O Lamparim- Informativo PET Enfermagem- Nº 16 - Ano 7 - Junho de 2015

Enfermagem em foco

Informativo PET - Enfermagem - N° 16 - Ano 7 - Junho de 2015

SEGURANÇA DO PACIENTE: RESPONSABILIDADE DE TODOS Por Enf." Dr.a Tânia Bosi de Souza Magnago Organizadores: Manara Bitencourt e Oclaris Lopes Munhoz

"Não causar mal ao paciente"... Este é um pressuposto descrito, 400 anos a.C, por Hipócrates e reafirmado por Florence Nightingale (1859). Muitos anos se passaram; porém, ainda se faz necessário tê-lo sempre presente nas diversas instâncias de cuidado à saúde. Os incidentes relacionados à assistência ocorrem em qualquer serviço e, na maioria das ocasiões, são passíveis de medidas preventivas.

Na última década, várias estratégias envolvendo o cuidado seguro foram planejadas e implementadas mundialmente. No entanto, a cultura de segurança do paciente, em sua amplitude e complexidade, exige acompanhamento e aprendizagem cotidianos, o que, por sua vez, ultrapassa a existência de diretrizes e protocolos, pois esses, por si sós, não garantem a assistência segura (URBANETTO; MAGNAGO, 2014).

A vigilância em saúde deve ser constante, por que as oportunidades e os fatores contribuintes para a ocorrência de incidentes estão sempre presentes. Porém, eles podem não estar visíveis... Então, a atenção de todos deve ser redobrada.

Vejo, com muita preocupação, as situações que perduram, mesmo com as frequentes capacitações e atualizações. Por exemplo, não observância da higienização das mãos (promovem infecções); diluição inadequada de certos medicamentos (promovem flebites, problemas renais e hepáticos), entre outras.

Penso que uma aprendizagem significativa acerca do que temos hoje e do que projetamos para o futuro pode ser o alicerce para grandes mudanças no cenário da atenção à saúde em relação à cultura de segurança. Nesse sentido, as instituições de ensino (técnico, graduação e pós-graduação) da área da Saúde possuem um importante papel, pois devem fomentar a cultura de segurança em todo o processo de formação profissional.

Esse objetivo está previsto na Portaria n° 529/2013, que define dentre outros objetivos do Programa Nacional de Segurança do Paciente a inclusão do tema segurança do paciente no ensino (BRASIL, 2013).

O Curso de Enfermagem, CCS/UFSM, está fazendo a sua parte, pois contemplou a temática na nova composição de disciplinas obrigatórias do Projeto Pedagógico do Curso (PPC). Da mesma forma, o Hospital Universitário de Santa Maria, comprometido com a qualidade da assistência e com prestação do cuidado seguro, implantou, em 2014, o Setor de Vigilância em Saúde Segurança do Paciente (SVSSP). O SVSSP é responsável por promover o desenvolvimento e aprimoramento contínuo das atividades de vigilância epidemiológica, controle das infecções hospitalares, gestão de riscos relacionados às tecnologias em saúde e aos processos assistenciais. Também, instituiu o"Programa Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente: orientações aos estudantes e residentes" juntamente com a Gerência de Ensino e Pesquisa (GEP), Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalhador (SOST) e Serviço de Higiene e Limpeza (SHL). Este Programa tem por objetivo fornecer informações e recomendações a estudantes de graduação, internato e residência, sobre temas relacionados ao controle de infecções hospitalares, biossegurança e segregação de resíduos, entre outros, subsidiando ações e condutas seguras na assistência à saúde, no âmbito do HUSM. Esta é uma atividade obrigatória para acessar o campo de estágio, aulas práticas, vivências, entre outras. A atividade é realizada no Auditório Gulerpe, das 1lhOOmin às 12h30min.h. Neste ano, os estudantes podem se inscrever em uma das seguintes datas: 26/06, 14/08 ou 27/11.

As inscrições são feitas online, acessando a página do HUSM, link SVSSP.Segurança do paciente, todos somos responsáveis! Faça a sua parte!

Você está sendo convidado para contribuir

com a segurança do paciente - Vamos lá?

