só para ela. Quando começou a escrever, escolheu o seguinte título: “ Um livro especial para mim”. Na verdade, era um diário para ela escrever os seus sentimentos. Neste dia, foi à livraria Lello. A Bia adora ler! Sem ela perceber, Luana escondeu o diário na prateleira do seu autor favorito. A Bia adorou a prenda e deu-lhe um abraço.

SARA

Hoje, de manhã, escrevi um livro muito engraçado, giro e criativo. Então, aproveitei que eu e a minha família íamos à livraria Lello e escondi o meu livro lá. Não encontrei nenhum sítio perfeito, porque queria que toda a gente que passasse visse o meu livro. Até que percebi que a livraria é muito parecida com a do filme Harry Potter. Foi aí que olhei para o teto e vi uma pintura muito bonita. A partir de hoje, toda a gente que for à livraria Lello vai ver o meu livro lá. CONSTANÇA

Era uma vez, uma menina chamada Beatriz, que encontrou um livro escondido no parque, onde estava a passear. Estava dentro de uma árvore com um tronco oco, mas, quando foi abrir o livro, estava todo em branco.

Quando chegou a casa, ficou a pensar no que ia fazer com o livro, pois estava todo branco. Depois de pensar muito, decidiu escrever nele uma história sobre o que ela gostava mais de fazer durante as férias.

No dia seguinte, começou a escrever no livro... Já estava a anoitecer e a acabar a história. No fim de semana, perguntou à mãe se podiam ir à Livraria Lello. Quando chegaram lá, a Beatriz mostrou o livro ao senhor que estava a trabalhar. Depois de ler o livro dela, ele disse que ela tinha de o expor em algum lugar, porque estava muito lindo e devia escolher onde o ia pôr. Depois de decidir, ela disse que queria pô-lo na escadaria da livraria Lello.

Se eu fosse autora de um livro, escreveria uma história sobre a importância da família na vida das crianças. Começaria por contar a história da vida de algumas crianças que conheço e, depois, contava a minha própria história. Por ser um tema tão importante eu não esconderia o meu livro! Encontrava uma forma de toda a gente o ver, pendurava-o no teto por um fio, na entrada da livraria Lello. Assim toda a gente o iria comprar!

MARIA ROSA

Se eu fosse autora de um livro, escreveria uma história sobre a importância da família na vida das crianças. Começaria por contar a história da vida de algumas crianças que conheço e, depois, contava a minha própria história. Por ser um tema tão importante eu não esconderia o meu livro! Encontrava uma forma de toda a gente o ver, pendurava-o no teto por um fio, na entrada da livraria Lello. Assim toda a gente o iria comprar!

A livraria Lello está localizada no Porto. Este texto é sobre onde eu esconderia o meu livro nesta livraria. Eu escondê-lo-ia na entrada, porque, assim, toda a gente veria o meu livro, e como a livraria Lello é conhecida no mundo inteiro, eu ficaria famoso.

GABRIEL

Na minha opinião, o melhor sítio para esconder o meu livro seria longe da entrada, poderia ser entre o primeiro andar e o segundo, ou, então, no último andar no canto de trás da livraria. Se não houvesse espaço no último andar, eu colocaria o livro por baixo das escadas.

FRANCISCO

Quando acabei o meu livro de histórias de encantar, decidi que as outras crianças o vissem e o lessem. Por isso, tive uma ideia.

- Vou esconder o meu livro na melhor livraria do mundo. – disse, com um ar muito animado.

Fui para a livraria Lello, situada no Porto. Vi tantos livros de tantos autores! Tinha de acordar, pois tinha um livro para guardar. Procurei e procurei, subi e desci a escadaria. Estava muito triste por não encontrar um sítio onde colocar o meu livro. Quando estava quase a perder a esperança, vi uma coisa fantástica: um carrinho. Lá, podia colocar o meu livro, porque, enquanto as crianças leem, podem ver toda a livraria.

