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Movimentos em prol da inclusão celebram nova lei sobre TEA no Maranhão

para ser atendido em um estabelecimento acaba gerando uma crise”, afirmou Telma Sá.

“Um ambiente sobrecarregado de pessoas é muito estressante para o autista. Essa lei vai nos beneficiar, e muito”, frisou.

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A ativista Poliana Gatinho destacou a importância da participação de toda a sociedade para a inclusão das pessoas com deficiência nos espaços públicos.

O Hospital Dr. Genésio Rêgo celebrou os 49 anos do ambulatório da unidade e os três anos do hospital, que integra a rede da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e é gerenciado pela Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH).

Em 2022, foram 47.092 atendimentos realizados no Hospital Genésio Rêgo, sendo 27.388 consultas em várias especialidades como ginecologia, urologia, mastologia, gastroenterologia e clínica geral. Além disso, 19.704 exames ginecológicos, preventivos e ultrassom.

A unidade de saúde oferece também atendimento na área de hanseníase. Somente em 2022, foram 7.232 atendimentos, sendo 1.252 procedimentos dermatológicos, 4.762 consultas de hanseníase e 1.218 consultas de dermatologia.

nidade. “Sei que o hospital está em boas mãos, o Genésio Rêgo é importante dentro da nossa rede, com atendimento humanizado, tenho muito orgulho. E vamos continuar sempre levando esse atendimento de qualidade para aquelas pessoas que buscam assistência, a postos para ajudar”, reforçou.

O governador Carlos Brandão sancionou uma lei que assegura a prioridade de atendimento aos pais ou responsáveis de menores com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nos estabelecimentos. A legislação, que está em vigor desde a data de publicação, na sexta-feira (31), é comemorada por ativistas da causa no estado.

Para Telma Sá Nascimento, diretora da Associação de Amigos do Autista (AMA), a lei garante o respeito às particularidades sensoriais dos autistas, evitando episódios de crise, provocados por uma superexposição de estímulos.

“Essa lei alerta à sociedade da condição da pessoa autista. Um grande tempo de espera

“Quando a pessoa nasce com deficiência, o acesso às políticas públicas é mais complicado. Daí a importância do ativismo não só meu, mas dos pais, mães, das famílias. Todos devem se levantar em favor da inclusão”, ressaltou.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), uma em cada 160 crianças são autistas. Ainda segundo a instituição, houve um aumento da conscientização sobre o tema e a maior busca pelo diagnóstico.

Proteção das pessoas com TEA

No Maranhão, a sanção da Lei 11.911 beneficia crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ao facilitar o acesso a serviços, priorizando o atendimento em órgãos públicos, estabelecimentos comerciais e instituições financeiras.

Para ter acesso ao benefício, basta que os pais ou responsáveis pelos menores com TEA apresentem a Carteira de Identificação do Autista (CIA), ou a célula de identidade que conste a comprovação de pessoa com Transtorno do Espectro Autista.

A norma também contribui para sensibilizar sobre a importância do diagnóstico precoce, respeito e inclusão das crianças com TEA na sociedade.

A comemoração dos 49 anos do ambulatório e três anos do hospital foi realizada sexta-feira (31), com entrega de certificados às autoridades presentes e colaboradores que estão há mais tempo na unidade.

Representando a Secretaria de Estado da Saúde (SES), a superintendente de Assistência à Saúde da SES, Josélia Alves, ressaltou a importância do equipamento no atendimento à população. “Obrigado aos profissionais pela dedicação, pelo carinho com os usuários do SUS.

Obrigado pela parceria e atenção da EMSERH com as unidades, e o Genésio Rego é reflexo disso. Na SES, trabalhamos para facilitar a vida de todos vocês que realizam o atendimento aqui na ponta”, disse.

O diretor clínico, Ricardo Martins, representou o presidente da EMSERH Marcello Duailibe na sole- www.atosefatos.jor.br

A bacharel em direito Keila Coelho, que teve um tio internado no hospital, destacou a rede de atendimento ofertada na unidade. “Quero agradecer a Deus em primeiro lugar e em segundo lugar aos profissionais de saúde desta unidade, todos, sem exceção, da portaria aos profissionais clínicos que atenderam meu tio. Ele não está mais aqui, mas recebeu todo o tratamento adequado possível e eu sei disso. Em outros hospitais particulares eu não tive essa mesma empatia. Aqui tiveram sorrisos, abraços e palavras de esperança”.

Dona Marlene da Conceição Silva é de Salvador. Ela está há uma semana em São Luís visitando um irmão, que foi acometido por um AVC e está internado desde o dia 8 de março no Hospital Genésio Rêgo. Antes da viagem de volta, fez questão de deixar também uma palavra de agradecimento aos profissionais que atuam na unidade de saúde.

“Aqui nós somos atendidos tão bem, logo na chegada, na recepção, perguntam se está tudo bem, isso já nos deixa tão feliz. Todos nós temos problemas, mas aqui percebi que as pessoas deixam os problemas de lado e priorizam o bom atendimento. Volto para a Bahia tranquila em saber que o meu irmão está sendo tão bem cuidado”, ressaltou a missionária.

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