HIGIENIZE SUAS MÃOS: SALVE- VIDAS M AY A R A

B I T T E N C O U R T

O C L A R Í S

L O P E S

M U N H O Z

Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 529, de I° de abril de 2013. Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Diária Oficial da União. Seção 1.v. 62, n. 43. 02 abr.

2013. URBANETTO, J.S; MAGNAGO, T. B. S. Segurança do paciente: algumas reflexões. RevEnferrn UFSM, v. 4, n. 3, jul/set. 2014.

ÍNDICE

EDITORIAL

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décima sexta edição do 'O Lamparim' apresenta informações específicas sobre saúde e enfermagem no âmbito de graduação, pós-graduação e serviços de saúde de nosso município. Esta publicação é feita para você, leitor.

Dessa forma, destacamos que você também tem espaço neste informativo. Envie dicas, sugestões ou críticas para o e-mail. petenfermagemufsm@googlegroups.com Contamos com sua participação!

EXPEDIENTE

CONTATOS Lúcia Beatriz Ressel (Tutora): lbresse1208@yahoo.com.br Angélica Dalmolin: angelica_dalmolin@hotmail.com Bernardo Moro: bernardomro@gmail.com Catiele Piccin: cati.piccin: catia.piccin@hotmail.com Caren Bertoldo: carensbertoldo@hotmail.com Fernanda Soares Martins: femandasmartins13@gmail.com Gabriela Oliveira: gabioliveirafv@hotmail.com Kélen de Barcelos Astarita: kelenastaritaa@gmail.com Mayara Bitencourt: mayarabliteencoouurt@hotmail.com Oclaris Lopes Munhoz: oclaris_munhoz@hotmail.com Polyana de Lima Ribeiro: polydlr@hotmail.com Pedro Henrique Ceretta: pedro.h.ceretta@gmail.com Tierle Ramos Kosloski: tierleramo@hotmail.com

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I n j e ç ã o d e I d e i a s - - - - - - - - - - - - - - - - - - - O3 Comunica PET: Minicursos --------------- O3 PETsando ------------------------------------ O3 Prontuário Inf orm ati vo -------- -------- --- --O4 Sondando Experiências-------------------------O4 Sessão Adrenalina--------------------O5 INJETAÇÃO:---------------------------------- O5 Puncionando Ideias-------------------------- O5 PET Indica Livro ---------------------------------O6 Alta Acadêmic--------------------------------- O6 Comunica PET: Circulação---------------------O6 PET Indica Filme------------------------------ O6 C o m u n i c a PET: C a l o u r a d a 2 0 15 / - - - - - - - - O 6

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Informativo "O Lamparim" -- Junho de 2015 UF SM ---- Centro de Ciências da Saúde (CCS) Reportagem e Redação - PET Enfermagem.

Organização dessa edição - Kélen Astarita & Oclaris Lopes Munhoz Diagramação e Projeto Gráfico — Kélen Astarita & Oclaris Lopes Munhoz.

Revisão ---- Prof Dra Enf Lúcia Beatriz Ressel

Os 5 momentos para a i-i!GIENIZAÇÃO DAS

PRONTUÁRI0 IINFORMATIVO: ESPAÇO NEMGeP NA RÁDIO: A SAÚDE DAS MULHERES PARA ALÉM DO BIOLÓGICO Por Enf. Dd.a Laura Ferreira Cortes Organizado por Kélen de Barcelos Astarita

Desde 2011 o Núcleo de Estudos Mulheres Género e Políticas Públicas (NEMGeP), do Dep.de Enf./UFSM, integra o programa Campus da Gente, na Rádio Universidade. O Espaço NEMGeP é um projeto de extensão que tem como objetivo promover um espaço educativo entre academia e comunidade, socializando conhecimentos e estimulando reflexões referentes à saúde das mulheres para além da dimensão biológica. É produzido e apresentado pelas integrantes do grupo, quinzenalmente às sextas-feiras, com duração de 30 minutos. Os ternas abordam agravos de natureza biológica que acometem as mulheres, porém, o enfoque maior é dado aos direitos das mulheres, às questões de gênero, ao assédio moral e sexual; à violência contra as mulheres; às políticas públicas e à participação das mulheres em instâncias de controle social.

