ANO 3 | EDIÇÃO 30 | SETEMBRO 2016
Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro ‐ Belém do Pará
A Alegria de viver o
Evangelho! Irmãos e irmãs, paz de Cristo! Expresso minha alegria e gra dão para aqueles(as) que par ciparam do momento forma vo vivenciado no dia 10 agosto com o tema “A Alegria do Evangelho” do Papa Francisco. Foram 105 lideranças da paróquia agraciadas com o estudo de um dos mais belos e profé cos documentos do nosso Pon fice. Por isso,comprome do com a conversão pastoral sen a necessidade de estender um pouco da reflexão a você paroquiano(a) que deixou de par cipar por outras razões. O Evangelho da Alegria nasceu da XIII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos com o obje vo de uma “nova evangelização para a transmissão da fé cristã”. A par r daí o Papa Francisco reelabora as reflexões emergidas do Sínodo e escreve um documento programá co e exorta vo.Apresenta o texto com es lo e linguagem coloquial e direto para as necessidades da Igreja no mundo de hoje. Desta forma, “a alegria do evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus”. O Papa, assim, escreve: “Desejo dirigir‐me aos fiéis cristãos para convidá‐los a uma nova etapa de evangelização marcada por esta alegria e indicar direções para o caminho da Igreja nos próximos anos”. Francisco com estas palavras faz um apelo aos ba zados para que com renovado fervor e dinamismo levem aos outros o amor de Jesus num “estado permanente de missão”, vencendo “o grande risco do mundo atual”, o de cair “numa tristeza individualista”. Francisco nos desafia a “recuperar o frescor original do Evangelho”, para encontrar “novas formas” e novos “métodos cria vos”, para não aprisionarmos Jesus nos nossos “esquemas monótonos”. Precisamos de “uma conversão pastoral e missionária, que não pode deixar as coisas como elas são” e uma “reforma das estruturas” eclesiais para que “todas se tornem mais missionárias”. O Pon fice também reafirma “não digamos que hoje é mais di cil. É diferente”. O importante é tentar, o que o papa parece dizer. “Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças”. E ainda aponta as “tentações dos agentes da pastoral”: o individualismo, a crise de iden dade, o declínio no fervor. A “maior ameaça” é “o pragma smo incolor da vida quo diana da Igreja, no qual aparentemente tudo procede na faixa normal, quando na realidade a fé se vai desgastando”. Exorta a não se deixar levar por um “pessimismo estéril” e a sermos sinais de esperança aplicando a “revolução da ternura”. É necessário fugir da “espiritualidade do bem‐estar” que recusa “empenhos fraternos” e vencer a “mundanidade espiritual”, que “consiste em buscar, em vez da glória do Senhor, a glória humana”. Depois de delinear um horizonte bastante amplo da ação evangelizadora da Igreja, o Papa reconhece os limites e os riscos possíveis ao se tentar encarnar o “es lo evangelizador”. “A pastoral em chave missionária exige o abandono deste cômodo critério pastoral: “sempre se fez assim”. “A nossa imperfeição não deve ser desculpa; pelo contrário, a missão é um es mulo constante para não nos acomodarmos na mediocridade e para con nuar crescendo”. Por fim, o Pon fice prossegue afirmando que “a evangelização também implica um caminho de diálogo”, que abre a Igreja para colaborar com todas as realidades polí cas, sociais, religiosas e culturais. E o apelo do Papa termina com uma oração a Maria, “Mãe da Evangelização”. “Existe um es lo mariano na a vidade evangelizadora da Igreja. Porque sempre que olhamos Maria voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do afeto”. Que a Mãe do Perpétuo Socorro, maternalmente presente entre nós, nos acompanhe e faça experimentar a alegria que brota da confiança em Deus. Com carinho e es ma! Padre Márcio Halmenschlager, CSsR ‐ Pároco
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