A trajetória escolhida na elaboração da Carta Arqueológica foi a de mapear alguns lugares notáveis de Congonhas e arredores, incluindo parte do município de Jeceaba, de forma a contextualizá-los, sem pretensão, certamente, de esgotar tal mapeamento, tendo em vista a grande riqueza e complexidade patrimonial dessa região.
Organizar memórias e histórias sobre Congonhas foi ainda uma grande oportunidade de conhecer mais a fundo as paisagens marcadas pelos vários estigmas que as atividades de mineração deixaram ao longo do tempo, além dos diferentes ambientes de suas serras e vales, incluindo lugares da Serra da Moeda.
Pretende-se valorizar nesta obra as memórias de grupos pré-coloniais, indígenas, escravos, garimpeiros, ciganos, romeiros, peregrinos, viajantes, tropeiros, comerciantes, artífices e habitantes dessa região, sua cultura material e testemunhos; enfim, daqueles que, mesmo anonimamente, fizeram e fazem parte da longa história de “Congonhas do Campo”.