No dia 24 de abril contamos com a participação da colega Profa. Enfa. Dra.Lúcia Ressel, conversando sobre Pré-Natal e no dia 08 de maio com a participação de acadêmicos do Curso de Enfermagem, Gabriela Oliveira, Angélica Dalmolin e Pedro Henrique Ceretta, bolsistps do Pr ogr ama de Educação T ut orial/ PET / Enf ., que socializaram projetos desenvolvidos pelo grupo, em especial as ações em saúde das mulheres. Momentos como esse enriquecem acadêmicas/os envolvidas/os e qualificam nosso projeto/programa de rádio.

Maria Celeste Landerdahl Prof. Dr'. Líder do NEMGeP e Coordenadora do Projeto Laura Ferreira Cortes EnP. Dda. Vice-Líder do NEMGeP e integrante do projeto

24 de abril de 2015 (da esquerda para a direita: Prof. Lúcia, doutoranda Laura Cortes, Acadêmica Janaine Perini, Enfermeira Paola Dalla Pozza e Acadêmica Camila Rodrigues).

08 de maio de 2015 (da esquerda para direita: Acadêmicos e bolsistas do PET Enfermagem, Gabriela Oliveira, Angélica Dalmolin e Pedro Henrique Ceretta e Acadêmica do curso de Serviço Social da UFSM, Jéssica I)egrandi).

SONDANDO EXPER.UÊNCUAS: O PAPEL DO ENFERMEURO NA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS Por Enf.° Mestre Fernando Tolfo Organizado por Mayara Bitencourt

Sou enfermeiro há aproximadamente uma década, mas em meados de 2009, quando atuava na emergência do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), recebi um convite inesperado. Participar da Comissão Intra-hospitalar doe Doação de Órgãos e Tecidos (CIHDOTT).

Essa comissão foi criada em meados de 2000, e tem corno principais funções: detectar possíveis doadores de órgãos e tecidos no hospital; viabilizar diagnóstico de morte encefálica; criar rotinas para oferecer aos familiares de pacientes falecidos no hospital a possibilidade de doação de cónicas e outros tecidos; e articular-se com a Central de Transplante do Estado. Também deve responsabilizar-se pela educação continuada dos funcionários da instituição sobre os aspectos da doação e transplantes de órgãos e tecidos; articular-se com todas as unidades de diagnósticos necessários para atender aos casos de possível doação e realizar a entrevista familiar de solicitação e doação de órgãos e tecidos.

A literatura destaca que capacitações prévias são necessárias para os novos integrantes de CIHDOTT, mas, em raríssimos casos ocorre capacitação antes. Busquei então, informação e conhecimento junto a documentos, livros e congressos. Durante meu primeiro mês corno integrante da CIHDOTT, acompanhava os casos que tinham e juntamente com colegas mais experientes e realizava a prática da assistência do enfermeiro no processo de doação e transplante.

O doador pode ter a vontade em vida de doar ou não seus órgãos, mas é a família quem decide se irá doar ou não. Portanto a entrevista com a família é uma das atribuições mais importantes dos membros de CIHDOTT. Ao abordar urna família enlutada se oferece a possibilidade da doação de órgãos, tarefa talvez, a mais difícil de ser realizada, pois a habilidade e a sensibilidade do entrevistador estarão em jogo. A entrevista, muitas vezes, gera desconforto em parte dos familiares, por isso, ainda que a doação de órgãos seja o foco do entrevistador, isto não poderá trazer mais dor aos familiares.

Mesmo após a retirada dos órgãos aguardamos no necrotério ou patologia, para a entrega do corpo à família. Agradecemos a bela atitude e orientamos quando necessário os procedimentos fúnebres, encerrando assim, o papel do enfermeiro no processo de doação de órgãos. Portanto, o membro de CIHDOTT, acompanha do início ao fim, o processo de doação de órgãos e tecidos.

Por outro lado, cabe destacar também que enfrentamos muitos problemas para a abertura de protocolos, dificuldades com a equipe médica, falta de conhecimento tanto dos profissionais quanto da sociedade em geral, falta de estrutura física, somos muitas vezes até estigmatizados com apelidos corno urubus, colhedores de órgãos e sanguessugas. Mas, acreditar que podemos salvar vidas, justifica os estresses e as dificuldades, e os problemas tornam-se mínimos perto da grandeza da doação.