FIORELLA

No verão passado, escrevi um livro com muitas histórias divertidas sobre as minhas aventuras, que vivi durante as minhas férias. Este é um livro especial e muito importante para mim. Por isso, precisei de encontrar um local seguro e perfeito para o guardar. Depois de estar a pensar alguns minutos, lembrei-me que o ideal seria escondê-lo na Livraria Lello, atrás das escadas grandes de madeira, na prateleira onde estavam outros livros sobre o Descobrimentos Portugueses. Assim, o meu livro ficou junto de outras histórias importantes.

Se algum dia encontrarem o meu livro escondido, espero que o leiam até ao fim e que a vossa imaginação vos leve a viver todas as aventuras que eu também vivi! Quando acabarem de o ler, arrumem-no no mesmo lugar em que estava escondido.

RODRIGO

Era uma vez uma menina que adorava ler e escrever. Certo dia, pediu aos pais para a levarem à livraria Lello. Ela tinha um segredo, que os pais não conheciam: tinha escrito um livro.

Foram à livraria e, enquanto os pais estavam interessados nos livros de adultos, a menina tentou procurar um sítio para guardar o seu livro, até que o encontrou: as escadas. A menina escolheu aquele sítio, porque era a zona de maior passagem de pessoas e queria que elas o lessem.

MARIA PINTO

Na minha opinião, eu esconderia o livro nos candeeiros do teto. Também existem muito sítios para o esconder, mas, para mim, esse é o melhor esconderijo. Agora, ninguém o vai encontrar!

GONÇALO

O MENINO escolheu a livraria Lello para esconder o seu livro, pois é a livraria mais bonita e mágica do mundo. Ele entrou na livraria, subiu a escadaria e passou pelos lindos corredores onde estavam livros de histórias, de banda desenhada, de

princesas. Quando ia a passar pelo corredor dos livros de histórias assustadoras, viu um sítio mesmo à medida do livro. Colocou -o lá e foi para casa muito feliz.

O seu livro encontrou uma nova casa, na livraria onde estava e que, por isso, ficou mais rica.

Quando escrevi o meu livro sobre os descendentes, ainda não tinha pensado em que sítio o iria pôr. Por isso, decidi ir à Livraria Lello.

Queria colocar o meu livro num sítio especial e onde estivessem outros livros parecidos com o meu.

Procurei, procurei, até chegar a um sítio: a escadaria. Até me parecia um bom sítio, mas, assim, poderiam pisar o meu livro. Fui ao sítio onde estavam os livros do Harry Potter e coloquei-o lá.

4.ºE

DIANA

NOVA IDENTIDADE VISUAL

PARA AS BIBLIOTECAS

ESCOLARESLOROSAE

A outrora Escola Básica da Charneca de Caparica integrou, em 2007, a EB Louro Artur e, em 2019, a EB Santa Maria e, desta forma, o Agrupamento de Escolas Carlos Gargaté passou a ter três bibliotecas que servem alunos do pré-escolar ao ensino secundário.

Entretanto, os espaços físicos foram sendo requalificados e as abordagens ajustaram-se às bibliotecas escolares do séc. XXI. Para acompanhar esta evolução, tornou-se necessário renovar a imagem gráfica das bibliotecas e, assim, foi desenvolvido este projeto na disciplina de Atelier de Design, no ano letivo 2023/24, com os alunos do 9.º A.

No início deste ano letivo, a equipa de coordenação das bibliotecas selecionou os projetos dos alunos Martim Castro e Margarida Ferreira, atualmente, ambos no 10.º ano, para uma eleição por parte da comunidade educativa.

Este foi mais um projeto de articulação de Atelier de Design com a Biblioteca, em que houve um grande envolvimento dos alunos. Desde a conceção dos logos à sua votação, foi aplicada a participação democrática e a prática da cidadania, preparando os nossos

CRIATÁRIO

O Criatário é um espaço onde alunos e professores podem vir desafiar a sua criatividade. Faz parte do espaço multiusos da BE da EBSCG e, a par dos recursos do projeto LED (Laboratório de Educação Digital),dispõe,ainda,dealgunsmateriaisde expressãoplástica.

