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Governador Carlos Brandão prestigia última noite do Carnaval na Avenida Beira-Mar
from 23.02.2023
“Estamos encerrando o nosso Carnaval com um grande sucesso na Avenida Litorânea e na Avenida Beira Mar. Encerrando esse período de uma vasta e diversificada programação, e o mais importante, uma festa de confraternização e segurança. Foi uma multidão participando, brincando satisfeita, outros trabalhando e garantindo uma renda extra, e ressalto, com muita segurança. Diante desse sucesso, já convidamos os foliões para, em 2024, não perderem o melhor Carnaval do Brasil”, enfatizou o governador Carlos Brandão. Pag. 3
Vencimento antecipado de contratos gera briga de bancos com Americanas
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Inscrições para o Sisu do primeiro semestre terminam na sexta-feira
Lewandowski encerra

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INTERIOR
DO ESTADO, POLÍCIA CIVIL REFORÇA AÇÕES DE SEGURANÇA
DURANTE O CARNAVAL Governo amplia especialidades médicas no Creaispi e reforça ações de atenção integral à saúde integral dos idosos
O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), ampliou em cerca de 70% as especialidades médicas no Centro de Referência de Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa (Creaispi), que agora passa a oferecer consultas nas áreas de oftalmologia, reumatologia, ortopedia, ginecologia, urologia e ultrassonografia geral.
A expansão do atendimento reforça a atenção integral à saúde dos idosos, promovendo bem-estar e qualidade de vida na terceira idade. O acesso a este e aos demais serviços de saúde da unidade requer a realização presencial de cadastro.
Desde que entrou em funcionamento, em março de 2022, o Creaispi oferece consultas em geriatria, cardiologia, ecocardiografia, neurologia, eletroencefalograma, psiquiatria, endocrinologia, dermatologia e cirurgia dermatológica.
Há cerca de dois meses, a Secretaria de Estado da Saúde ampliou o serviço ambulatorial da unidade com a contratação de seis novos profissionais. Com isso, elevou para 15 o total de médicos especializados, dobrando praticamente a oferta de consultas médicas no Centro de Referência. A unidade é gerenciada pelo Instituto Vida e Saúde (Invisa).
O diretor clínico do equipamento, o médico Luiz
Alfredo Filho, destacou que antes de completar um ano em funcionamento, o Creaispi realizou mais de 10 mil consultas médicas.
“Com os novos especialistas, praticamente dobramos esse atendimento, alcançando mais idosos em todo o estado”, ressaltou. Ainda de acordo com o médico, a ampliação do atendimento médico especializado é um avanço e reafirma o compromisso do Governo do Maranhão com a população idosa.

“O acompanhamento com médico especialista é essencial na rotina de saúde, uma vez que garante a prevenção ou agravamento de patologias que comumente levam, sobretudo na fase da terceira idade, ao desenvolvimento de quadros de distúrbios mentais”, enfatizou.
Atendimento
Antônio Carlos Silva, de 66 anos, morador do Coha- trac, é um dos pacientes beneficiados pelos serviços de saúde do Creaspi. Há cerca de quatro meses o motorista buscou o atendimento na unidade para tratar um problema dermatológico que o impedia de levar uma vida normal. “Estava cheio de escaras e com coceira. Aqui (no Creaispi), além das consultas para o meu problema, passei por avaliação completa de saúde e pude fazer todos os exames que precisava. Fui tratado com atenção por todos e consegui melhorar. Agora estou bem”, comemorou Antônio Carlos, que prossegue com o tratamento.
Com problema de artrose, Elizabeth Rodrigues Silva (63), esposa de Antônio Silva, também é assistida pelos profissionais do Creaispi. “Além de ter tudo que a gente precisa, consultas e exames, as pessoas tratam a gente muito bem, com carinho. O atendimento é humano. Só isso já faz a gente melhorar”, diz a aposentada.
Acesso aos serviços
Para qualquer atendimento no Creaispi é necessário, em primeiro lugar, realizar o cadastro na unidade. Após essa etapa, os pacientes são encaminhados para consultas de enfermagem e passam ainda por avaliação pelos profissionais da equipe multidisciplinar, composta por assistente social, psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, entre outros.
O agendamento de consultas e exames especializados é feito pelos canais do Disk Saúde (98 31909091), por meio ligação ou mensagem de WhatsApp; no site (www.procon.ma. gov.br) e aplicativo Procon MA, disponível para sistemas Android e IOS; e presencialmente nas unidades do Viva Cidadão.
Na própria unidade os pacientes realizam também exames de análises clínicas, além de ecocardiograma, ultrassom geral, ultrassom especializado, eletrocardiograma, eletroencefalograma, teste ergométrico, Mapa, Holter, exame oftalmológico, procedimentos dermatológicos, entre outros. O Creaispi fica localizado no bairro Cohab, em São Luís, no espaço onde funcionou o Centro Social (CSU).
Yanomami: mais de 5 mil atendimentos médicos foram feitos em um mês
Mais de 5 mil atendimentos médicos ao povo yanomami foram realizados desde o início da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) ter sido declarada na terra indígena localizada no oeste de Roraima e norte do Amazonas. A informação foi divulgada hoje (20) pelo Ministério da Saúde.
A atenção médica a essa população está sendo feita em polos base localizados na própria Terra Indígena Yanomami (TIY) e em unidades de saúde localizadas em Boa Vista: o Hospital
Pessoas que tiveram Covid têm mais risco de desenvolver diabetes, diz pesquisa
Pessoas que tiveram Covid-19 têm um risco maior de desenvolver diabetes, e esse vínculo parece ter persistido na era Ômicron, segundo um novo estudo.