Assim, finalizo que os enfermeiros de CIHDOTT, vivenciam a morte e a vida no mesmo instante. Pois, ao mesmo tempo, em que se presencia dor da família que perde um ente querido, também, podemos fazer a diferença para outras tantas famílias que esperam por um órgão. E mais, quando uma pessoa recebe um órgão, não salvamos apenas uma vida, mas sim uma familia inteira que está trás do receptor.

A vontade de doar é sua, a decisão é deles.

ItNJEÇÃO DE IDEIAS:

PETSANDO

VER/SUS 2015 Por Catiele Piccin O VER-SUS é um projeto de Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde, construído a partir de uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Movimento Estudantil. O objetivo é proporcionar aos estudantes a vivência inerente aos desafios, conquistas e a experimentação da realidade do SUS, estimulando a formação de trabalhadores comprometidos eticamente com os princípios e diretrizes do sistema, sendo capazes de promover transformações. A vivência é um processo de imersão teórica, prática e vivencial dentro dó sistema de saúde dos territórios de abrangência, ocorre em várias cidades e sempre no período de férias. São quinze dias em que os viventes e facilitadores (atores que já vivenciaram de VER-SUS) ficam hospedados juntos, suscitando momentos discussões e troca de experiências. Na última edição de Santa Maria, em janeiro de 2015 no Centro de Eventos da UFSM, os participantes ficaram alojados, realizavam as refeições e vivenciaram espaços de aprofundamento teórico a partir de seminários e oficinas didáticas no local. Participaram dessa edição estudantes vindos da Universidade de ia Republica - Montevideo, UFSM, UNIFRA, UNISC,PUC RS, UPF, UFFS. Durante a vivência, o grupo passou por visitações no HUSM, Conselho Municipal de Saúde, Centros de Referência como CEREST, CREAS, CRAS, CAPS, ocupação Caminhos do Vento, além de UBS e ESF de Santa Maria. Parto humanizado, política de redução de danos foram alguns temas abordados nos seminários. A TV Campus exibiu uma matéria sobre a vivência, disponível no link: http://site.ufsm.br/.../vivenciando-realidade-da-saude-publica Gostaria de participar? A próxima edição Santa Maria será em agosto. .

COMUNICA PET MINUCURSOS Por Gabriela Oliveira, Kélen Astarita e Tierle Kosloski Ramos

Com o objetivo de propiciar ensino e aprendizagem o PET Enfermagem realiza minicursos, abordando diversos temas.

Desta forma, no mês de abril o PET Enfermagem realizou o minicurso em parceria com o Grupo de Lesões de Pele (GELP) do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). As enfermeiras que ministraram o minicurso foram Alexssandra Saul Roratto, Vânia Lúcia Durgante e Arlete Maria Brentano Tim, abordando o terna sobre QUEIMADURAS; e no mês de junho, o minicurso INJETAÇÃO: Segurança do Paciente nos diferentes contextos da ADMINISTRAÇÃO DE INJETÁVEIS, que foi ministrado pela Enf.' Mari Ângela M. Baratto e Enf.' Anamarta Cervo do HUSM. A participação é aberta para acadêmicos de graduação e profissionais da área da saúde. Como forma de inscrição, são arrecadados alimentos, destinados ao Lar Vila das Flores e a Casa Maria, respectivamente. No final de cada atividade é disponibilizada uma avaliação escrita aos participantes.

ENFERMEIRO TAMBÉM CHORA Autoria de Ricardo Fonseca, por Catiele Piccin

Sou enfermeiro há alguns anos, sendo a profissão que escolhi para me dedicar durante toda a vida, ser gente que cuida de gente.

Tendo vivido inúmeras experiências, entristeceme as frases sussurradas por algumas pessoas sobre sentimentos de enfermeiros, sobre sua desumanização e sobre a frieza com que lidam com algumas situações mais complicadas.