Cruzando o analógico com o digital, o Criatário é, sobretudo, um espaço de experimentação que conduz ao desenvolvimentodeaprendizagens.

Prof.ª Elisabete M. Gomes

jovens para fazerem parte da sociedade, como cidadãos responsáveis e ativos.

A identidade visual das bibliotecas escolares Lorosae tem agora um aspeto mais atual e adequado a todas as faixas etárias, do préescolar ao secundário. O logo selecionado é um logo inclusivo, com cuja imagem, pelos resultados da eleição, a nossa comunidade escolar se identifica.

Prof.ª Elisabete Marques Gomes

Dia Mundial da Alimentação

(16/out)

Os alimentos que ingerimos podem afetar a saúde do ser humano, determinando quanto tempo e em que condições pode viver. Por isso, devemos adotar uma alimentação saudável para evitar o aparecimento de doenças, como a hipertensão arterial, a diabetes, entre outras.

Assim, a Roda dos Alimentos é considerada um guia que fornece uma boa orientação para quem pretende praticar uma alimentação saudável, pois ajuda a escolher e a combinar os alimentos que devem fazer parte da nossa alimentação diária. É constituída por sete grupos de alimentos, representados de acordo com a percentagem em que devem ser consumidos e estes são agrupados em diferentes setores, tendo em conta as suas caraterísticas, ou seja, cada setor tem alimentos semelhantes quanto à sua composição nutricional. Para além disto, esta representação transmite a ideia de que a alimentação deve ser:

• Completa, pois devemos consumir alimentos de todos os grupos e beber água a todas as refeições;

• Equilibrada, ou seja, devemos ingerir maior quantidade de alimentos dos grupos com maior percentagem e menor quantidade de alimentos dos grupos com menor percentagem;

• Variada, uma vez que devemos consumir alimentos diferentes dentro de cada grupo; Com a Roda dos Alimentos, conhecemos os diferentes tipos de alimentos que existem e as quantidades em que os devemos consumir.

Nota. Trabalhos realizados por alunos das turmas 6.º A, C e E, no âmbito da celebração do Dia Mundial da Alimentação.

Enquanto aliada à Roda dos Alimentos, surge a Pirâmide da Dieta Mediterrânica, que apresenta vários patamares e, à medida que

nos aproximamos do vértice, os patamares vão diminuindo. A Pirâmide da Dieta Mediterrânica não nos informa sobre a composição de uma refeição, mas facilita as escolhas alimentares para uma dieta semanal equilibrada, considerando as necessidades nutritivas de cada pessoa e incentivando boas práticas de saúde. Os diferentes patamares da Pirâmide agrupam os tipos de alimentos de acordo com a frequência em que devem ser consumidos.

Para além disto, a prática de uma dieta mediterrânica está associada a algumas regras básicas, tais como evitar estar mais de três horas e meia sem comer, beber água em abundância, tomar sempre o pequenoalmoço iniciando o dia com leite ou seus derivados, pão escuro ou cereais integrais e fruta fresca, entre outras.

Uma das principais diferenças entre a Roda dos Alimentos e a Pirâmide da Dieta Mediterrânica é a inclusão da atividade física regular, descanso adequado e a convivência. Estes três aspetos, em conjunto com a prática de uma dieta mediterrânica, promovem o bem-estar físico e mental do ser humano a longo prazo.

6.º A, C, E

Olimpíadas da Filosofia 2025 –

No dia 7 de março de 2025, a Escola Básica eSecundáriaCarlosGargatéteveoprivilégio dereceberaprimeiraediçãodasOlimpíadas da Filosofia no nosso agrupamento, um evento dedicado ao pensamento crítico e à argumentação filosófica. Esta iniciativa contou com a participação dos alunos do 11º ano, proporcionando um espaço de debate e reflexão em grupo sobre questões fundamentais da filosofia, que abordaram temasdo10ºe11ºano.

