Neste número reflecte-se de forma crítica o discurso sobre o desenvolvimento. Trata-se dum primeiro números duma reflexão que faremos em 2015 sobre a natureza hegemónico do discurso científico do ocidente. Uma narrativa construída para legitimar o domínio sobre a natureza e jestificar, grosso modo os modos de apropriação dos recursos naturais dos diferentes territórios. As ações do e para o desenvolvimento acentuam a critica de que a ciência eurocêntrica é um discurso sobre a realidade e uma forma de ação em função de fins que legitimam os processos.
A teoria crítica do desenvolvimento releva uma forma de consciência sobre as ações sobre o espaço e sobre a sociedade. Olhar para o desenvolvimento a partir duma teoria crítica conduza à questão da pós-modernidade, da crítica às práticas discursos. Assim o pós-desenvolvimento acaba por acentuar que as necessidades do desenvolvimento não são mais do que práticas discursivas que se constituem como reflexos de pensamento ocidental hegemónico