Orquestra Filarmonia Santa Catarina / junho 2013

Mestres da Música Alemã Carl Philipp Emanuel Bach Johannes Brahms

Regência e Direção Artística: Maestro Gustavo Fontes Solista: Hans Twitchell (violoncelo)

Mestres da Música Alemã Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788) Sinfonia em e menor Wq.177 I - Allegro assai II - Andante moderato III - Allegro

Concerto para Violoncelo e Orquestra em Lá Maior Wq.172 I - Allegro II - Largo con sordini, mesto III - Allegro assai Intervalo

Johannes Brahms (1833-1897)

Quinteto em Sol Maior Op.111 (versão para orquestra de cordas) I - Allegro non troppo, ma con brio II - Adagio III - Un poco allegretto IV - Vivace ma non troppo presto

Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788) Sinfonia em e menor Wq.177 C. Ph. E. , o segundo filho de Johann Sebastian, escreveu cerca de uma dúzia de sinfonias entre 1741 e 1767, período em que serviu como Musico de Câmara (Kammermusiker) à coroa prussiana, em Berlim. As sinfonias berlinenses da metade do séc. XVIII espelhavam-se na tradição das Aberturas Italianas, consistindo em três movimentos conectados por transições, que não costumavam estender-se juntos por mais de cerca de doze minutos. A Sinfonia em mi menor, de 1756, era provavelmente uma das prediletas de C. Ph. E., já que possui outras duas versões elaboradas pelo próprio autor.

Hoje, ouviremos sua versão original, considerada por muitos a mais bela e equilibrada dentre elas.

Concerto para Violoncelo e Orquestra em Lá Maior Wq.172 Este concerto também deve ter contado entre as obras favoritas de C. Ph. E. Bach, pois existe em três versões originais para instrumentos absolutamente distintos como solistas: primeiro, o cravo, instrumento de teclado, depois, a flauta, instru-

mento agudo de sopro, e, finalmente, o violoncelo, instrumento grave de corda.

Ao contrário do que se possa pensar, estes concertos dão-nos prova inconteste do modo inteligente, sutil e criativo com que se pode readaptar um mesmo material musical. Esta noite, executaremos a última de suas versões, que ganha especial expressividade através de seu solista: o canto do violoncelo.

Johannes Brahms (1833-1897) Quinteto em Sol Maior Op.111 (orquestra de cordas) O segundo Quinteto de Cordas de Brahms, op. 111, remonta parcialmente a esboços destinados originalmente à sua jamais realizada quinta sinfonia. Esta “natureza sinfônica” fica evidenciada através de elementos como a sonoridade abundante, a considerável quantidade de cordas duplas e a extensiva densidade composicional, presentes ao largo de toda a obra.

Estes fatores justificam plenamente a “amplificação” de sua massa sonora pelo emprego de uma orquestra de cordas completa, tornando o quinteto cada vez mais presente nos repertórios de orquestras de câmara de todo o mundo.

Gustavo Fontes – Regente Violino I Wagner Fernandes (Spalla) Débora Remor Alisson Unglaub Tammy Citadin Soares Talita Limas Violino II Ricardo Müller* Gilson Becker Gustavo Rech Tales de Oliveira Custódio Franciely Beckert Viola Marcos Origuela* Marcos Pablo Dalmacio Martinez Galimberti Nunes Fernando Rech

Violoncelo Samuel Pessati* Tácio Cesar Vieira Frederico Malverde Victor Hugo Ruiz Contrabaixo André Beck* Samuel Paqualetto Cravo Guilherme Amaral

*Líderes de Naipe

Solista

Hans Twitchell – Violoncelo

O celista Hans Twitchell foi premiado por sua apresentação em duo com Adriana Jarvis no Concurso Internacional de Piano (divisão de colaboradores) Liszt - Garrison em Baltimore, nos E.U.A. em 2011 e toca regularmente com o versátil conjunto de câmara Avery Ensemble (veja www.averyensemble.org).