O evento destacou-se pelo envolvimento ativo dos participantes, que demonstraram grande entusiasmo na defesa das suas ideias e na exploração de diferentes perspetivas filosóficas. A professora da

disciplina e pioneira destas Olimpíadas, Maria Antónia Gomes, em colaboração com alunas voluntárias que estiveram presentes como orientadoras e avaliadoras, garantiram um ambiente de reflexão e de aprendizagem enriquecedor. No final, os melhores desempenhos foram reconhecidos, premiando-seosalunosquesedestacaram.

AsOlimpíadasdaFilosofiarevelaram-seuma excelente oportunidade para os estudantes aprofundarem o seu conhecimento e desenvolveremhabilidadesessenciaisparaa sua formação académica e individual. Tambémfoiumaoportunidadeparaosalunos que estão a considerar fazer o exame de filosofiano11ºanoreveremamatériado10.º e11.º

Carolina Melo, M.ª Clara Lopes- 11.º CT

1.º Desafio dos microESCRITORES - 9.ºB

Português - Inglês

No dia 21 de novembro, os alunos do 9.ºB participaram na atividade “Eu, leitor” e no projeto microESCRITORES e Read in English 2.

As professoras de Inglês, Helena Marcelo, e Português, Manuela de Fátima, articularam–se para que as atividades se realizassem em conjunto.

No âmbito do projeto microESCRITORES e Read in English 2, os alunos, com os seus telemóveis, publicaram, num padlet criado para o efeito, textos em que deviam pronunciar-se sobre uma fala de Mafalda, de Quino, cuja temática é o voluntariado, como forma de contributo para a construção de um mundo melhor.

Eis alguns dos textos elaborados pelos alunos:

A pergunta que a Mafalda faz é uma pergunta que todos fazemos e que faz sentido, tendo em conta aquilo por que estamos a passar, atualmente. É preciso preparação e organização. Não é de um dia para o outro que o mundo se torna melhor. Poderíamos começar no próximo ano, mas não era nesse que se resolveria. Para um mundo melhor será preciso a ajuda de cada um; será necessário solidariedade por parte de todos. Teremos de tornar o voluntariado um ato mais regular e ajudar quem mais precisa. O voluntariado é muito importante e traduz-se em atos que um indivíduo ou um grupo faz/fazem autonomamente, doando do seu tempo livre para ajudar. Temos gestos solidários que são igualmente importantes. Se, por exemplo, fizermos a reciclagem e não poluirmos, já faremos uma grande diferença. Teremos de acabar com as guerras, com a pobreza e com a desigualdade de géneros, por exemplo. Tomem consciência do que se está a passar no mundo e comecem a atuar! Só assim, conseguiremos um mundo melhor.

Carolina Pereira, 9.º B

Concordo com a pergunta da Mafalda, pois também acho que devemos construir um mundo melhor, acabando com as guerras, a discriminação, a poluição... Gostava muito que fosse possível e fácil, mas não depende

só de mim, sim de todos. Podemos contribuir para um mundo melhor, fazendo voluntariado, com gestos como, por exemplo, apanhar lixo nas praias, organizar campanhas para angariar dinheiro, visitar e ajudar pessoas idosas, comprar comida para ajudar pessoas, fazer voluntário virtual... Ser solidário é agir de maneira genuína, ajudando o próximo. Todos juntos podemos contribuir para um mundo melhor. Façam voluntariado!

Maria Clemente, 9.º B

Na minha opinião, a pergunta da Mafalda faz muito sentido no contexto atual porque há muitas coisas desnecessárias a acontecer, como as guerras e a poluição, que eram facilmente erradicadas se todos concordassem em mudar. Não se começa a tão esperada construção de um dia para o outro, porque todos têm de estar unidos e sem guerras. Também, é um processo que leva tempo e é dispendioso. Para construir um mundo melhor através da solidariedade e voluntariado, pode-se ajudar o próximo e quem precisa e podemos voluntariarmo-nos, por exemplo, na praia e recolher o lixo. Assim, já não fica um processo tão caro. Voluntariar é disponibilizar o nosso tempo livre para ajudar sem nenhuma recompensa. A solidariedade é o sentimento de apoio mútuo e ajuda entre pessoas, grupos ou comunidades. Juntos somos mais fortes!

