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No Creaispi, musicoterapia auxilia tratamento de pacientes com depressão, Alzheimer e outras doenças

Promover saúde e bem-estar a partir de estímulos musicais que resgatem memórias e melhorem a qualidade de vida dos pacientes é o objetivo da musicoterapia, técnica que vem sendo utilizada pelo Centro de Referência Especializado de Atenção Integral a Saúde da Pessoa Idosa do Maranhão (Creaispi) em São Luís, para tratar, de forma complementar ao tratamento médico, pacientes com depressão, Alzheimer e outras doenças degenerativas.

As atividades de musicoterapia ocorrem nas tardes de terças e quartas-feiras, de forma individual ou coletiva, de acordo com as necessidades do plano terapêutico de cada paciente. Salas amplas, climatizadas, coloridas e com os recursos necessários. É nesse ambiente que os idosos praticam exercícios de respiração e relaxamento, técnicas vocais, cantam, tocam instrumentos, ouvem canções, participam de jogos musicais, compõem, recriam, entre outras experiências musicais que estimulam a socialização, as funções cerebrais e os movimentos corporais.

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O Creaispi é um equipamento que integra a rede estadual de saúde e a musicoterapia é adotada como tratamento complementar à medicina convencional, prevista pela Política Na - cional de Prática Integrativas (PNPICS). As sessões no Creaispi são semanais e contemplam diferentes grupos terapêuticos, como Alzheimer, Parkinson, ansiedade e depressão, entre outras patologias. Há, ainda, a turma de reabilitação, voltada para idosos em tratamento de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Atendimentos

Inaugurado em março de 2022, o Creaispi é o primeiro Centro de Referência Especializado de Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa do Maranhão. Destina-se ao atendimento de idosos que, após avaliação geriátrica, apresentem a necessidade de abordagem multidisci - plinar especializada. Fica localizado na Cohab e funciona no espaço do antigo centro social do bairro.

Desde que foi implantado, há menos de um ano, o Creaispi realizou aproximadamente 3.500 atendimentos com musicoterapia. A maioria do público é de São Luís, mas o espaço atende também idosos de Paço do Lumiar, São José de Ribamar e Raposamunicípios localizados no entorno da capital.

SERVIÇO

O quê: Musicoterapia no Creaispi.

Quando: Nesta quarta-feira (8), às 15h.

Onde: Rua 13, Cohab Anil IV, no antigo endereço do CSU da Cohab.

O Hospital Dr. Carlos Macieira (HCM), em São Luís, promoveu uma campanha interna de doação de sangue para incentivar a coleta de bolsas para reforçar o estoque do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Maranhão (Hemomar).

A campanha teve início em janeiro com a conscientização de colaboradores e acompanhantes sobre a queda no número de doações. Além de incentivar a prática, a ação também visa garantir uma meta de doações necessárias para atender a necessidade do hospital. Ao todo, 84 bolsas foram coletadas em ação realizada na sexta-feira (3).

“No hospital atendemos mais de 700 transfusões mensalmente e esperamos coletar 100 bolsas para aumentar o estoque do hemocentro nesse período de carnaval onde há um aumento de consumo. O hemocentro não faz reserva. Quatro bolsas, por exemplo, ajudam a termos até quatro hemocomponentes, como plasma, hemácias, plaqueta e crio”, explicou a coordenadora da Agência Transfusional do HCM, Geraulina Mendonça Castro.

A Agência Transfusional é o setor responsável pelo cruzamento do sangue recebido, sendo de responsabilidade dessa equipe fazer o estoque e a liberação do mesmo para transfusão.

A importância da doação foi reforçada pela coordenadora de Coleta Externa do Hemomar, Valma Costa, que pontuou os cuidados realizados antes da doação. “Fazemos o cadastro, o hematócrito [verificação de pressão, pesagem], a triagem clínica, entrevista com médico e enfermeiro e, estando apto, a pessoa pode fazer a doação”, frisou.

O fisioterapeuta Miguel Castro, de 26 anos, doou sangue pela primeira vez. “É uma forma de ajudar. Ultimamente vimos que houve queda da doação de sangue”, disse. Quem também doou sangue pela primeira vez foi a auxiliar administrativa do HCM, Idaine Mota, de 39 anos. “Sempre quis doar. Não tinha oportunidade. Não doeu e foi tranquilo”, comentou.

Para doar sangue a pessoa precisa estar saudável, ter entre 16 e 69 anos, pesar acima de 50 kg, estar alimentada, levar um documento oficial com foto e não ingerir alimentos gordurosos nas horas que antecedem a doação. Quem tem 16 e 17 anos pode doar, desde que acompanhado do pai ou da mãe ou de um responsável legal que possa assinar um documento de autorização.

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