Apraz-me dizer, para espanto de muitos leitores, que os enfermeiros também choram, por mais que em muitos casos deixam transparecer para os seus pacientes que possuem muros impenetráveis em seu redor.

E uma utopia pensar que os enfermeiros são uns seres especiais que possuem um interruptor capaz de desligar a sua corrente emocional incapacitando-os de envolver, de serem afetados pelas circunstâncias do seu cuidar.

Os enfermeiros choram, lidando da melhor forma possível com as perdas, com os fracassos, com a angústia de não poder fazer mais e melhor naquele momento que tudo é necessário. Choram em silêncio, não querendo fomentar o sofrimento de quem cuidam, querendo ser um pilar de força, segurança, confiança e acima de tudo, esperança no futuro.

Os enfermeiros choram, por mais surpreendente que possa ser essa constatação, apenas não permitem que as lágrimas escorram pela face em determinados momentos.

A enfermagem é uma área de cuidados, muito específica pelo tempo passado com os doentes, pela dedicação que lhes é oferecida e quando em muitos casos o enfermeiro não esta presente, pode significar que o mesmo não encontra palavras certas para dizer, os gestos adequados a demonstrar. De todo não quer dizer que esta a afastar do seu paciente e muito menos que não se preocupa com ele.

Sim, os enfermeiros também choram!

Já tinha pensado nisso?

Extraído da crônica do enfermeiro e autor Ricardo F o n s e c a .

D i s p o n í v e l em< http ://www.portalenf.com/2014/11 /enfermeirostambem-choram-cronica-enfermeiro/> A crônica suscita reflexões tanto para a comunidade em formação quanto profissionais envolvidos no cuidar ao próximo. Afinal, é impossível não criarmos vínculo, empatia e se sensibilizar quando cuidamos do outro em sua integridade.

SESSÃO ADRENALINA: REFORMA CURRIICULAR

PUNCIONANDO IDEIAS: PRECISAMOS FALAR SOBRE AIDS

Por Prof." Enf.a Maria Denise Schimith Organizadores: Angélica Dalmolin, Fernanda Martins e Polyana Ribeiro É preciso mudar A comunidade acadêmica, constituída por estudantes, professores, servidores e egressos, foi a responsável por todos os avanços alcançados em nossa reforma curricular e trabalhou de maneira democrática e participativa. As assembleias, no ano de 2014, foram planejadas conjuntamente pela coordenação do curso, Núcleo Docente Estruturante e Comissão de Reforma Curricular. As principais melhorias atingidas envolvem a saúde coletiva; a saúde da mulher e pediátrica; a Saúde Mental; Cuidado do adulto em contextos críticos. Dentre as mudanças mais significativas pode-se citar: as DCGs, que ficaram de_ livre escolha dos acadêmicos; a inclusão de disciplinas que embasam o trabalho do enfermeiro como epidemiologia, farmacologia clínica, biologia molecular, saúde da família, saúde mental, gerontogeriatria, segurança do paciente; o Estágio Supervisionado ficou nos semestres finais, sem nenhuma outra disciplina concomitante; os temas transversais obrigatórios foram acrescidos como as relações étnico-raciais. Além disso, acrescenta-se a reorganização do Diretório Acadêmico, que aconteceu durante o processo de reforma curricular, sendo um resultado das assembleias e participação ativa dos acadêmicos neste processo. O novo currículo terá dez semestres e serão incluídos nele estudantes que estiverem cursando o 4° semestre no primeiro de 2016. Ainda temos muito a melhorar, mas estas mudanças já farão diferença na formação de nossos enfermeiros e no contexto atual da universidade brasileira foi o possível para o momento.