Evidências crescentes sugerem que as infecções por Covid-19 estão ligadas a um novo diagnóstico de diabetes, embora não esteja claro se essa relação é uma coincidência ou causa e efeito.
Para o estudo, publicado na semana passada no JAMA Network Open, pesquisadores do Cedars Sinai Medical Center, em Los Angeles, estudaram os registros médicos de mais de 23 mil adultos que tiveram Covid-19 pelo menos uma vez.
Eles analisaram a probabilidade de essas pessoas receberem um novo diagnóstico de diabetes, pressão alta ou colesterol alto nos três meses após a infecção por Covid-19 em comparação com os três meses anteriores.
Como as visitas aos serviços de saúde foram frequentemente interrompidas durante a pandemia, muitas pessoas estão apenas fazendo exames de rotina e exames que podem ter deixado para trás.
Os pesquisadores perceberam que isso poderia torná-los mais propensos a obter um novo diagnóstico de uma condição, como diabetes, que eles podem estar desenvolvendo de qualquer maneira. Para controlar isso, eles também analisaram o risco de algo que chamaram de diagnóstico de referência – um novo diagnóstico de refluxo ácido ou infecção do trato urinário –como uma forma de lidar com esse viés.
Os dados brutos mostraram que as pessoas que tiveram Covid-19 tiveram maiores riscos de serem diagnosticadas com diabetes, colesterol alto e pressão alta após suas infecções.
dar as mudanças nos cuidados de saúde durante a pandemia. Outro ponto forte do estudo foi o fato de incluir pessoas diagnosticadas entre março de 2020 e junho de 2022, portanto, foi capaz de estimar o risco mesmo depois que a variante Ômicron varreu os Estados Unidos.
Vários estudos sugeriram que o Ômicron causa infecções por Covid-19 menos graves do que as variantes que o precederam. “Pode-se esperar que, com uma infecção viral menos grave, talvez você tenha menos efeitos fora do alvo em seu sistema cardiometabólico”, disse o principal autor do estudo, Dr. Alan Kwan, cardiologista do Cedars Sinai. “Nós realmente não vimos isso”, disse ele. “Vimos, essencialmente, o padrão mantido por toda parte”.
O estudo também analisou o papel da vacinação e descobriu que ela pode ajudar a proteger contra o diabetes.
Quando os pesquisadores analisaram seus dados para distinguir entre aqueles que foram vacinados contra o coronavírus e aqueles que não foram, eles descobriram que os vacinados quase não tinham risco aumentado de diabetes após a Covid-19, mas os não vacinados tinham quase 80% mais risco de um novo diagnóstico de diabetes. Esta diferença não foi estatisticamente significativa, no entanto. Kwan diz que se os pesquisadores tivessem um pouco mais de dados, a conexão poderia ser mais clara.
Os cientistas não têm certeza de como a Covid-19 pode aumentar o risco de diabetes. Pode haver várias razões, disse Wander.
“É plausível que o vírus possa agir diretamente para alterar a capacidade do corpo de produzir ou usar insulina”, escreveu ela em um e-mail.
Geral, o Hospital da Criança e um hospital de campanha montado para atender à emergência humanitária.
A Casa de Saúde Indígena (Casai) Yanomami, centro de acolhimento para receber os indígenas durante tratamento médico em Boa Vista, também está recebendo pessoas doentes.
Entre os problemas de saúde enfrentados pelos yanomami estão casos de malária, diarreia aguda, pneumonia, tuberculose e desnutrição, muitos deles envolvendo crianças.
De acordo com o Ministério da Saúde, entre as 19 crianças que estão sendo acompanhadas na Casai com quadro grave de desnutrição, 15 delas evoluíram para um quadro moderado.
O Ministério da Saúde informou ter enviado, desde o início da situação de emergência, 103 profissionais da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) para atender os yanomami. Também foram entregues 5,5 mil cestas de alimentos em caráter emergencial.
A previsão é entregar mensalmente 12,6 mil cestas, que devem atender 21 mil pessoas em 282 comunidades priorizadas por estarem em situação de insegurança alimentar. Foram enviados 14,3 mil testes diagnóstico para a malária e mais de 240 mil medicamentos para tratamento da doença para a TIY. Cerca de 20 mil doses de vacina bivalente contra a covid-19 estão destinadas à população yanomami, cuja imunização deve ser iniciada no próximo sábado (25).
Mas quando os pesquisadores ajustaram esses números para contabilizar o diagnóstico de referência, apenas o risco de diabetes permaneceu significativamente elevado. A Covid-19 aumentou as chances de um novo diagnóstico de diabetes em cerca de 58%.
Luke Wander, professor assistente de medicina na Universidade de Washington em Seattle, disse que as descobertas ecoam aquelas de vários outros estudos.
O novo estudo é notável porque acrescenta dados recentes, disse Wander, que não participou da pesquisa. Foram também usadas estratégias para tentar abor-
Ou, disse ela, é possível que as mudanças no estilo de vida feitas durante a pandemia – talvez menos exercícios e mais junk food – possam estar contribuindo.
“Por fim, não podemos excluir a possibilidade de que esse padrão seja um artefato do aumento de testes laboratoriais entre indivíduos com infecção recente por SARS-CoV-2”, disse Wander.
Para realmente entender se o diabetes é uma doença diferente após a pandemia, disse Wander, seriam necessários estudos que acompanhassem as pessoas para coletar informações sobre fatores sociais relacionados à pandemia e mudanças na capacidade do corpo de produzir e usar insulina.