Apresentou-se como convidado do Emerson String Quartet e foi líder do naipe de violoncelos da Lubbock Symphony Orchestra e da Eastern Connecticut Symphony Orchestra. Tem se apresentado em concertos nos Estados Unidos, Canadá, Brasil, México, Reino Unido, Israel e Argentina. Suas interpretações foram gravadas pelos selos New England Viola da Gamba Society, CRI, Zephyr e Ablaze Records.

Doutor em violoncelo e semiótica pela University of Connecticut, Mestre em Música pela University of Hartford e Bacharel em Performance pela Brigham Young University. Estudou viola de gamba com Bruce Bellingham na Universityof Connecticut e Carol Lewis de Hysperion XXI. Atualmente é professor efetivo de violoncelo no curso de Música na UDESC, em Florianópolis.

Orquestra Composta por 21 músicos profissionais, a Orquestra Filarmonia Santa Catarina prima pela excelência artística em suas performances, fruto de um trabalho intenso e da reunião de alguns dos melhores instrumentistas de Santa Catarina. Em seus concertos, a orquestra tem apresentado ao público um repertório de altíssimo nível técnico que muitas vezes inclui peças nunca antes executadas no Estado — sobretudo por orquestras catarinenses — com a

participação regular de solistas convidados de nível internacional.

A Temporada 2013 da Orquestra Filarmonia Santa Catarina apresenta um repertório diversificado, que inclui grandes mestres da música clássica e compositores catarinenses como Edino Krieger e Gustavo Fontes, regente da orquestra com destaque para a participação de renomados solistas, como o pianista Paulo Álvares e o violoncelista Alberto Kanji, entre outros.

Regente

Gustavo Fontes

Sinfônica da Rádio de Colônia, Orquestra de Câmara de Hannover (Solo-Contrabaixo), dentre outras. Fontes dedica-se com a mesma intensidade à regência e à composição, e tem sido orientado de modo paralelo a sua formação instrumental por importantes professores, como Pablo Assante (Staatskapelle Dresden) em regência e Willi Corrêa de Oliveira (USP) em composição.

Diplomou-se em Música pela Universidade de São Paulo (USP), tendo recebido Láurea por Excelência Universitária das mãos de seu reitor. É duplamente pós-graduado na Alemanha (Mannheim, como bolsista da Fundação Vitae, e Colônia) nos cursos Exame de Solista, sob orientação de Christoph Schmidt, e Exame de Orquestra, sob orientação de Veit-Peter Schuessler — ambos em contrabaixo, instrumento de sua especialidade.

Na Europa, atuou em diversas orquestras, como a Orquestra Sinfônica do Baixo-Reno (Solo-Contrabaixo), Orquestra Filarmônica de Stuttgart, Orquestra

Desde 2009 é Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Filarmonia Santa Catarina, e vem colaborando com importantes solistas nacionais e internacionais, chamando especial atenção seu empenho na execução de música contemporânea.

Em 2012 foi o representante da região Sul do Brasil no festival Música de Agora, do Instituto Itaú Cultural (São Paulo), onde obras suas foram discutidas e executadas.

Em julho de 2012 foi nomeado também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Cidade de Joinville.

Para 2013 está previsto o lançamento do primeiro CD dedicado exclusivamente à sua obra.

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Equipe Técnica: Gustavo Fontes – Diretor Artístico Diogo Thumé – Produtor Executivo Fernando Bresolin – Coordenador de Produção Dilmo Nunes – Assistente de Produção Paulo Eduardo – Assessor de Imprensa Paula Albuquerque – Designer Realização: Associação Cultural Filarmonia Santa Catarina (48) 3204-9512 contato@filarmonia.art.br www.filarmonia.art.br Produção: Sonorità Espaço Musical (48) 3204-9512 producao@sonorita.com.br www.sonorita.com.br

Próximo Concerto Data: 04 de julho Local: Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) Solista: Caroline de Comi (soprano) Programa: Fontes, Krieger e Villa-Lobos

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