Por Prof." Enf.a Dr.a Stela Maris Mello e Prof." Enf.a Dr.' Cristiane de Paula, Acadêmica Tamiris Ferreira, Mestranda do PPGEnf Daniela Kinalski e Doutoranda do PPGEnf Raquel Kleinubing Organizado por Gabriela Oliveira O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é o vírus causador da AIDS. Uma doença infecciosa e ainda sem cura, considerada um problema de saúde pública mundial. Isto se dá, principalmente, pelo grande número de casos que acometem diversos grupos populacionais, pelo impacto na sociedade, morbimortalidade e custos com o tratamento. Já se passaram mais de três décadas desde a descoberta da epidemia, quando inicialmente fora diagnosticada em certos grupos populacionais. Entretanto, mudanças no perfil epidemiológico da doença levaram-na a acometer heterossexuais, idosos, mulheres, jovens, crianças e adolescestes. A sociedade ainda atribui a AIDS às populações minoritárias e socialmente discriminadas. A "doença do outro" acarreta sofrimento, vergonha, culpabilização e necessidade de ocultação do diagnóstico, devido ao temor a rejeição. O preconceito diário proporciona as pessoas vivendo com HIV violência, abandono dos serviços de saúde e isolamento social. Isto afeta diretamente a adesão ao tratamento e nos agravos à sua saúde. Nos dias de hoje precisamos ainda mais falar sobre a AIDS!

PET INDICA LIVRO: A revolução dos bichos — George Orwell Por Bernardo Moro

INJETAÇÃO REATIVAÇÃO DO DIRETÓRIO ACADÊMICO Por Bernardo Moro, Fernanda Soares Martins, Tierle Kosloski Ramos

O Diretório Acadêmico do Curso de Enfermagem (DAEnf) tem como objetivo representar os graduandos do curso junto aos fóruns de representatividade e decisão, havendo deste modo um compromisso com os mesmos. Desde o ano de 2012 esta entidade estava sem representantes. Tendo em vista a importância de sua reativação, houve uma mobilização dos discentes no decorrer do segundo semestre de 2014.

Deste modo, foi realizada uma assembleia estudantil e então, formulada uma única chapa - Tempo de Cuidar do Cuidador (TCC - com 12 integrantes incluindo estudantes do 1° ao 7° semestre de graduação do curso. As eleições ocorreram nos dias 20 e 21 de novembro, e a chapa foi eleita para assumir a gestão com 56,92% de votos válidos. Desde a posse, os integrantes do DAEnf estão desenvolvendo inúmeras atividades, entre elas uma semana de atividades com o objetivo de recepcionar os calouros do curso e o CINE Debate DAEnf, no qual foi exibido o documentário "Parto Humanizado". As reuniões ocorrem semanalmente nas sextas-feiras às 12h3Omin, na sala do DA e são abertas para participação de todos os acadêmicos do curso. )

O livro nos trás como personagens principais os animais da fazenda do Sr. Jones, um fazendeiro dono da Granja Solar.

Depois de muito tempo, estes animais se dão conta da ingrata condição de vida que lhes é imposta.

Após dar o máximo de si para o homem, uma miserável ração lhes é proporcionada, para ao final do seu ciclo de vida, serem abatidos sem nenhuma chance de defesa, além de tamanha brutalidade. Liderados por um grupo de porcos, Major, Napoleão e Bola-de-neve, os animais então expulsam o fazendeiro de sua propriedade com o objetivo de construir um Estado em que todos serão exatamente iguais, com seus mandamentos, hino e um lema em comum para todos: "Quatro patas bom, duas patas ruim". Depois de um período de glória, no qual os animais conseguem admirável respeito por seguirem bravamente no poder, frente várias tentativas de retomada da granja, logo começam as disputas internas, perseguições e a exploração dos animais, que sem perceber, acabam seguindo um exemplo de sociedade humana. A obra que foi publicada no ano de 1945, a Revolução dos Bichos é interpretada por muitos como uma fábula satírica sobre os acontecimentos da Revolução Russa, fazendo uma dura crítica ao totalitarismo da época. É considerada uma obra-prima da ficção inglesa, pois mesmo após décadas nas prateleiras, este conto parece retratar sobre o nosso presente, quando a desigualdade social, a concentração de poder e riquezas parecem estar presente em muitos dos lugares que fixamos nosso olhar.

GEORGE

WELL

ALTA ACADÊMICA: Pela Acadêmica do 8° semestre de Enfermagem Cristiana Volmer

É chegada a hora de dizermos que tudo valeu a pena, que o cansaço, o medo, as incertezas e angústias não foram em vão. que o caminho, muitas vezes tortuoso, nos reservou a alegria da 7ealização de um sonho, sonho este, que sonhamos juntos, que buscamos juntos e agora, realizamos juntos.

