Diretrizes Nacionais da PJM

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e) A Vida Adulta: o grupo já tem clareza de seus objetivos e os tem muito bem definidos. Há a decisão de permanecerem juntos como grupo, o que favorece níveis de comunicação profundos e a correção fraterna, gerando a aceitação mútua. O grupo é vivência de uma comunidade sincera e sem barreiras, que desperta um compromisso encarnado na realidade. Nasce o desejo de os próprios jovens serem apóstolos de jovens. f) Morte e Ressurreição (Vida Nova): o compromisso eclesial exercido pelo grupo passa a ter novo caráter e o grupo descobre outra forma de se integrar na vida da comunidade, uma vez que nenhum grupo é imortal. 333. Todavia devemos direcionar nosso olhar para o outro ponto de vista, a vida de um grupo. Qualquer participante de grupos de base vive quatro momentos específicos.186 a) Convocação: como o próprio termo diz é o momento do convite, do chamado e da “sedução” para integrar o grupo. São muitos os modos de exercê-la, exigindo criatividade e cuidado. É momento fundamental que pode influir na adesão ou não ao processo do grupo. b) Nucleação: momento de encantamento. Quando o grupo se vai reunindo e se organizando, estabelece relações. Por meio de estratégias, com o contato pessoal e sistemático, o grupo se vai conhecendo. É grande a possibilidade de exercer o protagonismo. c) Iniciação: na vivência grupal é necessário ter clareza acerca do ponto a que queremos chegar: reafirmar e visualizar a metodologia a ser empregada e as etapas a serem percorridas. A etapa da iniciação desperta o jovem para o compromisso como discípulo de Jesus Cristo. d) Militância: este termo é usado, na pastoral e nos movimentos sociais, para designar o momento de pessoas mais comprometidas, que têm consciência do processo e que abraçam uma causa. Alguns jovens assumem a militância interna no ambiente da Igreja, e outros priorizam a militância externa: política, educação ou diversas organizações civis. 334. A vivência dessas etapas, portanto, contribui para o crescimento integral na fé dos adolescentes e jovens envolvidos: eles descobrem o grupo e a ele aderem em comunidade, em face da 186

CNBB, nº. 76, op. cit., p.154-158. 118


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