Histórias ou realidade?

Será que as histórias que vamos ouvindo ou lendo ao longo da vida têm a capacidade para despertar em nós ideias novas, que, na realidade, nos completam e/ou transformam?

Na minha opinião, as histórias que lemos podem, sim, ser a razão de novas ideias, que, consequentemente, nos transformam. Por exemplo, se lermos uma história que aborda hábitos diários que melhoram a nossa rotina e qualidade de vida e, depois de a lermos, implementarmos alguns hábitos iguais ou tivermos ideias novas para melhores hábitos, a história transformou-nos.

Entrevista ao meu Avô

“Tentem ser o mais íntegros possível…”

Hoje, o nosso convidado especial é nada mais nada menos do que o Comandante Agostinho Caetano, o meu querido avô paterno. O meu avô, que já tem mais de 80 anos de idade, será questionado sobre vários aspetos da sua vida, especialmente relacionados com a sua carreira militar na Marinha Portuguesa. Acho que irão apreciar e admirar as peripécias que nos irá contar.

Pergunta: Onde e quando nasceste?

Nasci em Boliqueime, concelho de Loulé, no Algarve, em 1941.

Pergunta: Avô, como era viver há 80 anos?

As atividades principais eram a agricultura e a pesca.

Não havia luz elétrica nem telefone nem televisão.

Os miúdos brincavam com bolas de trapos.

O horário de trabalho era de sol a sol, do nascer ao ocaso.

Outra razão que justifica o meu ponto de vista é eu acreditar que as pessoas à nossa volta e o nosso ambiente fazem de nós quem somos. Então, seguindo essa lógica, as histórias que nós lemos também fazem de nós quem somos e/ou transformam-nos!

Concluindo, as histórias que lemos podem transformar-nos sem sequer nos apercebemos dessa transformação.

Pergunta: Nessa altura, alguma vez pensaste que poderia existir uma invenção tão inovadora como o telemóvel?

Confesso que não, pois a televisão só apareceu quando eu tinha a tua idade e o telemóvel é relativamente recente.

Pergunta 4: O que achas mais importante na infância de uma criança: jogar à bola, como no teu tempo, ou jogar videojogos?

Acho mais importante jogar à bola porque contribui mais para odesenvolvimento físico e social.

Pergunta: Como era a relação entre as diferentes gerações, naquele tempo?

As relações no âmbito familiar eram como as de hoje. No entanto, para as pessoas de fora havia uma distância muito grande; os mais velhos não eram acolhedores nem carinhosos para com os mais novos.

Pergunta: Sei que, por volta dos 18 anos, vieste de uma terra pequena, no Algarve, para uma grande cidade, como Lisboa, para iniciares a tua carreira na Marinha. Como foram esses tempos?

Foi difícil deixar os meus pais e vir para Lisboa. Com o decorrer do tempo, fui-me adaptando à nova situação, sentindo-me

Daniel Pedro, 9.º B

ompensado pela aprendizagem.

Pergunta: Sei que, por volta dos 18 anos, vieste de uma terra pequena, no Algarve, para uma grande cidade, como Lisboa, para iniciares a tua carreira na Marinha. Como foram esses tempos?

Foi difícil deixar os meus pais e vir para Lisboa. Com o decorrer do tempo, fui-me adaptando à nova situação, sentindo-me compensado pela aprendizagem.

A maior compensação foi ter encontrado a avó com quem partilho alegrias e tristezas, há 57 anos.

Pergunta: Durante essa época, fizeste amigos em Lisboa?

Sim, fiz alguns amigos, especialmente os que se encontravam na mesma situação que eu.

Pergunta: Tens algum episódio marcante na tua carreira militar que possas partilhar?

