Edição 74 Jornal Mais Oeste

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Jornal Mais Oeste - 9 de Março de 2012

Destaque / 08 Extinção da Turismo do Oeste

“Vai sempre ser necessário construir uma marca” A directora de Comunicação do Bom Sucesso – Design Resort, Leisure & Golf, Maria do Carmo Moreira, em entrevista ao Jornal Mais Oeste, comentou a possível extinção da Turismo do Oeste, e sublinhou o papel preponderante do presidente António Carneiro na defesa dos interesses da região Oeste. articulação de inúmeras acções de promoção internacional com imensas vantagens para a imagem da região no seu todo.

M

ais Oeste (MO): De que forma vêem a possível extinção da Entidade Regional de Turismo do Oeste? Maria do Carmo Moreira (MCM): A extinção da RTO é acima de tudo um sinal indicador de uma estratégia de concentração que o actual governo pretende para o sector do Turismo, em Portugal. O Oeste é uma região que tem características muito particulares, cuja promoção integrada numa região tão grande como Lisboa corre riscos de perder a força das suas especificidades e das suas realizações. Queremos acreditar que a alteração que está em curso seja vantajosa para as várias regiões, mas naturalmente que vemos com alguma apreensão todo este processo. MO: Que opinião têm da proposta de reorganização do sector apresentada pelo

governo? MCM:Portugal tem enormes carências em termos de promoção internacional. A oferta nacional de turismo é de excelente qualidade, mas carece de comunicação e promoção internacional. Portugal ainda é conhecido apenas pelos destinos tradicionais e, nos últimos anos, surgiram regiões e produtos emergentes que carecem rapidamente de promoção e visibilidade internacional, o Oeste é um deles. Neste sentido, o que de facto nos preocupa são os resultados, ou seja, a reorganização serve se funcionar, isto é, se for capaz de promover mais e melhor. MO: Que medidas vão tomar relativamente à extinção da Entidade Regional de Turismo do Oeste? MCM: Estaremos disponíveis para todas as acções e medidas que defendam a região do Oeste. A Entidade Regional de Turismo do Oeste tem a enorme

vantagem de estar e ser desta região o que lhe dá uma enorme capacidade de conhecer bem a região e os seus produtos, facilitando muito o diálogo e a construção de soluções conjuntas de promoção. MO: Há alternativas que possam evitar a reorganização do sector ou outros modelos de reorganização que pudessem beneficiar o turismo da região? MCM: Seguramente que há alternativas de organização boas para a região. No entanto, é difícil propor qualquer solução sem conhecer os objectivos que inspiram a reestruturação. MO: Que impacto a extinção poderá ter no mercado internacional? MCM: Depende das alternativas a implementar. No entanto, deve ser salientado que, por exemplo no golfe, a marca Golfoeste foi um instrumento importante na promoção e que facilitou a

MO: De que forma a extinção da Entidade Regional de Turismo do Oeste vai afectar a vossa actividade? MCM: Estamos no momento crítico de incerteza sobre a mudança pelo que é difícil avaliar. Na ausência desta estrutura intermédia teremos de encontrar uma solução que nos assegure que teremos uma “voz forte” dentro da região de Lisboa e Vale do Tejo, o que é um desafio sabendo que é uma região extensa e diversa em termos de oferta de produto. MO: Que ajustes vão ter de fazer? Vão alterar a vossa estratégia? MCM: Vai sempre ser necessário construir uma marca que indique a excelência dos produtos turísticos da região, ou das várias sub-regiões. MO: A que marca turística vão associar o vosso produto turístico? Oeste? Costa de Prata/Silver Coast? MCM: A decisão de usar uma marca e que marca usar tem de estar alinhada com a estratégia macro definida para o sector do Turismo. Podemos ter uma opinião sobre o assunto, mas não devemos, em nosso interesse, estar desarticulados da estratégia de promoção internacional do governo.

Seria para nós um enorme desperdício de recursos estar a investir sozinhos numa marca. MO: Existe a hipótese dos operadores turísticos da região se unirem visando a criação de uma “marca” própria que reforce o posicionamento da região enquanto produto turístico? MCM: Tem havido um diálogo muito aberto entre os vários resorts o que facilita muito a discussão e implementação de qualquer acção. Uma vez mais qualquer opção, caso venha a existir, tem de estar articulada e alinhada com a estratégia macro que vier a ser delineada pelo governo. Estamos disponíveis e interessados em participar nesse diálogo, temos muito boa relação com a Associação de Turismo de Lisboa. MO: Poderá a experiência de António Carneiro ser optimizada em iniciativas privadas dos operadores turísticos regionais enquanto dinamizador do destino turístico “Oeste”? MCM: Claro que sim, o Dr. António Carneiro é desde há muitos anos um defensor da região que tem sabido estar na linha da frente na defesa dos interesses da região do Oeste.

Jaime Montez da Silva

Bom Sucesso – Design Resort, Leisure & Golf P

róximo da medieval vila de Óbidos, sobre as margens da Lagoa, o Bom Sucesso – Design Resort, Leisure & Golf representa o que de mais ambicioso alguma vez se perspectivou entre os conjuntos turísticos de referência na Europa. Estruturado sobre um terreno com 1.576.210 m2, o Aldeamento Bom Sucesso Lagoa Golf terá 601 moradias – em lotes individuais e em banda - um hotel com SPA, um

campo de golfe de 18 buracos Championship, um conjunto de equipamentos sem paralelo e uma grande zona de reserva ecológica. Desenvolvido sobre um conceito de excelência, utiliza a arquitectura contemporânea integrada na vegetação, que a adoça e valoriza, constituindo ambas vertentes centrais da estratégia de concepção. Um conjunto dos mais qualificados arquitectos, nacionais e internacionais, bem como

um conjunto de paisagistas e técnicos, desenvolveram um conceito inovador: arquitectura contemporânea envolvida pela paisagem. Ao todo, 23 mestres em arquitectura contemporânea juntaram-se com paisagistas, para no mesmo território, e sem deixar de atender às especificidades de cada área intervencionada, criarem o Bom Sucesso. Pelos autores foi aceite um conjunto de regras que conferem

unidade formal ao projecto, mas que simultaneamente potenciam as características originais e diferenciadoras de cada um. Como exemplos relevantes dessas regras, decisivas para a originalidade do conjunto, o facto de todas as coberturas serem vegetais e bem assim os muros de vedação serem vegetais ou simplesmente não existirem. Com características únicas e sem precedentes em Portugal é, ao mesmo tempo, um conceito

inovador na Europa. Tem como objectivo os mais altos padrões de qualidade de vida, não tendo nada sido deixado ao acaso. Este é um projecto feito à medida do consumidor exigente que aprecia um estilo de vida sofisticado.


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