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Governo Lula troca mais 11 militares na vice-presidência e GSI

As trocas de militares na estrutura do governo federal continuam e, nesta quarta-feira (25), 11 foram dispensados da vice-presidência da República e também do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). As mudanças foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU).

Nove das dispensas são assinadas pelo chefe de gabinete da vice-presidência, Pedro Henrique Giocondo Guerra, e se referem a militares alocados nas áreas de Administração e Finanças, Assessoria Militar, Diretoria de Administração, além de ajudantes de ordem.

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Já o diretor do departamento de gestão da Secretaria-Executiva do GSI, Leonardo Pinheiro Rua, assina outras duas dispensas de militares da área de Eventos, Viagens e Cerimonial e também da de Gestão.

As mudanças vem na esteira de outras trocas de militares no Executivo, depois dos atos criminosos de 8 de janeiro, que culminaram com a depredação dos prédios que são sede dos Três Poderes.

Por conta dos episódios de vandalismo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a expressar desconfiança em relação a militares que ainda estavam na estrutura do governo, mas que haviam sido nomeados na gestão de

Jair Bolsonaro (PL). Com isso, no sábado (21), houve a troca do comandante do Exército. O general Julio Cesar Arruda deixou o cargo depois que resistiu ao afastamento do tenente-coronel Mauro Cid de um posto militar em Goiás. Cid foi ajudante de ordem de Bolsonaro e é investigado em dois inquéritos que miram o ex-presidente.

No lugar de Arruda, ascendeu o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, que barrou a designação de Cid para a chefia do 1º Batalhão de Ações e Comandos. Ainda na terça-feira (24), foi oficializada a substituição do secretário-executivo do GSI. A nomeação de Ricardo Nigri, número 2 da pasta, foi assinada pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin.

harmonia entre poderes em solenidade de abertura do Ano Judiciário do TJMA

Braide

O prefeito Eduardo Braide participou, nesta quarta-feira (25), da sessão de abertura do Ano Judiciário de 2023 do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), conduzida pelo presidente da corte, desembargador Paulo Velten. A sessão plenária aconteceu no Salão Nobre do TJMA, localizado na Praça Dom Pedro II, Centro de São Luís, e também foi transmitida ao vivo pelo canal oficial do Poder Judiciário do Maranhão, no Youtube, e pela Rádio Web Justiça do Maranhão.

Convidado para a mesa de honra da solenidade, o prefeito Eduardo Braide falou da importância da harmonia entre os poderes, e ressaltou que o Poder Executivo estará sempre à disposição do Judiciário maranhense.

“Uma gratidão muito grande ter o Poder Judiciário agindo de forma ativa e efetiva, principalmente na área de Regularização Fundiária. O Município de São Luís tem o Poder Judiciário como um parceiro, o que possibilita realizarmos uma série de ações. Com a harmonia e diálogo entre os poderes, quem ganha é a população e é isso que eu tenho certeza que vai acontecer ao longo de todo ano de 2023”, disse o prefeito Eduardo Braide.

Comandando a solenidade, o desembargador Paulo Velten, ressaltou que o momento marca o início dos trabalhos do poder ju- diciário. “Um momento de abertura dos serviços de justiça, especialmente no Tribunal, onde nós realizamos os julgamentos colegiados. Vai ser uma oportunidade também para que a nossa administração mande uma mensagem para os nossos juízes, servidores e para toda sociedade, uma mensagem de otimismo e crença nas instituições de que temos que continuar trabalhando firmes no fortalecimento e no aprimoramento permanente das instituições do Estado”, frisou.

O presidente também fez menção à defesa da democracia e do Estado Democrático de Direito, que teve a sede dos três poderes atacados no último dia 8 de janeiro, em Brasília. “Essa crise recentemente vivida mostrou para gente que nós não podemos flexibilizar com as regras da democracia. Fora da Constituição e das leis, não há salvação, e nós temos que focar nessa crença permanentemente”, completou o presidente.

A solenidade contou com a presença de diversas autoridades, entre elas, o governador do Estado, Carlos Brandão; o procurador-geral de Justiça, Eduardo Nicolau; do presidente da OAB-MA, Kaio Saraiva; e o Superintendente Jurídico Institucional do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), desembargador Gilson Soares Lemes, representando o presidente do TJMG.

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