Em 1969, quando estava no estrangeiro a estudar comunicações por satélite, a tua avó e a tua tia foram ter comigo, passados seis meses após a minha ida. Quando lá chegaram, eu dei um brinquedo à tia, que era ainda uma criança, com pouco mais de um ano. A avó perguntou-lhe quem tinha dado esse brinquedo e a tia respondeu: “Foi o homem.”

Fiquei muito triste, mas eram consequências da minha vida profissional.

Pergunta: Queres falar-nos dos países por onde passaste durante a tua carreira?

Sim, estive em vários: Canadá, EUA, Itália, Holanda e Inglaterra.

Nos dois primeiros, estive em visitas e reuniões. Nos últimos três, estive a frequentar cursos.

Achei-os todos mais avançados tecnologicamente. No entanto, o nosso Portugal é sempre o mais bonito, o mais seguro e o que tem melhor clima.

Pergunta: Gostaste de viver num navio de guerra durante meses?

Sim, é uma experiência de vida, onde há camaradagem, comunhão, sentido do dever e da responsabilidade e empenho operacional, com dedicação e esforço ao serviço da pátria.

Pergunta: Quando olhas para trás do que mais te orgulhas?

Do que mais me orgulho foi ter dois filhos e d seu caráter e formação moral e intelectual, apesar das minhas ausências. Esta condição que me dá muita felicidade deve-se à tua avó.

Pergunta: Face à tua longa experiência de vida, que conselhos darias a jovens como eu?

Aconselho a seguirem os conselhos dos pais. Tentem ser o mais íntegros possível. Na escola, devem ser disciplinados, educados e dedicados aos estudos, já que o seu futuro está dependente disso.

Pergunta: Que dizem os teus olhos?

Dizem, de forma positiva, que quem mais conhecimentos adquirir hoje, melhor estará amanhã.

Obrigado, avô, pela disponibilidade e por estes ensinamentos. De facto, os tempos, hoje, estão muito diferentes, mas há coisas que nunca mudam.

English theatre (Charneca de Caparica)

“In the English theatre I learned that teamwork is easier and that it's ok to ask for help sometimes. I also learned that we are the reflection of what we have at home.”

Leonor Pedro, 7ºE

“My favourite character in the theatre was Tony because I really liked his personality. I think he is really cool! I learned that if you work with friends you trust, you can achieve every goal. Nothing is impossible. I also learned that we don't have to follow our parents' path. Follow your dreams!”

Matilde Sousa, 7ºE

“I really liked the theatre and I think we learned that we all are the same, that we need to value others and that we all are eachother´s friends. I also learned that we always need to go after our goals and if something goes wrong, we need to put our heads up and go forward!”.

Miguel Teixeira 7ºE

“The theatre was about friendship, our dreams and how it's difficult for us to be ourselves with no worries and no fears about what the others think about us”.

supervisão, edição e revisão de texto| céu mantas | helena martins | manuela de fátima | colaboradores | profs. | céu mantas | elisabete gomes | manuela de fátima | educ. pré-escolar | ana sofia soares | bárbara crespo | inês simão | maria adelaide garcia | rita mora | vera estudante | psicóloga ana borges | 2.º F | 4.º E | beatriz grave | catarina | constança | diana | fiorella | francisco | gabriel | gonçalo | maria clara | maria pinto | maria rosa | rodrigo | sara | 7.ºE | leonor pedro | matilde sousa | matilde teixeira | miguel teixeira | simone ferreira | 8.º A| diogo caetano | 9.º B | carolina pereira | daniel pedro | maria clemente | santiago pereira | santiago barreira | 11.º CT | carolina melo |maria clara lopes | paginação helena martins | propriedade agrupamento de escolas carlos gargaté | praceta frederico de freitas 2819-504 charneca de caparica | tel +351 212979660 | fax +351 212 973 079 | direção@aecg.pt | abrilde de 2025

Diogo Caetano, 8.º A
Simone Ferreira 7ºE

EXPOSIÇÃO DOS 5OO ANOS DE CAMÕES

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