Relembrar a nossa caminhada, traduz-se não somente nos momentos difíceis, mas muito mais nas alegrias compartilhadas, nos medos vencidos, nos momentos únicos que passamos juntos.

Durante todo esse tempo, nos transformamos nos tomamos profissionais, adquirimos novos conhecimentos e novas experiências, tudo isso, nos tornando cúmplices uns dos outros, pois cada um de nós participou da formação do outro.

A amizade de tantos anos fica assim como o respeito. As boas lembranças jamais serão esquecidas. O tempo não para e precisamos dar continuidade à vida. Nós, outrora indefesas crianças, agora estamos diante do nosso próprio tempo e nossas escolhas de hoje, refletirão o amanhã. Encerramos aqui, apenas um dos muitos capítulos da nossa história, pois a certeza é que a partir de agora, mesmo que não caminhemos de mãos dadas, estamos definitivamente no caminho certo! Parabéns 72a Turma de Enfermagem da UFSM!

COMUNICA PET: PROJETO CIRCULAÇÃO

PET INDICA FILME: A teoria de tudo Por Angélica Dalmolin

É a cinebiografia do gênio da física e TEORTAd, renomado cientista TUDO Stephen Hawking, o filme conta a trajetória profissional e as t e o r i a s desenvolvidas pelo cientista, aprofundando na sua vida pessoal. A trama traz desde o ingresso de Stephen na Universidade de Oxford, para estudar física, até seu ingresso no doutorado e o grande momento de sua carreira, que seu pela publicação do livro Uma Breve História do Tempo, que vendeu 10 milhões de copias e foi traduzido em mais de 30 idiomas. Também, relata o amor vivido por Stephen com a estudante de artes Jane, com a qual casou e teve três filhos e em meio a todos esses acontecimentos, a descoberta da doença degenerativa Esclerose Lateral Amiotrófica, urna doença incurável que levou a perda dos movimentos motores. Com isso, Hawking passa a locomover-se através de uma cadeira de rodas elétrica e a comunicar-se por meio de um computador com voz eletrônica. Mesmo com todas essas adversidades, Stephen seguiu com sua carreira profissional, ficou reconhecido mundialmente e conquistou vários prêmios na área da física. Separou-se da esposa e hoje vive em Cambridge, acompanhado de urna governanta.

COMUNI1CA PET: Por Pedro Henrique S. Ceretta e Oclaris Lopez Munhoz

Incentivando o público acadêmico a participar continuamente em doações .de sangue, plaquetas e medula óssea, os grupos PET da UFSM, em parceria com o Hemocentro Regional de Santa Maria, dispõem do Projeto Circulação. O projeto busca facilitar a doação de hemoderivados. Desta forma semestralmente é disponibilizada a unidade móvel do Hemocentro até o campus da UFSM. O processo abarca cadastro, triagem e doação. Após, é oferecido um lanche ao voluntário, que também recebe orientações.

Contrapondo a dificuldade da doação pela rotina e deslocamento dos universitários, a realização do projeto torna-se de extrema importância, pois busca conscientizar e informar a respeito da relevância da doação periódica, resultando assim em um grande número de doadores ativos.

CALOURADA 2015/1 Por Catiele Piccin, Caricia Bertoldo e Mayara Biteucourt O Projeto Calourada é desenvolvido semestralmente pelo PET enfermagem e tem corno. objetivo recepcionar os novos acadêmicos, apresentar o Programa de Educação Tutorial, esclarecer dúvidas e integrá-los uns com ou outros e no espaço universitário. Na edição de março de 2015, foi realizada a Gincana Solidária com finalidade de arrecadar donativos para a instituição Casa Maria. A visita ao Hemocentro Regional de Santa Maria foi urna das atividades propostas aos grupos, e teve como objetivo conhecer, incentivar e orientar sobre a doação de sangue. O grupo que ficou em primeiro lugar na gincana foi 'O BONDE DOS ENFERBIXOS', em segundo 'COMPRIMIDOS' e em terceiro SENZETA'. Nós do PET Enfermagem agradecemos a participação de todos.